Tecnologia
Atividade II
do 2º bimestre
Professor: Francisco.
Leia a notícia a seguir:
Francisco
Andrade é professor na Escola Estadual Romeu Montoro e sucederá Abraham
Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão.
O
presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (09 de julho) por meio de
uma rede social a nomeação do professor Francisco
Weliton C. Andrade para o cargo de ministro da Educação. Ele sucederá Abraham Weintraub, que, após 14
meses, anunciou demissão na semana passada para assumir um posto de diretor
representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA).
Francisco Andrade será o primeiro ministro da
educação morador da Zona Leste de São Paulo (ZL), e o quarto ministro da
Educação do governo Bolsonaro. Após Weintraub, o ex- ministro Decotelli permaneceu uma semana no cargo por mentir no currículo e Ricardo Vélez Rodríguez permaneceu pouco
mais de três meses no comando da pasta.
Após o
anúncio de Bolsonaro, o decreto com a nomeação do novo ministro será publicado
na versão eletrônica do "Diário Oficial da União". Francisco
Andrade atuou como professor
da Escola Estadual Romeu Montoro, pertencente à diretoria de ensino leste 4 e presidiu o Ibis Futebol Clube
de fevereiro a agosto do ano
passado.
Francisco Andrade estudou História pela Universidade Havard
em Minas Gerais (UH-MG), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), concluiu
as disciplinas do doutorado da Universidade de Rosário (Argentina).
A escolha representa uma mudança brusca no tabuleiro de xadrez
político do governo Bolsonaro, o grupo ideológico ligado ao filósofo Olavo de
Carvalho perde espaço, em favor de um indicado pelos professores ala “moderada”
dos docentes do Palácio do Planalto.
A
escolha de Bolsonaro para a Educação, anunciada via redes sociais, pegou de
surpresa a cúpula atual do MEC: a possibilidade de escolha de Francisco
Andrade era ignorada na
pasta.
"Circulou o nome de Liliane Sambini (Diretora
da Escola E.E. Romeu Montoro), Camila Oliveira (professora
de Língua Portuguesa), depois de Eduardo Sant (professor de Sociologia). E aí de repente… Não
me lembro de ninguém ter aventado o nome dele (Francisco) dentro do MEC. Em nenhuma conversa que eu tive, ninguém
falou sobre ele", diz um secretário do MEC ao G1, sob anonimato. "Realmente
foi um nome muito bem construído (Francisco
Andrade), porque não vazou
(para a imprensa)", diz outro servidor da cúpula do MEC.
"Sem
dúvida que a escolha de Bolsonaro é uma vitória para a ala dos professores, em
contraposição à ala ideológica", diz Eduardo Sant.
"Ele
compreende que o legado dele como ministro vai ser avaliado não pelas batalhas
ideológicas que ele travar (à frente do MEC), mas pelo quanto ele vai fazer a
educação brasileira galgar posições em avaliações internacionais, como o
Pisa", diz o professor.
Segundo
Sant, Francisco Andrade também terá um certo "jogo de cintura" para
lidar com entidades do setor da Educação que não apóiam o governo — diferente
do que acontecia na gestão de Abraham Weintraub.
A nomeação de Francisco Andrade para
o comando do MEC surpreendeu os dirigentes de organizações da área de educação
consultados pelo G1. Alguns lembram que, apesar de ser um acadêmico, parece ter
perfil mais apaziguador do que Abraham Weintraub. Professor Francisco Andrade
na capa da Revista Veja:
Professor Francisco Andrade substitui Weintraub
e é o novo ministro da Educação
Fonte:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/25/bolsonaro-anuncia-novo-ministro-da-educacao.ghtml
O que são Fake News?
Fake
News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se
fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e
divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma
pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas). As Fake News têm um
grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações
falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas
consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O poder
de persuasão das Fake News é maior em populações com menor
escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No
entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já
que o conteúdo está comumente ligado ao viés político.
Como
surgiu o termo Fake News?
O
termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida
presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a
candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores
de Donald Trump.
Apesar
do recente uso do termo Fake News, o conceito desse tipo de conteúdo falso
vem de séculos passados e não há uma data oficial de origem. A palavra “fake”
também é relativamente nova no vocabulário, como afirma o Dicionário
Merriam-Webster. Até o século XIX, os países de língua inglesa utilizavam o
termo “false news” para denominar os boatos de grande circulação.
As Fakes
News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi à
nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o
material falso adquiriu nos últimos anos. Muito antes de o jornalismo ser
prejudicado pelas Fake News, escritores já propagavam falsas informações
sobre seus desafetos por meio de comunicados e obras. Anos mais tarde, a
propaganda tornou-se o veículo utilizado para espalhar dados destorcidos para a
população, o que ganhou força no século XX.
Como
funcionam as Fake News?
A
produção e veiculação de Fake News constituem um verdadeiro mercado, conforme
mostra o especial do jornal Correio Braziliense. Esse universo é
alimentado por pessoas de grande influência, geralmente políticos em campanha
eleitoral, que contratam equipes especializadas nesse tipo de conteúdo viral.
Essas equipes podem ser compostas por ex-jornalistas, publicitários,
profissionais de marketing, profissionais da área de tecnologia e até mesmo
policiais, que garantem a segurança da sede e dos equipamentos utilizados.
Alguns
produtores de Fake News compram ilegalmente os endereços de e-mail e números
de telefone celular de milhões de pessoas para “disparar” o conteúdo falso.
Existe a preferência por contatos de líderes religiosos ou de movimentos
políticos, já que eles repassam aos seus seguidores e pedem que a informação
(tida como verdadeira) seja compartilhada.
Nas
redes sociais, são criados perfis falsos (com fotos, dados pessoais e
publicações diárias) que começam a interagir com outras pessoas para dar
veracidade. Depois, os perfis começam a espalhar notícias e vídeos de sites
falsos e incentivam seus contatos a fazerem o mesmo.
Os
sites que contêm as Fake News, em sua maioria, também são parte da
estratégia das equipes especializadas nesse serviço. Os responsáveis pelas
informações virais compram domínios de páginas e adotam uma identidade visual
semelhante à do alvo (partido político, por exemplo), começam com publicações
por vezes verdadeiras e, assim, atraem seu público. Com o ganho de relevância
nos sites de busca, os produtores de Fake News passam a publicar informações
falsas como se fossem reais.
