História (3º
Ano)
Atividade II
do 2º bimestre (Prof. Francisco).
Habilidade (História): Identificar diferentes formas
de representação de fatos econômico-sociais expressos em diferentes linguagens.
Habilidade
(Português): MP01 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
Habilidade (Matemática): MP03 - Resolver problemas, visando
situações de otimização (máximos e mínimos).
Guerra Civil Espanhola
A Guerra Civil
Espanhola, ocorrida de 1936 a 1939, foi um conflito entre republicanos e
nacionalistas pelo governo da Espanha. No campo de batalha, os republicanos se
reuniram em torno da Frente Popular que juntava os setores
democráticos e de esquerda, como anarquistas e comunistas.
Do outro lado, estavam as
forças de direita, articuladas em torno de círculos como a Falange
Espanhola Tradicionalista e setores das Forças Armadas, lideradas pelo
general Francisco Franco.
Causas da Guerra Civil Espanhola
Desde o início do século
XX, a Espanha vivia mergulhada em sucessivas crises políticas, econômicas e
sociais. O governo monárquico parlamentarista era incapaz de resolver as
dificuldades geradas pelo atraso econômico. A estratégia era reprimir duramente
os movimentos dos sindicatos e os partidos de esquerda.
Em 1923, o general Primo
de Rivera havia instalado uma ditadura de cunho fascista, apesar de preservar a
monarquia. Essa ditadura caiu sob pressão popular em 1930. No ano seguinte, em
meio às profundas agitações sociais e políticas, os republicanos ganham as
eleições municipais de 1931. Assim, um movimento popular derruba a monarquia
espanhola, proclama a república e a família real é expulsa para a Itália.
Após a instauração da
República foram implantadas a expansão do ensino básico e a reforma agrária. Estas
medidas amedrontaram as elites conservadoras, que eram compostas por grandes
proprietários, alta burguesia, membros do exército e do clero. Assim, os
conflitos entre as forças de direita e esquerda acirraram-se. As elites se
uniram num partido de extrema direita, denominada Falange Tradicionalista
Espanhola das Juntas Ofensivas Nacional-Sindicalista, e tinha como objetivo
impedir as reformas que considerava de inspiração socialista.
Início da Guerra Espanhola
A Espanha viveu um
período de desordem interna entre 1931 a 1936. Algumas facções mais radicais
aproveitaram para destruir templos católicos, invadir terras e fazer justiça
com as próprias mãos.
Em fevereiro de 1936, a
Frente Popular reunindo vários setores democráticos e de esquerda –
socialistas, comunistas, anarquistas, liberais – elegeu Manuel Azaña como
presidente.
Pouco tempo após as eleições,
o Exército, sob a liderança do general Francisco Franco, se rebelou contra o
novo governo. Começava a Guerra Civil Espanhola com uma tentativa de golpe de
Estado em 17 de julho de 1936. O conflito trazia de um lado os falangistas e do
outro, populares e de esquerda. Os primeiros tinham apoio militar da Itália
fascista e da Alemanha nazista, que usou a Espanha como centro de experimentação
de suas novas e potentes armas. Do outro lado, estavam as forças populares e
democráticas. Essas recebiam um pequeno apoio da União Soviética e das Brigadas
Internacionais, que eram formadas por voluntários operários e intelectuais de
outros países. Países democráticos como a França e Inglaterra não se envolveram
no conflito.
Consequências
da Guerra Civil Espanhola
A Guerra Civil Espanhola
deixou um milhão de mortes e incontáveis desaparecidos em três anos de combate.
Com a vitória de Francisco Franco, milhares de republicanos tiveram que deixar
a Espanha para não serem presos ou mortos. Aqueles que ficaram foram confinados
em prisões e campos de concentração. Franco e seus colaboradores implantaram
uma variação do fascismo chamada de "nacional-catolicismo". Isto
passava pelo isolamento internacional do país e uma retórica antissocialista. A
Espanha conseguiu manter-se à margem da Segunda
Guerra Mundial, embora tenha vendido materiais para a Alemanha nazista e
mandado uma força para lutar na União Soviética.
Francisco Franco
Com a vitória dos
falangistas, as forças de Franco ocuparam toda a Espanha e deu início ao regime
ditatorial, que ficou conhecido como franquismo. Isto significava o fim de
eleições para o Poder Executivo, pena de morte para crimes contra a segurança
do Estado, predomínio da religião católica na vida civil, dentre outras
medidas. Em regiões como a Catalunha e o País Basco, os idiomas locais foram
proibidos e os símbolos regionais, suprimidos.
A fim de garantir sua
liderança, Franco afastou todos os dirigentes que desejavam transformar o
regime numa versão do fascismo italiano. Desta maneira, concentra os poderes
institucionais em si mesmo e no Conselho de Estado, isolando a Espanha do
cenário internacional.
Quando a Segunda Guerra
Mundial terminou, Franco foi obrigado a realizar pequenas reformas políticas, a
fim de receber ajuda exterior. No entanto, manteve a censura, a proibição de
partidos políticos e o regime autoritário. A ditadura fascista do generalíssimo
Franco durou até a sua morte, em 1975. Após esta data, a monarquia
parlamentarista foi restaurada e uma Constituição foi promulgada em 1978.
Significado da Guerra Civil Espanhola
A Guerra Civil Espanhola
tornou-se muito mais que uma simples luta pelo controle do governo de um país.
