quarta-feira, 8 de julho de 2020

ATIVIDADES III DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS




Tecnologia

Atividade II do 2º bimestre
Professor: Francisco.


Leia a notícia a seguir:


          Francisco Andrade é professor na Escola Estadual Romeu Montoro e sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (09 de julho) por meio de uma rede social a nomeação do professor  Francisco Weliton C. Andrade para o cargo de ministro da Educação. Ele sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão na semana passada para assumir um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA).
Francisco Andrade será o primeiro ministro da educação morador da Zona Leste de São Paulo (ZL), e o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro. Após Weintraub, o ex- ministro Decotelli permaneceu uma semana no cargo por mentir no currículo e Ricardo Vélez Rodríguez permaneceu pouco mais de três meses no comando da pasta.
Após o anúncio de Bolsonaro, o decreto com a nomeação do novo ministro será publicado na versão eletrônica do "Diário Oficial da União".  Francisco Andrade atuou como professor da Escola Estadual Romeu Montoro, pertencente à diretoria de ensino leste 4 e presidiu o Ibis Futebol Clube de fevereiro a agosto do ano passado.
Francisco Andrade estudou História pela Universidade Havard em Minas Gerais (UH-MG), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), concluiu as disciplinas do doutorado da Universidade de Rosário (Argentina).
A escolha representa uma mudança brusca no tabuleiro de xadrez político do governo Bolsonaro, o grupo ideológico ligado ao filósofo Olavo de Carvalho perde espaço, em favor de um indicado pelos professores ala “moderada” dos docentes do Palácio do Planalto.
          A escolha de Bolsonaro para a Educação, anunciada via redes sociais, pegou de surpresa a cúpula atual do MEC: a possibilidade de escolha de Francisco Andrade era ignorada na pasta.
          "Circulou o nome de Liliane Sambini (Diretora da Escola E.E. Romeu Montoro), Camila Oliveira (professora de Língua Portuguesa), depois de Eduardo Sant (professor de Sociologia). E aí de repente… Não me lembro de ninguém ter aventado o nome dele (Francisco) dentro do MEC. Em nenhuma conversa que eu tive, ninguém falou sobre ele", diz um secretário do MEC ao G1, sob anonimato. "Realmente foi um nome muito bem construído (Francisco Andrade), porque não vazou (para a imprensa)", diz outro servidor da cúpula do MEC.
"Sem dúvida que a escolha de Bolsonaro é uma vitória para a ala dos professores, em contraposição à ala ideológica", diz Eduardo Sant.
"Ele compreende que o legado dele como ministro vai ser avaliado não pelas batalhas ideológicas que ele travar (à frente do MEC), mas pelo quanto ele vai fazer a educação brasileira galgar posições em avaliações internacionais, como o Pisa", diz o professor.
Segundo Sant, Francisco Andrade também terá um certo "jogo de cintura" para lidar com entidades do setor da Educação que não apóiam o governo — diferente do que acontecia na gestão de Abraham Weintraub.
A nomeação de Francisco Andrade para o comando do MEC surpreendeu os dirigentes de organizações da área de educação consultados pelo G1. Alguns lembram que, apesar de ser um acadêmico, parece ter perfil mais apaziguador do que Abraham Weintraub. Professor Francisco Andrade na capa da Revista Veja:
 
Professor Francisco Andrade substitui Weintraub e é o novo ministro da Educação



O que são Fake News?

Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas). As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político.

Como surgiu o termo Fake News?

O termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump.
Apesar do recente uso do termo Fake News, o conceito desse tipo de conteúdo falso vem de séculos passados e não há uma data oficial de origem. A palavra “fake” também é relativamente nova no vocabulário, como afirma o Dicionário Merriam-Webster. Até o século XIX, os países de língua inglesa utilizavam o termo “false news” para denominar os boatos de grande circulação.
As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi à nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos. Muito antes de o jornalismo ser prejudicado pelas Fake News, escritores já propagavam falsas informações sobre seus desafetos por meio de comunicados e obras. Anos mais tarde, a propaganda tornou-se o veículo utilizado para espalhar dados destorcidos para a população, o que ganhou força no século XX.

Como funcionam as Fake News?

A produção e veiculação de Fake News constituem um verdadeiro mercado, conforme mostra o especial do jornal Correio Braziliense. Esse universo é alimentado por pessoas de grande influência, geralmente políticos em campanha eleitoral, que contratam equipes especializadas nesse tipo de conteúdo viral. Essas equipes podem ser compostas por ex-jornalistas, publicitários, profissionais de marketing, profissionais da área de tecnologia e até mesmo policiais, que garantem a segurança da sede e dos equipamentos utilizados.
Alguns produtores de Fake News compram ilegalmente os endereços de e-mail e números de telefone celular de milhões de pessoas para “disparar” o conteúdo falso. Existe a preferência por contatos de líderes religiosos ou de movimentos políticos, já que eles repassam aos seus seguidores e pedem que a informação (tida como verdadeira) seja compartilhada.
Nas redes sociais, são criados perfis falsos (com fotos, dados pessoais e publicações diárias) que começam a interagir com outras pessoas para dar veracidade. Depois, os perfis começam a espalhar notícias e vídeos de sites falsos e incentivam seus contatos a fazerem o mesmo.
Os sites que contêm as Fake News, em sua maioria, também são parte da estratégia das equipes especializadas nesse serviço. Os responsáveis pelas informações virais compram domínios de páginas e adotam uma identidade visual semelhante à do alvo (partido político, por exemplo), começam com publicações por vezes verdadeiras e, assim, atraem seu público. Com o ganho de relevância nos sites de busca, os produtores de Fake News passam a publicar informações falsas como se fossem reais.
Os contratantes investem altos valores para que as notícias falsas sejam produzidas e veiculadas de forma sigilosa e sem deixar rastros para possíveis investigações. Existem gastos com alojamento temporário e com produtos como celulares pré-pagos e computadores, os quais são jogados fora após a produção das notícias.
Pagamentos que são feitos costumam sair de cartões recarregáveis para que não haja rastreamento. É comum a prática de utilizar o CPF das pessoas a serem difamadas para que os cartões possam ser cadastrados e utilizados. Segundo a matéria do Correio Braziliense, a tática faz com que a vítima que decida investigar a movimentação acabe chegando ao seu próprio documento, impedindo-a de continuar a procura pelos criminosos.
Para evitar a perseguição, os produtores mudam de local constantemente, assim como os profissionais de tecnologia da equipe alteram o IP (tipo de endereço do computador). O conteúdo produzido é guardado nas chamadas “nuvens”.
O alto investimento em tecnologia e a adoção de estratégias para evitar identificação de quem contratam o serviço e das pessoas que o fazem são medidas que dificultam o rastreamento dos disseminadores de Fake News. Além da dificuldade de localização dos culpados, a legislação brasileira não tem uma punição exclusiva para esse tipo de crime.
 
