sexta-feira, 26 de junho de 2020

ATIVIDADES II - 1º A, B, C, D - CIÊNCIAS HUMANAS




História  (1º Ano A,B,C,D)

Atividade II do 2º bimestre (Prof. Francisco).

Habilidade (História): Identificar os instrumentos para ordenar os eventos históricos, relacionando-os a fatores econômicos, políticos e culturais.

Habilidade (Português): MP02 - Identificar ideias chave em um texto (verbetes de dicionário ou de enciclopédia, notícia, poema, foto).

Habilidade (Matemática): MAT99 - Identificar situações que envolvem proporcionalidade direta, inversa e não proporcionalidade.


Da Época Clássica ao Período Helenístico.

            Diferenças profundas afastavam as duas principais cidades-Estado da Grécia Antiga. Esparta se destacava pelo espírito guerreiro e por ser uma sociedade rigidamente estratificada. Em Atenas, ao contrário, desenvolveu-se uma sociedade mais tolerante, marcada pela participação dos cidadãos nos negócios públicos.
            Esparta e Atenas, cada uma em seu momento, conquistaram a hegemonia no mundo grego. A rivalidade entre elas, e mesmo entre outras cidades da Grécia antiga, as levaria ao mútuo enfraquecimento e conseqüente declínio diante das investidas expansionistas de outros povos.
            Assim, depois de se unirem e vencerem o poderoso Império Persa, Esparta, Atenas e as demais cidades gregas envolveram-se em diversos conflitos e acabaram incorporadas ao Império da Macedônia.
            Assimilada pelos macedônios, a cultura grega se espalharia por várias regiões do mundo antigo, ao mesmo tempo em que sofreria influências de outros povos. Dessa mescla de valores surgiria o helenismo.

A Força de Esparta

            Encravada no Peloponeso, Esparta foi erguida pelos dórios, no século IX a.C., numa região chamada Lacônia. Ali, a dominação dória sobre os povos conquistados deu origem a uma rígida organização social, econômica e política.
            Um conjunto de leis, atribuídas a um lendário legislador chamado Licurgo, garantia o poder a um pequeno grupo de descendentes dos invasores dórios. A sociedade espartana dividia-se em três estratos sociais: os esparciatas, os periecos e os hilotas.
            Os esparciatas eram descendentes dos conquistadores dórios e constituíam um grupo relativamente pequeno. Tinham a posse das terras mais férteis e reservavam para si as funções de governantes. Dedicava todo o tempo aos exercícios e atividades guerreiras, fazendo de Esparta um acampamento militar.
            Os periecos eram descendentes dos aqueus e constituíam um grupo social quatro vezes maior que o dos esparciatas. Embora fossem livres, não tinham direitos políticos. Para manter a posse de terras, tinham de pagar impostos; dedicavam-se ao comércio e ao artesanato.
            Os hilotas descendiam dos messênios, povo dominado pelos dórios. Eram escravos e pertenciam à cidade de Esparta. Obrigados a trabalhar a terra, tinham de entregar grande parte da produção à família esparciata, que controlava a propriedade rural. Viviam em condições miseráveis e estavam expostos a todo tipo de violência.

O Estado espartano

O governo da cidade de Esparta era exercido por dois reis (diarquia), que cumpriam funções militares e religiosas. Seus poderes eram limitados pela Gerúsia, pela Apela e pelos éforos.
A Gerúsia exercia o poder supremo e elaborava as leis. Eram composta pelos dois reis e mais 28 esparciatas, com idade superior a 60 anos, chamados gerontes. Os gerontes tinham função vitalícia e eram escolhidos pela Apela, uma espécie de assembléia integrada pelos esparciatas com mais de 30 anos. Esses cidadãos votavam na assembléia sem poder fazer uso da palavra, que era reservada unicamente aos gerontes.
Os éforos, em número de cinco, eram escolhidos pela Gerúsia e aprovados pela Apela. Tinham mandato de um ano e deviam, entre outras funções, fiscalizar os reis, cuidar da educação das crianças e aplicar a justiça.

Uma sociedade guerreira

Os esparciatas deviam seguir uma disciplina extremamente rígida. Desde muito cedo, os meninos eram submetidos à educação oferecida pelo Estado. Quase todo o tempo devia ser dedicado aos exercícios físicos e aos preparativos para a guerra.
Entre os 12 e os 30 anos, os jovens deviam dormir em alojamentos coletivos, com companheiros da mesma faixa etária. Depois dessa idade, podiam casar-se e participar das decisões da assembléia.
O esparciata estava dispensado do serviço das armas após completar 60 anos. Podia, contudo, ser eleito para tomar parte na Gerúsia.
O principal dever das mulheres era dar à luz filhos vigorosos. Embora fossem obrigadas a praticar ginástica, tinham bastante liberdade. Em virtude da prolongada ausência a que estavam sujeitos os homens, cabia às mulheres a administração dos interesses da casa. A elas, e não aos homens, era concebido o direito de praticar o comércio.