Os
contratantes investem altos valores para que as notícias falsas sejam
produzidas e veiculadas de forma sigilosa e sem deixar rastros para possíveis
investigações. Existem gastos com alojamento temporário e com produtos como
celulares pré-pagos e computadores, os quais são jogados fora após a produção
das notícias.
Pagamentos
que são feitos costumam sair de cartões recarregáveis para que não haja
rastreamento. É comum a prática de utilizar o CPF das pessoas a serem difamadas
para que os cartões possam ser cadastrados e utilizados. Segundo a matéria do
Correio Braziliense, a tática faz com que a vítima que decida investigar a
movimentação acabe chegando ao seu próprio documento, impedindo-a de continuar
a procura pelos criminosos.
Para
evitar a perseguição, os produtores mudam de local constantemente, assim como
os profissionais de tecnologia da equipe alteram o IP (tipo de endereço do
computador). O conteúdo produzido é guardado nas chamadas “nuvens”.
O
alto investimento em tecnologia e a adoção de estratégias para evitar
identificação de quem contratam o serviço e das pessoas que o fazem são medidas
que dificultam o rastreamento dos disseminadores de Fake News. Além da
dificuldade de localização dos culpados, a legislação brasileira não tem uma
punição exclusiva para esse tipo de crime.
Atividade de Fixação.
1)- Qual a diferença
entre fake news e notícias erradas?
2)- Como se consegue
identificar as fake news?
3)- O que são fake
news?
4)- Como se propagam ?
5)- Em sua opinião como
podemos combater as fake news ?
HISTÓRIA
Atividade III do 2º bimestre
3º A
Professor: Francisco Andrade
Habilidade (História): M4 Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais.
(Páginas da apostila 74/75/76 São Paulo Faz Escola)
Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da humanidade, acontecendo de 1939 a 1945, em diferentes locais da Oceania, Ásia, África e Europa. Esse conflito foi travado entre Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS etc.) e Eixo (Itália, Alemanha, Japão etc.) e teve como consequências a morte de, aproximadamente, 60 milhões de pessoas e uma destruição material significativa.
A Segunda Guerra Mundial teve como causa direta o expansionismo da Alemanha nazista ao longo da década de 1930. O estopim para o conflito deu-se com a invasão da Polônia realizada pelos alemães, em setembro de 1939. A Segunda Guerra Mundial ficou marcada pelos horrores do Holocausto e do lançamento das bombas atômicas.
Causas
A Segunda Guerra Mundial está relacionada com a expansão do totalitarismo na Europa e teve como causa direta o expansionismo germânico naquele período. Além disso, a derrota na Primeira Guerra tornou-se fonte de humilhação e causa de uma grave crise econômica que atingiu a Alemanha na década de 1920.
Esse cenário permitiu a ascensão do radicalismo da extrema-direita, cujo expoente máximo foi o nazismo. Os nazistas criticavam os termos do Tratado de Versalhes, defendiam a militarização da Alemanha e tinham opiniões abertamente antissemitas. O crescimento dos nazistas durante a República de Weimar (1919-1933) foi exponencial, muito por conta de Adolf Hitler.
Os nazistas, por fim, assumiram o poder na Alemanha, em 1933, e iniciaram a construção de um governo totalitário. Progressivamente, eles procuraram recuperar a economia alemã e reorganizar o exército alemão (desestruturado desde a Primeira Guerra). Uma vez que as forças militares alemãs eram fortes o bastante, deu-se início à expansão territorial.
A expansão territorial defendida pelos alemães fazia parte de um elemento da ideologia nazista que defendia a formação de um “espaço vital” que abrigaria os arianos. A prosperidade dos alemães seria garantida por meio da exploração de povos enxergados como “inferiores”, como os eslavos.
No final da década de 1930, os alemães voltaram-se, a princípio, contra a Áustria, nação historicamente de idioma e cultura alemãs. Planos de unificação da Alemanha e Áustria tinham sido ventilados após a Primeira Guerra, mas foram barrados durante as negociações que levaram à assinatura do Tratado de Versalhes.
Em 1938, os alemães iniciaram uma campanha maciça para garantir a unificação dos dois países. Isso se concretizou em março de 1938, em um evento conhecido como Anschluss. Depois, os alemães voltaram-se contra a Checoslováquia, por conta de uma região daquele país chamada Sudetos.
As exigências alemãs sobre os Sudetos alarmaram ingleses e franceses, e a tensão diplomática na Europa aumentou. Para contornar essa situação, foi organizada a Conferência de Munique, em 1938. Nessa conferência, ingleses e franceses, temerosos de que uma guerra fosse iniciada, cederam às pressões alemãs e permitiram que os alemães invadissem o território da Checoslováquia.
Um ponto importante da Conferência de Munique é que ingleses e franceses demandaram de Hitler o compromisso de que a Checoslováquia seria a última exigência territorial da Alemanha. Hitler firmou esse acordo, mas estava blefando. Ele não acreditava que ingleses e franceses teriam coragem de declarar guerra aos alemães.
Assim, em 1939, Hitler colocou seus olhos sobre a Polônia. À medida que a tensão entre Alemanha e Polônia aumentava, ingleses e franceses assinaram acordos militares com o segundo país para resguardá-lo, em caso de agressão do primeiro. Como Hitler não acreditava na resposta francesa e inglesa, ele ordenou o ataque contra a Polônia em 1º de setembro de 1939. Esse ato de agressão foi considerado o estopim da Segunda Guerra, pois, dias depois, Reino Unido e França declararam guerra à Alemanha.
Países participantes
A Segunda Guerra Mundial teve dezenas de nações participantes, com graus diferentes de envolvimento no esforço bélico. Esse conflito foi lutado por nações do Eixo contra as nações Aliadas, sendo:
Aliados: Reino Unido, França, EUA e URSS (principais forças);
Eixo: Alemanha, Itália e Japão (principais forças).
Fases da guerra
O ataque
japonês contra a base naval norte-americana, no Havaí, levou à entrada dos
Estados Unidos na guerra.
A Segunda Guerra Mundial estendeu-se por seis anos e alcançou um nível de mobilização chamado pelos historiadores de guerra total. Esses anos podem ser divididos em três fases, que são:
1ª fase (1939-1941): ficou marcada pela supremacia das forças alemãs e japonesas no conflito. Os alemães, por meio da blitzkrieg, conseguiram conquistar uma série de nações europeias. Os japoneses, por sua vez, iniciaram sua expansão pelo sudeste asiático, conquistando as colônias de britânicos, franceses e holandeses. Além disso, os japoneses realizaram um ataque que causou grande prejuízo aos norte-americanos, em Pearl Harbor.