                                            
Atividade de Fixação.

1)- Qual a diferença entre fake news e notícias erradas?

2)- Como se consegue identificar as fake news?

3)- O que são fake news?

4)- Como se propagam ?

5)- Em sua opinião como podemos combater as fake news ?




HISTÓRIA

Atividade III do 2º bimestre

3º A

Professor: Francisco Andrade


Habilidade (História): M4 Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais.


 (Páginas da apostila 74/75/76 São Paulo Faz Escola)

Segunda Guerra Mundial


A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da humanidade, acontecendo de 1939 a 1945, em diferentes locais da Oceania, Ásia, África e Europa. Esse conflito foi travado entre Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS etc.) e Eixo (Itália, Alemanha, Japão etc.) e teve como consequências a morte de, aproximadamente, 60 milhões de pessoas e uma destruição material significativa.

A Segunda Guerra Mundial teve como causa direta o expansionismo da Alemanha nazista ao longo da década de 1930. O estopim para o conflito deu-se com a invasão da Polônia realizada pelos alemães, em setembro de 1939. A Segunda Guerra Mundial ficou marcada pelos horrores do Holocausto e do lançamento das bombas atômicas.

Causas



A Segunda Guerra Mundial está relacionada com a expansão do totalitarismo na Europa e teve como causa direta o expansionismo germânico naquele período. Além disso, a derrota na Primeira Guerra tornou-se fonte de humilhação e causa de uma grave crise econômica que atingiu a Alemanha na década de 1920.

Esse cenário permitiu a ascensão do radicalismo da extrema-direita, cujo expoente máximo foi o nazismo. Os nazistas criticavam os termos do Tratado de Versalhes, defendiam a militarização da Alemanha e tinham opiniões abertamente antissemitas. O crescimento dos nazistas durante a República de Weimar (1919-1933) foi exponencial, muito por conta de Adolf Hitler.

Os nazistas, por fim, assumiram o poder na Alemanha, em 1933, e iniciaram a construção de um governo totalitário. Progressivamente, eles procuraram recuperar a economia alemã e reorganizar o exército alemão (desestruturado desde a Primeira Guerra). Uma vez que as forças militares alemãs eram fortes o bastante, deu-se início à expansão territorial.

A expansão territorial defendida pelos alemães fazia parte de um elemento da ideologia nazista que defendia a formação de um “espaço vital” que abrigaria os arianos. A prosperidade dos alemães seria garantida por meio da exploração de povos enxergados como “inferiores”, como os eslavos.

No final da década de 1930, os alemães voltaram-se, a princípio, contra a Áustria, nação historicamente de idioma e cultura alemãs. Planos de unificação da Alemanha e Áustria tinham sido ventilados após a Primeira Guerra, mas foram barrados durante as negociações que levaram à assinatura do Tratado de Versalhes.

Em 1938, os alemães iniciaram uma campanha maciça para garantir a unificação dos dois países. Isso se concretizou em março de 1938, em um evento conhecido como Anschluss. Depois, os alemães voltaram-se contra a Checoslováquia, por conta de uma região daquele país chamada Sudetos.

As exigências alemãs sobre os Sudetos alarmaram ingleses e franceses, e a tensão diplomática na Europa aumentou. Para contornar essa situação, foi organizada a Conferência de Munique, em 1938. Nessa conferência, ingleses e franceses, temerosos de que uma guerra fosse iniciada, cederam às pressões alemãs e permitiram que os alemães invadissem o território da Checoslováquia.

Um ponto importante da Conferência de Munique é que ingleses e franceses demandaram de Hitler o compromisso de que a Checoslováquia seria a última exigência territorial da Alemanha. Hitler firmou esse acordo, mas estava blefando. Ele não acreditava que ingleses e franceses teriam coragem de declarar guerra aos alemães.

Assim, em 1939, Hitler colocou seus olhos sobre a Polônia. À medida que a tensão entre Alemanha e Polônia aumentava, ingleses e franceses assinaram acordos militares com o segundo país para resguardá-lo, em caso de agressão do primeiro. Como Hitler não acreditava na resposta francesa e inglesa, ele ordenou o ataque contra a Polônia em 1º de setembro de 1939. Esse ato de agressão foi considerado o estopim da Segunda Guerra, pois, dias depois, Reino Unido e França declararam guerra à Alemanha.

Países participantes



A Segunda Guerra Mundial teve dezenas de nações participantes, com graus diferentes de envolvimento no esforço bélico. Esse conflito foi lutado por nações do Eixo contra as nações Aliadas, sendo:

Aliados: Reino Unido, França, EUA e URSS (principais forças);

Eixo: Alemanha, Itália e Japão (principais forças).



Fases da guerra


O ataque japonês contra a base naval norte-americana, no Havaí, levou à entrada dos Estados Unidos na guerra.

A Segunda Guerra Mundial estendeu-se por seis anos e alcançou um nível de mobilização chamado pelos historiadores de guerra total. Esses anos podem ser divididos em três fases, que são:

1ª fase (1939-1941): ficou marcada pela supremacia das forças alemãs e japonesas no conflito. Os alemães, por meio da blitzkrieg, conseguiram conquistar uma série de nações europeias. Os japoneses, por sua vez, iniciaram sua expansão pelo sudeste asiático, conquistando as colônias de britânicos, franceses e holandeses. Além disso, os japoneses realizaram um ataque que causou grande prejuízo aos norte-americanos, em Pearl Harbor.

