quarta-feira, 8 de julho de 2020

ATIVIDADES III - CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS



Tecnologia

Atividade II do 2º bimestre
1º B

Professor: Francisco.


Leia a notícia a seguir:


          Francisco Andrade é professor na Escola Estadual Romeu Montoro e sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (09 de julho) por meio de uma rede social a nomeação do professor  Francisco Weliton C. Andrade para o cargo de ministro da Educação. Ele sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão na semana passada para assumir um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA).
Francisco Andrade será o primeiro ministro da educação morador da Zona Leste de São Paulo (ZL), e o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro. Após Weintraub, o ex- ministro Decotelli permaneceu uma semana no cargo por mentir no currículo e Ricardo Vélez Rodríguez permaneceu pouco mais de três meses no comando da pasta.
Após o anúncio de Bolsonaro, o decreto com a nomeação do novo ministro será publicado na versão eletrônica do "Diário Oficial da União".  Francisco Andrade atuou como professor da Escola Estadual Romeu Montoro, pertencente à diretoria de ensino leste 4 e presidiu o Ibis Futebol Clube de fevereiro a agosto do ano passado.
Francisco Andrade estudou História pela Universidade Havard em Minas Gerais (UH-MG), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), concluiu as disciplinas do doutorado da Universidade de Rosário (Argentina).
A escolha representa uma mudança brusca no tabuleiro de xadrez político do governo Bolsonaro, o grupo ideológico ligado ao filósofo Olavo de Carvalho perde espaço, em favor de um indicado pelos professores ala “moderada” dos docentes do Palácio do Planalto.
          A escolha de Bolsonaro para a Educação, anunciada via redes sociais, pegou de surpresa a cúpula atual do MEC: a possibilidade de escolha de Francisco Andrade era ignorada na pasta.
          "Circulou o nome de Liliane Sambini (Diretora da Escola E.E. Romeu Montoro), Camila Oliveira (professora de Língua Portuguesa), depois de Eduardo Sant (professor de Sociologia). E aí de repente… Não me lembro de ninguém ter aventado o nome dele (Francisco) dentro do MEC. Em nenhuma conversa que eu tive, ninguém falou sobre ele", diz um secretário do MEC ao G1, sob anonimato. "Realmente foi um nome muito bem construído (Francisco Andrade), porque não vazou (para a imprensa)", diz outro servidor da cúpula do MEC.
"Sem dúvida que a escolha de Bolsonaro é uma vitória para a ala dos professores, em contraposição à ala ideológica", diz Eduardo Sant.
"Ele compreende que o legado dele como ministro vai ser avaliado não pelas batalhas ideológicas que ele travar (à frente do MEC), mas pelo quanto ele vai fazer a educação brasileira galgar posições em avaliações internacionais, como o Pisa", diz o professor.
Segundo Sant, Francisco Andrade também terá um certo "jogo de cintura" para lidar com entidades do setor da Educação que não apóiam o governo — diferente do que acontecia na gestão de Abraham Weintraub.
A nomeação de Francisco Andrade para o comando do MEC surpreendeu os dirigentes de organizações da área de educação consultados pelo G1. Alguns lembram que, apesar de ser um acadêmico, parece ter perfil mais apaziguador do que Abraham Weintraub. Professor Francisco Andrade na capa da Revista Veja:
 
Professor Francisco Andrade substitui Weintraub e é o novo ministro da Educação



O que são Fake News?

Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas). As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político.

Como surgiu o termo Fake News?

O termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump.
Apesar do recente uso do termo Fake News, o conceito desse tipo de conteúdo falso vem de séculos passados e não há uma data oficial de origem. A palavra “fake” também é relativamente nova no vocabulário, como afirma o Dicionário Merriam-Webster. Até o século XIX, os países de língua inglesa utilizavam o termo “false news” para denominar os boatos de grande circulação.
As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi à nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos. Muito antes de o jornalismo ser prejudicado pelas Fake News, escritores já propagavam falsas informações sobre seus desafetos por meio de comunicados e obras. Anos mais tarde, a propaganda tornou-se o veículo utilizado para espalhar dados destorcidos para a população, o que ganhou força no século XX.

Como funcionam as Fake News?

