sexta-feira, 26 de junho de 2020

ATIVIDADES II - CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

História (2º Ano A,B)

Atividade II do 2º bimestre (Prof. Francisco).

Habilidade (História): Estabelecer relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando suas semelhanças e diferenças.

Habilidade (Português): MP04 - Identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao tema em textos (letra de música, trecho de romance, teatro, poema, conto, notícia, artigo de opinião, anúncio, cartaz).

Habilidade (Matemática): Q7  - nível difícil – Habilidade: MP03 - Identificar os gráficos das funções: seno e cosseno –
A América Subjugada

            O primeiro a chegar foi Cristóvão Colombo.  Viajando a serviço da Espanha, o navegador, genovês aportou numa ilha do Caribe, que denominou de San Salvador. Eram 12 de outubro de 1492. Em seguida, Colombo explorou outras ilhas da região. Em uma delas, batizada por ele de Hispaniola (Haiti e República Dominicana, atualmente), fundou uma fortaleza. Assim tinha início a ocupação da América pelos europeus.
            Já em 1509, o governo de Madri criaria o Conselho das Índias, destinado a administrar as colônias espanholas no novo continente.
            Depois da viagem inaugural de Colombo, outros navegadores espanhóis começaram a chegar à América, entre eles Vicente Pinzón, que ao que parece, percorreu parte do litoral da atual América do Sul, em janeiro de 1500. Três anos depois, foi à vez de Vasco Nuñez Balboa atravessar o atual istmo do Panamá e deparar-se com o oceano Pacífico. Em 1515, João Dias de Solis encontrou o rio da Prata, ao sul. Mais quatro anos se passaram até que Fernão de Magalhães, um português a serviço da Espanha, e Sebastião d’Elcano dessem início à primeira viagem de circunavegação.
            No primeiro século de colonização, a riqueza do continente atrairia ainda outros conquistadores, que passariam a disputar as terras da América, como os portugueses, os franceses, os holandeses e os ingleses.

A conquista espanhola

          Colombo morreu em 1506, depois de fazer mais três viagens à América. Até o último momento, no entanto, ele acreditou ter chegado às Índias. O erro seria corrigido logo após sua morte pelo navegante florentino Américo Vespúcio, um de seus companheiros de viagem. Vespúcio conseguiu demonstrar que as terras conquistadas por Colombo e outros navegadores faziam parte de um mesmo continente, desconhecido dos europeus, ao qual deram o nome de América, em sua homenagem. Por muito tempo, porém, a América continuaria a ser chamada também de Índias Ocidentais.

