sexta-feira, 12 de junho de 2020

CIÊNCIAS HUMANAS - PEI - 2º A, B - HISTÓRIA, GEOGRAFIA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

GEOGRAFIA 2 º A, B
- PROF. CASSIO -



Habilidade/Competências

  • Identificar elementos representativos das diferentes fases da industrialização brasileira
  •  Reconhecer fatos e/ou situações representativas das etapas do modelo industrial brasileiro
  • Analisar fatores histórico-geográficos responsáveis pela concentração da atividade
      industrial no Sudeste brasileiro
  • Ler e interpretar mapas da distribuição da atividade industrial no Brasil
  • Comparar dados e informações, expressos em diferentes linguagens, acerca do atual
     estágio da industrialização brasileira




O espaço industrial no Brasil

Fique por dentro da evolução histórica do desenvolvimento do espaço industrial no Brasil. Saiba como as indústrias influenciaram decisivamente em diversos fatores sociais e econômicos em determinadas regiões.


Há tempos, as indústrias vêm conquistando seu espaço no território brasileiro, tornando-se muitas vezes um dos elementos mais básicos de uma região. Trazem consigo, sempre a característica marcante da mudança, tanto na cultura como na economia, ou até mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela causará no meio ambiente.


A seguir, veremos um pouco mais sobre as indústrias, como e porque um lugar que comporta uma ou várias indústrias se modifica, e modifica a vida de sua população e como os meios de transporte e comunicação podem influenciar para a industrialização de uma determinada região. Porque as indústrias tendem a se concentrar mais em uma determinada região? Como fica o desenvolvimento de uma região pouco industrializada? Essas e outras questões, serão abordadas, tendo como principal objetivo entender melhor o papel desta gigante, chamada indústria.


A distribuição espacial das indústrias no Brasil

A atividade industrial, antes muito concentrada no Sudeste brasileiro, vem sendo melhor distribuída entre as diversas regiões do país. Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também entre as regiões.


Dentro da região Sudeste, essa desindustrialização está ocorrendo no ABCD Paulista, sendo que as indústrias buscam menores custos de produção do interior paulista, como no Vale do Paraíba e ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e, por tratarem-se de cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital para polos tecnológicos.


A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infraestrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.


A concentração industrial no Nordeste

A distribuição espacial da indústria brasileira, com acentuada concentração em São Paulo, foi determinada pelo processo histórico, pois no momento do início da efetiva industrialização, o estado tinha, devido à cafeicultura, os principais fatores para instalação das mesmas, podendo citar: capital, mercado consumidor, mão-de-obra e transportes.


Além disso, a atuação estatal através de diversos planos governamentais, como o Plano de Metas, acentuou esta concentração no Sudeste, destacando novamente São Paulo. A partir desse processo industrial e, respectiva concentração, o Brasil, que não possuía um espaço geográfico nacional integrado, tendo uma estrutura de arquipélago econômico com várias áreas desarticuladas, passa a se integrar. Esta integração reflete nossa divisão inter-regional do trabalho, sendo tipicamente centro-periferia, ou seja, com a região Sudeste polarizando as demais.


A exemplo do que ocorre em outros países industrializados, existe no Brasil uma grande concentração espacial da indústria no Sudeste. A concentração industrial nesta região é maior no Estado de São Paulo, por motivos históricos. O processo de industrialização, entretanto, não atingiu toda a região Sudeste, o que produziu espaços geográficos diferenciados e grandes desigualdades dentro da própria região. A cidade de São Paulo, o ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema) e centros próximos, como Campinas, Jundiaí e São José dos Campos possuem uma superconcentração industrial, elaborando espaços geográficos integrados à região metropolitana de São Paulo. Esta área se tornou o centro da industrialização, que se expandiu nas direções: da Baixada Santista, da região de Sorocaba e do Vale do Paraíba – Rio de Janeiro e interior, alcançando Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.


As atividades econômicas e industriais nas 5 regiões do Brasil


Sudeste

Como descrito anteriormente, a região Sudeste é a que possui a maior concentração industrial do país.