Pela primeira vez, as duas grandes correntes políticas do século XX, fascismo e
socialismo, se enfrentavam no campo de batalha. Desta maneira, a guerra ganhou
o significado de combate entre o fascismo e a democracia. Além disso, os nazistas
experimentaram várias táticas militares na Espanha. Por isso, muitos
historiadores apontam que a Guerra Civil Espanhola foi um "ensaio"
para a Segunda Guerra Mundial.
A Obra Guernica e a Guerra Civil
Espanhola
No dia 26 de abril de
1937 ocorreu uma das maiores tragédias da guerra. O povoado de Guernica,
localizado no País Basco, foi completamente destruído pelo bombardeio de aviões
alemães da Legião Condor, enviados por Adolf Hitler para auxiliar as forças do general Francisco Franco.
Meses antes, o governo
republicano havia pedido ao pintor Pablo Picasso que fizesse um quadro sobre algum tema político para o
pavilhão espanhol na Exposição Universal, em Paris.
O artista estava
trabalhando nos esboços, quando ficou sabendo sobre o bombardeio da cidade de
Guernica. Por isto, resolveu criar uma obra que retratasse este fato. Mais do
que um quadro sobre os horrores da guerra, com o passar do tempo,
"Guernica" se transformou num símbolo pela paz.
Atividade
de Fixação
1)- A Guerra Civil Espanhola
(1936-1939), em que perderam a vida mais
de 1 milhão de pessoas, terminou com a derrota dos Republicanos e com a subida
de quem ao poder?
2)- Em seu famoso painel “Guernica”
Picasso registrou a trágica destruição dessa cidade Basca. Quem foram os
responsáveis pelo bombardeio a está cidade?
3)- A Guerra Civil Espanhola,
iniciada em julho de 1936 e finalizada em 1939, com a formação de um Estado
Autocrático, representou claramente a luta entre quais oposicionistas?
4)- Sobre a Guerra Civil Espanhola,
entre 1936-1939, é correto afirmar que, associados ao militar Francisco Franco,
essa guerra deu a Hitler e Mussolini condições para que ?
5)- De acordo com o texto, qual o
motivo que levou a Guerra Civil Espanhola ?
Prof. Francisco Andrade
TECNOLOGIA – 3 Ano A
Cultura maker
O movimento Cultura Maker é uma evolução do “Do it
yourself” ou, em bom português, do “Faça você mesmo”. O conceito principal é
que qualquer pessoa, dotada das ferramentas certas e do devido conhecimento,
pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano. É bem
verdade que essa (nem tão) nova tendência tem se popularizado e assumido um
status mais profissional nos dias de hoje. O que tem impulsionado o movimento é
o surgimento de novas tecnologias, como as impressoras 3D, máquinas de
corte à laser, kits de robótica e o próprio acesso massivo à internet de banda
larga. Em uma analogia bem simples, é como se as chamadas gambiarras, que todo
brasileiro está acostumado a fazer, ganhassem sofisticação e requinte. O
conceito tem a ver também com o que se chama de Nova Revolução Industrial,
sobre a qual vamos falar agora.
A
Nova Revolução Industrial
Algumas pessoas vão ainda mais longe à definição do
conceito. É o caso do escritor Chris Anderson,
autor do livro “Makers: a nova revolução industrial”. Segundo ele, o movimento
tem capacidade de ser radical a tal ponto, que, daqui a alguns anos, qualquer
pessoa com um pouco de conhecimento técnico e com as ferramentas certas
vai conseguir produzir os seus próprios produtos. Se Anderson está certo
ou não, só o tempo vai dizer. Mas, a realidade mostra que a lógica de mercado
já mudou um pouco a partir desse fenômeno, conforme veremos mais à frente.
Para
que serve a Cultura Maker?
Talvez o principal papel do movimento Maker
seja difundir o aprendizado pela prática. Não que a teoria não tenha
valor, é claro. Contudo, por meio do “faça você mesmo”, mais pessoas têm acesso
à confecção de produtos.
É algo que antes era restrito às indústrias de massa
e, atualmente, está mais democratizado.
O conhecimento circula mais e todos têm a
oportunidade de desenvolver ideias inovadoras e compartilhá-las com o mundo. Para Dale Dougherty, criador da revista MAKE, primeira publicação
especializada do movimento, a Cultura Maker tem como um dos seus principais
objetivos provocar o potencial criativo das pessoas, fazendo com que elas
raciocinem e ajam de maneira pouco convencional. É o famoso “pensar fora da
caixa”.
Como
a Cultura Maker está mudando a rotina das pessoas?
Ninguém precisa ser mais um grande especialista em
determinada área para ser um maker. Existem milhões de tutoriais no
YouTube que mostram o passo a passo de um determinado processo e você pode
reproduzir artesanalmente em casa. Os vídeos da internet nada mais são do que
uma evolução dos manuais de instruções, com uma roupagem muito mais atraente e
didática. Mas mais do que isso, a Cultura Maker mudou a própria lógica do
consumo. As empresas, hoje em dia, estão muito mais preocupadas em atender às
necessidades de seus clientes.
Desse modo, as organizações têm convidado os próprios
consumidores para participar da rotina produtiva e dar opiniões sobre
os serviços e as mercadorias lançadas. Isso acontece porque
elas não possuem mais o monopólio da produção. Qualquer negócio inovador ou solução individual criativa pode
surgir como uma concorrente e abocanhar uma fatia do mercado.
