HISTÓRIA - PROFESSOR CARLOS ANDRÉ
Regimes
totalitários
RÚSSIA
No governo, como maior autoridade do Partido Comunista da URSS, Stalin implantou uma ditadura brutal que perdurou até 1953, ano de sua morte. Essa sangrenta ditadura ficou conhecida como stanlismo, tinham as seguintes características:
- sistema de partido único: não se admitia nenhum tipo de oposição e uma simples suspeita era suficiente para que o cidadão fosse mandado para os campos de trabalho forçado, os gulags, muitos deles na Sibéria;
- opressão as nacionalidades: o governo stanlista obrigou os povos não russos, como, por exemplo, os ucranianos, a adotarem o idioma russo e a viverem de acordo com as regras ditadas pelo governo;
- burocratização do Estado: a cúpula do Partido Comunista, militares de alta patente, funcionários públicos e técnicos graduados constituíram uma elite poderosa, conhecida como nomenklatura. Essa elite tinha uma série de privilégios e benefícios concedidos pelo Estado;
- supressão da liberdade de imprensa e de pensamento:
- julgamentos forjados: os adversários eram obrigados a confessar, sob tortura, que eram "traidores da pátria ", sendo , em seguida, fuzilados. A propaganda tornou Stalin conhecido pelos comunitas do mundo todo como " grande irmão", "pai do povo" e " amigo das crianças"
( copiar no caderno)
ITALIA
A ASCENNSÃO DOS FASCISMOS
O desemprego e a falta de esperança decorrentes da Grande Depressão favoreceram o surgimento, em diversos países, de políticos e partidos autoritários que acusavam as democracias liberais de serem incapazes de resolver os problemas da população. Para esses a solução era um governo forte, dirigido por um líder único que fosse uma espécie de "salvador da pátria" . Esse ambiente, como observou o historiador Robert Paxton, favoreceu o surgimento de vários fascismos, a exemplo do italiano e do alemão. Conheça as principais ideias fascistas segundo esse historiador:
- o grupo é prioritário e o individuo deve subordinar-se a ele;
- a a comunidade é vítima e qualquer ação sem limites legais ou morais contra seus inimigos é válida;
- a rejeição à democracia, ao liberalismo e ao socialismo;
- os chefes, sempre de sexo masculino, conduzem a comunidade rumo a seu destino;
- a violência pode ser bela e a vontade, eficiente, se o objetivo é o êxito da comunidade;
- um povo pode dominar os demais, independente de lei humana ou divina.
O FASCISMO ITALIANO
Após o fim da Primeira Guerra, a itália amargava grandes perdas materiais e humanas e devia somas elevadas aos vencedores. O desemprego, já alto, aumento ainda com a volta para a casa de 2 milhões de soldados, além disso, muitos italianos reclamavam do fato de seu país não ter ganho territórios, apesar de ter lutado na guerra ao lado dos governadores.
Nesse contexto, o ex-combatente italiano Benito Mussolini (1883-1945) se lançou na política. Mussolini foi professor primário, jornalista e defensor do socialismo, chegando a ser perseguido por umas ideias. Porém, ao voltar da Primeira Guerra, abandonou o ideal socialista e fundou , em 1919, os Fasci italiani combattimento - organização que de origem ao movimento e ao partido fascistas.
Defendendo um nacionalismo extremo, a subordinação do indivíduo ao Estado e devotando ódio às democracia e ao comunismo, Mussolini prometia que sob seu governo a Itália reviveria as glórias do Império Romano.
ALEMANHA
A ASCENSÃO DOS NAZISTAS
A ASCENSÃO DOS NAZISTAS
A partir de 1924, ajudada por capitais estadunidenses e ingleses, a Alemanha voltou a crescer. Esse crescimento economico contribuiiu para fortalecer a democracia e diminuir o prestigio de líderes radicais, a exemplo de Hitler. Berlim, a capital do país, tornara-se palco de intensaatividade artística e cultural.