Nesta área, os principais tipos de indústrias são: automobilística, petroquímica, alimentares, de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário, metalúrgica, mecânica, etc. É um centro industrial bem desenvolvido, marcado pela variedade e volume de produção.


Várias empresas multinacionais operam nos setores automobilísticos de máquinas e motores, produtos químicos, petroquímicos, etc. As empresas governamentais atuam principalmente nos setores de siderurgia. Petróleo e metalurgia, enquanto empresas nacionais ocupam áreas diversificadas.


O grande interesse de empresas multinacionais é principalmente pela mão-de-obra mais barata, pelo forte mercado consumidor e pela exportação dos produtos industriais a preços mais baixos. Quem observa a saída de navios dos portos de Santos e do Rio de Janeiro tem oportunidade de verificar quantos produtos industriais saem do Brasil para outros países.


A cidade do Rio de Janeiro, caracterizada durante muito tempo como capital administrativa do Brasil até a criação de Brasília, possui também um grande parque industrial. Porém, não possui as mesmas características de alta produção e concentração como a São Paulo. Constitui-se também, de empresas de vários tipos, destacando-se as indústrias de refino de petróleo, estaleiros, indústria de material de transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário, alimentos, etc.


Minas Gerais, tem um passado ligado à mineração, e, devido a isso, assumiu importância no setor metalúrgico após a 2ª Guerra Mundial e passou a produzir principalmente aço, ferro-gusa e cimento para as principais fábricas do Sudeste. A cidade de Belo Horizonte tornou-se um centro industrial diversificado, com indústrias que vão desde o extrativismo até setor automobilístico.


Além do triângulo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, existem no Sudeste outras áreas industriais, a maioria apresentando ligação direta com algum produto ou com a ocorrência de matéria-prima. É o caso de Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo, João Monlevade e Ouro Branco, entre outras, ligadas à siderurgia. Outros centros industriais estão ligados à produção local, como Campos e Macaé, Três Corações, Araxá e Itaperuna, Franca e Nova Serrana, Araguari e Uberlândia, entre outras.


O estado do Espírito Santo é o menos industrializado do Sudeste, tendo centros industriais especializados como: Aracruz, Ibiraçu, Cachoeiro de Itapemirim. Vitória, a capital do Estado, tem atividades econômicas diversificadas, relacionadas à sua situação portuária e às indústrias ligadas à usina siderúrgica de Tubarão.


No Sudeste, outras atividades estão muito ligadas à vida urbana e industrial: comércio, serviço público, profissionais liberais, educação, serviços bancários, de comunicação, de transporte, etc. Quanto maior a cidade, maior variedade de profissionais aparecem ligados às atividades urbanas.


Como em São Paulo, Rio e Belo Horizonte concentram-se a maior produção industrial do país, a circulação de pessoas e mercadorias é muito intensa na região. Milhares de pessoas estão envolvidas na comercialização, transporte e distribuição dos produtos destinados à industrialização, ao consumo interno ou à exportação. Considerada também o centro cultural do país, a região possui uma vasta rede de prestação de serviços em todos os ramos, com grande capacidade de expansão, graças ao crescimento de suas cidades.


Sul

A industrialização do Sul, tem muita vinculação com a produção agrária, visa o abastecimento do mercado interno e as exportações.


O imigrante foi um elemento muito importante no início da industrialização como mercado consumidor e no processo industrial de produtos agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e artesanal.


A industrialização de São Paulo implicou na incorporação do espaço do Sul como fonte de matéria-prima. Implicou também na incapacidade de concorrência das indústrias do sul, que passaram a exportar seus produtos tradicionais como calçados e produtos alimentares, para o exterior. Com as transformações espaciais ocasionadas pela expansão da soja, o Sul passou a ter investimentos estrangeiros em indústrias de implementos agrícolas.