O consumidor, como nunca antes, é quem dita as regras
nessa nova ordem mundial de oferta e procura.
E você, de forma independente e mesmo sem os melhores
recursos, já pensou em lançar o protótipo de um produto com fins
comerciais? Agora é um bom momento para avaliar essa possibilidade.
O
que é Educação Maker?
O movimento Maker já migrou para diversos setores da
sociedade e um deles, talvez o principal, seja o ramo educacional.
A Educação Maker nada mais é do que a aplicação dos conceitos do “faça você
mesmo” em salas de aula do ensino infantil, fundamental e médio. Por meio
de atividades práticas, os alunos desenvolvem a criatividade, a proatividade,
além de outras habilidades importantes para o currículo escolar.
As feiras de ciências, que muito aparecem em
desenhos e filmes americanos de temática jovem, são um exemplo de atividade
nesse sentido. Dessa forma, os estudantes conseguem ter experiências mais
próximas de suas realidades. Essa dinâmica faz com que o aprendizado seja
refletido em conhecimento para que eles possam, de fato, aplicar em suas
vidas.
Para tornar essa experiência ainda mais rica, uma
proposta de exercício interessante é pensar em soluções que tenham algum tipo
de impacto social. E ainda que contribuam para a resolução de problemas corriqueiros ao universo em que os alunos
estejam inseridos.
Atividade de Fixação
1)- O que você
entendeu sobre a cultura maker?
2)- A cultura
maker está pautada na ideia de inovação, mas inovar a partir de quê?
3)- Em sua opinião, a educação maker pode ajudar os
alunos na criatividade e na resolução de problemas cotidianos?
4)- De que modo as empresas estão tentando conquistar
os makers?
5)- O movimento maker busca trabalhar com os alunos a
proatividade, desenvolvimento da criatividade, entre outras habilidades. Como
isso poderia ser trabalhado no Romeu Montoro?
ATIVIDADE II DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
3ª SÉRIE A
PROFESSOR: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
“A história da sociedade até os nossos dias é a
história da luta de classes.”
Karl Marx”.
·
Movimentos sociais
contemporâneos: Movimento operário e sindical, populares urbanos e dos
Trabalhadores Sem-Terra
v COMPETÊNCIAS – HABILIDADES
·
Reconhecer
diferentes formas de atuação política da população nas revoltas e movimentos
populares dos séculos XIX e XX
MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS:
MOVIMENTO OPERÁRIO E SINDICAL, POPULARES, URBANOS E DOS TRABALHADORES SEM
TERRA.
Imagem I
Figura 5 – 1º Congresso Operário Brasileiro
realizado no
Diferentemente do que ocorreu na Inglaterra, a formação
de uma classe trabalhadora industrial urbana ocorreu bem mais tarde no Brasil
do que nos países europeus, devido ao fato de que, até a vinda da Corte
portuguesa, a instalação de qualquer tipo de indústria manufatureira era
proibida na colônia. Isso porque Portugal desejava deter o monopólio da
comercialização de produtos manufaturados para o Brasil. Desse modo, até 1808,
a maior parte das ferramentas, dos tecidos, dos armamentos, munições,
cerâmicas, livros, entre outras coisas, vinha de Portugal. Após a vinda da
Corte, com a abertura dos portos para as nações amigas, o Brasil passou a
comprar produtos da Inglaterra, e o consumo se diversificou. Porém, a entrada
maciça de artigos ingleses no mercado brasileiro dificultou muito o surgimento
de uma indústria nacional, pois não havia como competir em quantidade e
variedade.
O interesse no desenvolvimento industrial só foi possível
a partir de 1850, quando o tráfico de escravos foi proibido. Isso gerou demanda
por mão de obra e estimulou a entrada de um número significativo de imigrantes
estrangeiros, que viriam ajudar a formar a classe operária assalariada.
Inicialmente, as condições de trabalho dos operários de fábrica eram tão ruins quanto
as que analisamos no caso da Inglaterra: homens, mulheres e crianças
trabalhavam longas horas, sem direitos, indenização por acidente de trabalho,
ou qualquer tipo de proteção por parte do Estado.
Do ponto de vista da cidadania, o movimento operário
representou um avanço inegável, sobretudo no que se refere aos direitos
políticos e sociais. O movimento lutava por direitos básicos, como o de
organizar-se, de escolher o trabalho, de fazer greve. Os operários lutaram
também por uma legislação trabalhista que regulamentasse o horário de trabalho,
o descanso semanal, as férias, e por direitos sociais, como o seguro contra
acidentes de trabalho e a aposentadoria. Tudo isso teve impacto na forma como o
Estado brasileiro se relacionava com as questões do trabalho na Primeira
República. Até então, a posição do governo era manter-se distante das relações
entre patrões e empregados, interferindo nos conflitos por meio da força
policial. Naquela época, a “questão operária”
era entendida pelo
governo como uma “questão de polícia” e tendia a ser vista como agitação
política perturbadora da ordem social. Por essa razão, foram votadas leis de
expulsão de operários estrangeiros acusados de anarquismo e, posteriormente, a
hostilidade contra os setores mais radicais ficou evidente quando o Partido
Comunista foi considerado ilegal no mesmo ano de sua fundação.