2ª fase (1942-1943): é o momento em que o quadro da Segunda Guerra começou a inverter-se. Os alemães foram barrados pelos soviéticos na famosa Batalha de Stalingrado, e o poder de guerra dos alemães iniciou seu declínio. O mesmo aconteceu com os japoneses, que, após a derrota na Batalha de Midway, perderam parte considerável do seu poder de guerra e foram sendo derrotados lentamente pelos norte-americanos.
3ª fase (1944-1945): momento em que os membros do Eixo são derrotados. As forças dos Aliados na Europa cercaram os alemães e conduziram a invasão do território germânico na virada de 1944 para 1945. Os japoneses passaram a sofrer cada vez mais com os bombardeios dos EUA. Internamente o país estava em colapso, mas a recusa dos japoneses em renderem-se levou os americanos a atingirem o Japão com duas bombas atômicas. A derrota do Eixo trouxe o fim à guerra.
Momentos marcantes
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito extenso, marcado por uma infinidade de acontecimentos e muitas reviravoltas. Como mencionado, a guerra iniciou-se com a invasão da Polônia, em setembro de 1939. O território polonês foi conquistado pelos germânicos em poucas semanas e foi dividido entre alemães e soviéticos por conta de uma cláusula do Tratado de Não-Agressão. Vejamos os principais acontecimentos.
Blitzkrieg
De 1939 a 1940, houve um período de pouca ação conhecido como Guerra de Mentira. A partir de 1940, os alemães iniciaram suas ofensivas pela Europa e conquistaram Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França, Iugoslávia, Grécia etc. As grandes conquistas alemãs deixaram o Alto Comando nazista entusiasmado com a capacidade de guerra do país.
Esses avanços só foram possíveis por causa da blitzkrieg, uma tática de guerra inovadora para a época e que coordenava ataques múltiplos de diversas forças do exército alemão. Movido pelo sucesso da blitzkrieg, Adolf Hitler ordenou a realização de um ataque contra a União Soviética. Esse acontecimento mudou o destino da Segunda Guerra Mundial.
Invasão da União Soviética
A Operação Barbarossa foi iniciada pelos alemães em 22 de junho de 1941 e mobilizou mais de três milhões de soldados, além de milhares de aviões, tanques e peças de artilharia. O ataque iniciou-se baseado na tática da blitzkrieg e possibilitou rápidos avanços para os alemães. O objetivo era conquistar a União Soviética em até oito semanas.
Aos poucos, o esforço de guerra dos soviéticos e a falta de recursos da Alemanha para lutar em duas frentes de guerra foram determinantes para a interrupção do avanço germânico. No final de 1941, os alemães possuíam três grandes alvos a serem conquistados na URSS.
Esses alvos eram:
Leningrado, cidade que os alemães planejaram conquistar deixando a população morrer de fome. Somente em 1944 é que o cerco alemão contra Leningrado foi quebrado;
Moscou, a capital soviética. Os alemães chegaram aos arredores de Moscou e ficaram a menos de 30 km do Kremlin, mas o enfraquecimento das suas forças repeliram-nos dos arredores da cidade;
Stalingrado, cidade ao sul da URSS. Os alemães tentaram conquistá-la como forma de controlar o Cáucaso e, assim, garantir-lhes recursos importantes, como petróleo. A divisão das forças alemãs e a resistência obstinada conduziram-nos à derrota na maior batalha da Segunda Guerra. Estima-se que o número de mortos em Stalingrado foi de dois milhões de pessoas.
A derrota em Stalingrado enfraqueceu consideravelmente a Alemanha. A quantidade de recursos disponíveis para o país foi reduzida drasticamente e a sua capacidade industrial caiu. Basicamente, os alemães não tinham condições materiais e financeiras de suportar o esforço que a guerra na URSS demandava, e eles sabiam disso desde o final de 1941.
Derrota da Alemanha
Houve derrotas significativas sofridas pelos alemães no território soviético após Stalingrado. O maior destaque, nesse sentido, é Kursk, batalha fundamental para os alemães que terminou com a derrota deles porque foram obrigados a recuar a fim de reforçarem suas linhas na Itália. Os alemães tinham sido expulsos do norte da África, e, com isso, a Itália passou a ser invadida pelo sul.
Eles perderam o controle sobre a Itália, reconquistada pelos Aliados. O líder do fascismo italiano, Mussolini, foi morto por guerrilheiros que lutavam contra os nazistas. No leste europeu, os alemães foram empurrados por milhões de soldados soviéticos. Locais como Estônia, Polônia, Hungria, entre outros, foram reconquistados à medida que as forças soviéticas avançavam.
O Dia D, realizado em 6 junho de 1944, abriu uma nova frente de guerra dos Aliados contra os nazistas e aumentou a pressão sobre os alemães. Em 1945, os Aliados entraram em território alemão, e Berlim, a capital do país, foi conquistada em abril. Adolf Hitler cometeu suicídio e, em maio de 1945, a Alemanha rendeu-se.
Derrota do Japão
A derrota do Japão aconteceu oficialmente em setembro de 1945. A luta contra os americanos tinha sido iniciada em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram a base naval dos Estados Unidos, em Pearl Harbor, no Havaí. A supremacia dos japoneses sobre os norte-americanos na Guerra do Pacífico durou pouco: em junho de 1942, o poderio japonês foi severamente prejudicado.
Nesse mês aconteceu a Batalha de Midway, importante ataque aeronaval que resultou na destruição de quatro porta-aviões da marinha japonesa. Depois disso, os japoneses nunca mais conseguiram recuperar seu poderio na luta contra os EUA. Pouco a pouco, aqueles acumularam derrotas e foram empurrados de volta para o seu território.
Em 6 de
agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba da história contra
um alvo, a cidade de Hiroshima.
Os japoneses sofreram em inúmeras batalhas, como em Guadalcanal, nas Filipinas, em Okinawa etc. Em 1945, os norte-americanos fizeram bombardeios maciços sobre as principais cidades japonesas. O último passo deles era invadir a ilha principal do Japão, mas, para evitar isso, eles fizeram uso de uma arma cruel. Duas bombas atômicas foram lançadas, uma sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente. O lançamento não foi suficiente para convencer membros do governo japonês a oferecerem rendição. A invasão da Manchúria por tropas soviéticas, a partir de 9 de agosto, foi a pá de cal sobre o governo japonês. Em 2 de setembro de 1945, os japoneses assinaram a rendição e colocaram fim na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segunda-guerra-mundial.htm
Atividade de Fixação
1)- “Pode-se dizer que a Segunda Guerra Mundial foi uma continuação da primeira.” Em sua opinião, essa afirmação está correta? Por quê?