Atenas, berço da democracia

          Atenas foi fundada na Ática, península do mar Egeu, pelos jônios, que ali se estabeleceram de forma pacífica, ao lado de eólios e aqueus, antigos habitantes da região.
            No início, o poder político estava sob o controle dos eupátridas, donos das terras mais produtivas.
            Na cidade, um soberano, chamado basileus, comandava a guerra, a justiça e a religião. Uma espécie de conselho, o Areópago, limitada seu poder. Com o tempo, os basileus perderam a supremacia e se transformaram em simples membros de um órgão denominado Arcontado.
            A partir do século VIII a.C., essa organização política sofreu profundas mudanças. Após a expansão territorial, ocorrida durante a Segunda Diáspora, os portos naturais e a privilegiada posição geográfica de Atenas favoreceram o intercâmbio comercial com as novas colônias.  
            Como consequência imediata da diversificação das atividades econômicas, houve uma considerável mudança no quadro social. Assim, comerciantes e artesãos enriquecidos passaram a pressionar a aristocracia por maior participação no poder. Ao mesmo tempo, a população mais pobre protestava cada vez mais contra as desigualdades sociais.
            Diante da enorme pressão, os eupátridas viram-se obrigados a fazer concessões. Com o objetivo de conciliar os conflitos, passaram a escolher legisladores entre os integrantes da aristocracia, homens especialmente indicados para elaborar leis.
            Dois desses legisladores foram Drácon e Solón.
            Drácon tornou-se legislador em 621 a.C. e foi responsável pela introdução do registro por escrito das leis em Atenas (até então elas eram orais). A cidade passou a ser governada com base em uma legislação e não mais conforme os costumes. A mudança enfraqueceu o poder dos eupátridas, mas não resolveu os problemas sociais, e os conflitos continuaram.
            Em 594 a.C., Sólon deu início a reformas mais profundas. Perdoou as dívidas e as hipotecas que pesavam sobre os pequenos agricultores, e aboliu a escravidão por motivo de dívidas.  Criou a Bulé, um conselho formado de quatrocentos membros, responsável pelas funções administrativas e pela preparação das leis. Tais leis tinham de ser submetidas à apreciação da Eclésia, ou Assembléia, formada por indivíduos livres do sexo masculino. Além de votar as propostas de leis, a Eclésia deliberava sobre assuntos de interesse geral.
            No âmbito político, Sólon limitou o poder da aristocracia e ampliou o número de participantes na vida pública da cidade. Sua reforma representou um passo decisivo para o desenvolvimento da democracia, consolidada posteriormente na legislação de Clístenes.
            Os conflitos sociais entre aristocratas, comerciantes, artesãos e pequenos proprietários de terras, entretanto, não acabaram. Depois do governo de Sólon, a cidade foi palco de grandes agitações sociais.
            Em meio a essas agitações, surgiu um novo tipo de líder político, o demagogo, que mobilizava a massa popular em oposição aos aristocratas. Ao chegarem ao poder, esses líderes governavam de forma ditatorial, adotando medidas de apelo popular. Foram chamados de tiranos pelos gregos. O mais conhecido deles foi Psístrato, que, com alguns intervalos, exerceu o poder entre 560 e 527 a.C.

Clístenes e a democracia ateniense

            Em 507 a.C., Clístenes assumiu o comando de Atenas e realizou um vasto programa de reformas, no qual estendeu os direitos de participação política a todos os homens livres nascidos em Atenas: os cidadãos. Desse modo, consolidava-se a democracia ateniense.
            A participação política, contudo, era restrita a 10 % dos habitantes da cidade. Ficavam excluídos da vida pública, entre outros, estrangeiros residentes em Atenas (os chamados metecos), escravos e mulheres, ou seja, a maior parte da população.
            Apesar desses limites, a democracia ateniense foi a forma de governo que, no mundo antigo, mais direitos políticos estendeu ao indivíduo.
            Com as reformas de Clístenes, as funções administrativas ficavam a cargo da Bulé, cujo número de conselheiros aumentou para quinhentos. Seus integrantes eram sorteados entre os cidadãos. Clístenes fortaleceu ainda a Eclésia, que passou a se reunir uma vez por mês para discutir e votar leis, além de outros temas de interesse geral dos cidadãos. Os assuntos militares ficavam sob a responsabilidade dos estrategos.
            Atribui-se a Clístenes ainda a instituição do ostracismo, que consistia na suspensão dos direitos políticos e o exílio por dez anos dos cidadãos considerados perigosos para o Estado.


Atividade de Fixação.

1)-  Comente a democracia ateniense, destacando a exclusão da mulher, dos metecos e dos escravos.

Leia, atentamente, o trecho a seguir e responda ao que se pede: “Para o filósofo grego Platão, nenhuma das formas de governo existentes em sua época era a ideal. Ao analisar um determinado regime político, ele observou que neste caso, o poder estava concentrado nas mãos dos cidadãos que deliberavam diretamente sobre os assuntos da cidade, embora em seu entender, muitos fossem moralmente indignos e sem qualificação para tal”.

                                        Adaptado de Finley, M. “Os gregos antigos”. Lisboa:Edições 70, 1986.p.87.

2)- Identifique o regime político que está sendo criticado por Platão.

3)- Cite e analise duas das principais características desse regime na Grécia Antiga.

4)- As agitações sociais e políticas vivenciadas pelos atenienses no século VI a.C. colocaram em evidência certos legisladores e também tiranos como Psístrato. Nesse contexto, indique duas contribuições do legislador Sólon para atenuar aqueles conflitos. 

5)- Nos anos de apogeu de Atenas, apenas 10% dos habitantes da cidade tinham direito de voto. Qual é esse percentual hoje no Brasil? Quais são as razões dessa diferença?



TECNOLOGIA – 1º B 
Prof. Francisco Andrade

       



                              Cultura maker

O movimento Cultura Maker é uma evolução do “Do it yourself” ou, em bom português, do “Faça você mesmo”. O conceito principal é que qualquer pessoa, dotada das ferramentas certas e do devido conhecimento, pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano. É bem verdade que essa (nem tão) nova tendência tem se popularizado e assumido um status mais profissional nos dias de hoje. O que tem impulsionado o movimento é o surgimento de novas tecnologias, como as impressoras 3D, máquinas de corte à laser, kits de robótica e o próprio acesso massivo à internet de banda larga. Em uma analogia bem simples, é como se as chamadas gambiarras, que todo brasileiro está acostumado a fazer, ganhassem sofisticação e requinte. O conceito tem a ver também com o que se chama de Nova Revolução Industrial, sobre a qual vamos falar agora.

