quarta-feira, 8 de julho de 2020

ATIVIDADES III DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS




 

GEOGRAFIA
III Atividade - 2º Bimestre
2º A   /    2º B


Professor: Cassio Ferreira de Souza
  

Habilidade
M6 – Perceber-se integrante e agente transformados do espaço geográfico, indicando seus elementos e interações

Referência de conteúdo “Caderno Aluno – SP Faz Escola – Pág. 61 a 72”

Redes e hierarquias urbanas

A formação e a evolução da rede urbana brasileira

A rede urbana brasileira é constituída por centros que polarizam a economia, o fluxo de pessoas e a oferta de bens e serviços. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 5.570 municípios, mas a rede urbana é comandada por 11 centros. Desses, 49 são aglomerações urbanas.
Os chamados centros urbanos são constituídos por 440 cidades, além do Distrito Federal. Esse conjunto de centros urbanos reúne 60% da população do País. Somente Rio de Janeiro e São Paulo, que são consideradas metrópoles globais, concentram 18% da população brasileira.
Já as aglomerações urbanas – que podem ou não serem metropolitanas – concentram quase 50% da população e estão distribuídas em 379 cidades.
São consideradas metrópoles nacionais os municípios de: Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Recife e Porto Alegre. As cidades de Belém, Goiânia e Campinas são denominadas metrópoles regionais.
Foram enquadradas como centros regionais: São Luís, Maceió, Natal, Teresina, João Pessoa, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Cuiabá, Aracaju, Londrina, Santos, Florianópolis e Vitória.
Há, ainda, a definição de centro sub-regional I, que se aplica a Sorocaba, Joinville, São José do Rio Preto, Caxias do Sul, Pelotas, Jundiaí, Maringá, Ilhéus, Itabuna, Volta Redonda, Barra Mansa, Caruaru, Blumenau, Limeira, Cascavel, Petrolina, Juazeiro do Norte, Crato, Araraquara e São Carlos.
O temo centro sub-regional II é aplicado para designar os municípios de Ipatinga, Araçatuba, Criciúma, Itajaí, Cabo Frio, Moji-Guaçu, Moji-Mirim, Guaratinguetá, Aparecida e Itabira.



Características da Rede Urbana Brasileira

  • Duas metrópoles globais
  • Sete metrópoles nacionais
  • Um centro regional
  • Centro Regional I
  • Centro Regional II

Formação e Evolução

A rede urbana brasileira sofreu influência econômica a partir dos grandes centros, hoje são metrópoles globais por sua formação e é este o fator que ainda influencia em sua evolução. A maior influência é exercida por São Paulo, marcada por atrair aglomerações, em consequência da industrialização em maior potencial e consequente oferta de postos de trabalho. Menos intensa, mas também marcante é a influência exercida em processo idêntico pelo Rio de Janeiro.
A influência sobre a dinâmica espacial da rede urbana brasileira ainda segue os padrões econômicos, que são observados em três pontos geográficos: o Centro-Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
As aglomerações são influenciadas pela atividade produtiva e o setor de serviços.

Conceito de Rede Urbana

O conceito de rede urbana é definido como o conjunto de vários centros que passam a funcionar articulados, se consolidam no território e refletem o desenvolvimento econômico, político e cultural de um país.
Integrados na rede urbana, os centros funcionam de maneira a articular a distribuição de mercadorias, a circulação de pessoas e oferta de bens e serviços.
A rede urbana é assentada no território, onde atua como um reflexo do desenvolvimento econômico, político e cultural em um determinado momento da história. São os impactos desses fatores que influenciam na configuração do território.
Uma forma simples de compreender a influência está na migração de trabalhadores rurais para integrar os canteiros de obras nas grandes cidades. O cidadão percorre o território em busca de emprego para obter melhor qualidade de serviços



Após a leitura do texto acima, você deverá elaborar um relatório sobre as informações passadas, onde você deverá estabelecer as seguintes ligações:

1. Quais as ligações entre a formação das cidades e o crescimento populacional?
2. Com o crescimento das cidades, ocorrer a formação das redes urbanas, explique como isso ocorre?
3. Estabeleça a relação entre a formação e organização urbana das cidades com a atração populacional (Fluxos Migratórios) 

Observe as imagens abaixo:









Teste seus conhecimentos:

Exercícios sobre Urbanização Brasileira

A população brasileira passou pelo processo de êxodo rural, que é a migração das pessoas que moram no campo para as cidades. Esse processo originou a urbanização brasileira. Atualmente, o Brasil é composto por muitas cidades, logo há mais população na zona urbana do que na zona rural. Faça os exercícios sobre urbanização brasileira para testar seus conhecimentos.