LINHA DE ANÁLISE CRÍTICA
E REFLEXIVA I:
Com base no texto acima,
responsa as seguintes questões:
1. Como se deu a formação
da classe trabalhadora no Brasil?
2. Qual a importância do
movimento operário para a construção da cidadania no Brasil?
O movimento sindical no Brasil não pode ser entendido fora do contexto
histórico e político em que a legalização, organização e disseminação dos
sindicatos se desenvolveram. Do ponto de vista da Sociologia, ele nasce de um
longo processo de relações sociais entre grupos com interesses divergente s
entre si, que detiveram posições de força diferentes no campo de poder da
esfera do trabalho e, por essa razão, nem sempre puderam participar e atuar
politicamente em condições de igualdade. O período estudado vai desde a
formação do operariado industrial urbano no Brasil até os dias de hoje.
Já do ponto de vista político e
econômico, os sindicatos são entidades civis que tem por função a representação
legal dos interesses profissionais, sociais e políticos coletivos da categoria
ou individuais dos trabalhadores, visando seu bem estar. Eles podem ter uma
base municipal, regional ou estadual, tem participação nos processos judiciais
e também ajudam a resolver os conflitos de interesses entre empresas e
trabalhadores. Além disso, são organizações sem fins lucrativos que se mantêm
por meio das contribuições sindicais pagas pelos associados.
Além da assistência jurídica, os
sindicatos também podem oferecer assistência médica a seus associados e tomam
grande parte nas negociações de benefícios que os brasileiros sindicalizados
usufruem, como 13º salário, vale-refeição, plano de saúde e odontológico.
Muitos sindicatos também funcionam como um canal de notícias, disponibilizando
aos trabalhadores informações sobre todas as novidades da esfera trabalhista.
LINHA
DE ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA II
3.Qual
a importância do movimento sindical na relação entre EMPREGADO versus
EMPREGADOR nas relações de trabalho na sociedade capitalista?
Imagens II: Os Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra
Ao falar sobre os movimentos dos trabalhadores urbanos, não podemos deixar de nos referir às mobilizações de grandes contingentes de pessoas que vivem e trabalham na zona rural.
A história do Brasil mostra que desde o século XIX, já
existiam movimentos de revolta de segmentos da população rural, que lutavam
contra os desmandos dos coronéis, a dificuldade de acesso à terra que os
impedia de plantar e garantir a sua sobrevivência,
as injustiças e a
sistemática expulsão de seus lugares de moradia. Ainda que as tentativas de
organização e mobilização desses trabalhadores não tenham sido em número
comparável às dos trabalhadores urbanos, algumas delas são até hoje tidas como
expressão de resistência ao contexto de mudanças que atingiam as populações
camponesas.
Já o MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra,
tem como característica a luta por melhores condições de trabalho no campo,
principalmente no que rege a reforma agrária brasileira.
Segundo o
sociólogo José de Souza Martins, “o
aparecimento do MST, no mesmo momento em que chegava ao fim o regime militar,
tentava aproveitar aquele momento histórico em que parecia haver a oportunidade
de uma revolução agrária no Brasil, sob a forma de extensas e maciças
desapropriações de terra. Aquele parecia ser o desaguadouro natural dos muitos
anos de luta pela terra, envolvendo milhares de trabalhadores, com base em
milhares de focos de tensão social. Parecia o momento de somar e sumarizar essa
luta num projeto social que fosse ao mesmo tempo um projeto político.”
LINHA DE ANÁLISE
CRÍTICA E REFLEXIVA III
4. Você já ouviu falar sobre o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)? O que sabe sobre esse movimento social?
Você considera que se trata de um movimento social importante? Por quê?
LINHA DE ANÁLISE
CRÍTICA E REFLEXIVA III
Os movimentos sociais têm uma longa história, marcada
por continuidades e transformações em relação à forma e ao conteúdo das suas
demandas. Recentemente, novas modalidades de mobilização surgiram com as novas
tecnologias de comunicação e informação, responsáveis por alterar o modo como
indivíduos e grupos sociais se expressam no mundo.
5. Considerando a ilustração a seguir,
disserte sobre as continuidades e descontinuidades dos movimentos sociais ao
longo das últimas décadas, tratando de seu conceito, de sua história e de suas
transformações.
Leitura complementar aos conceitos que foram trabalhados na
atividade de Sociologia
- “ O que são movimentos sociais”: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais.htm
- Manuel Castells: A importância dos movimentos
sociais para mudar o mundo: https://www.youtube.com/watch?v=RJY4YZ17pVE
Observação: As respostas da atividade proposta acima podem
ser envidas para o seguinte endereço eletrônico: romeumontoromedio@gmail.com ou
via WhatsApp por meio de foto
Atividade II – Filosofia
GEOGRAFIA - ATIVIDADE II
3º A - 2º BIMESTRE
Atividade II – Filosofia
Profª Maria José
3º A
Habilidades:
Questionar o papel social do Estado e das leis
O homem como ser político
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos apresentados para
defendê-la ou refutá-la. (L.P.)
TEMA:
O HOMEM COMO SER POLÍTICO - A DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS COMO DESAFIO DA
POLÍTICA
1. PESQUISE OS CONCEITOS DE POLÍTICA E DE ESTADO. (mínimo
5 linhas).
Saber
seus significados é ação essencial para compreender o desenvolvimento deste
tema.