A produção e veiculação de Fake News constituem um verdadeiro mercado, conforme mostra o especial do jornal Correio Braziliense. Esse universo é alimentado por pessoas de grande influência, geralmente políticos em campanha eleitoral, que contratam equipes especializadas nesse tipo de conteúdo viral. Essas equipes podem ser compostas por ex-jornalistas, publicitários, profissionais de marketing, profissionais da área de tecnologia e até mesmo policiais, que garantem a segurança da sede e dos equipamentos utilizados.
Alguns produtores de Fake News compram ilegalmente os endereços de e-mail e números de telefone celular de milhões de pessoas para “disparar” o conteúdo falso. Existe a preferência por contatos de líderes religiosos ou de movimentos políticos, já que eles repassam aos seus seguidores e pedem que a informação (tida como verdadeira) seja compartilhada.
Nas redes sociais, são criados perfis falsos (com fotos, dados pessoais e publicações diárias) que começam a interagir com outras pessoas para dar veracidade. Depois, os perfis começam a espalhar notícias e vídeos de sites falsos e incentivam seus contatos a fazerem o mesmo.
Os sites que contêm as Fake News, em sua maioria, também são parte da estratégia das equipes especializadas nesse serviço. Os responsáveis pelas informações virais compram domínios de páginas e adotam uma identidade visual semelhante à do alvo (partido político, por exemplo), começam com publicações por vezes verdadeiras e, assim, atraem seu público. Com o ganho de relevância nos sites de busca, os produtores de Fake News passam a publicar informações falsas como se fossem reais.
Os contratantes investem altos valores para que as notícias falsas sejam produzidas e veiculadas de forma sigilosa e sem deixar rastros para possíveis investigações. Existem gastos com alojamento temporário e com produtos como celulares pré-pagos e computadores, os quais são jogados fora após a produção das notícias.
Pagamentos que são feitos costumam sair de cartões recarregáveis para que não haja rastreamento. É comum a prática de utilizar o CPF das pessoas a serem difamadas para que os cartões possam ser cadastrados e utilizados. Segundo a matéria do Correio Braziliense, a tática faz com que a vítima que decida investigar a movimentação acabe chegando ao seu próprio documento, impedindo-a de continuar a procura pelos criminosos.
Para evitar a perseguição, os produtores mudam de local constantemente, assim como os profissionais de tecnologia da equipe alteram o IP (tipo de endereço do computador). O conteúdo produzido é guardado nas chamadas “nuvens”.
O alto investimento em tecnologia e a adoção de estratégias para evitar identificação de quem contratam o serviço e das pessoas que o fazem são medidas que dificultam o rastreamento dos disseminadores de Fake News. Além da dificuldade de localização dos culpados, a legislação brasileira não tem uma punição exclusiva para esse tipo de crime.
 
                                            
Atividade de Fixação.

1)- Qual a diferença entre fake news e notícias erradas?

2)- Como se consegue identificar as fake news?

3)- O que são fake news?

4)- Como se propagam ?

5)- Em sua opinião como podemos combater as fake news ?




História  (1º Ano A,B,C,D)

Atividade III do 2º bimestre


Professor Francisco


Habilidade (História): M1 Compreender as ciências como construções humanas, relacionando o desenvolvimento científico ao longo da história com a transformação da sociedade.

Grécia Antiga – Mulheres de Atenas.

            As mulheres tinham menos liberdade em Atenas do que em Esparta. Casavam-se muito jovens, entre 15 e 18 anos, conforme a escolha dos pais. Após o casamento, tinham de prestar obediência ao marido. As mais ricas viviam reclusas em uma área da casa denominada gineceu. As mais pobres eram obrigadas a trabalhar. O marido tinha o direito de devolver a esposa aos pais dela em caso de esterilidade ou adultério.
            Diferentemente de Esparta. Em Atenas não havia escolas públicas, embora a educação fosse obrigatória. Quando a criança chegava aos 7 anos, cabia ao pai enviar o filho a um mestre particular.
            A vida escolar se compunha, em geral, de um primeiro momento chamado música, que compreendia o aprendizado da cultura literária e da música propriamente dita. Depois dos 18 anos, os que podiam continuar estudando freqüentavam as lições de retórica e de filosofia.

Período Clássico

            No século V a.C., as cidades gregas atingiram seu momento de maior esplendor e riqueza. Nesse período, as áreas de colonização na Ásia Menor foram, por um curto espaço de tempo, anexadas pelo Império Persa.
            A tentativa persa de controlar politicamente esses territórios ocasionou uma guerra que durou quase trinta anos. Atenas e Esparta se uniram para enfrentar o inimigo. Vencidos is persas, começaram os conflitos internos, que provocariam o enfraquecimento das cidades e a decadência do mundo grego.

                                  