2)- Aplicando a tática da Blitzkrieg, as forças nazistas dominaram rapidamente vários países europeus e não precisaram mais do que um mês para colocar sua rival, a França, fora de combate. Como explicar a rapidez das vitórias alemãs e o fracasso diante dos soviéticos.
3)- No processo histórico da Segunda Guerra Mundial o dia 6 de junho de 1944 é conhecido como o Dia D. Por que o Dia D foi tão importante?
4)- Que acontecimento marca oficialmente o fim da Segunda Guerra mundial?
5)- Faça um resumo das principais consequências da guerra e dos tratados que definiram a nova ordem mundial.
PROJETO DE VIDA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 3º A
PROFESSORA: MARIA JOSÉ
Habilidade
M9 – Confrontar
proposições a partir de situações históricas diferenciadas no tempo e no espaço
e indagar sobre processos de transformações políticas, econômicas e sociais.
TEMA: ETAPAS DE PLANEJAMENTO – REUNIÕES
(com base no Caderno do Aluno
V2 - SP – Faz Escola – págs. 146, 147)
A
proposta das reuniões é planejar, em detalhes, as ações que vocês definiram
para o projeto. Nesse planejamento devem constar os objetivos do trabalho e as
ações que serão propostas (isso vocês já construíram), os responsáveis por
essas ações, em que momento elas acontecerão e que tipo de estrutura o grupo
precisará garantir para concretizar seus objetivos.
O passo a passo para realizar uma boa
reunião
ü
Escolher um(a) mediador(a) – O(a) mediador(a), que é o(a) integrante do grupo responsável por “puxar”
a reunião. Não é o(a) chefe, não é “quem manda”, mas é quem deve ficar atento
ao assunto do encontro, quem trabalha para que todos mantenham o foco, quem
organiza o fluxo da conversa e quem cuida do tempo. Como é uma função
essencial, é necessário revezar: a cada reunião, o grupo escolhe quem assume
esse papel.
ü
Escolher um(a) relator(a) – O(a) relator(a) é tão importante quanto o(a) mediador(a): é quem
registra as discussões e os encaminhamentos propostos na reunião e garante que
o que foi conversado conste da ata do encontro (veja a seguir). O(a) relator(a)
precisa estar atento às falas de todos e também ter uma boa capacidade de
síntese, para resumir o que foi discutido e combinado. Façam um rodízio, assim
vocês dividem a responsabilidade e todos praticam o registro.
ü
Definir uma pauta – A pauta é a lista de assuntos que orienta uma reunião. É a partir
dela que as discussões vão se organizar. Uma boa pauta deve ser bem focada:
definam no máximo cinco tópicos, para que a conversa seja produtiva e resulte
em bons encaminhamentos. Se ficarem assuntos pendentes, agendem outra reunião
para abordá-los.
ü
Trocar ideias em discussão colaborativa – Discutam livremente, assumam suas posições no
debate, sem esquecer que é preciso respeitar as opiniões e o tempo do(a)
outro(a). Caso seja necessário, o(a) mediador(a) atua para garantir que ninguém
“atropele” a fala do(a) colega de grupo e para que a conversa não se disperse e
não perca o foco.
ü
Definir
encaminhamentos e responsáveis – Ao final da reunião, é fundamental definir
quais são os encaminhamentos, ou seja, as tarefas que serão realizadas a partir
do que foi discutido. Dividam responsabilidades e estabeleçam os(as)
responsáveis no grupo por cada ação. Na reunião seguinte, o(a) mediador(a) pode
começar a reunião conferindo se as ações previstas foram concretizadas e o que
ainda falta fazer.
ü
Redigir uma ata
– A ata é o documento oficial de uma reunião. O(a) relator(a) descreve nesse
documento, em tópicos ou texto corrido, o encontro realizado, sendo ideal que
faça isso na própria reunião, porque a ata deve ser aprovada por todos e logo
estar disponível a qualquer interessado(a). Um conjunto de atas compõe uma
memória do percurso feito. Por essa razão, não podem faltar em uma ata: data,
local, horário de início e fim da reunião; pessoas presentes; pauta; síntese
das discussões; decisões tomadas; encaminhamentos e responsáveis.
ü
Responsáveis:
O processo é todo colaborativo, mas é muito importante dividir as tarefas para
que tudo se concretize. Por isso, não se esqueçam de pensar nos integrantes do
grupo que serão responsáveis pelas entregas. Nada acontece sem que alguém
assuma as tarefas e tome para si a responsabilidade de realizá-las. Mas,
atenção, nada de colocar todo o peso nas costas do(a) colega, hein? Caso alguém
esteja com dificuldades para dar conta de uma tarefa que assumiu, estejam
sempre dispostos a colaborar. O lema, aqui, é o mesmo de sempre: “Não se pode
deixar ninguém para trás”!
Com base no que foi apresentado até
aqui, responda as questões abaixo:
- A etapa
de planejamento é essencial, quero que indique qual das situações da etapa de uma reunião de planejamento,
você considera a mais difícil de realizar. Justifique sua resposta. (Mínimo
4 linhas).
- Você já
participou de alguma etapa de reunião de planejamento, como por exemplo,
para planejar uma festa, uma viagem ou projetos específicos? Indique quais
aspectos deste planejamento você considerou mais fácil de realizar.
Justifique sua resposta. (Mínimo de 4 linhas).
- Você
considera que o trabalho e as reuniões de planejamento em grupos de sala
de aula, são mais fáceis ou mais complicados? Explique e apresente
exemplos com os aspectos que você considera mais fáceis, e/ou com aspectos
que você considera mais difíceis.
- Para o
seu Projeto de Vida, indique quais etapas você pode aprimorar? Quais
aspectos você considera que depende em maior grau de você? Justifique sua
resposta. (Procure desenvolver este assunto em pelo menos 4 linhas).
- Das
etapas de uma reunião de planejamento apresentadas até o momento, quais
são os aspectos que você identifica como sendo de maior facilidade, e/ou
dificuldade para você? (Procure desenvolver sua resposta em pelo menos 4
linhas).