2. Pesquise sobre as temáticas, reforma da previdência,
educação pública e qualidade da saúde. Argumente e relacione sobre as
afirmações que você pode considerar como ingênuas quando tratamos de
desigualdade social na sociedade brasileira.
Leia o texto
abaixo para responder o que se pede
Desigualdade
cai no Sudeste e cresce nas demais regiões do país, diz IBGE
O
país fechou o ano passado com o índice de Gini, principal medida da
desigualdade de renda, estável. O rendimento médio mensal real domiciliar per
capita ficou em 0,549, praticamente igual ao de 2016, e mesmo com variação
pequena em 2017, o indicador subiu em todas as regiões, com exceção do Sudeste,
onde o índice recuou de 0,535 para 0,529. Os dados são da pesquisa Rendimento
de todas as fontes de renda 2017, divulgada hoje (11) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O índice de Gini é
o instrumento que mede o grau de concentração de renda da população, mostrando a
diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos Nas regiões
Sudeste, Nordeste e Sul, as mais populosas do país, esses índices foram de
0,529, 0,567 e 0,477, respectivamente. Assim, a Região Sudeste foi a única a
reduzir o indicador que, em 2016, foi de 0,535. As demais regiões apresentaram
indicadores maiores que no ano anterior. “É bom lembrar que, apesar do quadro
não ter se alterado muito, o Brasil está entre os países com maior desigualdade
no mundo. Somos talvez o segundo na América Latina. Não percebemos avanço, nem
recuo, mas se percebe que a situação de desigualdade no Brasil continua
bastante perversa.” Segundo Azeredo, o país até vinha em um processo de avanço,
mas com a crise econômica, a desigualdade persistiu.
OLIVEIRA, Nielmar de (reportagem)
e Maria Claudia (edição) Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas demais
regiões do país, diz IBGE. Fonte: Agência Brasil – Rio de Janeiro. Disponível
em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2018-04/desigualdade-cai-no-sudeste-e-aumenta-em-outras-regioes-do-pais-diz-ibge
> Acesso em 31/03/2012.
A
partir da leitura responda:
- Quais são os efeitos da estagnação econômica nas
relações raciais e de gênero?
- Qual é a “dura lição” que o Brasil está tendo que
aprender?
- A desigualdade social está relacionada com
justiça? Justifique sua resposta. (mínimo 5 linhas).
Profª Maria José
3º A
Habilidades:
Questionar o papel social do Estado e das leis
O homem como ser político
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos apresentados para
defendê-la ou refutá-la. (L.P.)
TEMA:
O HOMEM COMO SER POLÍTICO - A DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS COMO DESAFIO DA
POLÍTICA
1. PESQUISE OS CONCEITOS DE POLÍTICA E DE ESTADO. (mínimo
5 linhas).
Saber
seus significados é ação essencial para compreender o desenvolvimento deste
tema.
2. Pesquise sobre as temáticas, reforma da previdência,
educação pública e qualidade da saúde. Argumente e relacione sobre as
afirmações que você pode considerar como ingênuas quando tratamos de
desigualdade social na sociedade brasileira.
Leia o texto
abaixo para responder o que se pede
Desigualdade
cai no Sudeste e cresce nas demais regiões do país, diz IBGE
O
país fechou o ano passado com o índice de Gini, principal medida da
desigualdade de renda, estável. O rendimento médio mensal real domiciliar per
capita ficou em 0,549, praticamente igual ao de 2016, e mesmo com variação
pequena em 2017, o indicador subiu em todas as regiões, com exceção do Sudeste,
onde o índice recuou de 0,535 para 0,529. Os dados são da pesquisa Rendimento
de todas as fontes de renda 2017, divulgada hoje (11) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O índice de Gini é
o instrumento que mede o grau de concentração de renda da população, mostrando a
diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos Nas regiões
Sudeste, Nordeste e Sul, as mais populosas do país, esses índices foram de
0,529, 0,567 e 0,477, respectivamente. Assim, a Região Sudeste foi a única a
reduzir o indicador que, em 2016, foi de 0,535. As demais regiões apresentaram
indicadores maiores que no ano anterior. “É bom lembrar que, apesar do quadro
não ter se alterado muito, o Brasil está entre os países com maior desigualdade
no mundo. Somos talvez o segundo na América Latina. Não percebemos avanço, nem
recuo, mas se percebe que a situação de desigualdade no Brasil continua
bastante perversa.” Segundo Azeredo, o país até vinha em um processo de avanço,
mas com a crise econômica, a desigualdade persistiu.
OLIVEIRA, Nielmar de (reportagem)
e Maria Claudia (edição) Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas demais
regiões do país, diz IBGE. Fonte: Agência Brasil – Rio de Janeiro. Disponível
em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2018-04/desigualdade-cai-no-sudeste-e-aumenta-em-outras-regioes-do-pais-diz-ibge
> Acesso em 31/03/2012.
A
partir da leitura responda:
- Quais são os efeitos da estagnação econômica nas
relações raciais e de gênero?
- Qual é a “dura lição” que o Brasil está tendo que
aprender?
- A desigualdade social está relacionada com
justiça? Justifique sua resposta. (mínimo 5 linhas).