As Guerras Greco-Pérsicas
            O Império Persa expandiu-se até a Ásia Menor, às margens do mar Egeu. Em seguida, avançou em direção ao mar Negro e cortou as ligações das cidades gregas com suas colônias. O confronto entre os dois povos tornou-se então inevitável, pois o expansionismo persa era incompatível com os interesses comerciais das cidades gregas.
            Ao anexarem territórios na Ásia Menor, os persas passaram a oprimir antigas colônias gregas situadas na região, obrigando-as a pagar impostos. As colônias se revoltaram, mas acabaram derrotadas. Mileto, cidade líder do movimento, foi destruída e seus habitantes escravizados.
            Em 490 a.C., alegando que Atenas teria enviado ajuda às cidades da Jônia, região onde ocorreu a revolta, Dário I, imperador persa, ordenou o ataque às cidades gregas. Diante da ofensiva, algumas delas se renderam. Coube ao exército ateniense enfrentar o inimigo, vencendo-o na batalha de Maratona.
            Em 480 a. C., nova invasão persa foi ordenada por Xerxes, sucessor de Dário I. O ataque deu-se em duas frentes: por terra avançavam os exércitos, enquanto uma frota marítima oferecia suporte, levando suprimentos.
            Uma primeira resistência foi oferecida por trezentos espartanos, no desfiladeiro das Termópilas. Comandado pelo rei Leônidas, esse exército acabou derrotado.
            Com o avanço do inimigo, os atenienses abandonaram a cidade, que foi tomada, saqueada e incendiada.
            Os atenienses, contudo, impingiram uma derrota decisiva à frota naval persa na batalha de Salamina. Sem a cobertura dos barcos, o exército persa foi obrigado a se retirar.
            Para derrotá-lo definitivamente, em 478 a.C, algumas cidades gregas, sob a liderança de Atenas, criaram uma liga denominada Confederação de Delos. Esparta, porém, preferiu manter-se fora dessa aliança. Nos trinta anos seguintes, os gregos garantiram a segurança de seu território.
            Em 448 a. C., impuseram ao inimigo um acordo de paz, pelo qual os persas reconheciam o domínio grego no mar Egeu e se comprometiam a não mais atacar a região. Em troca, os gregos renunciaram a toda atividade no Oriente, particularmente no Egito, que nessa época fazia parte do Império Persa.

O imperialismo ateniense
            Com o fim dos conflitos, Atenas pode expandir sua atividade comercial. Por sua liderança na Confederação de Delos cobrava pesadas contribuições das cidades aliadas. Isso beneficiou Atenas, sobretudo no governo de Péricles, que governou por quinze anos (444-429 a.C.) no cargo de estratego.
            Péricles realizou obras de reconstrução e modernização da cidade, além de melhorar suas condições de segurança. Ampliou a participação política dos cidadãos, aperfeiçoando o regime democrático. Construiu templos e teatros e estimulou a literatura e as artes. Entre esses templos está o Partenon, dedicado à deusa Palas Atena.
            Antes de Péricles, os cargos públicos não eram remunerados. Por isso, os cidadãos de baixa renda que dependiam do trabalho manual para viver não podiam exercê-los. Péricles criou uma remuneração para esses cargos, possibilitando seu exercício pelos atenienses livres, mas relativamente pobres. Para pagar os gastos de sua administração, Péricles praticou uma política espoliatória sobre as demais cidades da Confederação de Delos. Houve descontentamento geral. Esses fatos por acirrar as divergências entre Atenas e Esparta, culminando na Guerra do Peloponeso.

Guerra do Peloponeso

            Desde o fim das Guerras-Pérsicas, as cidades gregas se dividiram em dois blocos, comandados respectivamente por Atenas e por Esparta. Para contrapor-se à rival, Esparta formou a Liga do Peloponeso, alegando que Atenas sufocava os interesses comerciais de outras cidades, como Corinto, Tebas e Megara. Esse argumento escondia, contudo, o interesse pela hegemonia do mundo grego.
            A guerra do Peloponeso foi um conflito longo e desgastante para as cidades envolvidas. Durante certo tempo, as forças entre Esparta e Atenas se equilibraram. Atenas era superior no mar. Esparta levava vantagem nas batalhas terrestres.
            Apoiados pelos persas, os espartanos construíram uma poderosa frota e derrotaram os atenienses em 404 a.C., na batalha de Egos-Pótamos. A hegemonia do mundo grego passava, assim, para Esparta.
            Essa supremacia durou até 371 a.C. Nesse ano, a cidade de Tebas venceu Esparta na batalha de Leuctras. Onze anos depois, Tebas foi derrotada por uma aliança entre Atenas e Esparta. Enfraquecidas pela sucessão de guerras, as cidades gregas cairiam sob domínio macedônio poucos anos mais tarde.

Sob a espada de Alexandre o Grande

            Localizada ao norte da Grécia a Macedônia era governada pelo rei Filipe II desde 356 a.C. Do ponto de vista econômico e cultural, o reino não tinha os mesmos recursos de suas vizinhas, as cidades gregas. Mas Filipe percebia o enfraquecimento dos gregos e nutria ambições expansionistas.
            Assim, depois de organizar um poderoso exército, Filipe planejou a conquista dos territórios da Grécia. Começou lentamente a intervir nos assuntos internos das cidades gregas. Quando Atenas e Tebas tentaram reagir contra a ação dos macedônios, foram derrotadas em 338 a.C., na batalha de Queronéia.
            Garantida a hegemonia sobre a Grécia, Filipe II decidiu declarar guerra ao Império Persa, que estava enfraquecido por revoltas internas. Para isso formou com as cidades gregas a Liga de Corinto, mas foi assassinado em 336 a.C., antes de efetuar qualquer ataque. Seu plano seria executado pelo filho e sucessor, Alexandre, então com 20 anos de idade.
            A partir de 334 a.C., Alexandre ocupou a Ásia Menor e, sucessivamente, derrotou os persas, invadiu a Fenícia, dominou o Egito. Por fim, esmagou novamente o exército persa em 331 a.C., na batalha de Arbelas. Proclamou-se, então, sucessor de Dario II e lançou seu exército na conquista da Índia.
            Depois dessa campanha, retornou à Babilônia, onde morreu de malária em 323 a.C. Tinha 33 anos de idade e havia construído um império que se estendia da Macedônia até o Egito e do Egito até o rio Indo.