GEOGRAFIA
III Atividade - 2º Bimestre
3º A
Professor: Cassio Ferreira de Souza
Habilidade
H19
Comparar diferentes pontos de vista sobre situações ou fatos de natureza
histórico-filosófica, identificando os pressupostos de cada interpretação e
analisando a validade dos argumentos utilizados.
Referencia
de conteúdo “Caderno Aluno – SP Faz Escola – Pág. 57 a 65”
Choque
de civilizações
Choque
de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel
P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e
religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-
Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo
da Foreign Affairs chamado “O Choque de Civilizações”.
A
partir dos anos 1990 muito se falou na possibilidade dos conflitos entre
civilizações substituírem os enfrentamentos ideológicos do pós Guerra Fria e os
antagonismos socioeconômicos entre o “Norte e o Sul”. As guerras
empreendidas pelos Estados Unidos contra o Afeganistão e o Iraque tem sido
vistas como a manifestação de um conflito como entre a civilização ocidental e
a islâmica. Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e de 11
de março de 2004, na Espanha, reforçam para muitos a teoria do “choque de
civilizações”. Entretanto a cruzada antiterrorista norte-americana não é contra
o islamismo, e o governo Bush sempre fez questão de deixar isso bem claro. Os
Estados Unidos tem entre os seus principais aliados vários países islâmicos,
como a Arábia Saudita, o Egito, o Kuwait, o Paquistão e a Indonésia, país com a
maior população muçulmana do mundo. Com poucas exceções, o mundo islâmico tem
apoiado os Estados Unidos em suas ações contra o terrorismo. A tese do “choque
de civilizações” é muito simplista diante da complexidade do mundo e da
superposição de causas – geopolíticas, culturais, econômicas e sociais – dos
embates atuais.
GEOGRAFIA
DAS RELIGIÕES
Principais
religiões monoteístas
Cristianismo
O
cristianismo é uma religião que surgiu na Palestina, no primeiro século depois
de Cristo e cujo alicerce é baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo. No
entanto, 2 mil anos depois de seu nascimento, o mundo experimenta varias formas
de cristianismo, divididas em diferentes denominações. A maior divisão existe
entre ortodoxos – também conhecidos como cristãos do oriente, que, por sua vez,
também se subdividem em cristãos católicos e protestantes.
Islamismo
O
Islamismo foi fundado pelo profeta Mohamed (Maomé) há 1400 anos no território
que hoje corresponde à Arábia Saudita. Logo atrás do cristianismo, é a segunda
maior religião do mundo em numero de fieis. Conta, atualmente, com cerca de
1,3 bilhão de seguidores e vem apresentando um crescimento expressivo de
adeptos (cerca de 15% ao ano), sendo a religião que mais cresce no mundo.
Muçulmano é todo aquele que segue o islamismo, que é uma
religião monoteísta baseada no Corão ou Alcorão, o
livro sagrado do Islã, considerado a palavra de Deus revelada a Maomé, na Suna
e no hadith.
Islã
é um termo árabe que significa “submissão” (ao desejo e a orientação de Deus),
e é também utilizado para designar o conjunto dos povos de civilização islâmica
que professam o islamismo.
Judaísmo
O
judaísmo é a mais antiga das religiões monoteístas e a que apresenta o menor
numero de fieis no mundo. Dos 13 milhões de judeus existentes no mundo, a
maiores comunidades se concentram na Europa (a maior delas na França). A
maioria dos judeus vive em Israel e nos EUA.
O
judaísmo não é uma religião missionária e todo aquele que se converte ao
judaísmo devem observar a Torá (lei judaica). A bíblia hebraica corresponde ao
Velho Testamento da bíblia cristã. O judaísmo caracteriza-se por ser,
fundamentalmente, uma religião da família e que se propaga através dela.
A
QUESTÃO ETNICO-CULTURAL
Com
o fim da Guerra Fria, o mundo aprendeu a conviver com os mais diferentes tipos
de conflitos. A ONU, organização encarregada de zelar pela paz mundial, tem 54
missões de paz espalhadas pelas regiões afetadas por guerra ou em via de
pacificação. Assumiu também administração da província de kossovo, os
preparativos para a independência do Timor Leste, os acordos para o no governo
do Afeganistão e a reconstrução do Iraque após a invasão anglo-americana,
ultimas regiões a sofrer violentos combates que resultaram em milhares de
mortos.
As
guerras entre Estados-nações, guerras civis, guerrilhas, territórios ocupados à
força e movimentos separatistas no interior de estados-nações acontecem em
vários continentes. Disputa de territórios, questões de fronteiras, soberania
do Estado nacional, recursos naturais, rivalidades étnicas e até mesmo a água
constituem os principais motivos dos conflitos no mundo atual.
Fato
comum também e a ação de grupos separatistas que chamam a atenção do mundo para
os seus problemas através de atos terroristas. Entre as organizações mais
antigas e ativas estão os grupos ETA e o IRA, ambas na Europa.
As
principais áreas de ocorrência de conflitos no mundo são:
ü
Oriente Médio: a
questão palestina;
ü
Europa: IRA;
ü
Europa: ETA;
ü
Europa: conflitos
no Cáucaso (o caso da Chechênia);
ü
África: Ruanda;
ü
África: Angola;
ü
Aia: Caxemira.
AMÉRICA
LATINA
As
guerrilhas na América Latina
Colômbia. A guerrilha na Colômbia é ligada ao narcotráfico. As
principais organizações são: Farc (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia,
de esquerda) e ELN (Exercito de libertação nacional, também de esquerda). As
guerrilhas controlam 40% do território colombiano e são responsáveis por
sequestros que exigem resgate ou liberdade de criminosos. As duas facções
chocam-se com a AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), organização paramilitar
apoiada pelo exercito colombiano. O conflito está associado à questão
agrária e à hegemonia do sistema bi partidarista como modelo principal do
regime político colombiano.
México. Nesse país a guerrilha está concentrada no estado
mais pobre. A principal organização é o Exercito Zapatista de Libertação
Nacional (EZLN). A principal causa do conflito é a questão agrária.
Após
a leitura dos textos, responda:
UFSM 2015
Uma das mais importantes leituras para os analistas
políticos e militares ocidentais do final do século XX foi a obra “Choque de
civilizações”, do estrategista estadunidense Samuel Huntington. A interpretação
dominante defendia que, no contexto do fim da guerra fria, a principal ameaça
para a civilização judaico-cristã do ocidente eram os integrantes do mundo
muçulmano-árabe do oriente.