Urbanização Brasileira 

Em Geografia a urbanização é um assunto frequentemente discutido, pois é de grande importância para entender o espaço geográfico. A prova do Enem, costuma cobrar na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias questões que abordam o processo de urbanização, industrialização e outras características. 
Urbanização é o crescimento populacional em zonas urbanas, como por exemplo cidades. Isso normalmente ocorre devido o deslocamento da zona rural até as zonas urbanas.
O processo de urbanização brasileira teve seu início no século XX, quando as pessoas começaram a sair do campo e ir para as cidades no intuito de melhorar as condições de vida. Essa atividade é conhecida como êxodo rural.



O êxodo rural teve como um dos principais motivos o processo de industrialização dos centros urbanos. A industrialização deu origem a empresas, o que gerou mais emprego e consequentemente a esperança de melhorar a condição de vida, por isso auxiliou na urbanização do Brasil.

Se compararmos a nossa urbanização com a de outros países, é possível caracterizá-la como tardia, desordenada e acelerada, pois teve um avanço bastante rápido.

Os principais governos que influenciaram a industrialização e a urbanização brasileira foram os de Getúlio Vargas e o de Juscelino Kubistchek, no qual ele dizia a sua famosa frase “50 anos em 5”, para representar a sua Política Desenvolvimentista implementada na época.
O presidente Juscelino Kubistchek foi o responsável pela construção de Brasília, que teve seu início em 1960. Assim começou a urbanização na região centro-oeste. 

Urbanização brasileira nos dias atuais 

Nos dias atuais, por volta de 80% da população brasileira vive fora das zonas rurais, sendo então predominantes na zona urbana. 
Faça os exercícios sobre cidadania, para ficar por dentro de todo o assunto!
Isso acontece devido às diferenças que existem na infraestrutura, pelos serviços oferecidos e pelas possibilidades que aparecem na região urbana e rural.

Como já havíamos visto, a urbanização no Brasil foi acelerada, por isso gerou escassez de políticas públicas de melhorias e oportunidades, para receber o grande aumento populacional nas áreas urbanas.




Essa ausência de políticas públicas foi um fator essencial para o aumento
da desigualdade social, problemas urbanos, como a favelização, poluição, que deu origem a enchentes, o aumento do desemprego, da violência, entre diversas outras questões presenciadas no dia a dia de quem vive no Brasil.
região sudeste é a que mais abriga indústrias em todo o país, onde está localizado Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, e com isso é a que mais está em crescimento. 

4.  (PUC-SP) – É comum encontrar, nas referências sobre a urbanização no século XX, menções ao fato de ela ter sido fortemente marcada pela metropolização. De fato, as metrópoles são fundamentais para se entender a vida urbana contemporânea. A respeito das metrópoles modernas brasileiras, pode-se afirmar que:
a) não são aglomerações tão grandes quanto as de outros países, porque elas são fragmentadas em vários municípios, como no caso de São Paulo.
b) são configurações cujas dinâmicas, em alguns casos, levaram seus limites para além do núcleo municipal de origem, formando aglomerações multimunicipais.
c) elas são aglomerações modestas em razão da inviabilidade de se administrar em países pobres áreas urbanas de grande porte.
d) apenas uma delas pode ser considerada de fato metrópole, logo, não se pode afirmar que no Brasil houve uma urbanização metropolitana.
e) elas estão com o seu crescimento paralisado, sofrendo, em alguns casos, encolhimento, em função de novas políticas de planejamento.


5.  (CEFET-PR) – Um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente à uma cidade central, com serviços públicos e infraestrutura comuns, define a:
a) metropolização
b) área metropolitana
c) rede urbana
d) megalópole
e) hierarquia urbana





História 

Atividade III do 2º bimestre -  (2º Ano A e B) 

(Páginas 77 e 78 - Caderno do aluno V2.)

