História (2º
Ano A,B)
Atividade II
do 2º bimestre (Prof. Francisco).
Habilidade (História): Estabelecer
relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando
suas semelhanças e diferenças.
Habilidade (Português): MP04 -
Identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
fato ou ao tema em textos (letra de música, trecho de romance, teatro, poema,
conto, notícia, artigo de opinião, anúncio, cartaz).
Habilidade (Matemática): Q7 - nível difícil –
Habilidade: MP03 - Identificar os
gráficos das funções: seno e cosseno –
A América
Subjugada
O
primeiro a chegar foi Cristóvão Colombo.
Viajando a serviço da Espanha, o navegador, genovês aportou numa ilha do
Caribe, que denominou de San Salvador. Eram 12 de outubro de 1492. Em seguida,
Colombo explorou outras ilhas da região. Em uma delas, batizada por ele de
Hispaniola (Haiti e República Dominicana, atualmente), fundou uma fortaleza.
Assim tinha início a ocupação da América pelos europeus.
Já
em 1509, o governo de Madri criaria o Conselho das Índias, destinado a
administrar as colônias espanholas no novo continente.
Depois
da viagem inaugural de Colombo, outros navegadores espanhóis começaram a chegar
à América, entre eles Vicente Pinzón, que ao que parece, percorreu parte do
litoral da atual América do Sul, em janeiro de 1500. Três anos depois, foi à
vez de Vasco Nuñez Balboa atravessar o atual istmo do Panamá e deparar-se com o
oceano Pacífico. Em 1515, João Dias de Solis encontrou o rio da Prata, ao sul.
Mais quatro anos se passaram até que Fernão de Magalhães, um português a
serviço da Espanha, e Sebastião d’Elcano dessem início à primeira viagem de
circunavegação.
No
primeiro século de colonização, a riqueza do continente atrairia ainda outros
conquistadores, que passariam a disputar as terras da América, como os
portugueses, os franceses, os holandeses e os ingleses.
A conquista espanhola
Colombo morreu em 1506, depois de
fazer mais três viagens à América. Até o último momento, no entanto, ele
acreditou ter chegado às Índias. O erro seria corrigido logo após sua morte
pelo navegante florentino Américo Vespúcio, um de seus companheiros de viagem.
Vespúcio conseguiu demonstrar que as terras conquistadas por Colombo e outros
navegadores faziam parte de um mesmo continente, desconhecido dos europeus, ao
qual deram o nome de América, em sua homenagem. Por muito tempo, porém, a
América continuaria a ser chamada também de Índias Ocidentais.
Morte no México
Durante os primeiros anos, a ocupação
européia do continente americano se restringiu às ilhas do Caribe. Nessa região
os espanhóis exploraram o ouro de superfície, valendo-se do trabalho forçado
dos nativos. Com o tempo e o esgotamento do metal, o interesse se voltaria para
a continente.
As
primeiras bases em terra firme foram estabelecidas no atual Panamá, a partir de
1509. Do local saíam expedições de conquista para o norte, até a região onde se
encontra a Nicarágua, e para o sul, em direção ao Império Inca. No início, a
Coroa espanhola encarregou alguns particulares de empreender a conquista. As
expedições eram então organizadas sob a forma de empresa comercial. Os sócios
do empreendimento entravam, cada um, com uma parte do capital (armas,
caravelas, mantimentos, homens etc.) e depois dividiam os lucros
proporcionalmente.
A
esses particulares, que recebiam o título de adelantados, a Coroa concedia
também o direito de explorar a mão de obra nativa. A concessão era chamada de
encomienda, e seu titular, o encomendero, assumia o compromisso de cristianizar
os nativos colocados a seu serviço. Num primeiro momento, os conquistadores
eram investidos de amplos poderes.
Entretanto,
como as áreas conquistadas se expandiram muito, surgiu a necessidade de uma
intervenção mais direta da Coroa nas novas terras. Com o objetivo de exercer o
controle administrativo das colônias e acompanhar de perto os mecanismos
reguladores, como a cobrança de impostos, Coroa acabou abolindo a autonomia dos
encomenderos e impondo sua própria autoridade.