GEOGRAFIA - ATIVIDADE II
3º A - 2º BIMESTRE
PROFESSOR: Cássio
Habilidade/Competências
·
Identificar
posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
tema em textos
·
Identificar o
tema em texto
·
Identificar
elementos histórico-geográficos que expliquem o desencadeamento de inúmeros
conflitos étnico-culturais no mundo contemporâneo
·
Ler e interpretar
mapas e gráficos relativos à distribuição e à manifestação das principais áreas
de conflitos étnico-religiosos no mundo
·
Analisar
elementos histórico-geográficos que permitam diagnosticar diferentes
argumentações socioculturais para explicar o conceito de América Latina
Choque
de civilizações
Choque
de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel
P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e
religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-
Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo
da Foreign Affairs chamado “O Choque de Civilizações”.
A
partir dos anos 1990 muito se falou na possibilidade dos conflitos entre
civilizações substituírem os enfrentamentos ideológicos do pós Guerra Fria e os
antagonismos socioeconômicos entre o “Norte e o Sul”. As guerras
empreendidas pelos Estados Unidos contra o Afeganistão e o Iraque tem sido
vistas como a manifestação de um conflito como entre a civilização ocidental e
a islâmica. Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e de 11
de março de 2004, na Espanha, reforçam para muitos a teoria do “choque de
civilizações”. Entretanto a cruzada antiterrorista norte-americana não é contra
o islamismo, e o governo Bush sempre fez questão de deixar isso bem claro. Os
Estados Unidos tem entre os seus principais aliados vários países islâmicos,
como a Arábia Saudita, o Egito, o Kuwait, o Paquistão e a Indonésia, país com a
maior população muçulmana do mundo. Com poucas exceções, o mundo islâmico tem
apoiado os Estados Unidos em suas ações contra o terrorismo. A tese do “choque
de civilizações” é muito simplista diante da complexidade do mundo e da
superposição de causas – geopolíticas, culturais, econômicas e sociais – dos
embates atuais.
GEOGRAFIA
DAS RELIGIÕES
Principais
religiões monoteístas
Cristianismo
O
cristianismo é uma religião que surgiu na Palestina, no primeiro século depois
de Cristo e cujo alicerce é baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo. No
entanto, 2 mil anos depois de seu nascimento, o mundo experimenta varias formas
de cristianismo, divididas em diferentes denominações. A maior divisão existe
entre ortodoxos – também conhecidos como cristãos do oriente, que, por sua vez,
também se subdividem em cristãos católicos e protestantes.
Islamismo
O
Islamismo foi fundado pelo profeta Mohamed (Maomé) há 1400 anos no território
que hoje corresponde à Arábia Saudita. Logo atrás do cristianismo, é a segunda
maior religião do mundo em numero de fieis. Conta, atualmente, com cerca
de 1,3 bilhão de seguidores e vem apresentando um crescimento expressivo de
adeptos (cerca de 15% ao ano), sendo a religião que mais cresce no mundo.
Muçulmano é todo aquele que segue o islamismo, que é uma
religião monoteísta baseada no Corão ou Alcorão, o
livro sagrado do Islã, considerado a palavra de Deus revelada a Maomé, na Suna
e no hadith.
Islã
é um termo árabe que significa “submissão” (ao desejo e a orientação de Deus),
e é também utilizado para designar o conjunto dos povos de civilização islâmica
que professam o islamismo.
Judaísmo
O
judaísmo é a mais antiga das religiões monoteístas e a que apresenta o menor
numero de fieis no mundo. Dos 13 milhões de judeus existentes no mundo, a
maiores comunidades se concentram na Europa (a maior delas na França). A
maioria dos judeus vive em Israel e nos EUA.
O
judaísmo não é uma religião missionária e todo aquele que se converte ao
judaísmo devem observar a Torá (lei judaica). A bíblia hebraica corresponde ao
Velho Testamento da bíblia cristã. O judaísmo caracteriza-se por ser,
fundamentalmente, uma religião da família e que se propaga através dela.
A
QUESTÃO ETNICO-CULTURAL
Com
o fim da Guerra Fria, o mundo aprendeu a conviver com os mais diferentes tipos
de conflitos. A ONU, organização encarregada de zelar pela paz mundial, tem 54
missões de paz espalhadas pelas regiões afetadas por guerra ou em via de
pacificação. Assumiu também administração da província de kossovo, os
preparativos para a independência do Timor Leste, os acordos para o no governo
do Afeganistão e a reconstrução do Iraque após a invasão anglo-americana,
ultimas regiões a sofrer violentos combates que resultaram em milhares de
mortos.
As
guerras entre Estados-nações, guerras civis, guerrilhas, territórios ocupados à
força e movimentos separatistas no interior de estados-nações acontecem em
vários continentes. Disputa de territórios, questões de fronteiras, soberania
do Estado nacional, recursos naturais, rivalidades étnicas e até mesmo a água
constituem os principais motivos dos conflitos no mundo atual.
Fato
comum também e a ação de grupos separatistas que chamam a atenção do mundo para
os seus problemas através de atos terroristas. Entre as organizações mais
antigas e ativas estão os grupos ETA e o IRA, ambas na Europa.
As
principais áreas de ocorrência de conflitos no mundo são:
ü
Oriente Médio: a
questão palestina;
ü
Europa: IRA;
ü
Europa: ETA;
ü
Europa: conflitos
no Cáucaso (o caso da Chechênia);
ü
África: Ruanda;
ü
África: Angola;
ü
Aia: Caxemira.