A Nova Revolução Industrial

Algumas pessoas vão ainda mais longe à definição do conceito. É o caso do escritor Chris Anderson, autor do livro “Makers: a nova revolução industrial”. Segundo ele, o movimento tem capacidade de ser radical a tal ponto, que, daqui a alguns anos, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento técnico e com as ferramentas certas vai conseguir produzir os seus próprios produtos. Se Anderson está certo ou não, só o tempo vai dizer. Mas, a realidade mostra que a lógica de mercado já mudou um pouco a partir desse fenômeno, conforme veremos mais à frente.

Para que serve a Cultura Maker?

Talvez o principal papel do movimento Maker seja difundir o aprendizado pela prática. Não que a teoria não tenha valor, é claro. Contudo, por meio do “faça você mesmo”, mais pessoas têm acesso à confecção de produtos.
É algo que antes era restrito às indústrias de massa e, atualmente, está mais democratizado.
O conhecimento circula mais e todos têm a oportunidade de desenvolver ideias inovadoras e compartilhá-las com o mundo. Para Dale Dougherty, criador da revista MAKE, primeira publicação especializada do movimento, a Cultura Maker tem como um dos seus principais objetivos provocar o potencial criativo das pessoas, fazendo com que elas raciocinem e ajam de maneira pouco convencional. É o famoso “pensar fora da caixa”.

Como a Cultura Maker está mudando a rotina das pessoas?

Ninguém precisa ser mais um grande especialista em determinada área para ser um maker. Existem milhões de tutoriais no YouTube que mostram o passo a passo de um determinado processo e você pode reproduzir artesanalmente em casa. Os vídeos da internet nada mais são do que uma evolução dos manuais de instruções, com uma roupagem muito mais atraente e didática. Mas mais do que isso, a Cultura Maker mudou a própria lógica do consumo. As empresas, hoje em dia, estão muito mais preocupadas em atender às necessidades de seus clientes.
Desse modo, as organizações têm convidado os próprios consumidores para participar da rotina produtiva e dar opiniões sobre os serviços e as mercadorias lançadas. Isso acontece porque elas não possuem mais o monopólio da produção. Qualquer negócio inovador ou solução individual criativa pode surgir como uma concorrente e abocanhar uma fatia do mercado.
O consumidor, como nunca antes, é quem dita as regras nessa nova ordem mundial de oferta e procura.
E você, de forma independente e mesmo sem os melhores recursos, já pensou em lançar o protótipo de um produto com fins comerciais? Agora é um bom momento para avaliar essa possibilidade.

O que é Educação Maker?

O movimento Maker já migrou para diversos setores da sociedade e um deles, talvez o principal, seja o ramo educacional. A Educação Maker nada mais é do que a aplicação dos conceitos do “faça você mesmo” em salas de aula do ensino infantil, fundamental e médio. Por meio de atividades práticas, os alunos desenvolvem a criatividade, a proatividade, além de outras habilidades importantes para o currículo escolar.
As feiras de ciências, que muito aparecem em desenhos e filmes americanos de temática jovem, são um exemplo de atividade nesse sentido. Dessa forma, os estudantes conseguem ter experiências mais próximas de suas realidades. Essa dinâmica faz com que o aprendizado seja refletido em conhecimento para que eles possam, de fato, aplicar em suas vidas.
Para tornar essa experiência ainda mais rica, uma proposta de exercício interessante é pensar em soluções que tenham algum tipo de impacto social. E ainda que contribuam para a resolução de problemas corriqueiros ao universo em que os alunos estejam inseridos.



Atividade de Fixação

1)-  O que você entendeu sobre a cultura maker?

2)-  A cultura maker está pautada na ideia de inovação, mas inovar a partir de quê?

3)- Em sua opinião, a educação maker pode ajudar os alunos na criatividade e na resolução de problemas cotidianos?

4)- De que modo as empresas estão tentando conquistar os makers?

5)- O movimento maker busca trabalhar com os alunos a proatividade, desenvolvimento da criatividade, entre outras habilidades. Como isso poderia ser trabalhado no Romeu Montoro?
  







GEOGRAFIA  - 2º BIMESTRE
ATIVIDADE II
1º A, B, C, D
PROFESSOR: CÁSSIO



Habilidade/Competências

Identificar ideias-chave em um texto
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
Analisar as desigualdades relativas ao conhecimento técnico e tecnológico produzido pelas diversas sociedades em diferentes circunstâncias espaço-temporais
Definir e descrever os órgãos multilaterais e seu papel na ordenação das relações conflituosas, como o comércio
Reconhecer e descrever a importância do papel das corporações transnacionais na ordem econômica mundial contemporânea e sua estruturação em redes geográficas