Um
dos homens de confiança da Coroa espanhola, Hernán Cortés, chegou à América em
1504. Em menos de duas décadas, se transformaria num dos conquistadores mais
ricos e poderosos do continente.
Em
fevereiro de 1519, depois de alguns contatos entre espanhóis e astecas, Cortés
partiu da atual ilha de Cuba em direção ao continente. Levava consigo onze
navios com pouco mais de 600 homens, armados de 14 canhões, muitos arcabuzes,
mosquetões e pistolas, além de 16 cavalos.
Dois
meses depois, ele desembarcou na atual costa mexicana, onde recebeu emissários
do imperador Montezuma que lhe ofereceram diversos presentes. As notícias sobre
a riqueza e a extensão do Império aguçaram a cobiça do conquistador, que
procurou arregimentar homens para suas tropas entre os povos que haviam sido
subjugados pelos astecas. Obtido o apoio desses grupos, Cortés marchou em
direção à principal cidade asteca, Tenochtitlán, acompanhado de milhares de
guerreiros nativos.
Em
novembro de 1519, ao entrar em Tenochtitlán, o conquistador foi recebido
amistosamente por Montezuma que, acreditando nas previsões de alguns mitos
religiosos, interpretou a chegada dos europeus como a volta de antigos deuses
astecas. Em pouco tempo, porém, ficaria claro o grande equívoco do imperador.
Cortés
e seus homens permaneceram vários meses em Tenochtitlán. Quando precisou se
ausentar da cidade, seu substituto no comando das tropas acabou deflagrando um
conflito de consequências trágicas: ordenou o massacre de cerca de 6 mil
nativos no interior de um templo. Ao retornar, Cortés não conseguiu acalmar os
ânimos dos astecas.
Em
junho de 1520, os astecas revidaram e infligiram pesada derrota aos espanhóis.
Em resposta, Cortés buscou novos reforços e sitiou a cidade. Os astecas lutaram
até o esgotamento. Finalmente, em 13 de agosto de 1521, o último imperador,
Quatemozim, teve de render-se. O império Asteca foi destruído e passou ao
domínio da Coroa espanhola sob o nome de Nova Espanha, governada por Hernán
Cortés.
Pizarro
destrói o Império Inca
Em
abril de 1532, partiu da América Central uma expedição chefiada pelo militar
espanhol Francisco Pizarro com o objetivo de conquistar o Império Inca. Levava
180 soldados e 37 cavalos. Com esse contingente, o conquistador esperava
derrotar o exército inca, composto de mais de 100 mil guerreiros.
Pizarro
e sua tropa foram favorecidos por uma circunstância especial: o Império
encontrava-se dividido, em virtude da disputa travada entre os dois
pretendentes ao governo. De um lado, estava Atahualpa; de outro, seu irmão
Huáscar. Quando os espanhóis chegaram, a luta, embora não tivesse terminado, já
havia sido praticamente decidida em favor de Atahualpa.
Apoiados
por alguns povos hostis aos incas, os invasores marcharam para o sul e, em
novembro daquele mesmo ano, entraram na cidade de Cajamarca sem encontrar
resistência. Ao chegar, Pizarro convidou Atahualpa para uma reunião. Ele
aceitou e se dirigiu ao local do encontro acompanhando de numeroso séquito.
Porém, quando alcançou a praça central de Cajamarca, foi preso pelos homens de
Pizarro. Em meio a intenso fogo de artilharia, os incas se retiraram da cidade.
Na
prisão, Atahualpa prometeu a Pizarro, em troca de sua liberdade, um imenso
tesouro, composto de todo o ouro que pudesse caber na cela em que se encontrava.
O inca cumpriu a promessa, mas não o soltaram. Julgado pelos espanhóis foi
executado em 29 de agosto de 1533.
No
centro do Império, em Cuzco, outro inca foi escolhido por membros da elite.
Seguiram-se anos de luta com os espanhóis. Em maio de 1572, Tupac Amaru, o
último governante inca, foi decapitado pelos espanhóis na praça principal de
Cuzco. Era o fim do Império Inca.