AMÉRICA
LATINA
As
guerrilhas na América Latina
Colômbia. A guerrilha na Colômbia é ligada ao narcotráfico. As
principais organizações são: Farc (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia,
de esquerda) e ELN (Exercito de libertação nacional, também de esquerda). As
guerrilhas controlam 40% do território colombiano e são responsáveis por
sequestros que exigem resgate ou liberdade de criminosos. As duas facções
chocam-se com a AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), organização paramilitar
apoiada pelo exercito colombiano. O conflito está associado à questão
agrária e à hegemonia do sistema bi partidarista como modelo principal do
regime político colombiano.
México. Nesse país a guerrilha está concentrada no estado
mais pobre. A principal organização é o Exercito Zapatista de Libertação
Nacional (EZLN). A principal causa do conflito é a questão agrária.
Após
a leitura dos textos, responda:
1. UFSM 2015
Uma das mais importantes leituras para os analistas
políticos e militares ocidentais do final do século XX foi a obra “Choque de
civilizações”, do estrategista estadunidense Samuel Huntington. A interpretação
dominante defendia que, no contexto do fim da guerra fria, a principal ameaça
para a civilização judaico-cristã do ocidente eram os integrantes do mundo
muçulmano-árabe do oriente.
As grandes divisões da humanidade e a fonte
predominante de conflitos no século XXI serão de ordem cultural. As
nações-Estado continuarão a ser os agentes mais poderosos nos acontecimentos
globais, mas os principais conflitos ocorrerão entre nações e grupos de
diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global. As
linhas de cisão entre as civilizações serão as linhas de batalha do
futuro.
In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História do
tempo presente. 2.ed. São Paulo : Contexto, 2007, p. 164. (Adaptado)
Observe
o mapa.
Após comparar as ideias do texto e as informações
contidas no mapa, assinale a alternativa que expressa uma leitura crítica e
realista da visão de “choque de civilizações” no mundo atual.
a) Os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova
Iorque, reforçaram as teses de conflito preponderantemente cultural e religioso
entre o judaísmo-cristianismo do ocidente e o mundo dos fundamentalismos árabes
do Islã.
b) A “guerra contra o terror” desencadeada em 2001, no
mandato de George W. Bush Jr, presidente dos Estados Unidos da América, envolveu
fortes componentes culturais e civilizatórios na luta contra Afeganistão,
Iraque e Irã.
c) A crise humanitária vivida por alguns países da
União Europeia é a viva demonstração do modo como se manifestam os valores
ocidentais de acolhimento, sem racismo ou xenofobia, a seres humanos fugitivos
de zonas conflitivas.
d) O atual choque entre a civilização judaico-cristã
ocidental e o mundo muçulmano árabe do oriente tem expandido a democracia e o
respeito aos direitos humanos e reduzido as ações dos fundamentalismos no
mundo.
e) Os conflitos no Oriente Médio, a invasão do
Afeganistão e a destruição do Iraque não tiveram motivações culturais ou
religiosas, mas expressaram a disputa geopolítica imperialista por importantes
fontes de energia.
2. (UFPE) Sobre a Revolução Cubana, é incorreto
afirmar que:
a)
Fidel Castro comandou um ataque ao Quartel de Moncada em 1953, sendo preso e só
anistiado em 1955.
b)
Do México, Fidel Castro organizou junto com Che Guevara uma invasão a Cuba em
1956.
c)
Em Cuba governava o ditador Fulgência Batista, que sem nenhum apoio dos EUA
lutou contra os revolucionários cubanos.
d)
Fidel Castro e Che Guevara organizaram nas montanhas de Sierra Maestra um
movimento guerrilheiro que cresceu rapidamente.
e)
Em 1959, Fidel Castro implantou um regime político baseado no nacionalismo e na
expropriação de terras dos proprietários estrangeiros.
3.
Leia o texto e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O caráter informal,
dinâmico, flexível e mutável do combate irregular tem contrariado o
cientificismo acadêmico, frustrando as experiências daqueles que procuram, em
vão, por padrões doutrinários rígidos, aplicáveis com a mesma abrangência
ancorada na guerra irregular. A dificuldade em se redigir conceitos didáticos
que se encaixem integralmente em contextos históricos muito distintos motivou o
surgimento, ao longo do tempo, de uma série de termos e definições de uso
comum, como “pequena guerra” (kleinkrieg), “guerra de partisans”
(partisan warfare), “guerra não convencional” (unconventional warfare),
“guerra irregular” (irregular warfare) e “conflito de baixa
intensidade” (CBI), para citar alguns exemplos. (VISACRO, Alessandro. Guerra
Irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da
história. São Paulo: Contexto, 2009. p. 222).
Partindo do trecho acima, é possível afirmar que se
enquadram na categoria de “guerra irregular” ou “guerrilha”:
a) o EI (Estado Islâmico) e as Suhoputnye
voyska Rossiyskoy Federatsii (Forças Terrestres da Federação Russa).
b) as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia) e a Guerrilha do Araguaia
c) o Exército Napoleônico e as FARC (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia)
d) o EI (Estado Islâmico) e o Tzahal (Exército
de Defesa de Israel)
e) a FAB (Força Aérea Brasileira) e RAF (Royal Air
Force britânica)
4. A respeito
dos conceitos de raça e etnia, avalie as
proposições a seguir:
I) No que diz respeito aos seres humanos, o termo raça
não pode ser avaliado em seu sentido biológico, tendo em vista que, nesse
aspecto, só existe a raça humana.