As grandes divisões da humanidade e a fonte
predominante de conflitos no século XXI serão de ordem cultural. As
nações-Estado continuarão a ser os agentes mais poderosos nos acontecimentos
globais, mas os principais conflitos ocorrerão entre nações e grupos de
diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global.
As linhas de cisão entre as civilizações serão as linhas de batalha do
futuro.
In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História do
tempo presente. 2.ed. São Paulo : Contexto, 2007, p. 164. (Adaptado)
1. Após comparar as ideias do texto e as informações
contidas no mapa, assinale a alternativa que expressa uma leitura crítica e
realista da visão de “choque de civilizações” no mundo atual.
a) Os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova
Iorque, reforçaram as teses de conflito preponderantemente cultural e religioso
entre o judaísmo-cristianismo do ocidente e o mundo dos fundamentalismos árabes
do Islã.
b) A “guerra contra o terror” desencadeada em 2001, no
mandato de George W. Bush Jr, presidente dos Estados Unidos da América,
envolveu fortes componentes culturais e civilizatórios na luta contra
Afeganistão, Iraque e Irã.
c) A crise humanitária vivida por alguns países da
União Europeia é a viva demonstração do modo como se manifestam os valores
ocidentais de acolhimento, sem racismo ou xenofobia, a seres humanos fugitivos
de zonas conflitivas.
d) O atual choque entre a civilização judaico-cristã
ocidental e o mundo muçulmano árabe do oriente tem expandido a democracia e o
respeito aos direitos humanos e reduzido as ações dos fundamentalismos no
mundo.
e) Os conflitos no Oriente Médio, a invasão do
Afeganistão e a destruição do Iraque não tiveram motivações culturais ou
religiosas, mas expressaram a disputa geopolítica imperialista por importantes
fontes de energia.
2. (UFPE) Sobre a Revolução Cubana, é incorreto
afirmar que:
a)
Fidel Castro comandou um ataque ao Quartel de Moncada em 1953, sendo preso e só
anistiado em 1955.
b)
Do México, Fidel Castro organizou junto com Che Guevara uma invasão a Cuba em
1956.
c)
Em Cuba governava o ditador Fulgência Batista, que sem nenhum apoio dos EUA
lutou contra os revolucionários cubanos.
d)
Fidel Castro e Che Guevara organizaram nas montanhas de Sierra Maestra um
movimento guerrilheiro que cresceu rapidamente.
e)
Em 1959, Fidel Castro implantou um regime político baseado no nacionalismo e na
expropriação de terras dos proprietários estrangeiros.
3.
Leia o texto e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O caráter informal,
dinâmico, flexível e mutável do combate irregular tem contrariado o
cientificismo acadêmico, frustrando as experiências daqueles que procuram, em
vão, por padrões doutrinários rígidos, aplicáveis com a mesma abrangência
ancorada na guerra irregular. A dificuldade em se redigir conceitos didáticos
que se encaixem integralmente em contextos históricos muito distintos motivou o
surgimento, ao longo do tempo, de uma série de termos e definições de uso
comum, como “pequena guerra” (kleinkrieg), “guerra de partisans”
(partisan warfare), “guerra não convencional” (unconventional warfare),
“guerra irregular” (irregular warfare) e “conflito de baixa
intensidade” (CBI), para citar alguns exemplos. (VISACRO, Alessandro. Guerra
Irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da
história. São Paulo: Contexto, 2009. p. 222).
Partindo do trecho acima, é possível afirmar que se
enquadram na categoria de “guerra irregular” ou “guerrilha”:
a) o EI (Estado Islâmico) e as Suhoputnye
voyska Rossiyskoy Federatsii (Forças Terrestres da Federação Russa).
b) as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia) e a Guerrilha do Araguaia
c) o Exército Napoleônico e as FARC (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia)
d) o EI (Estado Islâmico) e o Tzahal (Exército
de Defesa de Israel)
e) a FAB (Força Aérea Brasileira) e RAF (Royal Air
Force britânica)
4. A respeito
dos conceitos de raça e etnia, avalie as
proposições a seguir:
I) No que diz respeito aos seres humanos, o termo raça
não pode ser avaliado em seu sentido biológico, tendo em vista que, nesse
aspecto, só existe a raça humana.
II) Raça e etnia referem-se à constituição física de
uma determinada população. Os europeus nórdicos, australianos e
estadunidenses pertencem a uma mesma raça, pois possuem características físicas
semelhantes, como cor da pele, cabelo e olhos.
III) Quando se utiliza o termo raça para se referir a
uma ou mais populações humanas, deve-se estar atento, pois o enfoque,
nesses casos, é o aspecto sociocultural para diferenciar os grupos populacionais
por características físicas e históricas.
IV) O termo raça tem origem biológica, diferentemente
do termo etnia, que tem origem biológica, religiosa e cultural.
V) O termo etnia corresponde aos indivíduos que se
diferenciam por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na
língua, religião e maneiras de agir.
Estão corretas as alternativas:
a) I, II e V.
b) II, IV e V.
c) I, II e IV.
d) I, III e V.
e) I, III, IV e V.
5. Leia o texto abaixo e assinale a alternativa
correta:
O
número de cristãos-novos em algumas cidades do Brasil ultrapassou o número de
judeus que viviam em Amsterdã no período de sua maior efervescência econômica e
cultural. Mas devemos ter em mente que somente é possível obter dados
demográficos sobre cristãos-novos em determinadas regiões do Brasil, através da
contagem daqueles que foram presos pela Inquisição ou a ela denunciados como
judaizantes. O número total será portanto sempre impreciso, pois a maior parte
dos cristãos-novos que vieram para o Brasil não foram presos, e diluíram-se em
meio a população brasileira. Em Minas Gerais arrolamos, até o presente,
aproximadamente 500 cristãos-novos entre denunciados e presos. (NOVINSKY, Anita. “Das pesquisas sobre a Inquisição e
os Cristão-Novos no Brasil ao Museu da Tolerância da Universidade de São
Paulo.” [entrevista]. In: WebMosaica: revista
do instituto cultural judaico Marc Chagall. v.3 n.2, jul-dez, 2011. p. 168.)
Levando-se em consideração as afirmações da citação
acima, é possível afirmar que, no Brasil:
a) era permitida, em todo o território, a prática dos
ritos judaicos.
b) a inquisição investigava exclusivamente os judeus
emigrados dos Países Baixos.
c) nas regiões do Nordeste administradas pela Holanda,
os ritos judaicos eram permitidos.
d) nenhum cristão-novo podia frequentar missas nas
Igrejas de Minas Gerais.
e) os cristãos-novos eram denunciados pela população
por representarem os interesses econômicos holandeses na Colônia.