A conquista
se estende
Enquanto
Pizarro estava às voltas com a ocupação do Império Inca, os espanhóis
estenderam seus domínios à outras regiões, como a Venezuela e a Colômbia
atuais. Diego de Almagro e Pero de Valdívia ampliaram a conquista em direção ao
sul do continente, chegando, em 1540, ao território onde hoje se encontra o
Chile. Poucos anos antes, Pero de Mendoza havia se estabelecido com seus homens
na região do rio da Prata (atual Argentina), onde fundou, em 1536, o Porto de
Santa Maria de los Buenos Aires.
Assim,
por volta de 1560, os espanhóis já haviam conquistado grande parte da terra que
lhes cabia no novo continente pelo Tratado de Tordesilhas.
Atividade de
Fixação.
1)- A conquista do Império Asteca teve início em 1519 e a do Império Inca
em 1532, ambas comandadas pelos espanhóis Hernán Cortés e Francisco Pizarro,
respectivamente. Faça um quadro comparativo descrevendo os principais
acontecimentos das duas conquistas.
2)- Os espanhóis utilizaram a mão de obra indígena sob diferentes formas
de trabalho compulsório. Explique como funcionavam a encomienda e o
repartimento.
3)- Frei Antônio de Montesinos, em 1512, no Caribe, pregava aos
conquistadores espanhóis: Com que direito
haveis desencadeado uma guerra atroz contra essas gentes que viviam pacificamente
em sua própria terra? Por que os deixais em semelhantes estado de extenuação?
Por que os matais a exigir que vos tragam diariamente seu ouro? Acaso não são
eles homens? Acaso não possuem razão e alma? Não é vossa obrigação amá-los como
a vós próprios?
4)- O conjunto de medidas adotadas pelos reinos europeus para explorar a
América ficou conhecido como pacto colonial. Sob a perspectiva dos princípios
mercantilistas, explique como funcionava esse pacto.
Cite alguns
fatores que contribuíram para o extermínio dos nativos da América Espanhola.
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
2ª SÉRIE A, B
PROFESSOR:
EDUARDO
DE OLIVEIRA SANTOS
“Consumir conscientemente é tentar aumentar
os impactos positivos e minimizar os
negativos”.
v
CONTEÚDO
·
Cultura, consumo,
consumismo e comunicação de massa
v COMPETÊNCIAS – HABILIDADES
·
Compreender de que
maneiras os jovens se relacionam com a sociedade de consumo e a produção de
cultura
CULTURA, CONSUMO, CONSUMISMO E COMUNICAÇÃO DE MASSA
LEITURA
E ANÁLISE DE TEXTO
A
inserção e interação nos diversos grupos sociais também são formas de se
transmitir e interferir na cultura, muitas vezes, a ressignificando. Continuemos
com o exemplo da linguagem.
As
várias “tribos urbanas” têm elementos linguísticos característicos e próprios,
que, muitas vezes, acabam sendo incorporados pela sociedade. Exemplos não
faltam: surfistas, skatistas, gamers, otakus, LGBT, rappers etc.
Qual
a sua “tribo”? Quais palavras, criadas ou não, são características dela? Vocês
que as usam para se comunicar são quem melhor podem explicar os significados e
contextos. Associe-se aos colegas que pertencem à mesma “tribo” que você e
discutam os vocábulos usados no seu grupo, mas pouco ou nada conhecidos das
outras pessoas.
Agora reflita sobre o papel dos
meios de comunicação, em especial a internet, na difusão de ideias, costumes e
tendências. É interessante observar o percurso que novos conceitos tomam após
seu surgimento em nosso cotidiano. Os meios de comunicação de massa
apropriam--se dessas expressões e utilizam-nas como ferramentas ideológicas,
supervalorizando ou deturpando seu sentido inicial. Atribuem-lhes conotações
que atendam melhor seus interesses, como podemos constatar no caso da
televisão, que é difusora de tendências e costumes.
A reprodução de novos verbetes é
muito veloz em tempos de mídias e redes sociais. Em instantes, um meme se
espalha, inventando e popularizando termos por meio do compartilhamento de
conteúdo.
A internet é uma espécie de esponja
cultural que incorpora palavras, popularizando o jeito de se expressar de um
grupo. Palavras antes desconhecidas pela maioria da população passam a ser
facilmente reconhecidas.