Economia Global

A economia global sustenta-se a partir de uma grande rede composta por fluxos e pontos diferentes, integrando os mercados em escala mundial.
A economia global é o termo empregado em referência aos fluxos econômicos que se difundiram espacialmente por todo o mundo em razão do processo de globalização ou mundialização do capitalismo. Sua forma mais completa e acabada constituiu-se ao final do século XX, mais precisamente após a Guerra Fria, quando o sistema capitalista e todas as suas formas de produção difundiram-se em todas as partes do globo terrestre.
Em linhas gerais, a globalização econômica estrutura-se por meio de uma rede que envolve fixos e fluxos, ou seja, uma série de ligações entre os diferentes pontos por onde circulam mercadorias, capitais, investimentos e até empregos. Os principais centros desse sistema são as chamadas cidades globais, que abrigam as bolsas de valores, além de sedes de empresas e instituições de cunho internacional.
A expansão da economia global fica evidente quando analisamos o aumento do número de importações realizadas em todo o mundo, ou seja, o quanto as mercadorias foram comercializadas entre diferentes países. Em 1950, o número de importações era de 64 bilhões de dólares; em 1980, esse valor saltou para mais de 2,5 trilhões; em 2010, esse número já havia alcançado a marca de 15,3 trilhões de dólares, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Diante disso, fica a grande questão: por que apenas nas últimas décadas a economia global conseguiu avançar dessa forma?
A grande razão para o elevado crescimento dos números do comércio internacional nos últimos tempos está nos avanços alcançados pelos sistemas de transporte e comunicação, que agora apresentam uma conectividade em nível global, permitindo a rápida difusão de informações e também de mercadorias e capital. Atualmente, com apenas alguns cliques, empresas e bancos fazem transações milionárias com dinheiro que se apresenta somente na forma de bits de computador. A era da informação, tal qual é chamada atualmente, permite o rápido deslocamento de qualquer coisa no espaço geográfico em um rápido período de tempo. Aliás, não existem mais impeditivos em termos instrumentais para a total integração comercial de todas as economias. Afinal, já existe tecnologia suficiente para permitir a rápida comercialização entre quaisquer países, embora muitos deles não disponham de recursos e infraestruturas necessárias para o escoamento de produtos, além de importações em grandes quantidades. O principal entrave, atualmente, para o prosseguimento da expansão da economia global é o grande protecionismo comercial existente em alguns países, principalmente os desenvolvidos, que muitas vezes priorizam seus mercados internos em detrimento das importações por intermédio das chamadas barreiras alfandegárias.
De toda forma, a economia global encontra-se mais do que consolidada. Quem exerce papel preponderante nesse cenário não são os governos ou os Estados Nacionais, mas sim as empresas privadas, sobretudo as multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas globais. Elas, muitas vezes, dispersam seus processos produtivos em várias partes do mundo em busca de fácil acesso a matérias-primas, incentivos fiscais e mão de obra barata. Além disso, muitas dessas empresas dominam o mercado consumidor em várias partes do mundo, consolidando fusões entre si (trustes) e unindo-se em um grupo de empresas de administração comum (holdings).

Globalização e economia mundial

Análise econômica no contexto global
Devido aos avanços tecnológicos, negociação entre os países, exportação e importação, relações entre pessoas de diversas nacionalidades, compartilhamento de assuntos relacionados à política, cultura, hábitos e crenças, o mundo encontra-se cada vez mais globalizado e a economia mundial concentrada.
O presente material faz uma abordagem resumida sobre o tema, trazendo consigo conceituação dos termos, esclarecimento da importância da globalização e economia mundial e as vantagens e desvantagens que as mesmas apresentam.

GLOBALIZAÇÃO E ECONOMIA MUNDIAL

O impacto da globalização já se sente há algum tempo; algumas organizações percebendo a sua importância aplicaram-na na intenção de expandir seus negócios e alavancar resultados. Alves (2018) conceitua o termo como a maneira como os países se inter-relacionam, facilitando o acesso internacional por meio da tecnologia. Anhanguera Educacional (2017) define globalização como processo de integração econômica, política, social e cultural entre os países do mundo, também denominado de aldeia global.
A economia mundial relaciona-se diretamente com a globalização, os dois recursos trabalham as fermentas econômicas do globo, fazendo com que as causas mundiais estejam cada vez mais interligadas.
Para Oliveira (2011), muitos fatores pelos quais nos deparamos na economia mundial nos tempos de hoje, esta relacionados à globalização. Por se tratar de um fenômeno capitalista e complexo. É o resultado da evolução e revolução tecnológica, da eficiência dos mecanismos de informação, de transportes e do surgimento de instituições supranacionais que lhe dão suporte, como a OMC (Organização Mundial do Comércio). Caracteriza-se pela liberdade de circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os países. Oliveira (2011) afirma ainda que, os grandes beneficiários da globalização são os países que compõem o BRICs, países estes considerados emergentes, com grandes economias geradas pelas exportações, e de mercado interno e cada vez mais ocupando presença mundial. O mercado encontra-se mais do que nunca controlado pelas gigantes corporações multinacionais, que espalham seus investimentos nos 5 continentes, e o Estado se transforma em um instrumento de expressão.
“A globalização definiu para o mundo uma nova organização do espaço geográfico, impactando todas as regiões do mundo, ampliando diferenças entre os países desenvolvidos e dos a caminho do desenvolvimento, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gera expansão do capitalismo, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu empreendimento até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois, a comunicação na era da globalização permite tal expansão, porém, a consequência é o aumento da competitividade.” (OLIVEIRA, p.1. 2011).
De acordo com Oliveira (2011), manifestos surgem no mundo todo, com relação as consequências negativas que a globalização traz para os países, das quais os atingem incluindo os desenvolvidos. Esses movimentos partem de um princípio de que, as multinacionais conquistaram tanto poder que estão moldando o mundo segundo seus interesses econômicos.
Apesar de serem fenômenos muito importantes para os países, a globalização e a economia mundial acarretam consigo desvantagens. Essas dificuldades afetam os países na qual optam por esse regime, principalmente, aqueles que encontram-se na situação de subdesenvolvidos.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GLOBALIZAÇÃO