                                                           Império de Alexandre em seu tamanho máximo

            A morte de Alexandre desencadeou uma grave crise no Império. A inexistência de um sucessor provocou uma disputa entre seus generais pelo controle do poder. Após cerca de quarenta anos de combates, intrigas e assassinatos, formaram-se três reinos: o da Macedônia (incluindo a Grécia Antiga), o do Egito e o da Ásia. Por ser muito grande e reunir culturas diversas, o reino da Ásia acabou se dividindo posteriormente. Esses reinos foram chamados reinos helenísticos. Aos poucos, cada um deles foi conquistado pelos romanos no decorrer dos séculos II e I a.C.

O helenismo

            Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande, como também é conhecido, conquistou um vasto território em poucos anos. Mas seus objetivos não eram estritamente militares. Revelavam a intenção de integrar diversas culturas num único império.
            Suas conquistas ampliaram o intercâmbio cultural e econômico entre os vários povos da Antiguidade e, sobretudo, estimularam a integração entre as culturas grega, egípcia e integração, denominada helenismo, desenvolveram-se novas expressões culturais, econômicas e políticas nas regiões conquistadas.
            Alexandre trouxe prosperidade econômica ao seu império ao recuperar canais de irrigação, efetuar melhorias nos portos, estimular o comércio e o artesanato. Fundou também muitas cidades, que acabaram por se destacar como centros culturais.
            As conquistas de Alexandre tiveram várias consequências, entre as quais:
·       O deslocamento para o Oriente do centro econômico e político do mundo antigo, situado até então na Grécia.
·       A fundação e o crescimento de muitas cidades, como Alexandria, Pérgamo e Antioquia, que se tornaram grandes centros comerciais e de produção artesanal.
·       A colocação em circulação dos enormes tesouros dos reis persas, provocando a diminuição do valor dos metais preciosos e, como consequência, a elevação nos preços das mercadorias.
·       O desenvolvimento de muitas áreas do conhecimento, principalmente da matemática.

Atividades de Fixação
1)- Como explicar que os gregos, depois de terem vencido o Império Persa nas duas Guerras Greco-Pérsicas, acabaram sendo dominados pelos macedônios?
2)- Alexandre, depois de tornar-se rei da Macedônia, pôs em prática os planos de seu pai, Filipe II, e avançou em direção ao Oriente, conquistando o imenso Império Persa. Qual a contribuição de Alexandre para o surgimento do helenismo?
3)- Que relação podemos estabelecer entre as Guerras Greco-Pérsicas, a Confederação de Delos e a Guerra do Peloponeso?
4)- Explique o que foram as cidades-estados (pólis) gregas?
5)- Realize uma pesquisa sobre a sociedade espartana.



ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 2º BIMESTRE
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMAS “A”, “B”, “C”, “D”


PROFESSORES: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
                                    MARIA JOSÉ F. BATISTA
A filosofia é a que nos distingue dos selvagens e bárbaros;
as nações são tanto mais civilizadas e cultas quanto melhor filosofam seus homens.
(René Descarte)
v    CONTEÚDO
·                 A filosofia e outras formas de conhecimento: mito, cultura, religião, arte e ciência
v    MATRIZ DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
·                 HABILIDADE: H45 - Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações políticas, econômicas, culturais e sociais.
A FILOSOFIA E AS SUAS DIVERSAS FORMAS DE CONHECIMENTO

SP FAZ ESCOLA - CADERNO DO ALUNO, PÁGINA 86
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS E IMAGENS I




“Se a cultura define um modo de se ver o mundo, então cada um vê o mundo através de sua cultura. Dessa forma, comportamentos, ideias e ações são avaliadas como boas ou ruins, corretas e erradas, bonitas ou feias, úteis ou inúteis, agradáveis ou
Desagradáveis, morais ou imorais de acordo com a cultua de cada um”

Leitura e Análise de texto II
“Etnocentrismo         é          uma     visão    do        mundo onde    o     nosso   próprio grupo   é          tomado            como   centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc. Perguntar sobre o que é etnocentrismo é, pois, indagar sobre um fenômeno onde se misturam tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e afetivos. No etnocentrismo, estes dois planos do espírito humano – sentimento e pensamento – vão juntos compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades como também facilmente encontrável no dia a dia das nossas   vidas.”
ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros Passos). <http://editorabrasiliense.com.br>
EXERCÍCIOS I - SP FAZ ESCOLA, CADERNO DE FILOSOFIA, PG 86. QUESTÃO DE NÚMERO 1 E 2.
1. “... tendemos a considerar o modo de vida expresso pela nossa cultura como o mais correto”. Mas o que acontece quando, seguindo este encadeamento de ideias, uma cultura se depara com outra? Cite exemplos.SSSSS
2.  Como podemos perceber o etnocentrismo no dia a dia?

LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO III: UNIFORMIDADE E DIFERENÇA
             
“Existem certas ideias de uniformidade que algumas vezes ocorrem aos gênios, [...] mas que infalivelmente causam grande impressão às pequenas almas. Estas descobrem no interior de tais ideias uma espécie de perfeição; porque é quase impossível não vê-la: os mesmos pesos, as mesmas medidas no comércio; as mesmas leis do Estado, a mesma religião em toda parte. Mas será isso sempre verdadeiro, sem exceções? Será o mal da mudança constante menor que o do sofrimento? E a grandeza de um gênio não consiste, precisamente, em distinguir entre os casos em que a uniformidade é um requisito, e aqueles em que há necessidade de diferenças?”
MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. O espírito das leis. Tradução Maria Eloisa Pires Tavares. Disponível em: Acesso em: 08 nov. 2020.

EXERCÍCIO II- SP FAZ ESCOLA, CADERNO DE FILOSOFIA, PG 86, COMO BASE DE PESQUISA
3.  Observando nossa sociedade, o que é preciso uniformizar e o que é preciso manter e respeitar quando se trata de diferenças culturais?

LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO IV
“[...] Efetivamente, é fácil ver que, entre as diferenças que distinguem os homens, muitas passam por naturais, quando são, unicamente, a obra do hábito e dos diversos gêneros de vida adotados pelos homens na sociedade. Assim, um temperamento robusto ou delicado, a força ou a fraqueza que disso dependem vêm muitas vezes mais da maneira dura ou efeminada pela qual foi educado do que da constituição primitiva dos corpos. Acontece o mesmo com as forças do espírito, e a educação não só estabelece diferença entre os espíritos cultivados e os que não o são, como aumenta a que se acha entre os primeiros à proporção da cultura; com efeito, quando um gigante e um anão marcham na mesma estrada, cada passo representa nova vantagem para o gigante. Ora, se se comparar a diversidade prodigiosa do estado civil com a simplicidade e a uniformidade da vida animal e selvagem, em que todos se nutrem dos mesmos alimentos, vivem da mesma maneira e fazem exatamente as mesmas coisas, compreender-se-á quanto a diferença de homem para homem deve ser menor no estado de natureza do que no de sociedade; e quanto a desigualdade natural deve aumentar na espécie humana pela desigualdade de instituição. [...]”
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do? select_action=&co_obra=2284>. Acesso em: 08 JUL 2020

EXERCÍCIO III- SP FAZ ESCOLA-CADERNO DE FILOSOFIA, PGS, 86 A 89 E A AULA DE FILOSOFIA DO CMSP, https://www.youtube.com/watch?v=WBioU9vltW8, COMO BASE DE APOIO PARA RESPONDER AS QUESTÕES ABAIXO:
4. Para Rousseau, qual a importância da educação?
5. Qual a sua atitude pessoal em relação a educação?


LEITURA COMPLEMENTAR
·                 Jornal da USP. Ideologia na ciência no Brasil
Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/ideologia-na-ciencia-no-brasil/>.
Acesso em: 21 março 2019.
·                 Etnocentrismo e Relativismo Cultura: https://www.youtube.com/watch?v=MyoXxPWPzqk

OBSERVAÇÃO
Mínimo de três linhas para cada resposta citada por parte do aluno.   A atividade pode ser enviadas para o e-mail: eeromeuhumanas@gmail.com ou edwolys@hotmail.com






ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMAS “A”, “B”, “C”, “D”
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
” O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.
(Henri Wallon)

HABILIDADE: H45 - Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações políticas, econômicas, culturais e sociais.

SOCIALIZAÇÃO, INTERAÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS

SP FAZ ESCOLA - CADERNO DO ALUNO V2, PÁGINA 96
  LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO E IMAGEM I
               “A rotina faz com que percorramos os mesmos caminhos todos os dias. Talvez porque facilitam nossas vidas, pelo costume, maior segurança, entre outros motivos. Temos a tendência em, ao repetirmos muito uma determinada ação (como no caso de sempre fazer o mesmo trajeto de casa para a escola), não prestarmos tanta atenção aos detalhes que nos parecem corriqueiros.
Assim, algumas “novidades” acabam passando sem serem notadas. Quando mudamos o trajeto ou ficamos um período sem passar pelo mesmo lugar, ao retomarmos a rotina de antes, geralmente somos surpreendidos com algumas novidades. Seja um novo prédio que está sendo construído onde antes o terreno abrigava um comércio; seja por uma casa recentemente pintada de outra cor que não a de antes; uma nova placa de trânsito ou obra, entre outros. Muitos são os exemplos que podemos considerar quando o assunto é mudança.
               Não temos dúvidas de que os seres humanos são seres sociais, que interagem entre si.
Sabemos a forma como se manifestam e expressam o papel social que desempenham no grupo em que estão inseridos. Contudo, é preciso desnaturalizar o motivo pelo qual vivem em sociedade, já que não se trata exclusivamente de sobrevivência. A construção identitária dos indivíduos depende de uma série de articulações com o meio social”.
                          