Morte no México

            Durante os primeiros anos, a ocupação européia do continente americano se restringiu às ilhas do Caribe. Nessa região os espanhóis exploraram o ouro de superfície, valendo-se do trabalho forçado dos nativos. Com o tempo e o esgotamento do metal, o interesse se voltaria para a continente.
            As primeiras bases em terra firme foram estabelecidas no atual Panamá, a partir de 1509. Do local saíam expedições de conquista para o norte, até a região onde se encontra a Nicarágua, e para o sul, em direção ao Império Inca. No início, a Coroa espanhola encarregou alguns particulares de empreender a conquista. As expedições eram então organizadas sob a forma de empresa comercial. Os sócios do empreendimento entravam, cada um, com uma parte do capital (armas, caravelas, mantimentos, homens etc.) e depois dividiam os lucros proporcionalmente.
            A esses particulares, que recebiam o título de adelantados, a Coroa concedia também o direito de explorar a mão de obra nativa. A concessão era chamada de encomienda, e seu titular, o encomendero, assumia o compromisso de cristianizar os nativos colocados a seu serviço. Num primeiro momento, os conquistadores eram investidos de amplos poderes.
            Entretanto, como as áreas conquistadas se expandiram muito, surgiu a necessidade de uma intervenção mais direta da Coroa nas novas terras. Com o objetivo de exercer o controle administrativo das colônias e acompanhar de perto os mecanismos reguladores, como a cobrança de impostos, Coroa acabou abolindo a autonomia dos encomenderos e impondo sua própria autoridade.
            Um dos homens de confiança da Coroa espanhola, Hernán Cortés, chegou à América em 1504. Em menos de duas décadas, se transformaria num dos conquistadores mais ricos e poderosos do continente.
            Em fevereiro de 1519, depois de alguns contatos entre espanhóis e astecas, Cortés partiu da atual ilha de Cuba em direção ao continente. Levava consigo onze navios com pouco mais de 600 homens, armados de 14 canhões, muitos arcabuzes, mosquetões e pistolas, além de 16 cavalos.
            Dois meses depois, ele desembarcou na atual costa mexicana, onde recebeu emissários do imperador Montezuma que lhe ofereceram diversos presentes. As notícias sobre a riqueza e a extensão do Império aguçaram a cobiça do conquistador, que procurou arregimentar homens para suas tropas entre os povos que haviam sido subjugados pelos astecas. Obtido o apoio desses grupos, Cortés marchou em direção à principal cidade asteca, Tenochtitlán, acompanhado de milhares de guerreiros nativos.
            Em novembro de 1519, ao entrar em Tenochtitlán, o conquistador foi recebido amistosamente por Montezuma que, acreditando nas previsões de alguns mitos religiosos, interpretou a chegada dos europeus como a volta de antigos deuses astecas. Em pouco tempo, porém, ficaria claro o grande equívoco do imperador.
            Cortés e seus homens permaneceram vários meses em Tenochtitlán. Quando precisou se ausentar da cidade, seu substituto no comando das tropas acabou deflagrando um conflito de consequências trágicas: ordenou o massacre de cerca de 6 mil nativos no interior de um templo. Ao retornar, Cortés não conseguiu acalmar os ânimos dos astecas.
            Em junho de 1520, os astecas revidaram e infligiram pesada derrota aos espanhóis. Em resposta, Cortés buscou novos reforços e sitiou a cidade. Os astecas lutaram até o esgotamento. Finalmente, em 13 de agosto de 1521, o último imperador, Quatemozim, teve de render-se. O império Asteca foi destruído e passou ao domínio da Coroa espanhola sob o nome de Nova Espanha, governada por Hernán Cortés.

Pizarro destrói o Império Inca


            Em abril de 1532, partiu da América Central uma expedição chefiada pelo militar espanhol Francisco Pizarro com o objetivo de conquistar o Império Inca. Levava 180 soldados e 37 cavalos. Com esse contingente, o conquistador esperava derrotar o exército inca, composto de mais de 100 mil guerreiros.
            Pizarro e sua tropa foram favorecidos por uma circunstância especial: o Império encontrava-se dividido, em virtude da disputa travada entre os dois pretendentes ao governo. De um lado, estava Atahualpa; de outro, seu irmão Huáscar. Quando os espanhóis chegaram, a luta, embora não tivesse terminado, já havia sido praticamente decidida em favor de Atahualpa.
            Apoiados por alguns povos hostis aos incas, os invasores marcharam para o sul e, em novembro daquele mesmo ano, entraram na cidade de Cajamarca sem encontrar resistência. Ao chegar, Pizarro convidou Atahualpa para uma reunião. Ele aceitou e se dirigiu ao local do encontro acompanhando de numeroso séquito. Porém, quando alcançou a praça central de Cajamarca, foi preso pelos homens de Pizarro. Em meio a intenso fogo de artilharia, os incas se retiraram da cidade.
            Na prisão, Atahualpa prometeu a Pizarro, em troca de sua liberdade, um imenso tesouro, composto de todo o ouro que pudesse caber na cela em que se encontrava. O inca cumpriu a promessa, mas não o soltaram. Julgado pelos espanhóis foi executado em 29 de agosto de 1533.
            No centro do Império, em Cuzco, outro inca foi escolhido por membros da elite. Seguiram-se anos de luta com os espanhóis. Em maio de 1572, Tupac Amaru, o último governante inca, foi decapitado pelos espanhóis na praça principal de Cuzco. Era o fim do Império Inca.
           
