PROFº CASSIO - PRIMEIRO A, B, C, D
Conteúdos: Geografia no Mundo Contemporâneo
• Reconhecer,
na linguagem cartográfica e nos produtos do sensoriamento remoto, formas indispensáveis para visualizar fenômenos
naturais e humanos segundo localizações geográficas
• Aplicar o conceito de ordem mundial considerando as
diferentes formas de poder entre as nações
Competências
• Relacionar conceitos.
• Expressar o pensamento pela
redação de textos.
• Estabelecer relações a partir de
diferentes escalas geográficas.
• Compreender a multiplicação dos
meios de sensoriamento remoto.
• Entender o funcionamento e a
lógica de criação humana do sensoriamento remoto, em especial a imagem de satélite..
Habilidades
• Identificar as funções dos
produtos do sensoriamento remoto para a realização do geoprocessamento e da
produção cartográfica.
• Reconhecer o conceito de ordem
mundial com base com as diferentes formas de poder
entre as naç.es descritas em textos
de diferentes naturezas.
• Identificar o papel geopolítico
desempenhado pelas potências e superpotências na atual ordem mundial, a partir
de textos, mapas e / ou dados expressos em tabelas e/ou gráficos.
• Identificar, com base em textos
diversos, as raízes histórico-geográficas do conceito de
geopolítica.
Perdas
florestais diminuem com aumento de gerenciamento sustentável
Unsplash/Roya Ann
Miller
Deflorestação
obriga muitos animais a abandonar seu habitat
11 maio 2020
Desde 2015, 10
milhões de hectares foram desmatados no mundo; 2 milhões a menos que em anos
anteriores, segundo relatório da FAO.
A
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, revela num
relatório que houve uma pequena redução nos níveis de desflorestamento no
mundo.
Segundo
a agência, o resultado se deve ao aumento do gerenciamento sustentável.
Crianças brincam na Floresta Nacional de
Tapajós, no Brasil, Foto ONU/Eskinder Debebe
Superfície
Quase
um terço da superfície terrestre é coberto por florestas. O relatório
“Avaliação dos Recursos Florestais Globais 2020” sugere que nos últimos 10
anos, a área florestal do globo sofreu uma redução de 4,7 milhões de
hectares.
A
agência da ONU lembra que o desmatamento continua ocorrendo. Desde 2015, uma
área de 10 milhões de hectares foi desflorestada. Uma média de 2 milhões a
menos, se comparado aos anos anteriores.
A
vice-diretora da FAO, Maria Helena Semedo, disse que as florestas são uma parte
importante da vida dando acesso a alimentos, à mobília, ao ar limpo e outros
benefícios. Ela lembrou que cada vez mais florestas estão sendo alvos de planos
de gerenciamento sustentável.
Agenda
2030
Esta
é uma das prioridades da Agenda 2030 com o Objetivo 15 de Desenvolvimento
Sustentável, ODS.
O
Objetivo pede proteção, promoção e uso sustentável dos ecossistemas terrestres
que nutrem a vida na terra.
Atualmente,
existem mais de 2 bilhões de hectares de floresta, ou quase metade da
quantidade global de matas, sob planos de gerenciamento.
América
Latina
A
América Latina abriga a maioria das áreas protegidas para florestas.
E cerca de 18% das florestas do mundo estão plantadas nessas áreas.
E cerca de 18% das florestas do mundo estão plantadas nessas áreas.
A
FAO afirma que o mundo alcançou a Meta Aichi de Biodiversidade para proteger
pelo menos 17% da área terrestre até 2020.
O
relatório ressalta vários pontos:
·
A
área de florestas do mundo têm diminuído desde 1990 em 178 milhões de hectares.
Isso equivale ao tamanho da Líbia.
·
Durante
a última década as áreas florestais têm aumentado na Ásia, na Oceania e na
Europa. O nível mais alto de perda de florestas foi registrado na África,
seguida por América Latina.