 Professor:  Francisco Andrade


Habilidade (História): M2 Compreender a gênese e a transformação das diferentes organizações territoriais e os múltiplos fatores que neles intervêm, como produto das relações de poder.

Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa, ocorrida no século XVII, foi um dos principais acontecimentos da Idade Moderna. Foi considerada a primeira das grandes revoluções burguesas, isto é, as revoluções encabeçadas por lideranças da burguesia europeia, que havia se tornado expressivamente forte, do ponto de vista econômico, ao longo dos séculos XVI e XVII, e que precisava alcançar legitimidade política.
Com o processo da revolução, a burguesia da Inglaterra, por meio de uma guerra civil e da atuação do Parlamento, conseguiu combater o Estado absolutista desse país e reformular a estrutura política, que culminaria na modelo da Monarquia Parlamentarista em 1688.
Podemos dividir o processo histórico da Revolução Inglesa em quatro fases principais:
1) Revolução Puritana e a Guerra Civil;
2) República de Oliver Cromwell;
3) Restauração da dinastia dos Stuart;
4) Revolução Gloriosa.

Antecedentes históricos da Revolução Inglesa

Durante grande parte do século XVI, a burguesia inglesa esteve bem articulada com os nobres e os reis pertencentes à dinastia Tudor (Henrique VIII e sua filha Elizabeth), que consolidaram a Reforma Anglicana. A reforma religiosa de Henrique VIII proporcionou grandes benefícios financeiros tanto para nobres quanto para burgueses da Inglaterra. Isso porque teve início o processo de conversão das antigas terras feudais, de domínio da Igreja Católica, em propriedades privadas, o que possibilitou a formação dos cercamentos e dos arrendamentos que foram vendidos aos burgueses que pretendiam explorar minas de carvão ou praticar alguma atividade agrícola.
Além disso, a ruptura com a Igreja Católica (que não era apenas uma instituição com poder espiritual, mas detentora de um poder político continental, ao qual boa parte das Coroas europeias estava ligada) dispensou a Inglaterra de pagar tributos para Roma, bem como colocou a marinha inglesa em flagrante rivalidade com os navios dos países católicos, sobretudo com os espanhóis. Muitos piratas ingleses, conhecidos como “lobos do mar”, atacavam navios espanhóis e levavam sua mercadoria (na maior parte das vezes, metais preciosos) para Inglaterra, o que contribuía para o aquecimento do mercado interno do país.
Como se vê, as principais ações políticas dos Tudor acabaram proporcionando uma grande ascensão da burguesia, de modo que no fim do século, na década de 1590, os burgueses já tinham grande força representativa na chamada Câmara dos Comuns (uma das câmaras do Parlamento Inglês, que tinha como oposição a Câmara dos Lordes, isto é, dos nobres apoiadores da Coroa). O problema é que essa força adquirida pela burguesia estava associada ao puritanismo (o calvinismo inglês), que era a religião que mais atraía a burguesia e que dava suporte ideológico para o radicalismo político anti-absolutista.
Somou-se a isso o fato de que os nobres e a Coroa viam-se ameaçados pela capacidade da burguesia puritana de acumular riquezas. Enquanto a renda da burguesia era oriunda do trabalho e de investimentos financeiros, a renda dos nobres advinha de privilégios hereditários, da cobrança de impostos e da formação de monopólios estatais ao modo mercantilista. Os monarcas que sucederam os Tudor, isto é, os Stuart, perceberam que, se não freassem a burguesia no campo político, a estrutura monárquica estaria fadada à ruína.
O primeiro monarca da dinastia Stuart foi Jaime I, que governou de 1603 a 1625. Para tentar adequar a Coroa à nova realidade financeira da Inglaterra e controlar a ascensão da burguesia, Jaime I passou a tomar duas medidas principais: 1) aumento de impostos e estabelecimento de empréstimos forçados; e 2) a formação de monopólios estatais como forma de participação nos rendimentos dos negócios burgueses. Além disso, Jaime deflagrou uma perseguição religiosa aos puritanos. Confrontado pela Câmara dos Comuns, dissolveu o Parlamento, que ficou inativo de 1614 a 1622.
Com a ascensão de Carlos I, filho de Jaime, ao trono, em 1625, houve uma nova tentativa de acordo entre a Coroa e o Parlamento para que houvesse um novo aumento de impostos. A Câmara dos Lordes ficou a favor do rei, mas a Câmara dos Comuns novamente o confrontou. O rei decidiu então dissolver novamente o Parlamento, que ficou inativo até 1640. Em 1640, Carlos I entrou em um novo conflito contra a Escócia e precisou novamente do tributo dos burgueses para bancar a guerra, convocando, assim, mais uma vez, o Parlamento. Novamente a Câmara dos Comuns recusou-se a ajudá-lo. Mas ao contrário do que ocorrera antes, os burgueses puritanos prepararam-se para um enfrentamento total contra o rei e a nobreza.
Um líder radical puritano chamado Oliver Cromwell organizou um exército burguês conhecido como exército dos “Cabeças redondas” por se recusarem a usar as perucas dos nobres. Esse exército deflagrou guerra contra a Coroa, que foi defendida pelos “Cavaleiros”, isto é, o exército tradicional da nobreza. Teve assim início a Revolução Puritana, ou Guerra Civil Inglesa.