Segundo Pena (2018), existem, dessa forma, muitos daqueles que admiram e consideram importante o fenômeno de mundialização das sociedades, havendo, por outro lado, aqueles críticos que a consideram prejudicial. Fala-se, portanto, da existência de vantagens e desvantagens da Globalização, embora a definição do que seria cada um desses “lados” dependa de quem promove a sua análise, de acordo com Pena (2018):
- Entre as vantagens da Globalização, a primeira e mais óbvia de todas a serem citadas é a diminuição das distâncias e do tempo, assinalando um fenômeno que David Harvey chamou de “compressão espaço-tempo”. Isso ocorreu graças aos avanços tecnológicos no campo da comunicação e dos meios de transporte, cada vez mais rápidos e eficientes, fruto principalmente da Revolução Técnico-Científica-Informacional. Tal configuração permitiu a difusão de notícias e conhecimentos de forma mais rápida, transpondo barreiras físicas e políticas em todo o mundo;
- Outro aspecto que pode ser considerado positivo da Globalização é a redução do preço médio dos produtos, embora essa não seja uma característica constante. Através da maior integração política mundial, entre outros elementos (como a formação dos Blocos Econômicos), muitos produtos tornaram-se mais baratos e também mais abundantes, sendo largamente difundidos em todo o planeta. Em muitos casos, produtos industrializados têm seus processos produtivos descentralizados em várias partes do mundo, o que contribui para a diminuição dos custos;
- Os avanços no campo científico e do conhecimento também são notórios. Hoje, por exemplo, se há uma nova descoberta no campo da medicina realizada em algum país, o restante do mundo passar a ter conhecimento dessa novidade quase que em tempo real. Informações diversas sobre dados econômicos, políticos e sociais também se dispersam rapidamente, contribuindo para o avanço de muitas áreas do saber. Não por acaso, o sociólogo espanhol Manuel Castells afirma que estamos vivendo na “sociedade do conhecimento”;
- No campo financeiro, a Globalização também apresenta aquilo que podemos considerar como vantagens. Destacam-se, nesse ínterim, os investimentos mais facilitados e que podem difundir-se por todo o globo; a maior disponibilidade de meios para gerir empresas e governos; a possibilidade de maiores e mais amplos tipos de financiamentos de dívidas fiscais; a integração do sistema bancário mundial, entre outros aspectos.

As desvantagens da globalização são (PENA, 2018):

Entre as desvantagens da Globalização, é preciso lembrar que, muitas delas, são creditadas não tão somente a esse processo em si, mas também e principalmente ao sistema capitalista, ao qual a Globalização está intrinsecamente ligada. Na verdade, para o mundo, ela é apenas a mundialização do sistema capitalista e a difusão de valores dominantes para toda a sociedade global, concepção que fundamenta boa parte das críticas promovidas.
- A primeira grande desvantagem do processo de Globalização, na visão de seus críticos, é a forma desigual com que ela se expande, beneficiando, quase sempre, as localidades economicamente mais desenvolvidas e chegando “atrasada” ou de forma “incompleta” a outras regiões, tornando-as dependentes economicamente;
- Outra desvantagem, também referente à desigualdade, está no ritmo e no direcionamento dos fluxos de informações. Algumas regiões, principalmente aquelas pertencentes a países desenvolvidos, conseguem expandir mais facilmente seus valores e suas informações, algo que não ocorre com regiões mais periferizadas. Assim, por exemplo, as culturas francesa, americana ou inglesa são facilmente reconhecidas em todo o planeta, já outras culturas são marginalizadas ou até relegadas ao ostracismo, porque seus locais de origem não conseguem transmiti-las pelos meios de expansão da globalização;
- No campo econômico, novamente a questão da desigualdade emerge como cerne das críticas direcionadas à globalização. A expansão das empresas multinacionais – apesar de conseguir diminuir os preços – é um duro golpe à livre concorrência, haja vista que poucas instituições passam a controlar boa parte do mercado mundial. Além disso, o deslocamento das fábricas permite a aquisição de matérias-primas mais baratas e o emprego de mão de obra mais em conta, reduzindo os salários e contribuindo para a desregulamentação progressiva das leis trabalhistas;
- A Globalização também apresenta desvantagens no campo financeiro, principalmente na forma com que ela consegue disseminar, rapidamente, crises econômicas especulativas. A crise imobiliária dos Estados Unidos de 2008, por exemplo, foi rapidamente sentida na Europa e, por extensão, em várias outras partes do mundo, provocando um colapso total dos sistemas de especulação em todo o planeta, ampliando taxas de desemprego e de dívidas públicas;
- Por fim, cita-se também como desvantagem da Globalização a questão ambiental, pois o ritmo consumista cada vez mais intensificado que se estabeleceu no mundo contribuiu para uma maior exploração dos recursos naturais, além de uma progressiva aceleração do processo de poluição do ar, das águas e dos meios produtivos, como o solo. O aquecimento global ou a devastação das florestas são argumentações constantes quanto a esse fator.




1. Após a leitura dos textos acima, você deverá elaborar um relatório sobre o tema exposto, e suas principais características.

2. Elabore uma tabela, onde deverá conter as seguintes informações:

Pontos desfavoráveis da Globalização    ------     Pontos favoráveis da Globalização

3. Com a leitura do texto acima, podemos dizer que os aspectos da globalização estão presentes na condição econômica humana, e suas regras são direcionadas de acordo com as regras expostas por uma parte da população? Como você consegue compreender as regras impostas pela economia global e suas características econômicas.

4. Leia atentamente as frases abaixo, e escolha aquela que mostre o mais próximo de sua realidade. Não se esqueça de justificar a sua resposta.

“A globalização mata a noção de solidariedade, devolve o homem à condição primitiva do cada um por si e, como se voltássemos a ser animais da selva, reduz as noções de moralidade pública e particular a um quase nada.”

“A globalização é o novo nome do imperialismo, e o gosto médio é uma peste, é muito pior do que o mau gosto.”

“Antigamente as grandes nações mandavam seus exércitos conquistar territórios e o nome disto era colonização. Hoje as grandes nações mandam suas multinacionais conquistar mercados e o nome disto é globalização.”