·
Cerca
de 30% de todas as florestas são usados para produção de madeira e produtos que
não são feitos de madeira florestal.
·
A
quantidade de florestas designadas principalmente para solo e água tem
aumentado.
·
A
maioria das áreas florestais ou 93% do total consiste de florestas naturalmente
regeneradas, o resto é plantado.
·
O
estoque de carbono total tem diminuído com o declínio das áreas florestais
ainda que a densidade do estoque de carbono tenha aumentado levemente nas três
últimas décadas.
Responda:
1-
Quais
são as informações do texto acima?
2-
Segundo
o texto, qual a influencia da ONU na questão?
3-
Como
você, caracteriza a destruição do meio ambiente? Você teria alguma ideia para
combater essas questões?
4-
Com
tantos controles sobre a superfície do planeta, como satélites, sensoriamento
remoto, GPS, e diversas outras, podemos dizer que a degradação ambiental e um
crime a sociedade humana? Por quê?
5-
Qual
o papel da ONU no combate as degradações humanas?
FILOSOFIA
– PROFª MARIA JOSÉ
1º ANO A
PROJETO DE VIDA
COMPETÊNCIA A SER DESENVOLVIDA: Autoconfiança,
iniciativa social, organização, responsabilidade, curiosidade para aprender e
empatia.
OBS: Você pode responder no caderno e não precisa
fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com, identificar com o
seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu número da
chamada.
Alunos: Neste momento singular na vida de cada um
de nós se faz extremamente necessário nos reinventarmos e nos aprimorarmos a
cada dia. Espero sinceramente que todos estejam bem.
Portanto:
O percurso para o nosso trabalho no PROJETO DE VIDA, que desenvolvo como
professora juntamente com vocês solicito e oriento:
Faça de acordo com o modelo abaixo “uma árvore” e descreva palavras que
para você são inspiradoras para a construção do seu projeto de vida.
O modelo abaixo serve de
inspiração. Confeccione o seu. Pense que cores você vai utilizar. Você
pode fazer pelo computador ou manuscrito. Escreva palavras que te representam
para destacar seu desenho. Tire uma foto com esta atividade e me envie pelo
whatsapp. Depois montaremos um vídeo simples.
PROFESSOR
EDUARDO DE OLIVERIA SANTOS
PRIMEIRO A, B, C, D
O
PROCESSO DE DESNATURALIZAÇÃO OU ESTRANHAMENTO DA REALIDADE
OBJETIVO: DESENVOLVER
PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE:
DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO HÁ UM
OLHAR NATURAL; TODOS OS OLHARES SÃO SEMPRE
CONSTRUÇÕES
Para
a construção do olhar sociológico, é preciso lançar um olhar de estranhamento
sobre a realidade, é preciso “desnaturalizar” o olhar. A Sociologia, enquanto
ciência, possui preocupações próprias e, consequentemente, uma forma específica
de voltar seu olhar para a realidade.
O
treino do olhar é o primeiro passo para a construção de um olhar sociológico
para a realidade, e este se faz com base no estranhamento do cotidiano.
Estamos acostumados a encarar tudo como
natural, como se o mundo e as coisas que nos cercam fossem “naturais” e sempre
tivessem sido assim.
Para
desenvolver um olhar sociológico é preciso quebrar tal forma de encarar a
realidade. O olhar de estranhamento tem a ver com observar a realidade e
compreender que o nosso olhar nunca é neutro. O ser humano não olha
simplesmente. Toda vez que observa algo, o faz a partir de uma perspectiva, de
um ponto de vista.
Esse
olhar é repleto de prenoções que podem ser positivas ou negativas. E o
estranhamento nos ajuda a ter consciência disso. Um dos objetivos da
Sociologia, no Ensino Médio, é debruçar-se sobre tais preconceitos e prenoções,
identificando e ressignificando-os.
O imediatismo do olhar
Por
que é preciso se distanciar do olhar do senso comum para desenvolver um olhar
científico? É porque a Sociologia é uma ciência e o conhecimento científico não
é construído com base no senso comum.