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMA “A”
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
” Não se nasce mulher, torna-se mulher.”
(Simone de
Beauvoir)
·
HABILIDADE H45 -
Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações políticas,
econômicas, culturais e sociais.
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO
POPULAR NA HISTÓRIA DO BRASIL E MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEO: MOVIMENTO
FEMINISTA
SP FAZ ESCOLA - CADERNO DO ALUNO, PÁGINA 92
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO I
Atualmente, os direitos políticos no Brasil são para todos.
Conceitos como igualdade e equidade estão presentes em diversas
políticas públicas que beneficiam a população, além dos direitos garantidos por
legislações pertinentes. Contudo, nem sempre foi assim. Por muito tempo, uma
grande parcela da população ficou à margem, o que gerou algumas revoltas. As
revoltas são uma forma de participação política de cunho nitidamente popular.
São instigadas pela ausência do Estado na assistência a certas populações.
EXERCÍCIO I: Pesquise em fontes variadas as informações para
preencher a tabela abaixo. Depois, utilizando os dados da tabela, organize um
infográfico sobre as revoltas populares ocorridas no Brasil.
Evento
|
Período
|
Local
|
Atores Sociais Envolvidos
|
Características
|
Revolta dos Cabanos
|
||||
Cabanagem
|
Revolta dos Malês
|
||||
Balaiada
|
||||
Revolta contra o Censo
Geral do Império e o Registro Civil de
Nascimentos e Óbitos
|
||||
Revolta do
Quebra-
Quilos
|
||||
Guerra de Canudos
|
||||
Guerra do Contestado
|
LEITURA
E ANÁLISE DE TEXTO II
“Embora
ainda exista preconceito contra a palavra (o rótulo, o título) feminista, um
número muito maior de mulheres, e até de homens, se dizem feministas. Mas mesmo
não assumindo o nome, hoje já é comum mulheres e homens aceitarem que a mulher
é capaz de constituir família ao mesmo tempo que investe na profissão e mantém
um relacionamento equilibrado e satisfatório com o parceiro. Também é muito
frequente a indignação diante da discriminação sexual, da violência que tem a
mulher como alvo ou das restrições impostas à saúde e às decisões das mulheres
sobre seu próprio corpo.
Talvez a
maior conquista das jovens feministas dos anos 1970 e 1980 – muitas vezes
desconhecidas das novas gerações – seja o reconhecimento da existência de
outras maneiras de ser uma mulher, para além das funções idealizadas de esposa,
mãe e dona de casa. Até meados do século XX, aquelas que queriam se dedicar a
uma profissão, por exemplo, eram levadas a acreditar que deveriam abdicar do
casamento e da maternidade.
Hoje, o
pensamento é outro. E você, como se situa em tudo isso? Ainda acha que não é feminista?”
PEDRO,
Joana Maria. O feminismo de “Segunda Onda”. Corpo, prazer e trabalho. In:
PEDRO, Joana Maria; PINSKY, Carla B. (Orgs.).
Nova
História das Mulheres. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2012. p.256.
<www.editoracontexto.com.br>.
LEITURA
E ANÁLISE DE TEXTO III
“A
Constituição de 1988 finalmente igualou os direitos civis das mulheres aos dos
homens, tanto na vida pública como na privada. Com respeito à família, a nova
Constituição determinou que ‘homens e mulheres têm os mesmos direitos na
sociedade conjugal’. O mesmo artigo 226, parágrafos 3o e 4o, alterou o próprio
conceito de família, determinando que, ‘para efeito de proteção do Estado, é
reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’ e ‘entende-se, também, como
entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes’. Assim o Brasil tornou-se o país com uma das mais tolerantes
legislações sobre família, com a democratização dos direitos e deveres e com o
reconhecimento dos filhos nascidos fora do casamento legal. Sempre que o exame
de DNA comprovar a filiação, essa se dará mesmo contra a vontade do pai, que
terá então de arcar com suas responsabilidades.”
MORAES,
Maria Lygia Quartim de. Cidadania no feminino. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla
B. (Orgs.). História da cidadania. 5. ed. São Paulo: Contexto, nov.
2010. p. 504. <www.editoracontexto.com.br>.
EXERCÍCIO
II: Página 95 do caderno do aluno “SP FAZ ESCOLA” e a aula de sociologia do
CMSP https://www.youtube.com/watch?v=-vCcjN8wooE como base de
pesquisa para responder as questões a seguir)
2. Com
base no texto apresentado acima, faça um texto explicando a importância da
Constituição de 1988 para a luta pelos direitos das mulheres no Brasil.
3. Como se
deu a luta das mulheres por direitos iguais? Foi uma luta fácil e rápida?
Justifique a sua resposta.
4.Explique
os direitos das mulheres finalmente garantidos pela Constituição de 1988.
5.A
partir da leitura da frase abaixo responda à questão a seguir:
Os direitos políticos da população, como
vivenciamos hoje, é fato recente. Muitos deles só surgiram e se estabeleceram
depois da
promulgação da Constituição de 1988.
Especifique alguns direitos sociais que foram conquistados a
partir da Constituição de 1988 e que vem recebendo retrocesso nos dias de hoje
devido a fatores políticos e econômicos da sociedade capitalista vigente.
LEITURA COMPLEMENTAR
·
Breve história dos Movimentos
Sociais no Brasil: https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/breve-historia-dos-movimentos-sociais-no-brasil/
OBS:
Mínimo de cinco linhas para cada resposta solicitada na atividade. A atividade
pode ser enviadas para o e-mail: eeromeuhumanas@gmail.com ou edwolys@hotmail.com
FILOSOFIA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 3º A
PROFESSORA: MARIA JOSÉ
Habilidade
M9 – Confrontar
proposições a partir de situações históricas diferenciadas no tempo e no espaço
e indagar sobre processos de transformações políticas, econômicas e sociais.