EXERCÍCIO I
1. A partir da reflexão acima, articule um estudo de caso com o mínimo de cinco linhas sobre algumas mudanças sociais que percebeu nos últimos anos e que considera determinantes para a forma como as pessoas vivem atualmente.
2. Houve mudanças importantes de contexto (exemplos: você mudou de casa, de escola, de bairro, de cidade)? Como foram essas mudanças?

 LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO II

            “A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância, e em virtude da qual torna-se membro da sociedade.”
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 175.
            Durante a socialização primária, não escolhemos as pessoas responsáveis por este processo. Em outras palavras, não escolhemos a família em que nascemos. Para as crianças, essas pessoas se tornam seus “outros significativos”, pois são os responsáveis por cuidarem delas e lhes apresentarem, por assim dizer, o mundo ao redor. Ora, nossos pais, avós e irmãos também têm sua própria forma de pensar e ver o mundo, de modo que aquilo que nos ensinaram quando éramos crianças tem relação com a sua maneira de ver as coisas. Por essa razão, tendemos a reproduzir hábitos e costumes dos locais em que nascemos ou fomos criados. Somente mais tarde, quando entramos em contato com pessoas de origens diferentes, percebemos as diferenças entre nosso modo de pensar e agir e o dos outros.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola
3. Enumere os componentes que você considera importantes no processo de socialização primária de uma criança.
4. Reflita sobre a seguinte questão: Quando termina a socialização primária? Justifique sua resposta.

  LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO III
            “A socialização secundária é qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo de sua sociedade.”
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 175.

            Durante a sua vida, o ser humano passará por inúmeras outras “socializações secundárias”, à medida que passa a frequentar outros espaços sociais e a interagir com novos grupos. Cada vez mais, precisará interiorizar novos conhecimentos e saberes específicos, para lidar com a realidade de forma bem-sucedida. Um exemplo de processo de socialização secundária é a incorporação de saberes profissionais que preparam o indivíduo para o mundo do trabalho. Isso pode ser feito no interior de uma instituição educacional, como uma faculdade, por exemplo, ou no próprio ambiente de trabalho, à medida que o funcionário aprende, na convivência com os colegas e por meio das instruções de seus superiores, o que é preciso para desenvolver suas atividades.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

EXERCÍCIO III (Página 91 a 96 do caderno do aluno SÃO PAULO FAZ ESCOLA, e a aula de Sociologia do CMSP, https://www.youtube.com/watch?v=b1FNyWxLjkA&t=23s, como base de pesquisa para responder a questão a seguir)
5. Identifique todas as pessoas que foram importantes nos processos de adaptação às novas situações na sua vida e por quê. Essas pessoas trouxeram ideias, comportamentos, formas de pensar e agir diferentes das que você aprendeu em casa? De que maneira isso afetou a sua vida?

Leitura complementar de apoio didático e pedagógico:
·                 Bezerra, Juliana. Processo de Socialização. Toda Matéria.
·                 Berger e Luckmann - Socialização primária e secundária

OBS: Mínimo de cinco linhas para cada resposta solicitada na atividade. A atividade pode ser enviadas para o e-mail: eeromeuhumanas@gmail.com ou edwolys@hotmail.com






PROJETO DE VIDA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 1º A

PROFESSORA: MARIA JOSÉ

Habilidade
M5 – Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

TEMA: MINHAS VIRTUDES

(com base no Caderno do Aluno V2 – SP FAZ ESCOLA, pág. 150)



MINHAS VIRTUDES E AQUILO QUE NÃO É LEGAL, MAS QUE POSSO MELHORAR.  

  • É muito importante refletir sobre quem somos e o que queremos.

  • As escolhas e metas que você fizer no presente vão orientar seu Projeto de Vida.

  • Como sugestão, indico que você registre em seu Diário de Práticas e Vivências cinco exemplos de valores importantes para você.

  • Em seguida, defina qual é a ordem de importância que você atribui aos valores que indicou e complete construindo uma pirâmide em seu Diário de Práticas e Vivências.

  • Você pode colocar detalhes, e preenchê-la com os valores, de acordo com as camadas (quanto mais relevante um valor for para você, mais elevada a camada da pirâmide que ele ocupará).

  • Após a construção da pirâmide dos seus valores, (abaixo tem a descrição de um exemplo, a pirâmide de Maslow, como inspiração).


Responda às seguintes questões em seu Diário de Práticas e Vivências, e/ou no seu caderno.