Revolução Puritana e Guerra Civil (1640-1649)

A guerra civil entre a burguesia puritana e a Coroa ficou mais intensa quando, em 1642, Oliver Cromwell convocou a base da pequena burguesia e de camponeses para formar o Novo Exército Modelo (New Model Army). Nessa base, destacaram-se os Diggers e Levellers, que se caracterizaram por sua radicalidade política em assuntos como reforma agrária (Diggers) e igualdade de diretos entre todos os cidadãos (Levellers). Com o Novo Exército Modelo, Cromwell conseguiu esmagar as forças da Coroa. Em 1649, a ala radical burguesa exigiu a decapitação de Carlos I, que ocorreu no dia 31 de janeiro.  

“República” de Oliver Cromwell (1649-1658)

Em 19 de maio de 1649 foi proclamada a República, e Cromwell recebeu do Parlamento o título de Lord Protector (Lorde Protetor da República). Muitas transformações políticas operadas por Cromwell beneficiaram a burguesia que foi por ele liderada na Guerra Civil. Uma dessas transformações foi possibilitada pelos chamados Atos de Navegação, aprovados em 1650, que restringiam o transporte de produtos ingleses apenas aos navios da própria Inglaterra.
No entanto, a exemplo dos monarcas autoritários que havia combatido, Cromwell acabou por se voltar contra o Parlamento. Em 1653, ele o dissolveu com o auxílio do Exército burguês e instituiu uma ditadura aberta, que teve como característica principal a execução das lideranças que o ajudaram a formar esse mesmo Exército, isto é, os Diggers e Levellers, como diz o historiador Christopher Hill, em sua obra A Revolução Puritana de 1640: “A história da revolução inglesa de 1649 a 1660 pode ser contada em poucas palavras. O fuzilamento por Cromwell dos Levellers, em Burford, tornou absolutamente inevitável a restauração da monarquia e dos senhores, pois a ruptura entre a grande burguesia e a pequena nobreza, por um lado, e as forças populares, por outro, significava que o seu governo só poderia ser mantido por um exército (o que, a longo prazo, provou ser extraordinariamente dispendioso e de difícil controle) ou por um compromisso com os representantes da velha ordem que restavam.”
Um tempo mais tarde, em 1657, Cromwell propôs um novo acordo com os parlamentares e reabilitou o Parlamento inglês. Todavia, antes que esse acordo pudesse vigorar, Cromwell faleceu (1658). Em seu lugar, assumiu seu filho, Richard Cromwell, que não tinha o mesmo prestígio que o pai, sobretudo frente às classes mais radicais da burguesia. Temendo um levante popular e uma nova guerra civil, o Parlamento fez uma manobra arriscada: convocou Carlos II, filho do rei decapitado, para assumir o trono e restaurar a dinastia dos Stuart.