Leiam
os dois textos reproduzidos a seguir que podem ajudá-los na tarefa de mostrar a
importância do estudo da Sociologia e a diferença entre o olhar da ciência e o
olhar do senso comum.
Texto
1
Olhamos
o mundo e parece que simplesmente vemos as coisas tal como elas são. Entretanto,
ao olhar alguma coisa e nomeá-la, é preciso ter antes uma ideia do que ela seja; as pessoas têm alguma ideia do que
é um carro, e, por isso, quando veem diferentes carros, podem dizer que viram
um. O olhar humano sempre está repleto de prenoções sobre a realidade que nos
ajudam a compreendê-la. E elas estão repletas de conhecimento do senso comum.
O
conhecimento do senso comum é uma forma válida de pensamento, mas não é a única
possível. Há, por exemplo, o conhecimento
científico. O conhecimento científico parte do senso comum para olhar a
realidade, mas ele sempre precisa ir além do senso comum.
Nosso
olhar nunca é um olhar neutro, ele está sempre repleto dessas prenoções que vêm
do senso comum. Para lançar um olhar sociológico sobre a realidade é necessário
afastar-se dessa forma de observá-la. E é necessário um método. Método é a
forma pela qual um cientista observa e analisa seu objeto de estudo. Ou seja, é
o modo como estuda a realidade. Os métodos variam de uma ciência para outra,
dependendo do seu objeto de estudo, ou seja, daquilo que elas estudam.
Toda
construção científica é um lento processo de afastamento do senso comum. Não se
pensa sociologicamente quando imerso no senso comum.
O
problema é que estamos imersos nele. Nossa maneira de pensar, de agir e de
sentir está repleta desse tipo de conhecimento. Apesar de ser uma forma válida
de conhecimento, não é ciência. A ciência se constrói a partir de um cuidado
metodológico ao olhar a realidade que procura se afastar dos juízos de valor típicos
do senso comum.
E
para construir um olhar sociológico sobre a realidade, o primeiro recurso
metodológico é o olhar de estranhamento.
Texto
2: Sociologia e formação pessoal: A importância do estudo da Sociologia
Em
que medida a Sociologia pode contribuir para a sua formação pessoal? Muitos
diriam que essa ciência social, num currículo de ensino médio, tem a função de
formar o “cidadão crítico”. Mas essa justificativa – até porque a ideia de
formar o cidadão crítico anda meio banalizada –, não é suficiente.
Pensar
sobre esse tema significa uma oportunidade ímpar para se aproximar da
sociologia como campo de saber e compreender algo de suas preocupações. Vale a
pena inserir nesse contexto o papel mais fundamental que o pensamento
sociológico realiza na formação do jovem: a desnaturalização das concepções ou
explicações dos fenômenos sociais.
Razões
objetivas e humanas
Desnaturalizar
os fenômenos sociais significa não perder de vista a sua historicidade. É
considerar que eles nem sempre foram assim. É perceber que certas mudanças ou
descontinuidades históricas são fruto de decisões. Estas revelam interesses e,
portanto, são fruto de razões objetivas e humanas.
A
desnaturalização dos fenômenos sociais também depende de nos distanciamos
daquilo que nos rodeia e de que participamos, para focalizar as relações
sociais sem estarmos envolvidos. Significa considerar que os fenômenos sociais
não são imediatamente conhecidos.
Reconhecendo as causas
Para
explicar um fenômeno social é preciso procurar as causas que estão além do
sujeito, isto é, buscar as causas externas a ele, mas que têm implicações
decisivas sobre ele. Essas causas devem apresentar certa regularidade,
periodicidade e um papel específico em relação ao todo social.
- Aprender a observar
Uma aproximação em relação à sociologia,
mesmo no ensino médio, exige que o aluno aprenda procedimentos mais rigorosos
de observação das relações sociais. E, ainda, que saiba, pelo menos em alguma
medida, como o conhecimento é elaborado nas ciências sociais. Para compreender
e formular explicações para os fenômenos sociais é preciso ter conhecimento da
linguagem por meio da qual esse conhecimento é criado e comunicado.