A conquista se estende

            Enquanto Pizarro estava às voltas com a ocupação do Império Inca, os espanhóis estenderam seus domínios à outras regiões, como a Venezuela e a Colômbia atuais. Diego de Almagro e Pero de Valdívia ampliaram a conquista em direção ao sul do continente, chegando, em 1540, ao território onde hoje se encontra o Chile. Poucos anos antes, Pero de Mendoza havia se estabelecido com seus homens na região do rio da Prata (atual Argentina), onde fundou, em 1536, o Porto de Santa Maria de los Buenos Aires.
            Assim, por volta de 1560, os espanhóis já haviam conquistado grande parte da terra que lhes cabia no novo continente pelo Tratado de Tordesilhas.

Atividade de Fixação.

1)- A conquista do Império Asteca teve início em 1519 e a do Império Inca em 1532, ambas comandadas pelos espanhóis Hernán Cortés e Francisco Pizarro, respectivamente. Faça um quadro comparativo descrevendo os principais acontecimentos das duas conquistas.

2)- Os espanhóis utilizaram a mão de obra indígena sob diferentes formas de trabalho compulsório. Explique como funcionavam a encomienda e o repartimento.
3)- Frei Antônio de Montesinos, em 1512, no Caribe, pregava aos conquistadores espanhóis: Com que direito haveis desencadeado uma guerra atroz contra essas gentes que viviam pacificamente em sua própria terra? Por que os deixais em semelhantes estado de extenuação? Por que os matais a exigir que vos tragam diariamente seu ouro? Acaso não são eles homens? Acaso não possuem razão e alma? Não é vossa obrigação amá-los como a vós próprios?
Explique essas palavras de Montesinos dentro do contexto da conquista espanhola da América.
4)- O conjunto de medidas adotadas pelos reinos europeus para explorar a América ficou conhecido como pacto colonial. Sob a perspectiva dos princípios mercantilistas, explique como funcionava esse pacto.
5)-
Cite alguns fatores que contribuíram para o extermínio dos nativos da América Espanhola.






ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
2ª SÉRIE A, B
PROFESSOR:  EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
Consumir conscientemente é tentar aumentar
   os impactos positivos e minimizar os negativos”.
v    CONTEÚDO
·                 Cultura, consumo, consumismo e comunicação de massa
v    COMPETÊNCIAS – HABILIDADES
·                 Compreender de que maneiras os jovens se relacionam com a sociedade de consumo e a produção de cultura

CULTURA, CONSUMO, CONSUMISMO E COMUNICAÇÃO DE MASSA
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
            A inserção e interação nos diversos grupos sociais também são formas de se transmitir e interferir na cultura, muitas vezes, a ressignificando. Continuemos com o exemplo da linguagem.
            As várias “tribos urbanas” têm elementos linguísticos característicos e próprios, que, muitas vezes, acabam sendo incorporados pela sociedade. Exemplos não faltam: surfistas, skatistas, gamers, otakus, LGBT, rappers etc.
            Qual a sua “tribo”? Quais palavras, criadas ou não, são características dela? Vocês que as usam para se comunicar são quem melhor podem explicar os significados e contextos. Associe-se aos colegas que pertencem à mesma “tribo” que você e discutam os vocábulos usados no seu grupo, mas pouco ou nada conhecidos das outras pessoas.
            Agora reflita sobre o papel dos meios de comunicação, em especial a internet, na difusão de ideias, costumes e tendências. É interessante observar o percurso que novos conceitos tomam após seu surgimento em nosso cotidiano. Os meios de comunicação de massa apropriam--se dessas expressões e utilizam-nas como ferramentas ideológicas, supervalorizando ou deturpando seu sentido inicial. Atribuem-lhes conotações que atendam melhor seus interesses, como podemos constatar no caso da televisão, que é difusora de tendências e costumes.
            A reprodução de novos verbetes é muito veloz em tempos de mídias e redes sociais. Em instantes, um meme se espalha, inventando e popularizando termos por meio do compartilhamento de conteúdo.
            A internet é uma espécie de esponja cultural que incorpora palavras, popularizando o jeito de se expressar de um grupo. Palavras antes desconhecidas pela maioria da população passam a ser facilmente reconhecidas.
            A comunicação de massa utiliza-se das gírias para se associar a um estilo de vida e incorpora esse conjunto de representações em propagandas, programas de televisão,
moda, música e, claro, nas redes sociais. Cria-se um segmento de mercado que atende tais interesses, como o dos surfistas, por exemplo. Logo, o estereótipo do surfista estará associado a “uma experiência de ser no grupo”, facilmente identificável. As gírias utilizadas pelas
pessoas que interagem nesse grupo logo passam a fazer parte do cotidiano de pessoas que se identificaram com o estereótipo e o reproduzem, mas não possuem a experiência
real do surf, ou seja, não fazem parte dessa “tribo”.
            Portanto, podemos considerar que, com a democratização do acesso à informação trazida pela internet e suas redes sociais, a difusão da cultura popularizou-se em larga escala.
Com base no texto acima, responda as seguintes questões:
1.               Considere a análise acima e elabore uma linha de análise crítica e reflexiva com o mínimo de cinco linhas sobre o papel dos meios de comunicação de massa na vida social.
2.               Os meios de comunicação de massa têm o poder de influenciar o modo de pensar, agir e sentir das crianças, adolescentes e da sociedade como um todo de maneira negativa ou positiva. Justifique a sua resposta com exemplos da realidade vigente
OBS: Mínimo de cinco linhas para respostas.

REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA I
               A mídia geralmente impõe o seu estereótipo de beleza, de educação, de cultura, de justiça etc. Essas influências da mídia são muitas vezes negativas, pois muitos indivíduos se esforçam e se submetem para serem enquadrados nos padrões impostos pela indústria cultural. Sabemos que os meios de comunicação de massa possuem grande poder, sobretudo através da publicidade, vendendo não apenas produtos, mas imagens e símbolos. Tais manifestações têm por objetivo prender e sensibilizar o indivíduo, fazendo com que este aja com a emoção e não com a razão.
            Muitas vezes a propaganda usa frases como: “Este produto trará uma satisfação que você não espera”, ou algo similar. Ou seja, ela vende não a satisfação de uma necessidade existente, mas a criação de uma nova necessidade que aquele produto vai suprir e a pessoa nem sabia que isso seria possível. Não é raro que a propaganda, transmitida pelos meios de comunicação, trabalhe a ideia de que o produto pode mudar a vida da pessoa ou de que esta não tem consciência de como isso poderia ser bom para ela.
EXERCÍCIO DE REFLEXÃO COM BASE NO TEXTO ACIMA:
3.               Escreva ao menos um exemplo de uma propaganda com a qual você teve contato (seja porque leu num jornal, revista ou catálogo, seja porque viu na televisão ou cinema) que mostre um produto que satisfaz um desejo que o consumidor nem sabia que tinha.




REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA II
            “A humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos, serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Esta situação já é refletida, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias partes do mundo, na poluição dos grandes centros urbanos e no aquecimento global.
             Vivemos numa sociedade de consumo na qual se alcançou o exagero, ou seja, o homem é seduzido o tempo todo a consumir sem limite. Infelizmente, o nosso planeta é finito em relação aos recursos naturais. Assim, diante do tema do Cirmen 2013 – A revolução tecno-cultural e suas contradições no mundo contemporâneo - a equipe do 7º ano propõe o subtema: “Consumo consciente: uma prática possível?”
            A apropriação desse tema pela comunidade escolar proporcionará uma reflexão a respeito da urgência sobre o tema proposto. A conscientização por parte dessa comunidade, certamente, possibilitará mudanças significativas, pois os estudantes poderão se posicionar de forma mais consciente quanto à importância de ter um consumo equilibrado e consciente, beneficiando a preservação do nosso planeta. “
EXERCICIO DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO VOM ABASE NO TEXTO ACIMA

4.               Apresentar uma postura crítica em relação ao consumismo e à sua consequência para a sociedade e o planeta Terra. Destacar e especificar três propostas cidadãs de prática de consumo consciente/responsável.

5.               Leia as seguintes afirmações:
            A renda é um elemento da desigualdade social, mas não é o único. Fatores vinculados às questões culturais, ideológicas, de poder e de status social são variáveis importantes na determinação das desigualdades sociais em várias sociedades, e esses fatores socioeconômicos vêm  afastando os menos desfavorecidos na órbita econômica do consumo de produtos básicos e essenciais a sobrevivência humana. Considerando o enunciado e a tabela abaixo, disserte sobre os diversos fatores que vêm contribuindo para o cenário de desigualdade social no Brasil.