“Vendo com olhar mais critico, a globalização não é ao todo tão ruim. Mas acho que ela deveria promover a integração entre as nações, difundindo amor, liberdade e paz.”

“A mentira está no controle da globalização que tenta unificar o mercado financeiro, prometendo progressos e investimentos, porém homens já vivem escravizados em nome do capitalismo.”


ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 2º BIMESTRE
1ª SÉRIE A, B, C, D

PROFESSORES: EDUARDO SANTOS E MARIA JOSÉ
“É necessário sair da ilha para ver a ilha.
 Não nos vemos se não saímos de nós.”
(José Saramago)
v    CONTEÚDO
v    COMPETÊNCIA – HABILIDADE DO CURRICULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO:
·                 Refletir sobre a importância do conceito de alteridade para análise de diferentes culturas;
v    COMPETÊNCIA- HABILIDADE DA BNCC:
·                 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários

A FILOSOFIA E OUTRAS FORMAS DE CONHECIMENTO: MITO, CULTURA, RELIGIÃO, ARTE E CIÊNCIA.

LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
            Prometeu era um dos titãs, uma raça gigantesca que habitou a terra antes do homem. Seu nome significa ‘premeditação’. Ou seja, a capacidade de pensar antecipando a ação. Epimeteu, irmão de Prometeu, é aquele que age antes de pensar. Dessa forma, enquanto um calcula e busca prever e domar o futuro, o outro vive o momento de forma a desfrutar tudo o que ele pode oferecer de melhor.
            Os irmãos dividiram a tarefa de forma que Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu de examiná-la, depois de pronta. Assim, Epimeteu recebeu os dons que deveriam ser distribuídos e tratou de atribuir a cada animal dons variados, como audácia, força, rapidez, esperteza, asas, garras, pelagem colorida e abundante, entre outros. A distribuição deveria contemplar todos os mortais, aplicando sempre critérios de compensação, de forma a garantir um certo equilíbrio, evitando que alguma espécie viesse a desaparecer por falta de recursos.
            No processo de distribuição, Epimeteu esqueceu uma espécie e, preocupado, procurou o irmão, Prometeu, para que esse resolvesse o problema. Prometeu verificou que somente os humanos se encontravam nus e sem armas e, assim, não poderiam emergir da terra primordial para a luz.
            Prometeu, com a ajuda de Athena, subiu ao céu e acendeu sua tocha no carro do sol, trazendo o fogo para os humanos. Prometeu entregou o fogo aos homens, assim como a técnica para fazê-lo. O fogo forneceu calor, que permitiu resistência às intempéries do clima e a fabricação de armas, que, por sua vez, capacitaram os humanos a subjugar os animais. Com o auxílio do fogo, construíram ferramentas, cultivaram a terra, criaram moedas, que, consequentemente, possibilitou negociar produtos e fazer comércio.
Fonte: Old Religion. Texto adaptado. Mito de Pormeteu e Epitemeu. 2016.
Disponíviel em: <https://www.oldreligion.com.br/Ledas-e-Mitos/Mito-de-Prometeu-e-Epimeteu>.
Acesso em: 13 maio 2019.

Reflita: O mito traz uma explicação sobre como o homem se sobressaiu aos demais animais. O fogo, como elemento da natureza, tem suas próprias leis e ocorre de forma pouco previsível. Dessa forma, em estado natural, sem o domínio do ser humano, o fogo não pode promover, por exemplo, a fabricação de armas. Mas o conhecimento para acender e apagar, ou aumentar e diminuir as chamas, possibilitou o domínio da produção de artefatos, e também ampliou a possibilidade de gerar outros conhecimentos.
1.               Agora, pense, imagine e responda, tendo como referência o mito de Prometeu e Epimeteu: ao trazer o conhecimento do fogo para os homens, Prometeu teria alterado a natureza humana? Justifique a sua resposta.


2.                Observe a imagem, e a seguir, responda à questão:

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Peter_Paul_Rubens_032.jpg
            A imagem retrata o suplício de Prometeu, um titã defensor da humanidade, conhecido por sua astúcia e inteligência. Na imagem, ele está sendo castigado por haver roubado o fogo de Zeus e dado aos homens. Esta é uma explicação de como a humanidade encontrou e passou a utilizar o fogo. Como é chamada esta forma de explicar a realidade e qual a sua principal característica?
            Todas as culturas trazem narrativas de criação, as quais procuram explicar a dimensão do homem como um ser ao mesmo tempo da natureza e da cultura. A partir da orientação de seu (sua) professor (a), pesquise diferentes narrativas de criação.