A indústria passou a se diversificar para produzir bens intermediários para as indústrias de São Paulo. Nesse sentido, o Sul passou a complementar a produção do Sudeste. Daí considerarmos o Sul como sub-região do Centro-Sul.


Objetivando a integração brasileira com os países do Mercosul, a indústria do Sul conta com empresas no setor petroquímico, carboquímico, siderúrgico e em indústrias de ponta.


A reorganização e modernização da indústria do Sul necessita também de uma política nacional que possibilite o aproveitamento das possibilidades de integração da agropecuária e da indústria, à implantação e crescimento da produção de bens de capital e de indústrias de ponta em condições de concorrência com as indústrias de São Paulo.


Nordeste

A industrialização dessa região vem se modificando, modernizando, mas sofre a concorrência com as indústrias do Centro-Sul, principalmente de São Paulo, que utilizam um maquinário tecnologicamente mais sofisticado.
A agroindústria açucareira é uma das mais importantes, visando, sobretudo, a exportação do açúcar e do álcool.
As indústrias continuam a tendência de intensificar a produção ligada à agricultura e as novas indústrias metalúrgicas, químicas, mecânicas e outras.
A exploração petrolífera no Recôncavo Baiano trouxe para a região indústrias ligadas à produção, refino e utilização de derivados do petróleo.
Essa nova indústria de alta tecnologia e capital intenso, não absorve a mão-de-obra que passa a se subempregar na área de serviços ou fica desempregada.
As indústrias estão concentradas nas mãos de poucos empresários e os salários pagos são muito baixos, acarretando o empobrecimento da população operária.
O sistema industrial do Nordeste, concentrado na Zona da Mata, tem pouca integração interna. Encontra-se somente em alguns pontos dispersos e concentra-se, sobretudo, nas regiões metropolitanas: Recife, Salvador e Fortaleza.
Com vistas à política do Governo Federal para o Programa de Corredores da Exportação, instituído no final da década de 70, com o intuito de atender o escoamento da produção destinada ao mercado externo, foram realizadas obras nos terminais açucareiros dos portos de Recife e Maceió.
A rede rodoviária está mais integrada a outras regiões do que dentro do próprio Nordeste. A construção da rodovia, ligando o Nordeste ao Sudeste e ao Sul, possibilitou o abastecimento do Nordeste com produtos industrializados no Sudeste e o deslocamento da população nordestina em direção ao mesmo.


Centro-Oeste

Na década de 60, a industrialização a nível nacional adquire novos padrões. As indústrias de máquinas e insumos agrícolas, instaladas no Sudeste, tiveram mercado consumidor certo no Centro-Oeste, ao incentivarem o cultivo de produtos para exportação em grandes áreas mecanizadas.
A partir da década de 70, o Governo Federal implantou uma nova política econômica visando a exportação. Para atender às necessidades econômicas brasileiras e a sua participação dentro da divisão internacional do trabalho, caberia ao Centro-Oeste a função de produtor de grãos e carnes para exportação.
Com tudo isso, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região em criação de bovinos do País, sendo esta a atividade econômica mais importante da sub-região. Sua produção de carne visa o mercado interno e externo.
Existem grandes matadouros e frigoríficos que industrializam os produtos de exportação. O abastecimento regional é feito pelos matadouros de porte médio e matadouros municipais, além dos abates clandestinos que não passam pela fiscalização do Serviço de Inspeção Federal.
Sua industrialização se baseia no beneficiamento de matérias-primas e cereais, o que contribui para o maior valor de sua produção industrial. As outras atividades industriais são voltadas para a produção de bens de consumo, como: alimentos, móveis, entre outros. A indústria de alimentos, a partir de 1990, passou a se instalar nos pólos produtores de matérias-primas, provocando um avanço na agroindústria do Centro-Oeste. A CEVAL, instalada em Dourados MS, por exemplo, já processa 50% da soja na própria área.
No estado de Goiás, por exemplo, existem indústrias em Goiânia, Anápolis, Itumbiara, Pires do rio, Catalão, Goianésia e Ceres. Goiânia e Anápolis, localizadas na área de maior desenvolvimento econômico da região, são os centros industriais mais significativos, graças ao seu mercado consumidor, que estimula o desenvolvimento industrial.
Enquanto outras áreas apresentam indústrias ligadas aos produtos alimentares, minerais não metálicos e madeira, esta área possui certa diversificação industrial. Contudo, os produtos alimentares representam o maior valor da produção industrial.