Mas com a crise de 1929 a situação se alterou profundamente. Na alemanha, a produção caiu, a inflação disparou e o desemprego trouxe consigo a fome, a humilhação e a falta de esperança.Entre 19290e 1932, o número de desempregados na Alemanha saltou de 2,85 para 6,04 milhões ( quase um terço de trabalhadores do país ) . Nesse cenário deprimente, Hitler voltou a se apresentar como o "salvador da pátria" e conquistou a simpatia de muitoas alemães, entre os quais miliitares de alta patente e grandes industrias. Em janeiro de 1933, o presidente da República nomeou Hitler chanceler ( chefe de governo) da alemanha.
No início de 1933, os nazistas atearam fogo ao Parlamento alemão e culparam os comunistas pelo atentado. Esse fato interferiu no resultado das eleições parlamentares de março daquele ano. Os nazistas obtiveram quase 44% do total de votos ( nas eleições anteriores, ocorridas em 1929, eles haviam obtido apenas 3% das cadeiras) . Os nazistas tinha agora a amioria no Parlamento.
No poder, Adolf Hitler implantou uma das mais cruéis ditaduras da historia da huanidade, fechou sindicatos, dissolveu os partidos políticos, fechou jornais, ordenou a queima de livros, deemitiu democratas e comunistas de seus empregos e perseguiu os judeus.
ATIVIDADES
1- Elabore a leitura dos três textos e descubra a linha de pensamento em comum existentes nos regimes Totalitário.( máximo 6 linhas)
2- Pesquise e identifique os símbolos que caracterizam cada regime totalitario e seus significados.
O Prelúdio da Revolução Russa
No início do século XX, o Império Russo tinha uma
população de quase 150 milhões de habitantes, dois quais cerca de 80% viviam no
campo. De um lado, esse imenso campesinato encontrava-se reduzido a uma
condição de servidão muito parecida com o feudalismo europeu. De outro, uma
elite de grandes proprietários, os boiardos, controlava mais de 40% de todas as
terras russas. Essa aristocracia rural, somada à burguesia russa, dominava o
aparato de Estado, seus inúmeros cargos públicos e militares. Para a manutenção
dessa situação, contribuía a existência de um sistema político nos moldes do
Antigo Regime, representado pelos czares da dinastia Romanov e apoiado pela
Igreja ortodoxa russa.
Os três últimos czares russos procuraram modernizar
o Império com medidas voltadas à industrialização e baseadas no largo uso do
capital estrangeiro. Essa política desenvolvimentista, porém, acabou por
favorecer o crescimento da oposição.
Alexandre II (1855 – 1881), por exemplo, adotou uma
política reformista: aboliu a servidão e perdoou a dívida dos mujiques
(camponeses); acabou sendo assassinado por revolucionários radicais. Alexandre
III (1881 – 1894), por sua vez, intensificou a atuação da Okhrana, a implacável
e violenta polícia política dos czares, e promoveu a industrialização, sem dar
atenção aos anseios políticos da oposição.
O
czar Nicolau II, sua esposa Alexandra e seus cinco filhos, em retrato de 1905,
aproximadamente.
O último czar da Rússia, Nicolau II (1894 – 1917),
manteve a política de industrialização do país, apoiado principalmente em
empréstimos do capital internacional. Envolveu-se também na competição pelo
domínio de mercados na Ásia, disputando
com o Japão, por exemplo, a posse das regiões chinesas da Manchúria e Coréia,
fato que desencadeou a Guerra Russo – Japonesa de 1904. O exército russo foi
rapidamente derrotado pelos japoneses, o que comprometeu internamente a
autoridade do Czar.
Assim, pouco a pouco foi crescendo a impopularidade
de Nicolau II. Em janeiro de 1905, uma manifestação popular pacífica, buscando
reivindicar melhores condições de vida à população em geral, ocorreu em frente
à sede do governo russo, o Palácio de Inverno de Petrogrado, sendo
violentamente reprimida pelas tropas do czar. Esse episódio, que teve como
resultado centenas de mortos e feridos foi chamado de Domingo Sangrento e
desencadeou uma onda de protestos, greves e levantes, dentre os quais se
destacou a ocupação da esquadra do Mar Negro pelos marinheiros do encouraçado
Potemkin.
Atividades
1 – Elabore um resumo do texto acima seguindo às
seguintes orientações:
a –
relacione a imagem com o texto; b –
identifique as principais ideias e conceitos do texto; c - aponte as conclusões que a leitura do texto
permite chegar.
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