TABELA 1 PNAD 2008
Média da renda (em reais) da ocupação principal por sexo, segundo cor/raça (1996-2007) – Brasil



Leitura complementar de suporte aos conceitos e temas que foram trabalhados na atividade:
·                 Doc. “Ilha das Flores: https://www.youtube.com/watch?v=Yy5l4Y5bVDY;
·                 Cultura de Massa: https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/cultura-de-massa
Observação:  As respostas da atividade proposta acima podem ser envidas para o seguinte endereço eletrônico: romeumontoromedio@gmail.com ou via WhatsApp por meio de foto





Atividade II – Filosofia
Professora Maria José

2º A/ 2º B

Habilidades
Refletir sobre as perspectivas de pertencimento e de responsabilidade por si mesmo e pelas demais pessoas e seres da natureza.

Formular opinião sobre determinado fato artístico, científico ou social, defendendo-a por meio de argumentação lógica. (L.P.)

TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DO INDIVÍDUO –  JOHN LOCKE

No cotidiano, desempenhamos alguns papéis, como por exemplo: somos filhos(as), irmãos(ãs), amigos(as), estudantes, entre outros. Com o passar do tempo, mudamos nossas atitudes, gostos e até as nossas manifestações de afeto. Ainda assim, podemos afirmar que somos os mesmos? A partir destes diferentes papéis que desempenhamos e da passagem do tempo.

Responda:
1.    Quais as condições que nos permitem afirmar que ainda somos o mesmo indivíduo de uma década atrás?
Veja algumas condições:

Distinção e relação (é único, mas guarda condições de semelhança que permite aos outros reconhecê-lo como o mesmo ainda que mude algumas características e, por isso, é capaz de manter relações pessoais e sociais com os outros);
Memória de si mesmo (sempre é capaz de lembrar o que foi, como pensava, o que queria); • Unidade de consciência (é capaz de reconhecer-se como o mesmo ainda que tenha mudado fisicamente e alterado seus gostos e costumes).
2.    Considerando as determinações históricas, pesquise o filósofo John Locke, que, no século XIX, refletiu sobre a condição dos indivíduos no contexto de uma sociedade liberal.
3.    Explique o significado de sociedade liberal.
4.    Qual é a concepção de indivíduo que pode ser identificada, a partir das considerações de John Locke?



              GEOGRAFIA
2º A, B
   PROFESSOR: CÁSSIO


g


Habilidade/Competências

Identificar o tema em texto
Identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao tema em textos
Identificar elementos representativos das diferentes fases da industrialização e urbanização brasileira
Comparar dados e informações, expressos em diferentes linguagens, acerca do atual estágio da industrialização/urbanização brasileira
Analisar a composição da rede urbana brasileira
Identificar problemas socioespaciais e ambientais urbanos, caracterizando-os e propondo ações para a melhoria das condições de vida nas cidades brasileiras



O que é hierarquia urbana?


O que é hierarquia urbana? Esse conceito está ligado ao grau de influência ou subordinação entre os centros urbanos.

A hierarquia urbana é a maneira como as cidades organizam-se dentro de uma escala de subordinação. Na prática, ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades médias, e estas se subordinam às cidades grandes. Por meio da hierarquia urbana, pode-se conhecer a importância de uma cidade e a sua relação de subordinação ou influência sobre as outras que estão à sua volta.
Essa teoria não é estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo contingente populacional, mas especialmente pela quantidade e variedade de bens e serviços oferecidos. Quanto maior é a sua importância no processo produtivo, maior é a sua colocação na hierarquia urbana.
A ideia de hierarquia urbana, especialmente na atualidade, está vinculada ao conceito de rede urbana, que nada mais é do que a rede de relações econômicas, sociais e culturais que integram as cidades.





O processo de globalização e a melhoria dos transportes e comunicações mudaram a hierarquia urbana.