Norte

A atividade industrial no Norte, é pouco expressiva, se comparada com outras regiões brasileiras. Porém, os investimentos aplicados, principalmente nas últimas décadas, na área dos transportes, comunicações e energia possibilitaram a algumas áreas o crescimento no setor industrial, visando à exportação.
Grande parte das indústrias está localizada próxima à fonte de matérias-primas como a extração de minerais e madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.
A agroindústria regional dedica-se basicamente ao beneficiamento de matérias-primas diversas, destacando-se a produção de laticínios, o processamento de carne, ossos e couro, a preservação do pescado, a extração de suco de frutas, o esmagamento de sementes para fabricação de óleos, a destilação de essências florestais, prensagem de juta, etc.Tais atividades, além de aumentarem o valor final da matéria-prima, geram empregos.
As principais regiões industriais são Belém e Manaus. Na Amazônia não acontece como no Centro-sul do país, a criação de áreas industriais de grandes dimensões.
Mais adiante veremos sobre a criação da Zona Franca de Manaus.
Como a implantação de uma indústria pode alterar a cultura e as relações de trabalho na região em que foi implantada
Já é do conhecimento de todos nós, que quando uma indústria é implantada em determinada região, várias mudanças acontecem, dentre elas, mudanças no espaço geográfico, mudanças culturais, e, principalmente, mudanças na economia.
A implantação de uma indústria, modifica a cultura, pois, um trabalho que artesanalmente era executado pelo povo, e tido como tradição, cede seu lugar, muitas vezes, as máquinas pesadas, que exercem sozinhas e em pouco tempo, o serviço que muitas vezes era desempenhado por várias pessoas e em um período de tempo muito maior. Assim, milhares de postos de trabalho se extinguiam, fazendo com que aumentasse o número de empregos informais surgidos nessa região.
Além de mudanças na cultura e economia, surgem também, mudanças no espaço geográfico. Em alguns casos, as indústrias são implantadas, sem maior avaliação dos danos que ela poderá causar, acarretando conseqüências gravíssimas posteriormente.


A Zona Franca de Manaus

A Zona Franca de Manaus (ZFM) foi criada em 1957, originalmente através da Lei 3.173, com o objetivo de estabelecer em Manaus um entreposto destinado ao beneficiamento de produtos para posterior exportação. Em 1967, a ZFM foi subordinada diretamente ao Ministério do Interior, através da SUFRAMA (pelo Decreto-Lei n 288). O decreto estabelecia incentivos com vigência até o ano 1997.
Ao longo dos anos 70, os incentivos fiscais atraíram para a Zona Franca de Manaus investimentos de empresas nacionais e estrangeiras anteriormente instaladas no sul do Brasil, bem como investimentos de novas ET, principalmente da indústria eletrônica de consumo. Nos anos 80, a Política Nacional de Informática impediu que a produção de computadores e periféricos e de equipamentos de telecomunicações se deslocasse para Manaus e a ZFM manteve apenas o segmento de consumo da indústria eletrônica.
A Constituição de 1988 prorrogou a vigência dos incentivos fiscais da União para a Zona Franca de Manaus até o ano de 2013, mas com a abertura da economia, nos anos 90, esses incentivos perderam eficácia. Simultaneamente, os produtos fabricados na ZFM passaram a enfrentar a concorrência com produtos importados no mercado doméstico brasileiro. As empresas estabelecidas em Manaus promoveram um forte ajuste com redução do emprego e aumento do conteúdo importado dos produtos finais.
A relação dos meios de transporte e comunicação e do comércio com a industrialização de uma determinada região
Os meios de transporte, comunicação e comércio, são os fatores cruciais para que se implante uma indústria em uma determinada região.
Para ser determinado estratégico para a implantação de uma indústria, um local tem que ter fácil acesso às rodovias, para que as mesmas escoem a sua produção para as diversas regiões do país e os portos, visando a exportação.
Os meios de comunicação, também são vitais, para que sejam feitos os contatos necessários para se fechar grandes negócios, visando à obtenção de lucros mais altos, para o crescimento da indústria, a atualização dos conhecimentos e a velocidade de comunicação.
O comércio, também é muito importante, pois para que se produza alguma coisa, é necessário que haja mercado para este produto, e o comércio tem o papel de intermediário entre o produtor e o consumidor final.