A comunicação de massa utiliza-se
das gírias para se associar a um estilo de vida e incorpora esse conjunto de
representações em propagandas, programas de televisão,
moda,
música e, claro, nas redes sociais. Cria-se um segmento de mercado que atende
tais interesses, como o dos surfistas, por exemplo. Logo, o estereótipo do
surfista estará associado a “uma experiência de ser no grupo”, facilmente
identificável. As gírias utilizadas pelas
pessoas
que interagem nesse grupo logo passam a fazer parte do cotidiano de pessoas que
se identificaram com o estereótipo e o reproduzem, mas não possuem a
experiência
real
do surf, ou seja, não fazem parte dessa “tribo”.
Portanto, podemos considerar que,
com a democratização do acesso à informação trazida pela internet e suas redes
sociais, a difusão da cultura popularizou-se em larga escala.
Com base no texto acima, responda as
seguintes questões:
1.
Considere a análise acima e elabore
uma linha de análise crítica e reflexiva com o mínimo de cinco linhas sobre o papel dos meios de comunicação de
massa na vida social.
2.
Os meios de comunicação de massa têm
o poder de influenciar o modo de pensar, agir e sentir das crianças,
adolescentes e da sociedade como um todo de maneira negativa ou positiva.
Justifique a sua resposta com exemplos da realidade vigente
OBS: Mínimo de cinco
linhas para respostas.
REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA I
A mídia geralmente impõe o seu
estereótipo de beleza, de educação, de cultura, de justiça etc. Essas
influências da mídia são muitas vezes negativas, pois muitos indivíduos se
esforçam e se submetem para serem enquadrados nos padrões impostos pela
indústria cultural. Sabemos que os meios de comunicação de massa possuem grande
poder, sobretudo através da publicidade, vendendo não apenas produtos, mas
imagens e símbolos. Tais manifestações têm por objetivo prender e sensibilizar
o indivíduo, fazendo com que este aja com a emoção e não com a razão.
Muitas vezes a propaganda usa frases como: “Este produto
trará uma satisfação que você não espera”, ou algo similar. Ou seja, ela vende
não a satisfação de uma necessidade existente, mas a criação de uma nova
necessidade que aquele produto vai suprir e a pessoa nem sabia que isso seria
possível. Não é raro que a propaganda, transmitida pelos meios de comunicação,
trabalhe a ideia de que o produto pode mudar a vida da pessoa ou de que esta
não tem consciência de como isso poderia ser bom para ela.
EXERCÍCIO DE REFLEXÃO COM BASE NO TEXTO ACIMA:
3.
Escreva ao menos um exemplo de uma
propaganda com a qual você teve contato (seja porque leu num jornal, revista ou
catálogo, seja porque viu na televisão ou cinema) que mostre um produto que
satisfaz um desejo que o consumidor nem sabia que tinha.
REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA II
“A
humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de
renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual
patamar, em menos de 50 anos, serão necessários dois planetas Terra para
atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Esta situação já é
refletida, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias
partes do mundo, na poluição dos grandes centros urbanos e no aquecimento
global.
Vivemos numa sociedade de consumo na qual se
alcançou o exagero, ou seja, o homem é seduzido o tempo todo a consumir sem
limite. Infelizmente, o nosso planeta é finito em relação aos recursos
naturais. Assim, diante do tema do Cirmen 2013 – A revolução tecno-cultural e
suas contradições no mundo contemporâneo - a equipe do 7º ano propõe o subtema:
“Consumo consciente: uma prática possível?”
A
apropriação desse tema pela comunidade escolar proporcionará uma reflexão a
respeito da urgência sobre o tema proposto. A conscientização por parte dessa
comunidade, certamente, possibilitará mudanças significativas, pois os
estudantes poderão se posicionar de forma mais consciente quanto à importância
de ter um consumo equilibrado e consciente, beneficiando a preservação do nosso
planeta. “
EXERCICIO DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO VOM ABASE
NO TEXTO ACIMA
4.
Apresentar
uma postura crítica em relação ao consumismo e à sua consequência para a
sociedade e o planeta Terra. Destacar e especificar três propostas cidadãs de
prática de consumo consciente/responsável.
5.