Nova hierarquia urbana

O esquema clássico da hierarquia urbana sofreu modificações importantes no decorrer das últimas décadas. A razão é a história das cidades e a evolução dos meios de comunicação e transportes, que são resultados do processo de Globalização. O processo de subordinação não mais obedece a uma escala contínua. Em diversas situações, os habitantes de cidades menores direcionam-se diretamente a centros urbanos como metrópoles regionais ou nacionais para adquirir bens ou serviços.

Essa nova realidade é fruto da flexibilização e popularização dos meios de transporte, que permitem às pessoas escolher onde querem adquirir produtos, não ficando subordinadas ao centro urbano mais próximo.

A hierarquia urbana é composta por estruturas categorizadas na seguinte classificação:

·        Metrópole: cidade de maior porte que se caracteriza pelo poder de atração e influência que exerce sobre um expressivo número de cidades do seu entorno. É o centro mais importante da rede urbana, por isso, seu nível de influência pode ser classificado como regional ou nacional:
·        Metrópole nacional: Grande centro urbano, com variedade de serviços e influência sobre os centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.
·        Metrópole regional: Cidade que exerce grande influência em seu próprio estado. Apresenta mais de um milhão de habitantes e grande concentração de pessoas.
·        Centros regionais: São cidades médias que exercem influência em âmbito regional. Podem ser ou não uma capital de estado. Normalmente são referência no desenvolvimento da produção de bens e serviços para as cidades de seu entorno e também estabelecem vínculo mais próximo com as metrópoles nacionais;
·        Cidade local: cidade de pequeno porte em que sua população, muitas vezes, recorre aos centros urbanos maiores para ter acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos;
·        Vila: pequeno aglomerado urbano que não foi alcançou a condição de cidade. A grande maioria dos bens e serviços não é oferecida. Necessita recorrer frequentemente a centros urbanos maiores para ter suas necessidades atendidas.

Hierarquia e rede urbana no Brasil

As cidades são espaços onde há intensa troca de mercadorias, bens e serviços. São lugares dinâmicos em que se polarizam diversas atividades econômicas, tais como a indústria e o comércio. Assim, há trocas materiais (mercadorias, fluxo de pessoas, etc.) e imateriais (fluxo de informações) entre as cidades. Essas trocas e relações formam a chamada Rede Urbana, que é o conjunto de cidades de um determinado território.
Nessas trocas, cada cidade tem um poder diferente de influência sobre a outra localidade. De acordo com sua importância econômica e política, e na oferta de equipamentos públicos e serviços para a população, ela irá ocupar o seu espaço na chamada Hierarquia Urbana.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo denominado de REGIC – Rede de Influência de Cidades, que mostra como está estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira. Dessa maneira, o IBGE classificou as cidades em 5 níveis, sendo que alguns têm subdivisões. Vamos a eles:

Metrópoles – São cidades que têm forte poder de influência sobre uma escala maior de cidades, além de suas fronteiras estaduais. São reconhecidas 12 metrópoles, sendo as mesmas dividas em três subníveis:

ü  Grande Metrópole Nacional: A cidade de São Paulo é única nesse nível.
ü  Metrópole Nacional: Rio de Janeiro e Brasília são as cidades que fazem parte desse nível.
ü  Metrópole: São 9 cidades nesse nível, sendo elas Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.

Capital Regional – Neste nível, são 70 cidades em que a escala de influência restringe-se somente ao âmbito regional e estadual. Esse nível também possui três subdivisões:

ü  Capital Regional A: nível constituído por 11 cidades brasileiras, com uma população média de 955 mil habitantes.
ü  Capital Regional B: constituído por 20 cidades, com uma média de população de 435 mil habitantes.
ü  Capital Regional C: constituído por 39 cidades, com uma média populacional de 250 mil habitantes.
ü  Centro sub-regional: São 164 cidades que compõem esse nível, sendo que a escala de influência delas gira em torno da escala regional, geralmente nos municípios circunvizinhos. Esse nível possui duas subdivisões:
ü  Centro sub-regional A: são 85 cidades, com uma média populacional de 95 mil habitantes.
ü  Centro sub-regional B: constituído por 79 cidades, com uma população média de 71 mil habitantes. 