Os impactos ambientais causados pela indústria

As economias capitalistas tiveram, no pós-guerra até meados da década de 70, uma das fases de maior expansão e transformações da estrutura produtiva, sob a égide do setor industrial. Essa expansão foi liderada por dois grandes subsetores: o metal-mecânico (indústria de automotores, bens de capital e do consumo duráveis) e a química (especialmente a petroquímica).
A rápida implantação da matriz industrial internacional no Brasil internalizou os vetores produtivos da químico-petroquímica, da metal-mecânica, da indústria de material de transporte, da indústria madeireira, de papel e celulose e de minerais não-metálicos todos com uma forte carga de impacto sobre o meio ambiente.
De maneira geral, e abstraindo as características de cada ecossistema, o impacto do setor industrial sobre o meio ambiente depende de três grandes fatores: da natureza da estrutura da indústria em distintas relações com o meio natural; da concentração espacial dos gêneros e ramos industriais; e do padrão tecnológico do processo produtivo – tecnologias de filtragem e processamento dos efluentes, além do reaproveitamento econômico dos subprodutos.
A industrialização maciça e tardia incorporou padrões tecnológicos avançados para base nacional, mas ultrapassados no que se refere ao meio ambiente, com escassos elementos tecnológicos de tratamento, reciclagem e reprocessamento.
Enquanto o Brasil começa a realizar ajustes no perfil da indústria nacional, a economia mundial ingressa em um novo ciclo de paradigma tecnológico. Ao contrário da industrialização do pós-guerra, altamente consumidora de recursos naturais: matérias-primas, "commodities" e energéticos. O novo padrão de crescimento tende a uma demanda elevada de informação e conhecimento com diminuição relativa do "consumo" de recursos ambientais e de "produção" de efluentes poluidores.
É importante sempre relembrarmos os acidentes ambientais causados pela falta de cuidados de certas indústrias, para que haja pelo menos a esperança, de que não voltará a acontecer.



Conclusão

Uma indústria em uma certa região, poderá ser benéfica ou prejudicial a mesma, pois, ao mesmo tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a massificação da cultura de um povo.
Muitas vezes, o prejuízo natural causado por um acidente ambiental, tendo como protagonista uma indústria, pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros, um prejuízo sem recuperação.
Uma indústria também pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos.
Será que hoje em dia a humanidade conseguiria viver sem comodidade e tecnologia? Sem um celular ou um computador, ou mesmo uma televisão ou um rádio?
E se não existisse o carro? Ou mesmo você não pudesse nem sonhar em ir de ônibus para o trabalho, tivesse que ir de carro de boi? Enfim, o mundo não seria o mesmo, sem seus produtos industrializados!



1 - Após a leitura do conteúdo acima, você deverá relacionar as regiões socioeconômicas e suas características. 

2 - Elabore um  resumo do conteúdo exposto.

3 - Elabore uma cruzadinha utilizando o texto acima, onde a palavra principal deverá ser: Industrialização.








ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
2ª SÉRIE A, B

PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
“Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, 
a sociedade, por mais perfeita que seja, 
não passa de uma selva. 
É por isso que toda a criação 
autêntica é um dom para o futuro.” 
Albert Camus 

  • CONTEÚDO
  • QUAL A IMPORTÂNCIA DA CULTURA NA VIDA SOCIAL?
  • COMPETÊNCIAS - HABILIDADES
  • TORNAR O ALUNO APTO A COMPREENDER A NOÇÃO DE CULTURA E A DIFERENCIÁ-LA DA CULTURA DE MASSA;
  • DESENVOLVER O SEU ESPÍRITO CRÍTICO E A SUA CAPACIDADE DE OBSERVAÇÃO DA SOCIEDADE;
  • DESENVOLVER HABILIDADE DE LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS CONTÍNUOS E A EXPRESSÃO ORAL.
  • AVALIAÇÃO PROCESSUAL – HABILIDADES
  • IDENTIFICAR, EM TEXTOS, A NOÇÃO DE CULTURA, DIFERENCIANDO-A DO CONCEITO DE CULTURA DE MASSA.

LEITURA, REFLEXÃO E ANÁLISE DE IMAGENS TEXTOS I
IMAGEM 1
A cultura está intimamente relacionada à diversidade social. Trata-se de uma construção contínua de um processo que nunca se encerra. Neste sentido, a nossa diferenciação em relação aos demais animais, como já estudamos anteriormente, está na capacidade de produzir cultura. A transformação do meio, de forma que ele possa ser chamado de sociedade, é decorrente de arranjos sociais e estes, uma vez estipulados pelo grupo, atendem os anseios da maioria. Para que o ambiente social seja e esteja minimamente organizado, e assim haja manutenção da vida, tanto dos indivíduos quanto do próprio grupo, a cultura cumpre o papel de transmitir, ao longo do tempo, por gerações e por meio de hábitos e costumes, sua representação sob o discurso da tradição.
Alguns hábitos e costumes que manifestamos são decorrentes da tradição. As instituições sociais, como família, escola, trabalho e religião, por exemplo, são ao mesmo tempo formadoras e facilitadoras culturais e fazem, de certo modo, com que a relação entre nós e os hábitos e costumes aparentem naturalidade. A manutenção da cultura pela tradição, geralmente inconsciente, não nos obriga a seguirmos uma determinada regra social, mas é a interação com ela que favorece a tomada de decisão pró ou contra.
Os grupos humanos são mutáveis e atendem às necessidades específicas dos seus participantes. Sendo assim, as mudanças ou adequações dos hábitos e costumes desdobram-se à medida que caminha a humanidade. Tomemos como exemplo a linguagem: desde o surgimento da linguagem falada, até os dias atuais, em que as multiliguagens foram refinadas e dominam nosso cotidiano, podemos perceber a esfera dinâmica dos componentes culturais
EXERCÍCIO
1. Faça um breve resumo da discussão realizada no texto em torno da ideia de cultura.
Observe as imagens e a leitura do texto a seguir para responder as questões sugeridas:






Leitura e Análise de Texto
As abelhas se organizam em grupos e as atividades da colmeia são divididas entre esses grupos. As abelhas de uma mesma espécie se relacionam sempre da mesma maneira com o meio, o que significa que elas simplesmente reproduzem o seu modo de vida. As abelhas se organizam em grupos e as atividades da colmeia são divididas entre esses grupos. As abelhas de uma mesma espécie se relacionam sempre da mesma maneira com o meio, o que significa que elas simplesmente reproduzem o seu modo de vida.
As abelhas podem alterar o seu comportamento apenas quando ocorre alguma alteração no meio. Dessa forma, pode-se dizer que as abelhas se adaptam ao meio, mas não o transformam. Essa capacidade de transformar o próprio comportamento e a natureza é específica do homem.
As abelhas podem alterar o seu comportamento apenas quando ocorre alguma alteração no meio. Dessa forma, pode-se dizer que as abelhas se adaptam ao meio, mas não o transformam. Essa capacidade de transformar o próprio comportamento e a natureza é específica do homem. 
                 Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

2.O que você acha que o quer se dizer com as imagens e o texto?
3.O que as abelhas e os outros animais têm? 
4.E que você acha que eles não têm?
5.Como Lição desta Situação de Aprendizagem, escreva um texto com o mínimo de seis linhas diferenciando cultura e sociedade.