2ª fase (1942-1943): é o momento em que o quadro da Segunda Guerra começou a inverter-se. Os alemães foram barrados pelos soviéticos na famosa Batalha de Stalingrado, e o poder de guerra dos alemães iniciou seu declínio. O mesmo aconteceu com os japoneses, que, após a derrota na Batalha de Midway, perderam parte considerável do seu poder de guerra e foram sendo derrotados lentamente pelos norte-americanos.

3ª fase (1944-1945): momento em que os membros do Eixo são derrotados. As forças dos Aliados na Europa cercaram os alemães e conduziram a invasão do território germânico na virada de 1944 para 1945. Os japoneses passaram a sofrer cada vez mais com os bombardeios dos EUA. Internamente o país estava em colapso, mas a recusa dos japoneses em renderem-se levou os americanos a atingirem o Japão com duas bombas atômicas. A derrota do Eixo trouxe o fim à guerra.



Momentos marcantes



A Segunda Guerra Mundial foi um conflito extenso, marcado por uma infinidade de acontecimentos e muitas reviravoltas. Como mencionado, a guerra iniciou-se com a invasão da Polônia, em setembro de 1939. O território polonês foi conquistado pelos germânicos em poucas semanas e foi dividido entre alemães e soviéticos por conta de uma cláusula do Tratado de Não-Agressão. Vejamos os principais acontecimentos.

Blitzkrieg



De 1939 a 1940, houve um período de pouca ação conhecido como Guerra de Mentira. A partir de 1940, os alemães iniciaram suas ofensivas pela Europa e conquistaram Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França, Iugoslávia, Grécia etc. As grandes conquistas alemãs deixaram o Alto Comando nazista entusiasmado com a capacidade de guerra do país.

Esses avanços só foram possíveis por causa da blitzkrieg, uma tática de guerra inovadora para a época e que coordenava ataques múltiplos de diversas forças do exército alemão. Movido pelo sucesso da blitzkrieg, Adolf Hitler ordenou a realização de um ataque contra a União Soviética. Esse acontecimento mudou o destino da Segunda Guerra Mundial.



Invasão da União Soviética



A Operação Barbarossa foi iniciada pelos alemães em 22 de junho de 1941 e mobilizou mais de três milhões de soldados, além de milhares de aviões, tanques e peças de artilharia. O ataque iniciou-se baseado na tática da blitzkrieg e possibilitou rápidos avanços para os alemães. O objetivo era conquistar a União Soviética em até oito semanas.

Aos poucos, o esforço de guerra dos soviéticos e a falta de recursos da Alemanha para lutar em duas frentes de guerra foram determinantes para a interrupção do avanço germânico. No final de 1941, os alemães possuíam três grandes alvos a serem conquistados na URSS.

Esses alvos eram:

Leningrado, cidade que os alemães planejaram conquistar deixando a população morrer de fome. Somente em 1944 é que o cerco alemão contra Leningrado foi quebrado;

Moscou, a capital soviética. Os alemães chegaram aos arredores de Moscou e ficaram a menos de 30 km do Kremlin, mas o enfraquecimento das suas forças repeliram-nos dos arredores da cidade;

Stalingrado, cidade ao sul da URSS. Os alemães tentaram conquistá-la como forma de controlar o Cáucaso e, assim, garantir-lhes recursos importantes, como petróleo. A divisão das forças alemãs e a resistência obstinada conduziram-nos à derrota na maior batalha da Segunda Guerra. Estima-se que o número de mortos em Stalingrado foi de dois milhões de pessoas.

A derrota em Stalingrado enfraqueceu consideravelmente a Alemanha. A quantidade de recursos disponíveis para o país foi reduzida drasticamente e a sua capacidade industrial caiu. Basicamente, os alemães não tinham condições materiais e financeiras de suportar o esforço que a guerra na URSS demandava, e eles sabiam disso desde o final de 1941.



Derrota da Alemanha



Houve derrotas significativas sofridas pelos alemães no território soviético após Stalingrado. O maior destaque, nesse sentido, é Kursk, batalha fundamental para os alemães que terminou com a derrota deles porque foram obrigados a recuar a fim de reforçarem suas linhas na Itália. Os alemães tinham sido expulsos do norte da África, e, com isso, a Itália passou a ser invadida pelo sul.

Eles perderam o controle sobre a Itália, reconquistada pelos Aliados. O líder do fascismo italiano, Mussolini, foi morto por guerrilheiros que lutavam contra os nazistas. No leste europeu, os alemães foram empurrados por milhões de soldados soviéticos. Locais como Estônia, Polônia, Hungria, entre outros, foram reconquistados à medida que as forças soviéticas avançavam.

O Dia D, realizado em 6 junho de 1944, abriu uma nova frente de guerra dos Aliados contra os nazistas e aumentou a pressão sobre os alemães. Em 1945, os Aliados entraram em território alemão, e Berlim, a capital do país, foi conquistada em abril. Adolf Hitler cometeu suicídio e, em maio de 1945, a Alemanha rendeu-se.



Derrota do Japão



A derrota do Japão aconteceu oficialmente em setembro de 1945. A luta contra os americanos tinha sido iniciada em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram a base naval dos Estados Unidos, em Pearl Harbor, no Havaí. A supremacia dos japoneses sobre os norte-americanos na Guerra do Pacífico durou pouco: em junho de 1942, o poderio japonês foi severamente prejudicado.

Nesse mês aconteceu a Batalha de Midway, importante ataque aeronaval que resultou na destruição de quatro porta-aviões da marinha japonesa. Depois disso, os japoneses nunca mais conseguiram recuperar seu poderio na luta contra os EUA. Pouco a pouco, aqueles acumularam derrotas e foram empurrados de volta para o seu território.




Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba da história contra um alvo, a cidade de Hiroshima.


Os japoneses sofreram em inúmeras batalhas, como em Guadalcanal, nas Filipinas, em Okinawa etc. Em 1945, os norte-americanos fizeram bombardeios maciços sobre as principais cidades japonesas. O último passo deles era invadir a ilha principal do Japão, mas, para evitar isso, eles fizeram uso de uma arma cruel. Duas bombas atômicas foram lançadas, uma sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente. O lançamento não foi suficiente para convencer membros do governo japonês a oferecerem rendição. A invasão da Manchúria por tropas soviéticas, a partir de 9 de agosto, foi a pá de cal sobre o governo japonês. Em 2 de setembro de 1945, os japoneses assinaram a rendição e colocaram fim na Segunda Guerra Mundial.


Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segunda-guerra-mundial.htm


Atividade de Fixação

1)- “Pode-se dizer que a Segunda Guerra Mundial foi uma continuação da primeira.” Em sua opinião, essa afirmação está correta? Por quê?

2)- Aplicando a tática da Blitzkrieg, as forças nazistas dominaram rapidamente vários países europeus e não precisaram mais do que um mês para colocar sua rival, a França, fora de combate. Como explicar a rapidez das vitórias alemãs e o fracasso diante dos soviéticos.

3)- No processo histórico da Segunda Guerra Mundial o dia 6 de junho de 1944 é conhecido como o Dia D. Por que o Dia D foi tão importante?

4)- Que acontecimento marca oficialmente o fim da Segunda Guerra mundial?

5)- Faça um resumo das principais consequências da guerra e dos tratados que definiram a nova ordem mundial.


PROJETO DE VIDA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 3º A

PROFESSORA: MARIA JOSÉ

Habilidade
M9 – Confrontar proposições a partir de situações históricas diferenciadas no tempo e no espaço e indagar sobre processos de transformações políticas, econômicas e sociais.

TEMA: ETAPAS DE PLANEJAMENTO – REUNIÕES
(com base no Caderno do Aluno V2 -  SP – Faz Escola – págs. 146, 147)


A proposta das reuniões é planejar, em detalhes, as ações que vocês definiram para o projeto. Nesse planejamento devem constar os objetivos do trabalho e as ações que serão propostas (isso vocês já construíram), os responsáveis por essas ações, em que momento elas acontecerão e que tipo de estrutura o grupo precisará garantir para concretizar seus objetivos.

O passo a passo para realizar uma boa reunião

ü  Escolher um(a) mediador(a) – O(a) mediador(a), que é o(a) integrante do grupo responsável por “puxar” a reunião. Não é o(a) chefe, não é “quem manda”, mas é quem deve ficar atento ao assunto do encontro, quem trabalha para que todos mantenham o foco, quem organiza o fluxo da conversa e quem cuida do tempo. Como é uma função essencial, é necessário revezar: a cada reunião, o grupo escolhe quem assume esse papel.

ü  Escolher um(a) relator(a) – O(a) relator(a) é tão importante quanto o(a) mediador(a): é quem registra as discussões e os encaminhamentos propostos na reunião e garante que o que foi conversado conste da ata do encontro (veja a seguir). O(a) relator(a) precisa estar atento às falas de todos e também ter uma boa capacidade de síntese, para resumir o que foi discutido e combinado. Façam um rodízio, assim vocês dividem a responsabilidade e todos praticam o registro.


ü  Definir uma pauta – A pauta é a lista de assuntos que orienta uma reunião. É a partir dela que as discussões vão se organizar. Uma boa pauta deve ser bem focada: definam no máximo cinco tópicos, para que a conversa seja produtiva e resulte em bons encaminhamentos. Se ficarem assuntos pendentes, agendem outra reunião para abordá-los.

ü  Trocar ideias em discussão colaborativa – Discutam livremente, assumam suas posições no debate, sem esquecer que é preciso respeitar as opiniões e o tempo do(a) outro(a). Caso seja necessário, o(a) mediador(a) atua para garantir que ninguém “atropele” a fala do(a) colega de grupo e para que a conversa não se disperse e não perca o foco.

ü   Definir encaminhamentos e responsáveis – Ao final da reunião, é fundamental definir quais são os encaminhamentos, ou seja, as tarefas que serão realizadas a partir do que foi discutido. Dividam responsabilidades e estabeleçam os(as) responsáveis no grupo por cada ação. Na reunião seguinte, o(a) mediador(a) pode começar a reunião conferindo se as ações previstas foram concretizadas e o que ainda falta fazer.



ü  Redigir uma ata – A ata é o documento oficial de uma reunião. O(a) relator(a) descreve nesse documento, em tópicos ou texto corrido, o encontro realizado, sendo ideal que faça isso na própria reunião, porque a ata deve ser aprovada por todos e logo estar disponível a qualquer interessado(a). Um conjunto de atas compõe uma memória do percurso feito. Por essa razão, não podem faltar em uma ata: data, local, horário de início e fim da reunião; pessoas presentes; pauta; síntese das discussões; decisões tomadas; encaminhamentos e responsáveis.


ü  Responsáveis: O processo é todo colaborativo, mas é muito importante dividir as tarefas para que tudo se concretize. Por isso, não se esqueçam de pensar nos integrantes do grupo que serão responsáveis pelas entregas. Nada acontece sem que alguém assuma as tarefas e tome para si a responsabilidade de realizá-las. Mas, atenção, nada de colocar todo o peso nas costas do(a) colega, hein? Caso alguém esteja com dificuldades para dar conta de uma tarefa que assumiu, estejam sempre dispostos a colaborar. O lema, aqui, é o mesmo de sempre: “Não se pode deixar ninguém para trás”!


Com base no que foi apresentado até aqui, responda as questões abaixo:

  1. A etapa de planejamento é essencial, quero que indique qual das situações  da etapa de uma reunião de planejamento, você considera a mais difícil de realizar. Justifique sua resposta. (Mínimo 4 linhas).

  1. Você já participou de alguma etapa de reunião de planejamento, como por exemplo, para planejar uma festa, uma viagem ou projetos específicos? Indique quais aspectos deste planejamento você considerou mais fácil de realizar. Justifique sua resposta. (Mínimo de 4 linhas).

  1. Você considera que o trabalho e as reuniões de planejamento em grupos de sala de aula, são mais fáceis ou mais complicados? Explique e apresente exemplos com os aspectos que você considera mais fáceis, e/ou com aspectos que você considera mais difíceis.

  1. Para o seu Projeto de Vida, indique quais etapas você pode aprimorar? Quais aspectos você considera que depende em maior grau de você? Justifique sua resposta. (Procure desenvolver este assunto em pelo menos 4 linhas).

  1. Das etapas de uma reunião de planejamento apresentadas até o momento, quais são os aspectos que você identifica como sendo de maior facilidade, e/ou dificuldade para você? (Procure desenvolver sua resposta em pelo menos 4 linhas).