II) Raça e etnia referem-se à constituição física de
uma determinada população. Os europeus nórdicos, australianos e
estadunidenses pertencem a uma mesma raça, pois possuem características físicas
semelhantes, como cor da pele, cabelo e olhos.
III) Quando se utiliza o termo raça para se referir a
uma ou mais populações humanas, deve-se estar atento, pois o enfoque,
nesses casos, é o aspecto sociocultural para diferenciar os grupos
populacionais por características físicas e históricas.
IV) O termo raça tem origem biológica, diferentemente
do termo etnia, que tem origem biológica, religiosa e cultural.
V) O termo etnia corresponde aos indivíduos que se
diferenciam por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na
língua, religião e maneiras de agir.
Estão corretas as alternativas:
a) I, II e V.
b) II, IV e V.
c) I, II e IV.
d) I, III e V.
e) I, III, IV e V.
5. Leia o texto abaixo e assinale a alternativa
correta:
O
número de cristãos-novos em algumas cidades do Brasil ultrapassou o número de
judeus que viviam em Amsterdã no período de sua maior efervescência econômica e
cultural. Mas devemos ter em mente que somente é possível obter dados
demográficos sobre cristãos-novos em determinadas regiões do Brasil, através da
contagem daqueles que foram presos pela Inquisição ou a ela denunciados como
judaizantes. O número total será portanto sempre impreciso, pois a maior parte
dos cristãos-novos que vieram para o Brasil não foram presos, e diluíram-se em
meio a população brasileira. Em Minas Gerais arrolamos, até o presente,
aproximadamente 500 cristãos-novos entre denunciados e presos. (NOVINSKY, Anita. “Das pesquisas sobre a Inquisição e
os Cristão-Novos no Brasil ao Museu da Tolerância da Universidade de São
Paulo.” [entrevista]. In: WebMosaica: revista
do instituto cultural judaico Marc Chagall. v.3 n.2, jul-dez, 2011. p. 168.)
a) era permitida, em todo o território, a prática dos
ritos judaicos.
b) a inquisição investigava exclusivamente os judeus
emigrados dos Países Baixos.
c) nas regiões do Nordeste administradas pela Holanda,
os ritos judaicos eram permitidos.
d) nenhum cristão-novo podia frequentar missas nas
Igrejas de Minas Gerais.
e) os cristãos-novos eram denunciados pela população
por representarem os interesses econômicos holandeses na Colônia.
PROJETO DE VIDA - 3º A
PROFª MARIA JOSÉ
Competências socioemocionais em foco: Organização e
Imaginação Criativa
NOSSOS SONHOS (PÁGS.
150/151) CADERNO DO ALUNO V. 2
Para elaborar o texto abaixo
solicitado, reflita sobre as questões relacionadas a sonhos e projetos para sua
vida. Por se tratar do tema sonhos, você pode considerar aqueles que julga
serem impossíveis ou que pareçam até muito simples. Portanto responda
mentalmente estas seguintes questões sobre SONHOS: Quais são os sonhos que
tenho para minha vida? (Reflita sobre todos os sonhos que possui, mesmo aqueles
que pareçam impossíveis ou até muito simples). ESTUDOS: Quais são os meus
sonhos em relação aos meus estudos? Pretendo continuar estudando, quando
terminar a escola? Se sim, em qual tipo de curso? TRABALHO: Quais são meus
sonhos em relação ao trabalho? Que tipos de profissão me interessam? O que elas
têm a ver com aquilo no que sou bom (boa)? FAMÍLIA: Quais são os meus sonhos em
relação à família? O que gostaria de fazer por minha família? E o que gostaria
que ela fizesse por mim. TEMPO LIVRE: Quais são os sonhos em relação ao uso do
meu tempo livre? Quais são as atividades de lazer e os hobbies que quero
praticar ou continuar praticando em minha vida? SOCIEDADE: O que pretendo fazer
pensando no bem comum? Quais são os sonhos que possuo para minha
comunidade/bairro, para minha cidade e para o meu país? Algum desses sonhos
poderia ser transformado em uma profissão, por exemplo? Após refletir sobre
estas questões, escreva em seu caderno um texto respondendo às questões abaixo:
1. O que
gostaria de alcançar no que se refere aos relacionamentos pessoais? O que posso
fazer para que isto aconteça?
2. O que
espero conquistar, em termos de aprendizagem na escola? O que posso fazer para
que isto aconteça?
3. O que
desejo para minha família? O que está a meu alcance de ser feito para que esse
desejo aconteça?
4. O que
pretendo fazer, pensando no bem comum?
5. O que
sonho para minha vida como um todo? O que posso fazer para que esse sonho se transforme
em realidade?
Desafio:
Construção da Árvore dos Sonhos Esta atividade é inspirada na instalação
“Árvore dos desejos” da compositora e artista plástica,Yoko Ono. Nela, as
pessoas são convidadas a escrever e pendurar seus desejos em uma árvore. Acesse
o link http://nacasadosvinte.blogspot.com/2009/09/yoko-ono-arvore-dosdesejos.html
e conheça mais sobre a obra.
Construa a sua própria
árvore dos sonhos. E cole postites ou desenhe palavras que são motivadoras e
inspiradoras para você. Use sua criatividade, você pode desenhar no seu caderno
ou criar uma conforme seu próprio estilo. Fotografe e envie a atividade para o
e-mail da escola.
Bom trabalho!
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