Características do conhecimento do senso
comum.
- Imediatista: o senso comum caracteriza-se,
muitas vezes, por ser extremamente simplista e despreocupado quanto ao
emprego de definições e terminologias. Não é, portanto, fruto de uma
reflexão cuidadosa;
- Superficial: a superficialidade dessa forma de
conhecimento está relacionada com o fato de que ele se conforma com a
aparência, com o que lhe é familiar,
permanecendo na superfície das coisas; Acrítico: outra característica é o fato
de ele ser, muitas vezes, uma forma de conhecimento acrítico, ou seja, não
estabelece uma visão aprofundada do quevê, não questiona o que é dito;
- Cheio de sentimentos: muitas vezes, nossa visão da
realidade é excessivamente marcada pelas nossas emoções, e as emoções
normalmente tiram a objetividade da pessoa, pois são pessoais e não estão
baseadas na razão. Elas podem nos fazer agir de forma irracional;
- Cheio de preconceitos: ele também é, muitas vezes, repleto
de preconceitos. O preconceito é o conceituar antecipadamente, ou seja, é
a atitude de achar que já se sabe algo, sem realmente conhecê-lo,
valendo-se de explicações prontas repletas de juízos de valor. Portanto, a
atitude preconceituosa em relação à realidade e a tudo o que a cerca é
aquela da pessoa que julga sem conhecer, com base no que acredita que é ou
no que deva ser.
Tais características estão intimamente relacionadas, pois alimentam umas
às outras. Desse modo, se quisermos construir um conhecimento coerente e
consistente, precisamos afastar as prenoções e os julgamentos de valor que
estão presentes no senso comum.
ATIVIDADES
1-Com base na charge, assinale a opção
que caracteriza corretamente a relação entre conhecimento sociológico e senso
comum.
A. A sociologia é uma ciência que
desmistifica o mundo, provando a veracidade das leis que regem a vida social.
B. A sociologia combate o senso comum,
medindo e comprovando os mecanismos de funcionamento das instituições sociais.
C. A sociologia elabora marcos teóricos
e conceitos analíticos para esclarecer as pessoas, liberando-as de suas
superstições.
D. A sociologia é um campo de
conhecimento que modifica a percepção rotineira, alterando a visão sobre a vida
e o mundo ao redor.
E. A sociologia é um saber que estuda
hábitos, costumes e tradições sociais, derivando-as do senso comum.
2. Em que medida a sociologia pode
contribuir para a formação crítica e reflexiva do homem perante os fatos
sociais que permeiam a sua vida na sociedade.
3. Especifique as características do
senso comum a partir de exemplos da sua vivência na sociedade.
4- Explique
com suas palavras qual a diferença entre o conhecimento científico e o senso
comum?
5.Analise a imagem e a
tirinha abaixo:
Podemos associar as imagens
acima à manifestações de senso comum? Explique.
OBS: Você pode responder no caderno e
não precisa fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com,
identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu
número da chamada.
FILOSOFIA
PRIMEIROS A, B, C, D
COMO FUNCIONA O
INTELECTO? INTRODUÇÃO AO EMPIRISMO E AO CRITICISMO
OBJETIVO: DESENVOLVER
PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE: RECONHECER A IMPORTÂNCIA DO USO
DE DIFERENTES LINGUAGENS PARA ELABORAR O PENSAMENTO E A EXPRESSÃO EM PROCESSOS
REFLEXIVOS
Situação
de aprendizagem - Como funciona o intelecto? Introdução ao empirismo e ao
criticismo.
Leia
com atenção o texto a seguir:
1. Escolha no texto as palavras que você desconhece e busque os seus
significados por meio de livros didáticos, dicionários ou através da internet.
OBS: Mínimo de três palavras. Somente a resposta no caderno.