Restauração da dinastia Stuart (1660-1688)

Em 1660, Carlos II assumiu o trono prometendo respeitar os interesses do Parlamento. Mas logo começou a se articular com antigas lideranças da nobreza para restaurar o absolutismo, aproximando-se da França de Luís XIV. Entretanto, a realidade social já era bem diferente de quando seu pai havia reinado e, não conseguindo uma nova composição tradicional, Carlos II iniciou uma ampla perseguição religiosa contra os calvinistas.
Essa perseguição tinha como pano de fundo também a aproximação de Carlos II de membros da Igreja Católica. Apesar de anglicanos, os Stuart mantinham boas relações com os membros do clero, os quais ainda possuíam grande influência social, além de posse de terras.
O Parlamento, composto por maioria puritana, ao repudiar as ações de Carlos II, viu-se novamente vítima do autoritarismo: o monarca dissolveu-o em 1681 e governou sozinho até a sua morte, em 1685. Seu irmão, Jaime II, assumiu o trono, reativou o Parlamento, mas procurou dar seguimento às ações de Carlos II, no que se refere à restauração do absolutismo. No entanto, Jaime II foi mais além, convertendo-se ao catolicismo e decretando uma série de medidas que beneficiavam os católicos, como a isenção de impostos. Novamente, a reação do Parlamento foi imediata. Temendo que Jaime reivindicasse apoio da França, os membros do Parlamento trataram de organizar uma manobra política que evitasse um possível conflito armado.

Revolução Gloriosa e a fundação da Monarquia Parlamentarista

A manobra consistiu na convocação da filha de Jaime II, Maria II, à época casada com Guilherme de Orange, governador dos Países Baixos, para assumir com o marido o trono da Inglaterra. Guilherme de Orange, inicialmente, não viu com bons olhos o plano, imaginando que sua esposa, como herdeira legítima, teria mais poderes que ele. Contudo, mesmo assim, ainda em 1688, Guilherme invadiu a Inglaterra com seu exército para depor Jaime II e apoiar o Parlamento.
A Cavalaria da nobreza, que também estava descontente com o rei, em vez de defendê-lo, aliou-se a Guilherme. A Jaime II, já sem defesa alguma, Guilherme de Orange permitiu a fuga para a França, onde o monarca permaneceu exilado até o último dia de vida.
Guilherme de Orange assumiu o trono inglês como Guilherme III. Por sua ação militar não ter resultado em guerra e derramamento de sangue, ela recebeu o nome de Revolução Gloriosa. O Parlamento, contudo, estabeleceu diretrizes novas para Guilherme e Maria antes de coroá-los. Ambos os reis tiveram que se comprometer a cumprir a chamada Declaração de Direitos de 1689 (Bill Of Rights). A Declaração de Direitos limitava a ação dos reis, de modo a impedir qualquer retorno do absolutismo. Os reis passaram a ter o poder restrito, e o poder de decisão política concentrou-se no Parlamento, formando-se, assim, uma Monarquia Parlamentarista. Além disso, havia o comprometimento com as liberdades individuais, principalmente com a liberdade de crenças religiosas.

Atividade de Fixação

1)- As revoluções inglesas do século XVII chegaram ao fim com a Revolução Gloriosa de 1688-1689. Que mudanças essas revoluções provocaram na Inglaterra?
2)- As revoluções inglesas do século XVII representaram os primeiros movimentos sociais que limitavam o poder absoluto dos reis. Justifique essa afirmativa.
3)- A revolução inglesa pode ser dividida em quatro fases. Quais são elas?
4)- De acordo com o texto quem foram os “Diggers e Levellers”?
5)- A Revolução Gloriosa selou um compromisso entre a burguesia e a nobreza proprietária de terras, fortaleceu o Parlamento, e criou condições favoráveis aos desenvolvimento econômico inglês e à instauração do capitalismo industrial na Inglaterra. Com base em tal afirmação, explique de que forma a Revolução Inglesa contribuiu para fazer da Inglaterra uma das maiores potências econômicas do período.



ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 2º BIMESTRE
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMAS “A”, “B”


PROFESSOR: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
“A massa mantém a marca, a marca mantém
 a mídia e a mídia controla a massa.”
(GEORGE ORWELL)

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
·                 HABILIDADE H45 - Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações políticas, econômicas, culturais e sociais.