GEOGRAFIA

III Atividade - 2º Bimestre

3º A

Professor: Cassio Ferreira de Souza



Habilidade


H19 Comparar diferentes pontos de vista sobre situações ou fatos de natureza histórico-filosófica, identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados.


Referencia de conteúdo “Caderno Aluno – SP Faz Escola – Pág. 57 a 65”

Choque de civilizações

Choque de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós- Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo da Foreign Affairs chamado “O Choque de Civilizações”.
A partir dos anos 1990 muito se falou na possibilidade dos conflitos entre civilizações substituírem os enfrentamentos ideológicos do pós Guerra Fria e os antagonismos socioeconômicos entre o “Norte e o Sul”.  As guerras empreendidas pelos Estados Unidos contra o Afeganistão e o Iraque tem sido vistas como a manifestação de um conflito como entre a civilização ocidental e a islâmica. Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e de 11 de março de 2004, na Espanha, reforçam para muitos a teoria do “choque de civilizações”. Entretanto a cruzada antiterrorista norte-americana não é contra o islamismo, e o governo Bush sempre fez questão de deixar isso bem claro. Os Estados Unidos tem entre os seus principais aliados vários países islâmicos, como a Arábia Saudita, o Egito, o Kuwait, o Paquistão e a Indonésia, país com a maior população muçulmana do mundo. Com poucas exceções, o mundo islâmico tem apoiado os Estados Unidos em suas ações contra o terrorismo. A tese do “choque de civilizações” é muito simplista diante da complexidade do mundo e da superposição de causas – geopolíticas, culturais, econômicas e sociais – dos embates atuais. 





GEOGRAFIA DAS RELIGIÕES

Principais religiões monoteístas

Cristianismo

O cristianismo é uma religião que surgiu na Palestina, no primeiro século depois de Cristo e cujo alicerce é baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo. No entanto, 2 mil anos depois de seu nascimento, o mundo experimenta varias formas de cristianismo, divididas em diferentes denominações. A maior divisão existe entre ortodoxos – também conhecidos como cristãos do oriente, que, por sua vez, também se subdividem em cristãos católicos e protestantes.


Islamismo

O Islamismo foi fundado pelo profeta Mohamed (Maomé) há 1400 anos no território que hoje corresponde à Arábia Saudita. Logo atrás do cristianismo, é a segunda maior religião do mundo em numero de fieis.  Conta, atualmente, com cerca de 1,3 bilhão de seguidores e vem apresentando um crescimento expressivo de adeptos (cerca de 15% ao ano), sendo a religião que mais cresce no mundo.

Muçulmano é todo aquele que segue o islamismo, que é uma religião monoteísta baseada no Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islã, considerado a palavra de Deus revelada a Maomé, na Suna e no hadith.
Islã é um termo árabe que significa “submissão” (ao desejo e a orientação de Deus), e é também utilizado para designar o conjunto dos povos de civilização islâmica que professam o islamismo.

Judaísmo

O judaísmo é a mais antiga das religiões monoteístas e a que apresenta o menor numero de fieis no mundo. Dos 13 milhões de judeus existentes no mundo, a maiores comunidades se concentram na Europa (a maior delas na França). A maioria dos judeus vive em Israel e nos EUA.
O judaísmo não é uma religião missionária e todo aquele que se converte ao judaísmo devem observar a Torá (lei judaica). A bíblia hebraica corresponde ao Velho Testamento da bíblia cristã. O judaísmo caracteriza-se por ser, fundamentalmente, uma religião da família e que se propaga através dela.

A QUESTÃO ETNICO-CULTURAL

Com o fim da Guerra Fria, o mundo aprendeu a conviver com os mais diferentes tipos de conflitos. A ONU, organização encarregada de zelar pela paz mundial, tem 54 missões de paz espalhadas pelas regiões afetadas por guerra ou em via de pacificação. Assumiu também administração da província de kossovo, os preparativos para a independência do Timor Leste, os acordos para o no governo do Afeganistão e a reconstrução do Iraque após a invasão anglo-americana, ultimas regiões a sofrer violentos combates que resultaram em milhares de mortos.
As guerras entre Estados-nações, guerras civis, guerrilhas, territórios ocupados à força e movimentos separatistas no interior de estados-nações acontecem em vários continentes. Disputa de territórios, questões de fronteiras, soberania do Estado nacional, recursos naturais, rivalidades étnicas e até mesmo a água constituem os principais motivos dos conflitos no mundo atual.
Fato comum também e a ação de grupos separatistas que chamam a atenção do mundo para os seus problemas através de atos terroristas. Entre as organizações mais antigas e ativas estão os grupos ETA e o IRA, ambas na Europa.


As principais áreas de ocorrência de conflitos no mundo são:

ü  Oriente Médio: a questão palestina;
ü  Europa: IRA;
ü  Europa: ETA;
ü  Europa: conflitos no Cáucaso (o caso da Chechênia);
ü  África: Ruanda;
ü  África: Angola;
ü  Aia: Caxemira.

AMÉRICA LATINA

As guerrilhas na América Latina

Colômbia. A guerrilha na Colômbia é ligada ao narcotráfico. As principais organizações são: Farc (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia, de esquerda) e ELN (Exercito de libertação nacional, também de esquerda). As guerrilhas controlam 40% do território colombiano e são responsáveis por sequestros que exigem resgate ou liberdade de criminosos. As duas facções chocam-se com a AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), organização paramilitar apoiada pelo exercito colombiano.  O conflito está associado à questão agrária e à hegemonia do sistema bi partidarista como modelo principal do regime político colombiano.

México. Nesse país a guerrilha está concentrada no estado mais pobre. A principal organização é o Exercito Zapatista de Libertação Nacional (EZLN). A principal causa do conflito é a questão agrária.