Leia as seguintes afirmações:
A renda é um elemento da
desigualdade social, mas não é o único. Fatores vinculados às questões
culturais, ideológicas, de poder e de status
social são variáveis importantes na determinação das desigualdades sociais em
várias sociedades, e esses fatores socioeconômicos vêm afastando os menos desfavorecidos na órbita
econômica do consumo de produtos básicos e essenciais a sobrevivência humana. Considerando
o enunciado e a tabela abaixo, disserte sobre os diversos fatores que vêm
contribuindo para o cenário de desigualdade social no Brasil.
TABELA 1 PNAD 2008
Leitura complementar de suporte aos conceitos
e temas que foram trabalhados na atividade:
Observação:
As respostas da atividade proposta acima podem ser envidas para o
seguinte endereço eletrônico: romeumontoromedio@gmail.com
ou via WhatsApp por meio de foto
Atividade II – Filosofia
Professora Maria José
2º A/ 2º B
Habilidades
Refletir sobre as perspectivas de pertencimento e de
responsabilidade por si mesmo e pelas demais pessoas e seres da natureza.
Formular opinião sobre determinado fato artístico, científico ou
social, defendendo-a por meio de argumentação lógica. (L.P.)
TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DO INDIVÍDUO
– JOHN LOCKE
No
cotidiano, desempenhamos alguns papéis, como por exemplo: somos filhos(as),
irmãos(ãs), amigos(as), estudantes, entre outros. Com o passar do tempo,
mudamos nossas atitudes, gostos e até as nossas manifestações de afeto. Ainda
assim, podemos afirmar que somos os mesmos? A partir destes diferentes papéis
que desempenhamos e da passagem do tempo.
Responda:
1.
Quais as condições que nos permitem
afirmar que ainda somos o mesmo indivíduo de uma década atrás?
Veja
algumas condições:
• Distinção e relação (é único, mas
guarda condições de semelhança que permite aos outros reconhecê-lo como o mesmo
ainda que mude algumas características e, por isso, é capaz de manter relações
pessoais e sociais com os outros);
• Memória de si mesmo (sempre é capaz de
lembrar o que foi, como pensava, o que queria); • Unidade de consciência (é
capaz de reconhecer-se como o mesmo ainda que tenha mudado fisicamente e
alterado seus gostos e costumes).
2.
Considerando as determinações
históricas, pesquise o filósofo John Locke, que, no século XIX, refletiu sobre
a condição dos indivíduos no contexto de uma sociedade liberal.
3.
Explique o significado de sociedade
liberal.
4.
Qual é a concepção de indivíduo que
pode ser identificada, a partir das considerações de John Locke?
GEOGRAFIA
2º A, B
PROFESSOR: CÁSSIO
g
Habilidade/Competências
Identificar
o tema em texto
Identificar
posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
tema em textos
Identificar
elementos representativos das diferentes fases da industrialização e
urbanização brasileira
Comparar
dados e informações, expressos em diferentes linguagens, acerca do atual
estágio da industrialização/urbanização brasileira
Analisar
a composição da rede urbana brasileira
Identificar
problemas socioespaciais e ambientais urbanos, caracterizando-os e propondo
ações para a melhoria das condições de vida nas cidades brasileiras
O
que é hierarquia urbana?
O que é hierarquia urbana? Esse conceito está ligado ao grau de influência ou
subordinação entre os centros urbanos.
A hierarquia urbana é a maneira
como as cidades organizam-se dentro de uma escala de subordinação. Na prática,
ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades médias, e estas
se subordinam às cidades grandes. Por meio da hierarquia urbana, pode-se
conhecer a importância de uma cidade e a sua relação de subordinação ou
influência sobre as outras que estão à sua volta.
Essa
teoria não é estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo contingente
populacional, mas especialmente pela quantidade e variedade de bens e serviços
oferecidos. Quanto maior é a sua importância no processo produtivo, maior é a
sua colocação na hierarquia urbana.
A
ideia de hierarquia urbana, especialmente na atualidade, está vinculada ao
conceito de rede urbana, que nada mais é do que a rede de relações econômicas,
sociais e culturais que integram as cidades.
O processo de globalização e a melhoria dos transportes e comunicações mudaram a hierarquia urbana.
Nova hierarquia urbana
O
esquema clássico da hierarquia urbana sofreu modificações importantes no
decorrer das últimas décadas. A razão é a história das cidades e a evolução dos
meios de comunicação e transportes,
que são resultados do processo de Globalização.