2. Quais as fontes do conhecimento de onde jorram todas as nossas ideias?
Cite três exemplos.
3. Pesquise na internet, em dicionários de Filosofia, o significado das
palavras relacionadas a seguir. Quanto mais aprofundada sua pesquisa,
melhor.
· Experiência;
·
Conhecimento
a priori;
·
Conhecimento
a posteriori;
·
Sensação;
·
Reflexão;
4. Para Kant, o que é conhecimento a priori e conhecimento a posteriori?
5. Destaque a diferença central entre as ideias apresentadas no texto de
Locke e de Kant.
OBS:
Você pode responder no caderno e não precisa fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o
e-mail romeumontoromedio@gmail.com,
identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu
número da chamada.
Prof. Francisco Andrade - HISTÓRIA
PRIMEIROS A, B, C, D
Habilidades: Analisar
processos histórico-sociais aplicando conhecimentos de várias áreas do saber.
O berço das primeiras civilizações (Mesopotâmia).
Mesopotâmia (do grego, entre os rios) ficava entre os rios Tigre e
Eufrates, no território do atual Iraque. Apesar de atualmente não ser uma
região muito especial, exceto pelo petróleo e os conflitos constantes, na época
era um lugar muito privilegiado. Com cheias dos rios as terras eram
fertilizadas pelo limo e húmus (material orgânico em decomposição). Os rios
favoreciam a pesca e havia caça abundante e condições para criar animais nas
margens dos rios.
O Estado e as desigualdades sociais
Havia a necessidade da construção de diques para conter violentas
enchentes, devido a isso precisava-se de planejamento e estocagem da produção,
por isso organizou-se o Estado, como um meio de administrar essas necessidades.
Os governantes aproveitaram-se da situação para enriquecerem.
Assim, as
terras, que antes eram comunais, passaram a ser do Estado e, com o tempo, as
elites guerreiras tomaram as melhores terras que o governo controlava. Essa
elite associou-se a sacerdotes e grandes comerciantes, formando a classe
exploradora.
Povos Mesopotâmicos
Uma história de sucessivas conquistas
Historia da Mesopotâmia é marcada pela sucessão de guerras entre povos
que disputavam as melhores terras para cultivo. Além disso, os exércitos usavam
táticas de pilhagem e escravizavam outros povos. Entre esses povos destacam-se
sumérios, acádios, amorritas (antigos babilônios), assírios e caldeus (novos
babilônios).
Dessa forma,
vemos que a Mesopotâmia não era um só povo, mas sim um conjunto de povos que
lutavam entre si pelo domínio das melhores terras.
Sumérios: a mais antiga civilização.
Fundaram Ur, Uruk, Nippur, Lagash e Eridu. Todas essas cidades eram
cidades-Estados e muito guerrearam por disputas comerciais e políticas.
O centro
político, religioso e econômico das cidades sumerianas eram os templos e o
chefe absoluto desses templos chamava-se patesi (vigário de Deus). O patesi era
ajudado pela elite aristocrática (funcionários públicos que ocupavam altos
cargos) e os sacerdotes.
Aos sumérios
atribuem-se inovações como a roda e a escrita.
O aparecimento
da escrita, inicialmente, destinava-se a contabilidade dos templos, que
acumulavam através das oferendas de escravos, rebanhos e terras. Os sacerdotes
tinham que registrar operações como empréstimos, pagamentos e mercadorias
acumuladas. A partir de aproximadamente 3000 a.C, passou a utilizar a escrita
também no registro literário, religioso e jurídico. Originalmente, essa escrita
era feita em argila mole com estiletes em forma de cunha, por isso ela é
chamada de cuneiforme.
Árvore da vida segundo os sumérios.
Acádios: os guerreiros de arco e flecha.