               As narrativas míticas trazem os fundamentos das religiões, dos saberes e da própria História; revelam o princípio, o germe da tradição e, dessa forma, a mantém. A tradição é mantida pelos mitos, além de repetir e atualizar a ação dos precursores. Dessa forma, o mito conta a história primeira que ensina aos homens como devem fazer para viver neste mundo de acordo com os saberes de fundação (Eliade, 1972, p. 13). A narrativa mítica busca revelar as origens de ações humanas ou da natureza, o que possibilita entender o sentido de certas práticas.
               Em geral, os mitos são transmitidos de geração a geração, e as suas narrativas de origem
favorecem a coesão simbólica. A identidade étnica é reforçada à medida em que os indivíduos
compartilham as narrativas de criação e as práticas decorrentes destas.
               Assim, as narrativas míticas contribuem com elementos fundamentais para a constituição da cultura e esta, por sua vez, é constituída por elementos que se relacionam de forma intrínseca com os mitos, tais como:
·                 Conhecimentos: conjunto de saberes sistematizados e construídos historicamente que, acumulados, promovem ensinamentos que são transmitidos para as gerações futuras. Por exemplo: como ocupar espaços, produzir alimentos, entre outros saberes necessários para a sobrevivência. Junto aos conhecimentos práticos, são construídos saberes ligados aos usos, costumes relativos às práticas religiosas e organização social e política.
·                 Crenças: as crenças estão associadas à aceitação de verdades verificáveis empiricamente ou não. Trata-se de um comportamento diante dos eventos cotidianos e das projeções que podemos fazer destes eventos. Exemplos são a fé religiosa, a fé no avanço da ciência e a confiança na força do amor.
·                 Normas: trata-se de determinações que buscam controlar o comportamento e resultam da herança cultural. As normas determinam como os pais devem atuar na educação dos filhos, quais são as responsabilidades dos atores institucionais, quais são os modos de fazer registros, como se pode estabelecer comércio, constituir família e sepultar os mortos.
·                 Valores: orientam para apreciar coisas e situações boas, e rejeitar o que é ruim. Os valores revelam o significado que grupos e indivíduos atribuem para saberes, comportamentos, sentimentos, normas e coisas. Os valores se modificam a cada época, geração e sociedade.
·                 Símbolos: os símbolos orientam formas de sistematizar, classificar e ordenar o mundo por meio de significados expressos por sentidos e definições específicas. Os símbolos, como outros elementos da cultura, podem ser trocados ou ressignificados: um objeto, uma cor, um gesto, por exemplo, podem ser um símbolo, uma expressão de significado.
1.               Com base na leitura acima, responda a diferença existente dentro da Filosofia entre os termos Mito e Narrativa.
2.               Especifique dois exemplos existentes na cultura brasileira para cada termo abaixo:
·                 Crenças; Normas; Valores; Símbolos; Conhecimentos.

Reflexão:  O que é Alteridade?
            Reconhecer o diferente e respeitar aqueles que não vivem a vida como vivemos, que não pensam como pensamos e não querem o que nós queremos. Compreender o conceito de alteridade no mundo em que vivemos e um exercício bem complexo!
3.               A partir do conceito de Alteridade e dos seus conhecimentos prévios, responda as seguintes questões:
Ø    Em que situação exercitamos a Alteridade?
Ø    Deve haver limites para a alteridade? Em que situação devemos abrir mão dela?
Ø    Eu sou sempre o mesmo ou o que eu sou hoje é outro em relação ao que eu fui na década passada?
Ø    Como conviver com o outro

Leitura complementar aos conceitos que foram trabalhados na atividade de Filosofia:
- “Véu também é liberdade”: a vida de uma mulçumana feminista no Brasil- https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37314057
- Significado básico da palavra “Alteridade”- https://www.youtube.com/watch?v=KAzocP2hROE


Observação:  As respostas da atividade proposta acima podem ser envidas para o seguinte endereço eletrônico: romeumontoromedio@gmail.com



ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
1ª SÉRIE
PROFESSOR: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS

A educação é um processo social, é desenvolvimento.
 Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
(John Dewey)
v    CONTEÚDO
·                 Relações e interações sociais.
v    COMPETÊNCIA– HABILIDADE DO CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO:
·                 Compreender as dinâmicas de interação e relações sociais.

v    COMPETÊNCIA- HABILIDADE DA BNCC:
·                 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.



RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS

            REFLEXÃO SOCIOLÓGICA I: Você vive em uma sociedade e interage com outras pessoas, conhecidas e desconhecidas. Nós, seres humanos, lançamos mão de estratégias que garantem nossa coexistência dentro do contexto social.
            Desempenhamos vários papéis na sociedade; isso significa que cada indivíduo pode se apresentar aos grupos de que participa de diversas formas. O papel social é o que podemos considerar uma espécie de “representação”, que se manifesta conforme a necessidade. A adequação ao uso ou manifestação desses papéis é aprendida por nós por meio da forma como somos ensinados a lidar com as mais variadas situações cotidianas.
Geralmente, quando entramos em uma situação de interação social, em que qualquer ação nossa, seja um simples olhar, influenciará a ação do outro, é importante definir que tipo de situação é essa e o que podemos esperar do comportamento do outro. Assim, saberemos qual é a melhor maneira de agir para obter a resposta desejada. Quando não conhecemos as pessoas com quem vamos interagir, interpretamos o seu comportamento com base naquilo que podemos observar a respeito delas: sua expressão, sua postura, suas roupas, seus gestos, seu modo de falar, seu sotaque. Outros aspectos que influenciam nossa interpretação são o preconceito e noções retiradas do senso comum. Tanto que,
muitas vezes, acabamos cometendo enganos a respeito das pessoas e entrando naquilo a que chamamos de “saia justa”.
• Um exemplo: quem nunca chegou por trás de alguém, pensando tratar-se de um amigo, foi cumprimentá-lo e, quando a pessoa se virou, viu que tinha se enganado?

QUESTÃO I: Esta é uma questão que podemos refletir: como você encara seus comportamentos nos múltiplos contextos sociais? Pense em suas atitudes quando está, por exemplo, em casa com sua família, dentro da sala de aula com os colegas de classe, no shopping center com seus amigos, na sala de cinema com aquele “crush”, na balada, na academia, no trabalho, na igreja etc.