1.     Você deve desenhar uma pirâmide com o que considera como sendo os seus VALORES.

2.     Cite, pelo menos, cinco exemplos de ações que você realizou em conformidade com seus valores.

3.     Procure se lembrar se você já teve atitudes que não combinam com os valores de sua pirâmide. Em caso afirmativo, aponte exemplos.

4.     Cite exemplos de ações que seus valores não permitiram que você realizasse.

5.     Indique e justifique quais valores são essenciais para a nossa convivência em sociedade.





Maslow, classificou as necessidades em graus de importância, descritos em cinco níveis dentro de uma pirâmide, estando o trabalho no segundo nível, superado apenas pelas necessidades vitais básicas (respiração, alimento, sono, etc) na base da Pirâmide de Maslow.



Hierarquia das necessidades de Maslow

“O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade”. (Voltaire).



Geografia
  3º Atividade EAD – 2º Bimestre 2020
  Turmas: 1º Anos A-B-C-D


Professor: Cássio

Habilidade
H43 – Interpretar realidades histórico-geográficas, a partir de conhecimentos sobre economia, as práticas sociais e culturais.

Referência de conteúdo “Caderno Aluno – SP Faz Escola – Pág. 57 a 67”

A economia Global

ü  Os fluxos do comércio mundial

Após a Segunda Guerra Mundial houve um “surto” de empresas multinacionais no mundo, sobretudo norte-americanas, europeias e japonesas. Tais empresas contribuíram também para o processo de globalização, interligando países e continentes.

Hoje o mundo está interligado, ou seja, globalizado, diante desse fato há uma grande quantidade de relações comerciais entre os países, gerando o que chamamos de exportação (venda) e importação (compra). Todos os dias acontecem inúmeros negócios de compra e venda, e as mercadorias vendidas ou compradas transitam em diferentes rotas do planeta.

O incremento no comércio internacional ocorreu em razão de dois fatores: a dispersão das empresas multinacionais e evoluções nos meios de transportes (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e principalmente marítimo). Ambos favoreceram maior mobilidade de matéria-prima e de produtos (exemplo: bens de consumo, gêneros agrícolas, recursos minerais, entre muitos outros) em toda a face da Terra.

O fluxo de mercadorias em âmbito internacional ocorrem, majoritariamente, por meio do transporte marítimo, que movimenta cerca de 75% do volume de cargas no mundo. Esse meio de transporte tem seu uso difundido no processo de exportação e importação, pelo fato de o mesmo possuir uma elevada capacidade de carga que nenhum outro tem, além do baixo custo por tonelada transportada. Em média, um navio cargueiro pode transportar cerca de 100 mil toneladas.

Um meio de transporte que vem ganhando espaço é o aéreo, o mesmo tem contribuído para o fluxo de mercadorias internacionais. Esse crescimento se deve, principalmente, pelo fato de que esse tipo de transporte é mais dinâmico, ou seja, é mais rápido. Sendo usado, especialmente, em casos em que o produto é perecível ou quando há uma urgência na entrega de um produto. Existem atualmente aviões cargueiros que possui a capacidade de carga de até 100 toneladas, sem contar que o tempo gasto na viagem é relativamente pequeno, por exemplo, o trajeto entre Brasil e Estados Unidos é feito em menos de 12 horas.


Essas informações conduzem a uma reflexão de que o processo de globalização está diretamente ligado aos meios de transportes, os quais permitiram a mobilidade de mercadorias e de pessoas, ligando nações, levando informações, conforto, novidades, entre outros.