Cidades sumerianas ocupavam melhores terras, por isso chamava a atenção
dos acádios, povo da cidade de Acad. Em aproximadamente 2500aC, acádios
dominaram cidades da Suméria. Os Acádios utilizavam arco e flechas, mostrando-se
mais rápidos que a infantaria (tropas a pé) sumeriana, com seus escudos e
lanças pesadas. Comandados por Sargão I, acádios fundaram o primeiro Império
Mesopotâmico, que se expandiu do golfo Pérsico até as regiões de Amorru e
Assíria. Com a morte de Sargão I, crescia luta de sumérios por sua liberdade.
Amorritas: a primeira idade da glória da Babilônia.
Originários do deserto arábico, amorritas chegam a Mesopotâmia por volta
2000 a.C, estabelecendo-se na Babilônia, por isso eram conhecidos como babilônicos.
Seu mais importante rei foi Hamurábi (1728-1686 aC), que ampliou poderes
econômicos e políticos na região, derrotando os vizinhos e dominando toda a
Mesopotâmia, desde o golfo Pérsico até o norte da Assíria.
Para
regulamentar a vida econômica e a propriedade da terra, Hamurábi criou um
código de leis, o Código de Hamurábi, primeiro código escrito que se tem
noticias. Para a punição havia a Lei de Talião, determinando que a pena fosse a
mesma que o crime cometido, olho por olho, dente por dente. Alguns
exemplos de punições desse código eram: se um filho batesse com as mãos no pai,
teria suas mãos cortadas; se um médico tratasse feridas graves com faca de
bronze e o paciente morresse, o médico teria suas mãos cortadas; se um homem
furasse o olho de um homem livre, teria seus olhos furados; se fosse de um
escravo, teria que pagar metade do valor desse...
Após a morte de
Hamurábi, Império Babilônico entrou em decadência e foi invadido por vários
povos, como hititas e cassitas. Durante mais ou menos quatro séculos, os
Cassitas dominaram a região, sendo por fim submetidos pelos assírios.
Porta de Ishtar ( foi a oitava porta da cidade mesopotâmica da Babilônia. Foi construída por volta de 575 a.C. por ordem do rei Nabucodonosor
II no lado norte da
cidade).
Assírios: os terríveis guerreiros.
Derivado de Assur, que significa lugar de passagem, era uma
região do norte da Mesopotâmia, utilizada como passagem natural entre a Ásia e
o Mediterrâneo. Por ser de fácil acesso e ter muitos atrativos sofreu muitos
ataques. Esse perigo constante provavelmente desenvolveu espírito guerreiro nos
assírios. Eles organizaram um dos primeiros exércitos permanentes do mundo.
Comandos por reis como Sargão II, Senequerib e Assurnipal, os assírios fizeram
grandes conquistas e construíram um dos maiores Impérios da antiguidade. Do
século VIII ao VI aC dominaram região que incluía Mesopotâmia, Egito e Síria. Exercito
assírio foi dos mais poderosos de seu tempo: infantaria era equipada de lanças,
espadas e escudos de ferro; cavalaria de carroças de combate com rodas
reforçadas.
Os Assírios
eram um dos povos mais cruéis, não se contentavam com a simples vitória, mas
massacravam os vencidos, torturando-os, queimando e destruindo as cidades
conquistadas. Os povos submetidos procuravam libertar-se desse terror,
promovendo várias revoltas e enfraquecendo paulatinamente os assírios. Em
aproximadamente 612aC, os caldeus e os medos aliaram-se e destruindo o Império
Assírio até seu fim.
Caldeus: a segunda idade de glória da Babilônia.
Com o fim do Império Assírio a Babilônia ficou independente, mas logo
após foi dominada pelos caldeus. Esses neobabilônicos reconstruíram-na,
tornando-a uma das cidades mais opulentas da Antiguidade. Seu principal rei foi
Nabucodonosor, responsável pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia e
da Torre de Babel. Realizou diversas conquistas militares como a tomada de
Jerusalém (586aC), submetendo os judeus como escravos. Apesar disso não durou
muito o domínio caldeu. Em 539aC, os persas, liderados por Ciro, conquistaram e
anexaram a Babilônia.