REFLEXÃO SOCIOLÓGICA I
            A preocupação com o que os outros pensam a nosso respeito é parte importante das relações entre os seres humanos. Isso acontece porque, de um lado, queremos fazer parte do grupo, não sermos excluídos e, por outro lado, porque também gostaríamos que os outros nos aceitassem como somos. Afinal de contas, como vimos anteriormente, o ser humano é um ser social e não consegue viver sem o convívio com outras pessoas. Porém, ser aceito e não ser excluído do grupo exige muito esforço: é preciso conhecer as regras do grupo, saber conviver com as pessoas, relacionar- se, comunicar-se – uma série de conhecimentos que não aprendemos de um dia para o outro.
Na Situação de Aprendizagem anterior, vimos que esse conhecimento é adquirido por meio do processo de socialização. Aprendemos em casa e na escola, com nossa família, nossos pais, irmãos, avós, primos, tios, colegas, professores e muitas outras pessoas, como comportar-se diariamente. Esse aprendizado é constante e diário, e jamais termina.             Vimos também que, muitas vezes, nem sempre o que aprendemos funciona em todas as situações; desse modo, temos de nos adaptar ao imprevisível. Mas, agora que já sabemos como aprendemos a viver em sociedade, é preciso compreender como utilizamos esse conhecimento para conviver.
Uma situação cada vez mais comum em nosso dia a dia, em que é necessário manipular nossa imagem pessoal, é a entrevista de emprego.
1. Você já passou por alguma entrevista desse tipo, para um estágio, por exemplo?
( ) Sim, já passei. ( ) Não, nunca passei.
2. Em sua opinião, o que pode ajudar um candidato a se sair melhor que o outro e por quê?

REFLEXÃO SOCIOLOGICA II
            Com o objetivo de elucidar o modo como os papéis sociais são representados na vida cotidiana, utilizaremos as metáforas empregadas pelo sociólogo canadense Erving Goffman para conceituar a representação social do “eu” nas interações sociais.
Para entender como nos relacionamos com as outras pessoas no dia a dia, Goffman propôs que pensássemos as interações como se elas estivessem ocorrendo no espaço de um “teatro imaginário”. Desse modo, ele utiliza as mesmas denominações retiradas da linguagem teatral para se referir aos dramas sociais.



QUESTÃO III: Observe a imagem a seguir e especifique os termos PALCO, PLATÉIA, FACHADA E BASTIDORES no teatro na representação do EU na vida cotidiana.





REFLEXÃO SOCIOLÓGICA III:    Um exemplo de como o esquema proposto por Goffman funciona na vida real é ilustrado na imagem. Analise a charge e a fala das personagens e, em seguida, responda às questões:


“Sr. Farington, o presidente de nossa empresa vem nos visitar, portanto, trate de limpar a sua mesa”.
QUESTÃO IV: O que o homem de terno ilustrado pretende ao dizer isso?
Questão V: O que você imagina que acontecerá quando o presidente da empresa chegar?


Leitura complementar aos conceitos que foram trabalhados na atividade de Sociologia
- “Pandemia mostrou importâncias das interações sociais, diz porta-voz do CVV”:
- Vivendo em sociedade: As interações sociais na vida cotidiana: https://www.youtube.com/watch?v=WZXR6QT7CQY

Observação:  As respostas da atividade proposta acima podem ser envidas para o seguinte endereço eletrônico: romeumontoromedio@gmail.com ou via whatsapp por meio de foto


 PROJETO DE VIDA - 1º A
PROFª MARIA JOSÉ

Competências socioemocionais em foco: Organização e Imaginação Criativa

NOSSOS SONHOS (PÁGS. 150/151) CADERNO DO ALUNO V. 2
Para elaborar o texto abaixo solicitado, reflita sobre as questões relacionadas a sonhos e projetos para sua vida. Por se tratar do tema sonhos, você pode considerar aqueles que julga serem impossíveis ou que pareçam até muito simples. Portanto responda mentalmente estas seguintes questões sobre SONHOS: Quais são os sonhos que tenho para minha vida? (Reflita sobre todos os sonhos que possui, mesmo aqueles que pareçam impossíveis ou até muito simples). ESTUDOS: Quais são os meus sonhos em relação aos meus estudos? Pretendo continuar estudando, quando terminar a escola? Se sim, em qual tipo de curso? TRABALHO: Quais são meus sonhos em relação ao trabalho? Que tipos de profissão me interessam? O que elas têm a ver com aquilo no que sou bom (boa)? FAMÍLIA: Quais são os meus sonhos em relação à família? O que gostaria de fazer por minha família? E o que gostaria que ela fizesse por mim. TEMPO LIVRE: Quais são os sonhos em relação ao uso do meu tempo livre? Quais são as atividades de lazer e os hobbies que quero praticar ou continuar praticando em minha vida? SOCIEDADE: O que pretendo fazer pensando no bem comum? Quais são os sonhos que possuo para minha comunidade/bairro, para minha cidade e para o meu país? Algum desses sonhos poderia ser transformado em uma profissão, por exemplo? Após refletir sobre estas questões, escreva em seu caderno um texto respondendo às questões abaixo:
1. O que gostaria de alcançar no que se refere aos relacionamentos pessoais? O que posso fazer para que isto aconteça?
2. O que espero conquistar, em termos de aprendizagem na escola? O que posso fazer para que isto aconteça?
3. O que desejo para minha família? O que está a meu alcance de ser feito para que esse desejo aconteça?
4. O que pretendo fazer, pensando no bem comum?
5. O que sonho para minha vida como um todo? O que posso fazer para que esse sonho se transforme em realidade?

Desafio: Construção da Árvore dos Sonhos Esta atividade é inspirada na instalação “Árvore dos desejos” da compositora e artista plástica,Yoko Ono. Nela, as pessoas são convidadas a escrever e pendurar seus desejos em uma árvore. Acesse o link http://nacasadosvinte.blogspot.com/2009/09/yoko-ono-arvore-dosdesejos.html e conheça mais sobre a obra.
Construa a sua própria árvore dos sonhos. E cole postites ou desenhe palavras que são motivadoras e inspiradoras para você. Use sua criatividade, você pode desenhar no seu caderno ou criar uma conforme seu próprio estilo. Fotografe e envie a atividade para o e-mail da escola.


Bom trabalho!










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