ü  Fluxos econômicos na escala mundial

Os avanços promovidos pela Revolução Técnico-Científica Informacional acarretaram uma maior expansão do sistema capitalista pelo mundo, transcendendo todas as suas fronteiras e ampliando os seus horizontes de ação. Assim, consolidou-se o processo de globalização – visto, por muitos, como uma mundialização –, que permitiu a instauração da chamada “Aldeia Global”.
globalização, sob vários aspectos (econômico, político, urbano, territorial etc.), atua por meio da consolidação de um sistema informacional, que se estrutura a partir da formação de redes geográficas, ou seja, por um sistema interconectado de pontos e ligações entre eles. A partir disso, podemos entender a relação de nós interconectados entre si ou a composição de fixos e fluxos que estruturam a economia mundial. De toda forma, o processo de globalização seria inimaginável se não houvesse os fluxos internacionais que estruturam a sua existência.
Entende-se por fluxos da sociedade global a cadeia interconectada entre as diferentes partes do mundo que permite a circulação – nem sempre livre – de elementos econômicos, informações e pessoas. Portanto, os fluxos podem ser considerados, em muitas abordagens, como a materialização da globalização no espaço geográfico.
Os fluxos econômicos na sociedade global apresentam-se por meio do deslocamento de capitais, empresas, mercadorias e investimentos. Com os avanços proporcionados no âmbito dos meios de transporte e comunicação, a economia mundializou-se e passou a integrar todas as diferentes partes do mundo, embora de maneira desigual e hierárquica.
Não obstante, os principais fluxos que acontecem no âmbito atual do Capitalismo Financeiro e Informacional são os de capitais. Todos os dias uma quantidade muito grande de dinheiro circula em todo o mundo na forma de bits de computador, sem, na maioria dos casos, materializar-se totalmente. Na verdade, estima-se que a maior parte de todo o capital existente não se encontre mais na forma de dinheiro impresso.
Os chamados “capitais especulativos” encontram-se no centro desse processo. Muitas vezes, os investidores preferem concentrar-se em títulos, juros de dívidas públicas e privadas, ações e outros para valorização e posterior arrecadação. Com isso, o retorno é mais rápido, embora a ausência de investimentos na produção proporcione uma série de prejuízos em termos internacionais.
A circulação de “capitais produtivos” também é bastante relevante para a economia global. Ela ocorre por meio de investimentos em determinados setores da atividade econômica, tais como fábricas, comércios, lojas etc. Outra forma é o deslocamento das próprias empresas, que migram para países onde os fatores locacionais são mais vantajosos. Em algumas indústrias de empresas multinacionais, a produção é dividida em várias fábricas, cada uma localizada em uma parte do mundo, com a montagem acontecendo em um local igualmente distinto.
Não são poucos os autores que classificam a era atual como a era da sociedade informacional, com destaque para Manuel Castells, Milton Santos e David Harvey. A expansão dos meios de comunicação e as facilidades geradas fazem com que o mundo inteiro esteja interligado, o que permite a difusão de conceitos, costumes e tradições.
Os principais meios que permitem a difusão dos fluxos de informações são o rádio, a TV, as revistas, jornais e, principalmente, a internet. Em termos de comparação, um acontecimento importante na Europa do século XVIII levava dias ou até meses para ser informado em outros territórios. Atualmente, eventos com a mesma relevância ou até menos importantes são informados em todo o mundo quase que em tempo real.
Com isso, gera-se um acúmulo muito grande de dados e informações sobre os mais diversos elementos e acontecimentos existentes no mundo. Todavia, o acesso a esses sistemas ainda é muito limitado e desigual, de forma que a maior parte desses fluxos obedece a um círculo privilegiado de pessoas.
Por extensão aos avanços tecnológicos provocados ao longo do século XX e início do século XXI, o fluxo internacional de pessoas também vem se intensificando na era da globalização atual. A expansão desse fluxo acontece de duas formas: o turismo e a migração.
O turismo, não por acaso, é a atividade do setor terciário que mais vem crescendo no planeta, com milhões de pessoas se deslocando todos os anos sob os mais diferentes interesses. Com isso, as cidades receptoras e também os meios de transporte vão se adequando a essa realidade, o que resulta na modernização de seus respectivos sistemas de recepção, deslocamento e hospedagem, gerando cifras milionárias em termos de lucros e produção de riquezas.
As migrações internacionais também se intensificam no planeta e configuram-se sob muitos aspectos. Muitas migram por razões humanitárias, sociais, econômicas e afetivas, muito embora existam muitas barreiras estabelecidas pelos países para conter esse processo. É muito comum a migração de pessoas de um país para outro (muitas vezes por meios ilegais) em busca de maior geração de renda e oportunidades.
Portanto, como podemos observar, os fluxos que estruturam a sociedade global e suas redes internacionais são compostos por interações econômicas, informacionais e demográficas. Estas, por sua vez, permitem a expansão mundial de outros elementos, tais como os costumes culturais ou regionais, religiões e as práticas socioespaciais de um modo geral.


Atenção:

1- Após a leitura do texto, você deverá elaborar um resumo/relatório, sobre as informações contidas no texto.
2- Segundo o texto, qual a relação dos fluxos econômicos com o desenvolvimento econômico?
3- Como podemos explicar o papel da economia global com a relação econômica dos produtos no nosso dia a dia?


ü  Teste seus conhecimentos:

 4. (UFAM) São características da Globalização:

a) A adoção do Toyotismo como modelo para a reorganização da produção, a restrição dos mercados e a valorização tecnológica.
b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorização do capital mercantil e o aumento do controle estatal na economia.
c) A adoção de políticas neoliberais, a desregulamentação da economia e diminuição dos índices de robotização na indústria.
d) A dinamização tecnológica com a garantia da ampliação de políticas sociais e direitos trabalhistas.
e) A formação de blocos econômicos, a integração dos mercados e o avanço do capital financeiro.

5 . (UFC) O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas esferas econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e das nações, em escala mundial. A esse respeito, é possível afirmar, de modo correto, que:

a) A maioria das instituições financeiras globais tem sua sede localizada nos países subdesenvolvidos.
b) O avanço das telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais para os fluxos financeiros mundiais.
c) O Estado intervém na economia por meio de investimentos no setor industrial, fortalecendo, assim, as empresas estatais.
d) As transformações políticas, econômicas, sociais e tecnológicas dão-se da mesma forma nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
e) Os blocos econômicos regionais são constituídos com o objetivo único de formação de alianças para defender a autonomia política dos países membros.














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