OBS I: RECURSOS PARA APLIAR A PERSPECTIVA DO ALUNO PARA A COMPREENSÇÃO DOS TEMAS:
OBS II: mínimo de quatro linhas para as respostas de cada item que podem ser enviadas para o seguinte e-mail: eduolis@hotmail.com.






Prof. Francisco Andrade

       HISTÓRIA – 2º Ano  A, B





Habilidade: Relacionar sociedade e natureza, reconhecendo suas interações na organização do espaço, em diferentes contextos histórico-geográficos.


Sistemas Coloniais Europeus - A América Colonial

Sistema colonial é o conjunto de relações de dominação e subordinação envolvendo metrópoles e colônias durante a época moderna. Relações mantidas entre áreas metropolitanas e áreas periféricas eram diretas e exclusivas. Originando-se da expansão marítima européia, em meados do século XVI, o sistema comercial mercantilista, também conhecido como Sistema Colonial Tradicional, estendeu-se até o século XVIII, quando entrou em crise. A denominação mercantilista vincula esse tipo de colonialismo à revolução comercial.
Áreas metropolitanas
Eram o centro do sistema colonial, as metrópoles que disputavam e estabeleciam áreas de influência na América, na África e na Ásia. As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava sempre com preços elevados. Por outro lado garantiam a apropriação de toda a produção colonial, sempre a preços baixos revendendo-a por preços mais altos no mercado europeu. Além disso, gravava o mundo colonial com tributos, que às vezes eram excessivos.
Áreas coloniais
Correspondia à periferia do sistema colonial. Porções de terra localizadas na América, África e Ásia, onde se localizavam as colônias e feitorias. As primeiras áreas colônias, no continente americano, operam na área de produção especializada de gêneros do mercado, já as feitorias, típicas da África e Ásia, operavam na área de trocas de mercadorias. As colônias eram focadas na produção de especiarias para o abastecimento da metrópole, principalmente de produtos tropicais que não eram encontrados na Europa, da mesma forma na extração de metais preciosos.
Relações entre Metrópole e Colônia
Entres as duas áreas que formavam o Sistema Colonial existia um conjunto de regras e relações que fora chamado de Pacto Colonial. Dentre as exigências impostas pela metrópole sobre a colônia destacava-se a exclusividade, navegação colonial, e o monopólio estatal de determinados produtos coloniais, no caso do Brasil, o pau-brasil, sal, diamantes, etc. O exclusivo ou monopólio do comércio colonial era seu elemento essencial, portanto, o definidor das relações metrópole-colônia.
Produção colonial
As colônias tinham a função de complementar a economia européia, e para tal concentravam-se na produção em grande escala de alguns gêneros agrícolas, altamente lucrativos como o açúcar, algodão ou ainda de minérios. Isso tornava a produção colonial altamente especializada e voltada para os interesses da metrópole. Na montagem de um sistema produtor na América, os recursos naturais como terra eram abundantes. Os capitais de um modo geral eram escassos e a mão-de-obra era ate abundante em alguns países europeus. No entanto, não havia capital para remunerá-la, a solução foi utilizar na colonização americana formas de trabalho compulsório como a servidão temporária, como a mita e encomienda


Atividade de Fixação

1)- Explique a função do monopólio comercial no sistema colonial da época mercantilista.
2)- "O ouro brasileiro deixou buracos no Brasil, templos em Portugal e fábricas na Inglaterra." (EDUARDO GALEANO) Explique de que forma os fatos contidos na frase anterior estão relacionados historicamente.
3)- Comente sobre o que foi a mita e encomienda.

4)- Exponha a relação entre os índios e os colonizadores. 

5)-  Como era realizado o comércio do Brasil Colônia ?