CULTURA, CONSUMO, CONSUMISMO E CULTURA DE MASSA

SP FAZ ESCOLA - CADERNO DO ALUNO, PÁGINA 97
v    LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO E IMAGEM I


James Dean é um dos rostos mais icônicos da história do cinema. Mesmo quem nunca assistiu a um filme seu, facilmente reconhecerá sua imagem. Símbolo da juventude de uma época, faleceu jovem, aos vinte e quatro anos. Em Juventude Transviada encarna justamente o sentimento de impotência, de dúvida e de falta de sentido dessa mesma juventude. O filme foi dirigido por Nicholas Ray e o figurino é de Moss Mabry, em um de seus primeiros trabalhos.

Os três personagens principais são Jim (interpretado pelo próprio James Dean), Judy (Natalie Wood) e John, apelidado de Platão (Sal Mineo). A história toda se passa em apenas um dia e os três se vêm pela primeira vez numa mesma delegacia durante a madrugada. Jim foi detido por estar bêbado causando desordem na rua. Judy foi encontrada vagando sozinha e Platão havia atirado em cachorrinhos. Apesar da prosperidade financeira da sociedade estadunidense de então, os adolescentes do filme tinham suas dúvidas e seus medos, em grande parte causados pelos próprios pais.

No caso de Platão, eles jamais estão em casa e quem toma conta dele é uma empregada doméstica (interpretada por Marietta Canty). A personagem é escrita de acordo com o estereótipo de uma Mammy, e não possui sequer um nome.

O problema de Judy é relacionado ao seu pai. Ele ao mesmo tempo se recusa a aceitar o crescimento de sua filha e se nega a manter uma relação afetuosa em virtude dele. Judy relata que ao vê-la maquiada para sair, ele esfregou os lábios dela, espalhando batom vermelho em seu rosto e

chamando-a de vagabunda. Foi por isso que ela estava andando sozinha de noite. Mas quando, mais tarde, ela o beija, ele a esbofeteia, afirmando que não tem mais idade para esse tipo de demonstração. A maturidade sexual da garota, que perturba o pai, é expressa em sua roupa completamente vermelha, destacando-a das demais pessoas da delegacia.

Jim, por sua vez, tem problemas em aceitar seu pai, a quem vê como um homem fraco, que se esforça para ser seu amigo e não assume o papel de uma figura de autoridade. Para ele, a postura condescendente da mãe e da avó é disfarçada por afeto superficial, respingado por mentiras. Quando os pais o buscam, vieram de um baile e o smoking, as peles e as joias externam sua condição financeira privilegiada. A dominação por parte da mãe é expressa através do próprio jogo de câmera, em um plano que a enquadra de baixo para cima, destacando seu lugar de poder.

O responsável por cuidar dos jovens na delegacia apresenta-se, à princípio, como mais um dos adultos, com seu insosso paletó marrom. Ele retira a jaqueta quando chama Jim para falar a sós e este tenta agredi-lo. Nesse momento ele também ainda é enquadrado como uma figura de poder, visto de baixo para cima, mas logo fica claro que é ele quem mais se conecta com os jovens. Lado a lado, sem o paletó, ele e Jim são iguais, ainda que o rapaz exiba a gola da camisa levantada, como marcador da diferença de geração. Para manter a postura diante dos pais, ele volta a vestir o paletó antes de reencontrar com eles.

Jim guarda o espelho de bolsa de Judy, que encontrou na delegacia. Esse momento vai se refletir posteriormente quando ele o devolver a ela, conectando os dois.

Em seu primeiro dia de aula na nova vizinhança, novamente é possível ver a boa situação financeira de Jim: ele veste uma camisa branca sobre uma camiseta e um blazer de lã, como um rapaz comportado de classe média. Suas roupas são muito mais formais e convencionais que as dos demais rapazes à porta da escola, com suas jaquetas de camurça e couro e seus suéteres. As garotas usam saias rodadas, rabos de cavalo, sapatilhas e sapatos Oxford com meia. Em determinado momento o foco é dado aos pés dos membros da gangue de Buzz, namorado de Judy. O grupo faz uso de calças jeans, alguns com a barra dobrada para fora, além de botinas, de acordo com a imagem de rebeldia pretendida por eles.