O processo de subordinação não mais obedece a uma escala contínua. Em diversas
situações, os habitantes de cidades menores direcionam-se diretamente a centros
urbanos como metrópoles regionais ou nacionais para adquirir bens ou serviços.
Essa
nova realidade é fruto da flexibilização e popularização dos meios de
transporte, que permitem às pessoas escolher onde querem adquirir produtos, não
ficando subordinadas ao centro urbano mais próximo.
A
hierarquia urbana é composta por estruturas categorizadas na seguinte
classificação:
·
Metrópole: cidade de maior porte que se
caracteriza pelo poder de atração e influência que exerce sobre um expressivo
número de cidades do seu entorno. É o centro mais importante da rede urbana,
por isso, seu nível de influência pode ser classificado como regional ou
nacional:
·
Metrópole nacional: Grande centro
urbano, com variedade de serviços e influência sobre os centros regionais,
capitais regionais e as metrópoles regionais.
·
Metrópole regional: Cidade que
exerce grande influência em seu próprio estado. Apresenta mais de um milhão de
habitantes e grande concentração de pessoas.
·
Centros regionais: São cidades
médias que exercem influência em âmbito regional. Podem ser ou não uma capital
de estado. Normalmente são referência no desenvolvimento da produção de bens e
serviços para as cidades de seu entorno e também estabelecem vínculo mais
próximo com as metrópoles nacionais;
·
Cidade local: cidade de
pequeno porte em que sua população, muitas vezes, recorre aos centros urbanos
maiores para ter acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos;
·
Vila: pequeno aglomerado
urbano que não foi alcançou a condição de cidade. A grande maioria dos bens e
serviços não é oferecida. Necessita recorrer frequentemente a centros urbanos
maiores para ter suas necessidades atendidas.
Hierarquia e rede urbana no Brasil
As
cidades são espaços onde há intensa troca de mercadorias, bens e serviços. São
lugares dinâmicos em que se polarizam diversas atividades econômicas, tais como
a indústria e o comércio. Assim, há trocas materiais (mercadorias, fluxo de
pessoas, etc.) e imateriais (fluxo de informações) entre as cidades. Essas
trocas e relações formam a chamada Rede Urbana, que é o conjunto de cidades de
um determinado território.
Nessas
trocas, cada cidade tem um poder diferente de influência sobre a outra
localidade. De acordo com sua importância econômica e política, e na oferta de
equipamentos públicos e serviços para a população, ela irá ocupar o seu espaço
na chamada Hierarquia Urbana.
O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo
denominado de REGIC – Rede de Influência de Cidades, que mostra como está
estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira. Dessa maneira, o IBGE
classificou as cidades em 5 níveis, sendo que alguns têm subdivisões. Vamos a
eles:
Metrópoles
– São cidades que têm forte poder de influência sobre uma escala maior de
cidades, além de suas fronteiras estaduais. São reconhecidas 12 metrópoles,
sendo as mesmas dividas em três subníveis:
ü
Grande Metrópole
Nacional: A cidade de São Paulo é única nesse nível.
ü
Metrópole
Nacional: Rio de Janeiro e Brasília são as cidades que fazem parte desse nível.
ü
Metrópole: São 9
cidades nesse nível, sendo elas Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.
Capital
Regional – Neste nível, são 70 cidades em que a escala de influência
restringe-se somente ao âmbito regional e estadual. Esse nível também possui
três subdivisões:
ü
Capital Regional
A: nível constituído por 11 cidades brasileiras, com uma população média de 955
mil habitantes.
ü
Capital Regional
B: constituído por 20 cidades, com uma média de população de 435 mil
habitantes.
ü
Capital Regional
C: constituído por 39 cidades, com uma média populacional de 250 mil
habitantes.
ü
Centro
sub-regional: São 164 cidades que compõem esse nível, sendo que a escala de
influência delas gira em torno da escala regional, geralmente nos municípios
circunvizinhos. Esse nível possui duas subdivisões:
ü
Centro
sub-regional A: são 85 cidades, com uma média populacional de 95 mil
habitantes.
ü
Centro
sub-regional B: constituído por 79 cidades, com uma população média de 71 mil
habitantes.