Após a leitura dos textos, responda:
 UFSM 2015
Uma das mais importantes leituras para os analistas políticos e militares ocidentais do final do século XX foi a obra “Choque de civilizações”, do estrategista estadunidense Samuel Huntington. A interpretação dominante defendia que, no contexto do fim da guerra fria, a principal ameaça para a civilização judaico-cristã do ocidente eram os integrantes do mundo muçulmano-árabe do oriente. 
As grandes divisões da humanidade e a fonte predominante de conflitos no século XXI serão de ordem cultural. As nações-Estado continuarão a ser os agentes mais poderosos nos acontecimentos globais, mas os principais conflitos ocorrerão entre nações e grupos de diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global. As linhas de cisão entre as civilizações serão as linhas de batalha do futuro. 
In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História do tempo presente. 2.ed. São Paulo : Contexto, 2007, p. 164. (Adaptado) 

Observe o mapa.





1. Após comparar as ideias do texto e as informações contidas no mapa, assinale a alternativa que expressa uma leitura crítica e realista da visão de “choque de civilizações” no mundo atual. 

a) Os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, reforçaram as teses de conflito preponderantemente cultural e religioso entre o judaísmo-cristianismo do ocidente e o mundo dos fundamentalismos árabes do Islã. 

b) A “guerra contra o terror” desencadeada em 2001, no mandato de George W. Bush Jr, presidente dos Estados Unidos da América, envolveu fortes componentes culturais e civilizatórios na luta contra Afeganistão, Iraque e Irã. 

c) A crise humanitária vivida por alguns países da União Europeia é a viva demonstração do modo como se manifestam os valores ocidentais de acolhimento, sem racismo ou xenofobia, a seres humanos fugitivos de zonas conflitivas. 

d) O atual choque entre a civilização judaico-cristã ocidental e o mundo muçulmano árabe do oriente tem expandido a democracia e o respeito aos direitos humanos e reduzido as ações dos fundamentalismos no mundo. 

e) Os conflitos no Oriente Médio, a invasão do Afeganistão e a destruição do Iraque não tiveram motivações culturais ou religiosas, mas expressaram a disputa geopolítica imperialista por importantes fontes de energia. 

2. (UFPE) Sobre a Revolução Cubana, é incorreto afirmar que:
a) Fidel Castro comandou um ataque ao Quartel de Moncada em 1953, sendo preso e só anistiado em 1955.
b) Do México, Fidel Castro organizou junto com Che Guevara uma invasão a Cuba em 1956.
c) Em Cuba governava o ditador Fulgência Batista, que sem nenhum apoio dos EUA lutou contra os revolucionários cubanos.
d) Fidel Castro e Che Guevara organizaram nas montanhas de Sierra Maestra um movimento guerrilheiro que cresceu rapidamente.
e) Em 1959, Fidel Castro implantou um regime político baseado no nacionalismo e na expropriação de terras dos proprietários estrangeiros.

3. Leia o texto e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O caráter informal, dinâmico, flexível e mutável do combate irregular tem contrariado o cientificismo acadêmico, frustrando as experiências daqueles que procuram, em vão, por padrões doutrinários rígidos, aplicáveis com a mesma abrangência ancorada na guerra irregular. A dificuldade em se redigir conceitos didáticos que se encaixem integralmente em contextos históricos muito distintos motivou o surgimento, ao longo do tempo, de uma série de termos e definições de uso comum, como “pequena guerra” (kleinkrieg), “guerra de partisans” (partisan warfare), “guerra não convencional” (unconventional warfare), “guerra irregular” (irregular warfare) e “conflito de baixa intensidade” (CBI), para citar alguns exemplos. (VISACRO, Alessandro. Guerra Irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da história. São Paulo: Contexto, 2009. p. 222).
Partindo do trecho acima, é possível afirmar que se enquadram na categoria de “guerra irregular” ou “guerrilha”:
a) o EI (Estado Islâmico) e as Suhoputnye voyska Rossiyskoy Federatsii (Forças Terrestres da Federação Russa).
b) as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a Guerrilha do Araguaia
c) o Exército Napoleônico e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
d) o EI (Estado Islâmico) e o Tzahal (Exército de Defesa de Israel)
e) a FAB (Força Aérea Brasileira) e RAF (Royal Air Force britânica)


4. A respeito dos conceitos de raça e etnia, avalie as proposições a seguir:
I) No que diz respeito aos seres humanos, o termo raça não pode ser avaliado em seu sentido biológico, tendo em vista que, nesse aspecto, só existe a raça humana.
II) Raça e etnia referem-se à constituição física de uma determinada população. Os europeus nórdicos, australianos e estadunidenses pertencem a uma mesma raça, pois possuem características físicas semelhantes, como cor da pele, cabelo e olhos.
III) Quando se utiliza o termo raça para se referir a uma ou mais populações humanas, deve-se estar atento, pois o enfoque, nesses casos, é o aspecto sociocultural para diferenciar os grupos populacionais por características físicas e históricas.
IV) O termo raça tem origem biológica, diferentemente do termo etnia, que tem origem biológica, religiosa e cultural.
V) O termo etnia corresponde aos indivíduos que se diferenciam por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir.
Estão corretas as alternativas:
a) I, II e V.
b) II, IV e V.
c) I, II e IV.
d) I, III e V.
e) I, III, IV e V.


5. Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
O número de cristãos-novos em algumas cidades do Brasil ultrapassou o número de judeus que viviam em Amsterdã no período de sua maior efervescência econômica e cultural. Mas devemos ter em mente que somente é possível obter dados demográficos sobre cristãos-novos em determinadas regiões do Brasil, através da contagem daqueles que foram presos pela Inquisição ou a ela denunciados como judaizantes. O número total será portanto sempre impreciso, pois a maior parte dos cristãos-novos que vieram para o Brasil não foram presos, e diluíram-se em meio a população brasileira. Em Minas Gerais arrolamos, até o presente, aproximadamente 500 cristãos-novos entre denunciados e presos. (NOVINSKY, Anita. “Das pesquisas sobre a Inquisição e os Cristão-Novos no Brasil ao Museu da Tolerância da Universidade de São Paulo.” [entrevista]. In: WebMosaica: revista do instituto cultural judaico Marc Chagall. v.3 n.2, jul-dez, 2011. p. 168.)
Levando-se em consideração as afirmações da citação acima, é possível afirmar que, no Brasil:
a) era permitida, em todo o território, a prática dos ritos judaicos.
b) a inquisição investigava exclusivamente os judeus emigrados dos Países Baixos.
c) nas regiões do Nordeste administradas pela Holanda, os ritos judaicos eram permitidos.
d) nenhum cristão-novo podia frequentar missas nas Igrejas de Minas Gerais.
e) os cristãos-novos eram denunciados pela população por representarem os interesses econômicos holandeses na Colônia.


ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMA “A”
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
 ” Não se nasce mulher, torna-se mulher.”
(Simone de Beauvoir)
·                 HABILIDADE H45 - Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações políticas, econômicas, culturais e sociais.
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR NA HISTÓRIA DO BRASIL E MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEO: MOVIMENTO FEMINISTA

SP FAZ ESCOLA - CADERNO DO ALUNO, PÁGINA 92
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO I
Atualmente, os direitos políticos no Brasil são para todos. Conceitos como igualdade e equidade estão presentes em diversas políticas públicas que beneficiam a população, além dos direitos garantidos por legislações pertinentes. Contudo, nem sempre foi assim. Por muito tempo, uma grande parcela da população ficou à margem, o que gerou algumas revoltas. As revoltas são uma forma de participação política de cunho nitidamente popular. São instigadas pela ausência do Estado na assistência a certas populações.
EXERCÍCIO I: Pesquise em fontes variadas as informações para preencher a tabela abaixo. Depois, utilizando os dados da tabela, organize um infográfico sobre as revoltas populares ocorridas no Brasil. 
Evento
Período
Local
Atores Sociais  Envolvidos
Características
Revolta dos Cabanos




Cabanagem





Revolta dos Malês




Balaiada




Revolta contra o Censo Geral do Império e o Registro Civil de
Nascimentos e Óbitos




Revolta do
Quebra-
Quilos




Guerra de Canudos




Guerra do Contestado




LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO II
“Embora ainda exista preconceito contra a palavra (o rótulo, o título) feminista, um número muito maior de mulheres, e até de homens, se dizem feministas. Mas mesmo não assumindo o nome, hoje já é comum mulheres e homens aceitarem que a mulher é capaz de constituir família ao mesmo tempo que investe na profissão e mantém um relacionamento equilibrado e satisfatório com o parceiro. Também é muito frequente a indignação diante da discriminação sexual, da violência que tem a mulher como alvo ou das restrições impostas à saúde e às decisões das mulheres sobre seu próprio corpo.
Talvez a maior conquista das jovens feministas dos anos 1970 e 1980 – muitas vezes desconhecidas das novas gerações – seja o reconhecimento da existência de outras maneiras de ser uma mulher, para além das funções idealizadas de esposa, mãe e dona de casa. Até meados do século XX, aquelas que queriam se dedicar a uma profissão, por exemplo, eram levadas a acreditar que deveriam abdicar do casamento e da maternidade.
Hoje, o pensamento é outro. E você, como se situa em tudo isso? Ainda acha que não é feminista?”
PEDRO, Joana Maria. O feminismo de “Segunda Onda”. Corpo, prazer e trabalho. In: PEDRO, Joana Maria; PINSKY, Carla B. (Orgs.).
Nova História das Mulheres. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2012. p.256. <www.editoracontexto.com.br>.
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO III
“A Constituição de 1988 finalmente igualou os direitos civis das mulheres aos dos homens, tanto na vida pública como na privada. Com respeito à família, a nova Constituição determinou que ‘homens e mulheres têm os mesmos direitos na sociedade conjugal’. O mesmo artigo 226, parágrafos 3o e 4o, alterou o próprio conceito de família, determinando que, ‘para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’ e ‘entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes’. Assim o Brasil tornou-se o país com uma das mais tolerantes legislações sobre família, com a democratização dos direitos e deveres e com o reconhecimento dos filhos nascidos fora do casamento legal. Sempre que o exame de DNA comprovar a filiação, essa se dará mesmo contra a vontade do pai, que terá então de arcar com suas responsabilidades.”
MORAES, Maria Lygia Quartim de. Cidadania no feminino. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B. (Orgs.). História da cidadania. 5. ed. São Paulo: Contexto, nov. 2010. p. 504. <www.editoracontexto.com.br>.
EXERCÍCIO II: Página 95 do caderno do aluno “SP FAZ ESCOLA” e a aula de sociologia do CMSP https://www.youtube.com/watch?v=-vCcjN8wooE como base de pesquisa para responder as questões a seguir)
2. Com base no texto apresentado acima, faça um texto explicando a importância da Constituição de 1988 para a luta pelos direitos das mulheres no Brasil.
3. Como se deu a luta das mulheres por direitos iguais? Foi uma luta fácil e rápida? Justifique a sua resposta.
4.Explique os direitos das mulheres finalmente garantidos pela Constituição de 1988.
5.A partir da leitura da frase abaixo responda à questão a seguir:
Os direitos políticos da população, como vivenciamos hoje, é fato recente. Muitos deles só surgiram e se estabeleceram depois da
promulgação da Constituição de 1988.
Especifique alguns direitos sociais que foram conquistados a partir da Constituição de 1988 e que vem recebendo retrocesso nos dias de hoje devido a fatores políticos e econômicos da sociedade capitalista vigente.
LEITURA COMPLEMENTAR
·                 Breve história dos Movimentos Sociais no Brasil: https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/breve-historia-dos-movimentos-sociais-no-brasil/
·                 Educação na Constituição Federal de 1988: https://www.youtube.com/watch?v=T6VJlzj14qk
OBS: Mínimo de cinco linhas para cada resposta solicitada na atividade. A atividade pode ser enviadas para o e-mail: eeromeuhumanas@gmail.com ou edwolys@hotmail.com



FILOSOFIA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 3º A

PROFESSORA: MARIA JOSÉ

Habilidade
M9 – Confrontar proposições a partir de situações históricas diferenciadas no tempo e no espaço e indagar sobre processos de transformações políticas, econômicas e sociais.