Centro de zona – é um nível hierárquico composto por 556 cidades de pequeno porte, com um poder de influência bem restrito a municípios próximos, subdividindo-se em:

ü  Centro de Zona A: formado por 192 cidades, com média populacional de 45 mil habitantes.
ü  Centro de Zona B: composto por 364 cidades, com a população estando numa média de 23 mil habitantes.

Centro local – é formado pelas demais 4473 cidades brasileiras, com um poder de influência que não extrapola seus limites municipais, com a população sempre abaixo de 10 mil habitantes.

Estrutura da hierarquia urbana e as redes de influência brasileira




Com base nos textos, responda:

1.  “Em estudo sobre a hierarquia urbana do Brasil, Fortaleza figura como o terceiro mais importante polo agregador de pessoas em todo o País, perdendo apenas para dois centros reconhecidamente bem maiores em termos populacionais e econômicos: Rio de Janeiro e São Paulo. Referido estudo mostra que a influência de algumas cidades se expande além da jurisdição de seu território, um fenômeno denominado de região de influência urbana, e é exatamente nesse item que está enquadrada a metrópole cearense”.

Diário do Nordeste, Editorial, 07 jul. 2012. Disponível em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br>. Acesso em: 21 ago. 2015.

De acordo com as informações acima, a cidade supracitada pode ser classificada como:

a) metrópole global de longo alcance
b) metrópole global continental
c) metrópole nacional
d) metrópole regional
e) capital comercial

2. Uma característica estrutural que difere as cidades globais dos demais espaços que compõem a hierarquia urbana é:

a) concentração de sedes de organizações internacionais
b) presença de um grande número de indústrias
c) menor inserção no contexto burocrático
d) disponibilidade de redes móveis de comunicação
e) presença de mão de obra barata e qualificada

3.  “As cidades brasileiras de porte médio, localizadas ao longo de rodovias, ganharam mais habitantes na última década do que as capitais de nove regiões metropolitanas, que anteriormente puxavam o avanço populacional.
A afirmação foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do cruzamento dos porcentuais de crescimento da população dos municípios brasileiros de 2000 a 2010 com informações sobre a variação de renda no mesmo período”.
Revista Exame, 15 jul. 2011. Disponível em: <http://exame.abril.com.br>. Acesso em: 21 ago. 2015.

O crescimento econômico das cidades médias e dos centros regionais brasileiros associa-se à situação de:

a) retração dos modais de transporte
b) metropolização do espaço urbano
c) direcionamento estatal de investimentos
d) maior inserção na globalização

4. (UFJF)

Esquema explicativo das mudanças na hierarquia urbana mundial
As figuras a seguir representam dois esquemas de relações entre as cidades: o clássico e o atual.

Por que a concepção tradicional de hierarquia urbana está sendo substituída pela atual?
a. Porque muitos distritos, vilas e até mesmo bairros se emanciparam e foram elevados à categoria de município.
b. Porque o êxodo rural leva ao desaparecimento de muitas vilas e cidades pequenas, localizadas distantes das metrópoles.
c. Porque o avanço tecnológico dos transportes e comunicações e a disponibilidade de renda encurtam as distâncias.
d. Porque a queda de regimes totalitários não permitiu maior mobilidade da população e favoreceu a migração interurbana.
e. Porque as atuais diretrizes do planejamento urbano promovem a concentração das indústrias de base nas metrópoles.


5. “Com a entrada do capitalismo em sua etapa informacional, o avanço da globalização e a consequente aceleração de fluxos no espaço geográfico planetário, já se pode falar numa rede urbana mundial, cujos nós são as chamadas cidades globais”.

(SENE, E. MOREIRA, J. C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. Vol. 03. São Paulo: Scipione, 2012. p.191.)

A rede de cidades é responsável por estruturar uma hierarquia urbana em níveis locais e mundiais, pois essas:

a) integram uma relação democrática das tecnologias, igualmente disseminadas por todos os espaços geográficos.
b) manifestam uma ordem econômica, transformando-a a partir das necessidades de seus “nós” menos desenvolvidos.
c) constituem-se a partir de uma relação desigual, de forma que os centros dominantes e mais densamente urbanizados polarizam as zonas de menor porte e influência.
d) demarcam uma relação mútua e homogênea de interdependência econômica, tecnológica e, principalmente, econômica.




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