Centro
de zona – é um nível hierárquico composto por 556 cidades de pequeno porte, com
um poder de influência bem restrito a municípios próximos, subdividindo-se em:
ü
Centro de Zona A:
formado por 192 cidades, com média populacional de 45 mil habitantes.
ü
Centro de Zona B:
composto por 364 cidades, com a população estando numa média de 23 mil
habitantes.
Centro
local – é formado pelas demais 4473 cidades brasileiras, com um poder de
influência que não extrapola seus limites municipais, com a população sempre
abaixo de 10 mil habitantes.
Com base nos textos, responda:
1.
“Em estudo sobre a hierarquia urbana do
Brasil, Fortaleza figura como o terceiro mais importante polo agregador de
pessoas em todo o País, perdendo apenas para dois centros reconhecidamente bem
maiores em termos populacionais e econômicos: Rio de Janeiro e São Paulo.
Referido estudo mostra que a influência de algumas cidades se expande além da
jurisdição de seu território, um fenômeno denominado de região de influência
urbana, e é exatamente nesse item que está enquadrada a metrópole cearense”.
Diário do Nordeste, Editorial, 07 jul. 2012. Disponível
em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br>.
Acesso em: 21 ago. 2015.
De acordo com as informações acima, a
cidade supracitada pode ser classificada como:
a) metrópole global de longo alcance
b) metrópole global continental
c) metrópole nacional
d) metrópole regional
e) capital comercial
2.
Uma
característica estrutural que difere as cidades globais dos demais espaços que
compõem a hierarquia urbana é:
a) concentração de sedes de organizações
internacionais
b) presença de um grande número de
indústrias
c) menor inserção no contexto
burocrático
d) disponibilidade de redes móveis de
comunicação
e) presença de mão de obra barata e
qualificada
3.
“As cidades brasileiras de porte médio,
localizadas ao longo de rodovias, ganharam mais habitantes na última década do
que as capitais de nove regiões metropolitanas, que anteriormente puxavam o
avanço populacional.
A afirmação foi divulgada hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do cruzamento
dos porcentuais de crescimento da população dos municípios brasileiros de 2000
a 2010 com informações sobre a variação de renda no mesmo período”.
O crescimento econômico das cidades
médias e dos centros regionais brasileiros associa-se à situação de:
b) metropolização do espaço urbano
c) direcionamento estatal de
investimentos
Esquema
explicativo das mudanças na hierarquia urbana mundial
As
figuras a seguir representam dois esquemas de relações entre as cidades: o
clássico e o atual.
Por
que a concepção tradicional de hierarquia urbana está sendo substituída pela
atual?
a.
Porque muitos distritos, vilas e até mesmo bairros se emanciparam e foram
elevados à categoria de município.
b.
Porque o êxodo rural leva ao desaparecimento de muitas vilas e cidades
pequenas, localizadas distantes das metrópoles.
c.
Porque o avanço tecnológico dos transportes e comunicações e a disponibilidade
de renda encurtam as distâncias.
d.
Porque a queda de regimes totalitários não permitiu maior mobilidade da
população e favoreceu a migração interurbana.
e.
Porque as atuais diretrizes do planejamento urbano promovem a concentração das
indústrias de base nas metrópoles.
5.
“Com a entrada do capitalismo em sua
etapa informacional, o avanço da globalização e a consequente aceleração de
fluxos no espaço geográfico planetário, já se pode falar numa rede urbana
mundial, cujos nós são as chamadas cidades globais”.
(SENE,
E. MOREIRA, J. C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço
Geográfico e Globalização. Vol. 03. São Paulo: Scipione, 2012. p.191.)
A
rede de cidades é responsável por estruturar uma hierarquia urbana em níveis
locais e mundiais, pois essas:
a)
integram uma relação democrática das tecnologias, igualmente disseminadas por
todos os espaços geográficos.
b)
manifestam uma ordem econômica, transformando-a a partir das necessidades de
seus “nós” menos desenvolvidos.
c)
constituem-se a partir de uma relação desigual, de forma que os centros
dominantes e mais densamente urbanizados polarizam as zonas de menor porte e
influência.
d)
demarcam uma relação mútua e homogênea de interdependência econômica,
tecnológica e, principalmente, econômica.
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