FILOSOFIA – 2ºS A, B
SEGUNDO BIMESTRE
PRIMEIRA ATIVIDADE DO SEGUNDO BIMESTRE
Prof.ª MARIA JOSÉ
VAMOS ESTUDAR NESTE SEGUNDO BIMESTRE, as condutas massificadas e a consequente alienação moral.

HABILIDADES/COMPETÊNCIAS: Refletir sobre as condições de vivência no contexto da ação ética. Reconhecer os processos da alienação moral e a sua superação, a partir do reconhecimento do outro. Identificar, a partir da tradição filosófica, a ética como uma reflexão voltada para o mundo e que pressupõe o reconhecimento do outro como indivíduo.


                                    


CADERNO DO ALUNO SEGUNDO BIMESTRE PÁG. 90


1 - Pesquise e cite (NO MÍNIMO DOIS) diferentes “formadores de opinião” ou “influenciadores digitais”, indicando os mais famosos em diferentes áreas: moda, comportamento, jogos, entre outros campos, e responda:


2 - Quais qualificações os credenciam para serem reconhecidos como “influenciadores digitais” ou “formadores de opinião”?


Como as redes sociais nos influenciam? Pesquise, e escolha uma foto ou imagem que podem representar a influência das redes sociais na sociedade contemporânea. Se possível copie e cole a imagem que você considera adequada para representar esta questão e explique (mínimo de três linhas o que a imagem/foto está destacando – norma culta).


Pesquise:


3 - O que é indústria cultural? O que é alienação moral? (Citar a fonte da pesquisa). Resposta com no mínimo de quatro linhas, norma culta.


HABILIDADE/COMPETÊNCIA: Identificar em textos da tradição filosófica, formas de manipulação da indústria cultural no mundo contemporâneo. •. Identificar em registros/relatos situações de alienação moral.


Para ampliar a reflexão sobre o tema, faça a leitura do seguinte trecho:


Breves considerações sobre a padronização dos indivíduos na sociedade contemporânea


A sociedade é referencial na construção dos indivíduos, os papéis a serem desempenhados ganham outros sentidos e significados com a ampla presença da Indústria Cultural e dos meios de comunicação de massa. É fundamental para entender a nossa trajetória de vida a forma como nos relacionamos com os produtos da indústria cultural e com os meios de comunicação de massa, tendo em vista os riscos de banalizar a nossa existência e as experiências dos outros. Segundo Adorno e Horkheimer, na Dialética do Esclarecimento, o indivíduo é ilusório na sociedade de massa. Isto porque a padronização dos modos de produção (em que há um padrão para produzir uma camiseta e/ou uma caneta esferográfica) pode ser verificada nos corpos e gestos, de forma que um corte de cabelo ou uma forma de cruzar as pernas, vistas em uma cena se reproduz em série e cada indivíduo ou item da série toma o gesto ou o corte da moda como se fosse natural. Como mencionado na Dialética do Esclarecimento, são como as fechaduras Yale, “que só por frações de milímetros se distinguem umas das outras”4. Nesse sentido, os indivíduos deixam de ser indivíduos e passam a manifestar uma tendência. Contudo, a padronização dos indivíduos não pode ser resumida à adesão a uma moda, mas essa adesão pode nos levar a considerar a padronização de gostos, pensamentos, atitudes, enfim, a condutas massificadas. Por isso, é fundamental procurar entender e refletir sobre os impactos que a exposição aos produtos da indústria cultural e aos meios de comunicação, em massa, podem causar nos indivíduos e na sociedade em que vivemos.


Elaborado especialmente para o Guia de Transição.


4 - Pesquise o significado da palavra contemporâneo. (Cite a fonte da pesquisa). Reposta com no mínimo três linhas norma culta.


5 - Pesquise no youtube “Como as redes sociais nos influenciam”. Escolha um vídeo que você considere adequado para explicar a influência das redes sociais e escreva (mínimo de quatro linhas – norma culta) o que foi apontado no vídeo sobre a influência das redes sociais na vida das pessoas.


BONS ESTUDOS!



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