GEOGRAFIA - 2º A , B
PROFº CASSIO
HISTÓRIA - 2º A , B
PROFº FRANCISCO
Habilidades: Analisar
os significados históricos das relações de poder entre as nações, confrontando
formas de interação cultural, social e econômica, em contextos históricos
específicos.
Formação
dos Estados Absolutistas Europeus
Estado absolutista é
um regime político surgido no fim da Idade Média. Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o
poder e autoridade no rei e de poucos colaboradores. Nesse tipo de governo, o
rei está totalmente identificado com o Estado, ou seja, não há diferença entre
a pessoa real e o Estado que governa. Não há nenhuma Constituição ou lei
escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que
contrabalance o poder do monarca.
Origem
do Estado Absolutista
O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do
Estado Moderno ao mesmo tempo que a burguesia se fortalecia. Durante a Idade
Média, os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um
entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu próprio
espaço. Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão
econômica da burguesia e
do Mercantilismo.
Era preciso outro regime político na Europa centro-ocidental que garantisse a
paz e o cumprimento das leis.
Por isso, surge a necessidade de um governo que centralizasse a administração
estatal. Desta maneira, o rei era a figura ideal para concentrar o poder
político e das armas, e garantir o funcionamento dos negócios. Nesta época,
começam a surgir os grandes exércitos nacionais e a proibição de forças armadas
particulares.
Exemplos de Estados Absolutistas
Ao longo da história, com a centralização do Estado Moderno, várias nações passaram a
formar Estados Absolutistas. Eis alguns exemplos:
França
Considera-se a formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII
(1610-1643) e do rei Luís XIV (1643-1715) durando até a Revolução Francesa, em
1789. Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as decisões econômicas e
de guerra em si e seus colaboradores mais próximos. Realizou uma política de
alianças através de casamentos que garantiu sua influência em boa parte da
Europa, fazendo a França ser o reino mais relevante no continente europeu. Este
rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam
prosperar a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes.
Inglaterra
A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às
guerras religiosas, primeiro entre católicos e protestantes e, mais tarde,
entre as várias correntes protestantes. Este fato foi decisivo para que o
monarca concentrasse mais poder, em detrimento da nobreza. O grande exemplo de
monarquia absolutista inglesa é o reinado de Henrique VIII (1509-1547) e o de
sua filha, a rainha Elizabeth I (1558-1603) quando uma nova religião foi
estabelecida e o Parlamento foi enfraquecido. A fim de limitar o poder do
soberano, o país entra em guerra e somente com a Revolução Gloriosa estabelece as bases
da monarquia constitucional.
Espanha
Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. Primeiro,
durante o reinado dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do século
XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808. Isabel de Castela e
Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição. De todas as formas,
Isabel e Fernando, deviam estar sempre atentos aos pedidos da nobreza tanto de
Castela como de Aragão, de onde procediam respectivamente. O segundo período é
o reinado de Fernando VII, de 1815 -1833, que aboliu a Constituição de 1812,
restabeleceram a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza.
Portugal
O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo em que se iniciavam
as Grandes Navegações. A prosperidade trazida
com os novos produtos e os metais preciosos do Brasil foi fundamental para
enriquecer o rei. O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do
estado absolutista português, pois este monarca centralizou na coroa todas as
decisões importantes como a justiça, o exército e a economia. O absolutismo em
Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 1820, quando o rei Dom
João VI (1816-1826) foi obrigado aceitar uma Constituição.
O Direito Divino e o Estado
Absolutista
A teoria que embasava o absolutismo era o
"Direito Divino". Idealizada pelo francês Jacques Bossuet
(1627-1704), sua origem estava na Bíblia. Bossuet considera que o soberano é o
próprio representante de Deus na Terra e por isso deve ser obedecido. Os
súditos devem acatar suas ordens e não questioná-las. Por sua vez, o monarca
deveria ser o melhor dos homens, cultivar a justiça e o bom governo. Bossuet
argumentava que se o rei fosse criado dentro dos princípios religiosos
necessariamente ele seria um bom governante, porque suas ações seriam sempre em
beneficio dos súditos.
O absolutismo previa um
soberano, governando para súditos da mesma religião, como fez Henrique
VIII, na Inglaterra.
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Atividade para fixação e pesquisa.
1)- Discorra sobre
o que foi o Absolutismo na Europa.
2)- Cite e
explique o que foi o Edito de Nantes criado pelo rei francês Henrique IV
durante o seu governo.
3)- Cite duas
características do Absolutismo.
4)- Estabeleça uma
relação entre o reinado de Luís XIV e o absolutismo.
FILOSOFIA - PROFª MARIA JOSÉ
2º ANO A / B
DESENVOLVER: PRÁTICA DE
LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE DE FILOSOFIA: questionar a realidade social e planejar ações
de intervenção solidária. Introdução à Ética.