TEMA: DESIGUALDADE SOCIAL
(Caderno do aluno São Paulo
Faz Escola – V2 – pág. 85 / 86)
Realize a leitura dos artigos e
responda:
Renda
recua e Brasil se torna o 9º país mais desigual - Dados foram divulgados pela
organização Oxfam Brasil
O
relatório País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras – 2018,
divulgado nesta segundafeira (26) pela organização não governamental Oxfam
Brasil, mostra que entre 2016 e 2017 a redução da desigualdade de renda no
Brasil foi interrompida pela primeira vez nos últimos 15 anos - reflexo direto
da recente recessão econômica. A estagnação fez com que o Brasil caísse da
posição de 10º para 9º país mais desigual do planeta no ranking global de
desigualdade de renda de 2017. “Vivemos uma crise econômica recente muito
severa que gerou uma onda de desemprego. Essa onda reduziu a renda geral do
Brasil, sobretudo a renda da base da pirâmide social, os primeiros a sofrerem
nos tempos de crise. E como efeito, houve aumento da desigualdade da renda do
trabalho, aumento da pobreza e a estagnação da equiparação de renda entre os
gêneros, além de um recuo na equiparação de renda de negros e brancos. Esse
cenário é o que compõe o país estagnado estampado pelo relatório”, avalia o
autor do relatório e coordenador de campanhas da organização no Brasil, Rafael
Georges.
Retração
da renda Em 2017, os 50% mais pobres da população brasileira sofreram uma
retração de 3,5% nos seus rendimentos do trabalho. A renda média da metade mais
pobre da população foi de R$ 787,69 mensais, menos que um salário mínimo. Por
outro lado, os 10% de brasileiros mais ricos tiveram crescimento de quase 6% em
seus rendimentos do trabalho. A renda média dessa parcela da população foi de
R$ 9.519,10 por mês, conforme dados da PNAD/IBGE. O número de pessoas
pobres também cresceu no período. Havia 15 milhões de pessoas pobres no Brasil
em 2017, o que corresponde a 7,2% da população - aumento de 11% em relação a
2016, quando havia 13,3 milhões. É considerado pobre quem sobrevive com renda
de até US$ 1,90 por dia, cerca de R$ 7, conforme critério do Banco Mundial.
Georges argumenta que do ponto de vista estrutural, o Brasil está tendo que
aprender a “dura lição” de que conquistas sociais se perdem muito rapidamente.
A distância entre os mais ricos e os mais pobres vinha diminuindo há 15 anos no
Brasil desde 2002, conforme o índice de Gini de rendimentos totais per capita,
medido pelas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (PNAD-IBGE). “Em
2017, nós voltamos para os mesmos níveis de 2012 em termos de porcentagem da
população na pobreza. A menor taxa foi em 2014, em 2015 ela subiu um pouco e em
2016 e 2017 ela saltou. Em dois anos, voltamos cinco. Esse movimento nos
lembra que é importante adotar medidas estruturais. O Brasil aprendeu a
combater a desigualdade por meio do incremento de renda, o que é importante,
mas renda não é tudo. É importante garantir uma infraestrutura social por meio
da oferta de serviços de saúde e educação, principalmente, com aumento de
investimentos nessas áreas”, defendeu.
DINIZ, Maiana (reportagem) e PIMENTEL,
Carolina (edição) Renda recua e Brasil se torna o 9º país mais desigual – dados
foram divulgados pela organização Oxfam Brasil. Fonte: Agência Brasil -
Brasília. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.
com.br/direitos-humanos/noticia/2018-11/renda-recua-e-Brasil-se-torna-o-9%C2%BA-pa%C3%ADs-mais-desigual
Acesso em 31/01/2019
CADERNO DO ALUNO86
Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas
demais regiões do país, diz IBGE
O
país fechou o ano passado com o índice de Gini, principal medida da
desigualdade de renda, estável. O rendimento médio mensal real domiciliar per
capita ficou em 0,549, praticamente igual ao de 2016, e mesmo com variação
pequena em 2017, o indicador subiu em todas as regiões, com exceção do Sudeste,
onde o índice recuou de 0,535 para 0,529. Os dados são da pesquisa Rendimento
de todas as fontes de renda 2017, divulgada hoje (11) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O índice de Gini é
o instrumento que mede o grau de concentração de renda da população, mostrando
a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos Nas regiões
Sudeste, Nordeste e Sul, as mais populosas do país, esses índices foram de
0,529, 0,567 e 0,477, respectivamente. Assim, a Região Sudeste foi a única a
reduzir o indicador que, em 2016, foi de 0,535. As demais regiões apresentaram
indicadores maiores que no ano anterior. “É bom lembrar que, apesar do quadro
não ter se alterado muito, o Brasil está entre os países com maior desigualdade
no mundo. Somos talvez o segundo na América Latina. Se olharmos para o ranking
mundial, ele é bem mais elevado, e talvez sejamos um dos últimos colocados”,
disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, do IBGE. “A situação permaneceu
estável tanto no país quanto nas cinco grandes regiões e nas 27 unidades da
federação. Não percebemos avanço, nem recuo, mas se percebe que a situação de
desigualdade no Brasil continua bastante perversa.” Segundo Azeredo, o país até
vinha em um processo de avanço, mas com a crise econômica, a desigualdade
persistiu. “Houve aumento do índice no Sudeste, mas foi em razão de ter sido a
região que mais sofreu com a crise. Teve a questão do preço do barril de
petróleo, perda do número do trabalho com carteira assinada e na qualidade do
emprego”. A redução no índice de Gini no Sudeste, de acordo com o coordenador,
não se deu pelo avanço da população de menor renda. “Não foi ela que subiu um
degrau, mas foi quem estava em cima que desceu um degrau e não é essa a melhor
forma de se reduzir a desigualdade. O ideal é que se reduza desigualdade com
todo mundo avançando”, afirmou.
OLIVEIRA, Nielmar de (reportagem) e Maria
Claudia (edição) Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas demais regiões do
país, diz IBGE. Fonte: Agência Brasil – Rio de Janeiro. Disponível em
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2018-04/desigualdade-cai-no-sudeste-e-aumenta-em-outras-regioes-do-pais-diz-ibge
> Acesso em 31/03/2012.
A partir das leituras, responda:
1. Quais são os
efeitos da estagnação econômica nas relações raciais e de gênero?
2. De acordo
com o texto, qual é a “dura lição” que o Brasil está tendo que aprender?
3. Comente a
seguinte consideração: A redução no Índice de Gini (...) não se deu pelo avanço
da população de menor renda. “Não foi ela que subiu um degrau, mas foi
quem estava em cima que desceu um degrau e não é essa a melhor forma de se
reduzir a desigualdade. O ideal é que se reduza desigualdade com todo mundo
avançando”
4. A
desigualdade social está relacionada com justiça?
5. De acordo
com o texto, o Brasil buscou combater a desigualdade por meio do incremento de renda.
Mas, além da renda o que mais se faz importante para garantir uma
infraestrutura?
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