Em mais uma briga com os pais, Jim, que mais cedo não havia se incomodado em ver sua mãe com um avental amarelo adornado com babados servindo o café da manhã, agora observa o pai com a mesma peça e irrita-se com isso. O fato do pai não se encaixar no padrão hegemônico de masculinidade faz com que o interprete como um covarde, e essa covardia é expressa no uso do avental materno. O pai é visto como subalterno e preso à casa. Isso é literalmente expresso pela câmera subjetiva representando seu olhar sobre a figura paterna. Jim pede ao pai que se erga do chão, como se limpar não fosse serviço adequado a ele.

Em outro momento, quando discute com os pais e confronta, especificamente, seu pai, o ângulo holandês externa que para Jim algo não está certo. A escada garante visualmente o posicionamento da hierarquia doméstica, com a mãe acima dos dois e o filho desafiando o pai.

Quando sai de casa, Jim finalmente externa seu descontentamento através das roupas. Ao invés da camisa anterior, veste apenas uma camiseta. A peça de vestuário até pouco tempo era considerada apenas uma roupa íntima, mas se tornou popular entre os jovens usada dessa maneira, à mostra, especialmente por conta do personagem de Marlon Brando em Uma Rua Chamada Pecado [...]. Ao invés de blazer ou paletó, agora também veste uma jaqueta como os demais rapazes. O vermelho dela é uma maneira, também, de externar sua angústia.

Platão, por sua vez, continua usando camisa e gravata, mas dessa vez com uma jaqueta de veludo cotelê que parece muito grande para ele. Os ombros são mais largos que os seus próprios. É como
se ela fosse emprestada de algum adulto, esses que quase totalmente se ausentam de sua vida. Ele parece mais jovem que os outros garotos, mas não por isso menos melancólico. Os pais estão distantes, não tem amigos e sua homossexualidade, sugerida na narrativa, é literalmente escondida dentro do armário.

Jim, Judy e Platão fogem juntos para uma mansão abandonada. Este é o momento em que os três compõem uma família ao seu jeito, ainda que com interesses amorosos cruzados que se delineiam; e riem, sem o peso do mundo exterior sobre os ombros. Platão havia recusado o casaco que Jim lhe ofereceu na delegacia, mas agora aceitou a jaqueta vermelha que lhe foi ofertada. Esse é outro momento que espelha o contato inicial dos personagens.

Tudo acontece muito rápido no final. Platão possui um revólver e a polícia, a autoridade máxima dos adultos sobre os adolescentes, age primeiro para depois perguntar. O mundo de Jim novamente se desloca para um ângulo holandês, pois as coisas novamente deixam de fazer sentido, com ele e Judy desfocados em segundo plano enquanto Platão cai baleado. John, que viveu só, morreu entre aqueles que gostavam dele e Jim fecha a jaqueta vermelha para que possa continuar com ela, como um elemento que os uniu.

 Todos os três personagens principais do filme têm boa situação financeira, mas não é dinheiro ou conforto que desejam. Querem compreensão e afeto. Querem externar sua raiva e sua angústia. Querem não ter medo do futuro e não ter que esperar por ele para que as coisas fiquem bem, afinal, dez anos é muito tempo, como salienta Jim. James Dean com sua jaqueta vermelha se tornou uma imagem marcante, símbolo de uma geração que realmente era rebelde sem causa, como indica o título original. Eles não lutavam por direitos civis ou pelo fim de uma guerra. Eles queriam expressar sua individualidade e não serem como seus pais. Sessenta anos após a morte do ator, Juventude Transviada segue sendo um filme memorável.

Cedido gentilmente pela Antropóloga Isabel Wittman para este material.