OBS: Você pode responder no caderno e não precisa
fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com, identificar com o seu nome completo e qual a
série e se souber pode colocar seu número da chamada.
A ILUSÃO E A REALIDADE NAS CIDADES
PUBLICADO EM ARQUITETURA POR YGOR SANTOS MELO
Ilusão:
Kant definiu como "o jogo que persiste mesmo quando se sabe que o objeto
pressuposto não é real" (Antr., § 13).
Realidade:
esse termo indica o modo de ser das coisas existentes fora da mente humana ou
independentemente dela.
(Trechos
retirados dos verbetes "Ilusão" e "Realidade" do Dicionário
de Filosofia Nicola Abbagnano)
Fonte: Favelas do Brasil. Imagem editada pelo autor.
A cidade,
em termos breves, possui uma dualidade cruel. De um lado respira realidade, a
qual foi construída à margem, numa periferia onde a terra era mais barata, onde
a luz e água não chegavam, onde o ônibus não passava e que, hoje, só possui
alguma infraestrutura graças à luta constante de seus moradores. Estes que são
originários de regiões interioranas, pobres e/ou nordestinos - protagonistas,
homens e mulheres, que ergueram com sangue e a calosidade de seus corpos uma
cidade ilusória que lhes vira as costas todos os dias, pois é comandada por
capitais bastante engenhosos na criação de fantasias e desigualdades
socioespaciais.
Como pode
ser real uma cidade que simula tudo? Se percorrermos (a pé ou de carro, munidos
de aparelhos móveis altamente tecnológicos) um pequeno trajeto em uma região
metropolitana ou em qualquer centralidade urbana, seremos bombardeados por
milhares de informações e imagens que são essencialmente irreais. Condomínios
com nomes estrangeiros, residenciais com varandas gourmet, suítes e um render
bem bonito feito no Lumion com pessoas brancas e felizes à beira de uma
piscina. Ou que tal um belíssimo shopping? Nele tem de tudo: área de lazer,
cinema, praça de alimentação, "espaço kids", lojas de
jóias, roupas, celulares, viagens, etc. - simulação de cheiro, simulação de
gosto, simulação de espaços públicos e simulação de uma sociedade que não é
homogênea como os frequentadores desses enclaves.
PARA REFLETIR e RESPONDER DE
ACORDO COM A DEFINIÇÃO DO TEXTO ACIMA: AS QUESTÕES 1 E 2:
- Explique o que o autor define como “a
cidade possui uma dualidade cruel”?
- Como podemos questionar a
realidade social e cite exemplos de ações de intervenção solidária que
ocorrem através de vários setores da sociedade?
3.
Assistir ao vídeo no
you tube, https://www.youtube.com/watch?v=Wq0DFr4VaXY Você
Conhece o TETO? Após assistir o vídeo, responda: Qual o trabalho desenvolvido
pela ONG TETO e quem pode trabalhar neste projeto? (Mínimo de 6 linhas).
SOCIOLOGIA
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVERIA SANTOS
2º A , B
ATIVIDADES ESCOLARES NÃO
PRESENCIAIS
OBJETIVO: DESENVOLVER
PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE DE SOCIOLOGIA:
COMPREENDER E OPERAR COM OS CONEITOS DE ASSIMILAÇÃO E ACULTURAÇÃO.
Aculturação
A
aculturação é um conceito antropológico e sociológico que está relacionado com
a fusão de elementos pertencentes a duas ou mais culturas. Ela é determinada por um processo dinâmico de
mudança social e cultural que acontece pelo contato (direto ou indireto) entre
grupos sociais distintos.
Esses
grupos são influenciados por elementos diversos, e assim, vão criando novas
estruturas. Como exemplo, podemos citar a fusão entre a cultura grega e romana
que gerou a cultura greco-romana.
Lembre-se
que cultura é um conceito muito amplo que envolve conhecimentos, valores,
costumes, modos de fazer, práticas, hábitos, comportamentos e crenças de
determinado povo. Ela não é estática, estando, portanto, em um processo
contínuo de modificação.
Aculturação no Brasil
No
Brasil, o conceito de aculturação pode ser exemplificado pelo encontro entre
portugueses e índios no período das grandes navegações. Como sabemos, essa
aculturação foi imposta. Ou seja, quando os portugueses chegaram aqui eles
forçaram os indígenas a abandonarem suas crenças. Um exemplo, é a catequização
desses povos por meio dos jesuítas.
Além
dos portugueses, devemos lembrar que a escravidão negra foi um fator
determinante para a criação da cultura brasileira tal qual conhecemos hoje. Com
isso, podemos concluir que a aculturação entre essas três culturas originou a
nossa: a cultura brasileira.