TEMA: DESIGUALDADE SOCIAL
(Caderno do aluno São Paulo Faz Escola – V2 – pág. 85 / 86)


Realize a leitura dos artigos e responda:

Renda recua e Brasil se torna o 9º país mais desigual - Dados foram divulgados pela organização Oxfam Brasil
O relatório País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras – 2018, divulgado nesta segundafeira (26) pela organização não governamental Oxfam Brasil, mostra que entre 2016 e 2017 a redução da desigualdade de renda no Brasil foi interrompida pela primeira vez nos últimos 15 anos - reflexo direto da recente recessão econômica. A estagnação fez com que o Brasil caísse da posição de 10º para 9º país mais desigual do planeta no ranking global de desigualdade de renda de 2017. “Vivemos uma crise econômica recente muito severa que gerou uma onda de desemprego. Essa onda reduziu a renda geral do Brasil, sobretudo a renda da base da pirâmide social, os primeiros a sofrerem nos tempos de crise. E como efeito, houve aumento da desigualdade da renda do trabalho, aumento da pobreza e a estagnação da equiparação de renda entre os gêneros, além de um recuo na equiparação de renda de negros e brancos. Esse cenário é o que compõe o país estagnado estampado pelo relatório”, avalia o autor do relatório e coordenador de campanhas da organização no Brasil, Rafael Georges.
Retração da renda Em 2017, os 50% mais pobres da população brasileira sofreram uma retração de 3,5% nos seus rendimentos do trabalho. A renda média da metade mais pobre da população foi de R$ 787,69 mensais, menos que um salário mínimo. Por outro lado, os 10% de brasileiros mais ricos tiveram crescimento de quase 6% em seus rendimentos do trabalho. A renda média dessa parcela da população foi de R$ 9.519,10 por mês, conforme dados da PNAD/IBGE. O número de pessoas pobres também cresceu no período. Havia 15 milhões de pessoas pobres no Brasil em 2017, o que corresponde a 7,2% da população - aumento de 11% em relação a 2016, quando havia 13,3 milhões. É considerado pobre quem sobrevive com renda de até US$ 1,90 por dia, cerca de R$ 7, conforme critério do Banco Mundial. Georges argumenta que do ponto de vista estrutural, o Brasil está tendo que aprender a “dura lição” de que conquistas sociais se perdem muito rapidamente. A distância entre os mais ricos e os mais pobres vinha diminuindo há 15 anos no Brasil desde 2002, conforme o índice de Gini de rendimentos totais per capita, medido pelas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (PNAD-IBGE). “Em 2017, nós voltamos para os mesmos níveis de 2012 em termos de porcentagem da população na pobreza. A menor taxa foi em 2014, em 2015 ela subiu um pouco e em 2016 e 2017 ela saltou. Em dois anos, voltamos cinco. Esse movimento nos lembra que é importante adotar medidas estruturais. O Brasil aprendeu a combater a desigualdade por meio do incremento de renda, o que é importante, mas renda não é tudo. É importante garantir uma infraestrutura social por meio da oferta de serviços de saúde e educação, principalmente, com aumento de investimentos nessas áreas”, defendeu.
DINIZ, Maiana (reportagem) e PIMENTEL, Carolina (edição) Renda recua e Brasil se torna o 9º país mais desigual – dados foram divulgados pela organização Oxfam Brasil. Fonte: Agência Brasil - Brasília. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc. com.br/direitos-humanos/noticia/2018-11/renda-recua-e-Brasil-se-torna-o-9%C2%BA-pa%C3%ADs-mais-desigual Acesso em 31/01/2019

CADERNO DO ALUNO86

Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas demais regiões do país, diz IBGE

O país fechou o ano passado com o índice de Gini, principal medida da desigualdade de renda, estável. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita ficou em 0,549, praticamente igual ao de 2016, e mesmo com variação pequena em 2017, o indicador subiu em todas as regiões, com exceção do Sudeste, onde o índice recuou de 0,535 para 0,529. Os dados são da pesquisa Rendimento de todas as fontes de renda 2017, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O índice de Gini é o instrumento que mede o grau de concentração de renda da população, mostrando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos Nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, as mais populosas do país, esses índices foram de 0,529, 0,567 e 0,477, respectivamente. Assim, a Região Sudeste foi a única a reduzir o indicador que, em 2016, foi de 0,535. As demais regiões apresentaram indicadores maiores que no ano anterior. “É bom lembrar que, apesar do quadro não ter se alterado muito, o Brasil está entre os países com maior desigualdade no mundo. Somos talvez o segundo na América Latina. Se olharmos para o ranking mundial, ele é bem mais elevado, e talvez sejamos um dos últimos colocados”, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, do IBGE. “A situação permaneceu estável tanto no país quanto nas cinco grandes regiões e nas 27 unidades da federação. Não percebemos avanço, nem recuo, mas se percebe que a situação de desigualdade no Brasil continua bastante perversa.” Segundo Azeredo, o país até vinha em um processo de avanço, mas com a crise econômica, a desigualdade persistiu. “Houve aumento do índice no Sudeste, mas foi em razão de ter sido a região que mais sofreu com a crise. Teve a questão do preço do barril de petróleo, perda do número do trabalho com carteira assinada e na qualidade do emprego”. A redução no índice de Gini no Sudeste, de acordo com o coordenador, não se deu pelo avanço da população de menor renda. “Não foi ela que subiu um degrau, mas foi quem estava em cima que desceu um degrau e não é essa a melhor forma de se reduzir a desigualdade. O ideal é que se reduza desigualdade com todo mundo avançando”, afirmou.

OLIVEIRA, Nielmar de (reportagem) e Maria Claudia (edição) Desigualdade cai no Sudeste e cresce nas demais regiões do país, diz IBGE. Fonte: Agência Brasil – Rio de Janeiro. Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/ noticia/2018-04/desigualdade-cai-no-sudeste-e-aumenta-em-outras-regioes-do-pais-diz-ibge > Acesso em 31/03/2012.


A partir das leituras, responda:

1.     Quais são os efeitos da estagnação econômica nas relações raciais e de gênero?

2.     De acordo com o texto, qual é a “dura lição” que o Brasil está tendo que aprender?


3.     Comente a seguinte consideração: A redução no Índice de Gini (...) não se deu pelo avanço da população de menor renda. “Não foi ela que subiu um degrau, mas foi quem estava em cima que desceu um degrau e não é essa a melhor forma de se reduzir a desigualdade. O ideal é que se reduza desigualdade com todo mundo avançando”

4.     A desigualdade social está relacionada com justiça?

5.     De acordo com o texto, o Brasil buscou combater a desigualdade por meio do incremento de renda. Mas, além da renda o que mais se faz importante para garantir uma infraestrutura?










  

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