 EXERCÍCIO I (Página 96 a 98 do caderno do aluno SÃO PAULO FAZ ESCOLA, e a aula de momentos mais improváveis. Como nas casas abastadas quem atendia e atende até hoje a campainha são os empregados da casa, até o ato de se levantar para atendê-lo não era bem-visto pelas pessoas da elite, pois parecia um gesto servil. Logo, para que essa invenção se tornasse um meio de comunicação de massa aceito por todos, foram necessárias várias décadas.”
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
EXERCÍCIO II (Página 96 a 98 do caderno do aluno SÃO PAULO FAZ ESCOLA, e a aula de Sociologia do CMSP, https://www.youtube.com/watch?v=WSffL2VH_kU), como base de pesquisa para responder as questões a seguir:
3. Com base no texto apresentado acima, faça um resumo da discussão sobre produção em larga escala e consumo de massa.
4. É possível falar em cultura de massa? Justifique a sua resposta.
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO III: ( Aula de Sociologia do CMSP como base de estudo para a questão de número 05 https://www.youtube.com/watch?v=WSffL2VH_kU)
            “A Cultura Material e Imaterial representa os dois tipos de patrimônio cultural, e que juntos constituem a cultura de determinado grupo.
            A cultura material está associada aos elementos materiais e, portanto, é formada por elementos palpáveis e concretos, por exemplo, obras de arte e igrejas.
            Já a cultura imaterial está relacionada com os elementos espirituais ou abstratos, por exemplo, os saberes e os modos de fazer.
Ambas possuem aspectos simbólicos, posto que carregam a herança cultural de determinado povo, ao mesmo tempo que promovem sua identidade”
5. Com base na leitura do texto acima, especifique a diferença entre Cultura material e cultura imaterial.
OBS: Leitura de apoio didático e pedagógico:
·                 Cultura Material e Cultura Imaterial: https://brasilescola.uol.com.br/cultura/cultura-material-e-cultura-imaterial.htm
·                 Cultura material e imaterial-Sociologia: https://www.youtube.com/watch?v=Yi4FYHVx0bw
OBS: Mínimo de cinco linhas para cada resposta solicitada na atividade. A atividade pode ser enviadas para o e-mail: eeromeuhumanas@gmail.com ou edwolys@hotmail.com


FILOSOFIA
ATIVIDADE III – 2º BIMESTRE – 2º A/B

PROFESSORA: MARIA JOSÉ

Habilidade
M1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.


TEMA: O QUE É INDÚSTRIA CULTURA E ALIENAÇÃO MORAL
(Caderno do aluno São Paulo Faz Escola – V2 – pág. 90)

Para compreender os elementos culturais que influenciam direta ou indiretamente na identidade de cada indivíduo, pesquise.

Faça uma pesquisa, para responder o que se pede:

1. O que é indústria cultural? 

2. O que é alienação moral?

3. A partir da pesquisa sobre indústria cultural, elabore por escrito a sua compreensão, expressando os conceitos de indústria cultural.

4. Qual a sua compreensão sobre o conceito de alienação moral?


Com a intenção de ampliar a reflexão sobre o tema, sugerimos a leitura do seguinte trecho: Breves considerações sobre a padronização dos indivíduos na sociedade contemporânea.


A sociedade é referencial na construção dos indivíduos, os papéis a serem desempenhados ganham outros sentidos e significados com a ampla presença da Indústria Cultural e dos meios de comunicação de massa. É fundamental para entender a nossa trajetória de vida a forma como nos relacionamos com os produtos da indústria cultural e com os meios de comunicação de massa, tendo em vista os riscos de banalizar a nossa existência e as experiências dos outros.  Segundo Adorno e Horkheimer, na Dialética do Esclarecimento, o indivíduo é ilusório na sociedade de massa. Isto porque a padronização dos modos de produção (em que há um padrão para produzir uma camiseta e/ou uma caneta esferográfica) pode ser verificada nos corpos e gestos, de forma que um corte de cabelo ou uma forma de cruzar as pernas, vistas em uma cena se reproduz em série e cada indivíduo ou item da série toma o gesto ou o corte da moda como se fosse natural. Como mencionado na Dialética do Esclarecimento, são como as fechaduras Yale, “que só por frações de milímetros se distinguem umas das outras”. Nesse sentido, os indivíduos deixam de ser indivíduos e passam a manifestar uma tendência. Contudo, a padronização dos indivíduos não pode ser resumida à adesão a uma moda, mas essa adesão pode nos levar a considerar a padronização de gostos, pensamentos, atitudes, enfim, a condutas massificadas. Por isso, é fundamental procurar entender e refletir sobre os impactos que a exposição aos produtos da indústria cultural e aos meios de comunicação, em massa, podem causar nos indivíduos e na sociedade em que vivemos.
Elaborado especialmente para o Guia de Transição.


5 – Explique com base no texto quais aspectos são importantes destacar para refletir e entender sobre quais os impactos que a exposição aos produtos da Indústria Cultural e os meios de comunicação, em massa, podem causar nos indivíduos?






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