Aculturação e
Globalização
Atualmente
a globalização é um processo que tem proporcionado maior interação entre
diversos povos do mundo. Junto a isso, podemos mencionar o avanço tecnológico o
qual tem facilitado a quebra de barreiras entre os diversas grupos sociais.
Na
era da comunicação mediadas pela velocidade das informações, as pessoas têm
incorporado alguns elementos culturais e sociais advindos de outros grupos.
Se
por um lado a “globalização cultural” potencializa a perda da identidade
cultural, por outro, ela diminui a xenofobia entre os povos do mundo.
Tipos de Aculturação
Basicamente
há dois tipos de aculturação as quais dependem do tipo de contato entre as
culturas envolvidas.
- Aculturação Direta:
acontece por meio de processos que envolvem colonização, guerras,
imigração etc.
- Aculturação Indireta:
ocorre de maneira indireta, por exemplo, os meios de comunicação
(televisão, redes sociais, jornais, etc.) que afetam indiretamente os
modos de pensar e agir de determinados grupos sociais.
Aculturação e Assimilação
Cultural
Como
já vimos acima, a aculturação pode ocorrer de maneira direta ou indireta. Junto
a isso, podemos ainda incluir outros aspectos relacionados a esses.
Ao
aprofundar nos tipos de aculturação temos um processo que surge da assimilação
de diversos elementos culturais; e outro, de maneira destrutiva, em que a
cultura que fora dominada é em partes, extinta. Ambos os processos vão depender
de como ocorre essa interação.
A
primeira é desenvolvida pela influência cultural e social de diferentes grupos,
no entanto, sem que haja extinção de elementos de ambas.
Nesse
caso, ela ocorre de forma pacífica e enriquece o patrimônio cultural, por
exemplo, a influência da globalização nas culturas atuais.
Já
no segundo modelo citado, a aculturação acontece por meio da imposição. Um
exemplo notório é a colonização da América em que os europeus impuseram de
maneira hostil seus costumes aos povos que aqui viviam.
ATIVIDADES
(ENEM 2013)
1.
A recuperação da herança cultural africana
deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento,
pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do
passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto
cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor
compreendê-lo historicamente.
MINAS
GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte:
Arquivo Público Mineiro, 1988.
Com
base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a
capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas
a) permanecem como
reprodução dos valores e costumes africanos.
b) perderam a relação com
o seu passado histórico.
c) derivam da interação
entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o
distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior
complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.
2. Os movimentos
extremistas que surgiram na Europa, no século XX, pautavam-se pelo ideal de
pureza e superioridade cultural de um grupo étnico. Entre eles, o nazismo é o
mais lembrado em virtude do enorme impacto das atrocidades associadas a ele. Se
os planos do regime nazista fossem concretizados e o extermínio da população
judaica fosse uma realidade, todo e qualquer traço da cultura judaica estaria
também exterminado.
A afirmação anterior
está:
a) correta, já que
nenhuma cultura permanece sem um povo para mantê-la.
b) correta, uma vez que o
extermínio da população judaica estava ligado ao expurgo dos traços culturais
que cultivavam.
c) errada, já que era
impossível exterminar todos os judeus que existiam no território alemão.
d) errada, pois sempre
existirão traços remanescentes de uma cultura embebida em outra em razão do
processo de troca e assimilação cultural.
3. Uma das maiores
preocupações da Antropologia brasileira é justamente a possibilidade da
destruição das culturas indígenas que ainda resistem, em certa medida, no país.
Em certos aspectos, o processo de aculturação, que de várias maneiras culminou na
mudança cultural e na assimilação dessas culturas indígenas, pode ser visto na
mudança da forma como se vestem, na construção de suas casas ou no gradual
abandono de suas línguas.
Com base no trecho acima,
podemos afirmar que a aculturação é equivalente à destruição completa de uma
cultura?
a) Sim, já que as
mudanças que uma cultura original sofre tornam-na impura e completamente
diferente do que naturalmente era.
b) Não, já que a
aculturação equivale à absorção recíproca de traços culturais entre culturas
diferentes mediante a convivência.
c) Sim, uma vez que a
aculturação só é possível mediante a imposição absoluta e sistemática de uma
cultura sobre outra.
d) Não, pois vestimenta,
construção de casas e a língua de um grupo não são traços culturais.
4. Construa uma opinião
crítica e reflexiva (mínimo de três linhas) em torno da seguinte frase do
sociólogo Émile Durkheim:
“A
construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação
pelo indivíduo de uma série de normas e princípios — sejam morais, religiosos,
éticos ou de comportamento — que balizam a conduta do indivíduo num grupo. O
homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela.”
OBS:
Você pode responder no caderno e não precisa fazer a cópia das questões.
Quando
enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com,
identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu
número da chamada.
Jennyfer 2A
ResponderExcluirEric 2B
ResponderExcluirThaís Oliveira dos Santos 2A número 42
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