Sociedade
A divisão entre ricos e pobres
A divisão entre ricos e pobres
Organização
social variou muito pelos séculos, mas de modo geral podemos falar:
· Dominantes:
governantes, sacerdotes, militares e comerciantes.
· Dominados:
camponeses, pequenos artesãos e escravos (normalmente presos de guerra).
Dominantes
detinham o poder de quatro formas básicas de manifestação desse poder: riqueza,
política, militar e saber. Posição mais elevada era do rei que detinha poderes
políticos, religiosos e militares. Ele não era considerado um deus, mas sim
representante dos deuses.
Os dominados
consumiam diretamente o que produziam e eram obrigados a entregar excedentes
para os dominantes.
Economia
O modo de produzir e as atividades econômicas
Organizava-se
pelo modo de produção asiático:
· Terras
pertenciam ao Estado e eram utilizadas pela comunidade;
· Classes
dirigentes administravam o Estado;
· Estado
dirigia o trabalho da sociedade;
· Maior parte
da sociedade servia aos governantes, devendo-lhe obediência e tributos.
Atividade agropastoril
Agricultura era principal atividade mesopotâmica, destacando-se o
cultivo de: cevada, trigo e tâmara. A agricultura estava ligada a pecuária,
cuja criação mais importante era a bovina que fornecia carne (artigo de luxo),
leite e couro, alem de ser usado para puxar carroças e para o arado. Também se
destacava criação de asno, muito usado para transporte terrestre.
Atividades urbanas
Citamos as oficinas de artesãos onde se incluía os alfaiates,
carpinteiros, metalúrgicos, ourives, cortadores de pedras, ceramistas, tecelões
etc. O comércio a longa distancia também teve grande importância, caravanas
terrestres levavam produtos agrícolas e artesanais, principalmente lã, em troca
de matérias-primas da vizinhança, madeira, pedras duras, cobre, estanho, ouro e
prata. Até o século VI não havia moeda cunhada na Mesopotâmia, a cevada e
metais como ouro e prata eram usados como valor padrão, já o pagamento de
mercadorias importadas era feita em lingotes de metal.
Cultura e Mentalidade
A importância dos deuses
A Mesopotâmia
foi marcada pela importância de deuses, ritos, da astrologia e por uma produção
artística onde se destacava a arquitetura.
Deuses e astrologia
Eles eram
politeístas (vários deuses), entre principais deuses estavam: Anu, deus do céu;
Ishtar, deusa do amor; Shamash, deus do sol e justiça. Cada cidade-Estado tinha
seu deus protetor e quando uma dominava outra, impunha seu deus.
Os
mesopotâmicos também acreditavam em muitos demônios e, para evitá-los,
praticavam vários rituais mágicos, onde animais eram sacrificados.
A astrologia
também tinha muitos seguidores, os 12 signos já eram conhecidos e os astrólogos
faziam os horóscopos.
Produção artística
A arquitetura
mesopotâmica construía belos templos e palácios, destacando-se zigurates
(construções de vários andares, cada um menor que o outro). Como a Mesopotâmia
não tinha pedras duras as edificações eram feitas de tijolos e grande parte não
resistiu à erosão.
Na literatura
destaca-se a Epopéia de Gilgamesh, sobre as aventuras de amor e bravura de um
herói que desejava o segredo da imortalidade.
Autor: Francisco Furtado Gomes Riet Vargas
Atividade de Fixação (História)
1)- Qual o significado da palavra Mesopotâmia?
2)- O que foi o código de Hamurabi?
3)- Quais os dois rios mais importantes que formam os limites da
Mesopotâmia?
4)- Quais os povos que habitavam a Mesopotâmia ?
5)- Dê exemplos das leis do Código de Hamurabi.
Adrielly Gonçalves Lourenço 1ºA
ResponderExcluirGeografia, Projeto de Vida, Sociologia, Filosofia e História
Atividades enviadas por e-mail em 26/05/2020.
Por favor, mandem o OK dessas atividades. Obrigada!