sábado, 2 de maio de 2020

2º ANO A, B DO ENSINO MÉDIO PEI - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS - Geografia - História - Filosofia - Sociologia


GEOGRAFIA - 2º A , B
PROFº CASSIO 






                    
                  
                   
            


   









HISTÓRIA - 2º A , B
PROFº FRANCISCO





Habilidades: Analisar os significados históricos das relações de poder entre as nações, confrontando formas de interação cultural, social e econômica, em contextos históricos específicos.

Formação dos Estados Absolutistas Europeus

Estado absolutista é um regime político surgido no fim da Idade Média. Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o poder e autoridade no rei e de poucos colaboradores. Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado, ou seja, não há diferença entre a pessoa real e o Estado que governa. Não há nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que contrabalance o poder do monarca.

Origem do Estado Absolutista

O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno ao mesmo tempo que a burguesia se fortalecia. Durante a Idade Média, os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu próprio espaço. Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão econômica da burguesia e do Mercantilismo. Era preciso outro regime político na Europa centro-ocidental que garantisse a paz e o cumprimento das leis.
Por isso, surge a necessidade de um governo que centralizasse a administração estatal. Desta maneira, o rei era a figura ideal para concentrar o poder político e das armas, e garantir o funcionamento dos negócios. Nesta época, começam a surgir os grandes exércitos nacionais e a proibição de forças armadas particulares.



 

Exemplos de Estados Absolutistas

Ao longo da história, com a centralização do Estado Moderno, várias nações passaram a formar Estados Absolutistas. Eis alguns exemplos:


França

Considera-se a formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII (1610-1643) e do rei Luís XIV (1643-1715) durando até a Revolução Francesa, em 1789. Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as decisões econômicas e de guerra em si e seus colaboradores mais próximos. Realizou uma política de alianças através de casamentos que garantiu sua influência em boa parte da Europa, fazendo a França ser o reino mais relevante no continente europeu. Este rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam prosperar a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes.

Inglaterra

A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às guerras religiosas, primeiro entre católicos e protestantes e, mais tarde, entre as várias correntes protestantes. Este fato foi decisivo para que o monarca concentrasse mais poder, em detrimento da nobreza. O grande exemplo de monarquia absolutista inglesa é o reinado de Henrique VIII (1509-1547) e o de sua filha, a rainha Elizabeth I (1558-1603) quando uma nova religião foi estabelecida e o Parlamento foi enfraquecido. A fim de limitar o poder do soberano, o país entra em guerra e somente com a Revolução Gloriosa estabelece as bases da monarquia constitucional.
Espanha

Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. Primeiro, durante o reinado dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do século XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808. Isabel de Castela e Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição. De todas as formas, Isabel e Fernando, deviam estar sempre atentos aos pedidos da nobreza tanto de Castela como de Aragão, de onde procediam respectivamente. O segundo período é o reinado de Fernando VII, de 1815 -1833, que aboliu a Constituição de 1812, restabeleceram a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza.

Portugal
O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo em que se iniciavam as Grandes Navegações. A prosperidade trazida com os novos produtos e os metais preciosos do Brasil foi fundamental para enriquecer o rei. O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do estado absolutista português, pois este monarca centralizou na coroa todas as decisões importantes como a justiça, o exército e a economia. O absolutismo em Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 1820, quando o rei Dom João VI (1816-1826) foi obrigado aceitar uma Constituição.


O Direito Divino e o Estado Absolutista

 

 

A teoria que embasava o absolutismo era o "Direito Divino". Idealizada pelo francês Jacques Bossuet (1627-1704), sua origem estava na Bíblia. Bossuet considera que o soberano é o próprio representante de Deus na Terra e por isso deve ser obedecido. Os súditos devem acatar suas ordens e não questioná-las. Por sua vez, o monarca deveria ser o melhor dos homens, cultivar a justiça e o bom governo. Bossuet argumentava que se o rei fosse criado dentro dos princípios religiosos necessariamente ele seria um bom governante, porque suas ações seriam sempre em beneficio dos súditos.

 

O absolutismo previa um soberano, governando para súditos da mesma religião, como fez Henrique VIII, na Inglaterra.
 





Atividade para fixação e pesquisa.

1)- Discorra sobre o que foi o Absolutismo na Europa.

2)- Cite e explique o que foi o Edito de Nantes criado pelo rei francês Henrique IV durante o seu governo.

3)- Cite duas características do Absolutismo.

4)- Estabeleça uma relação entre o reinado de Luís XIV e o absolutismo.


FILOSOFIA  - PROFª MARIA JOSÉ
2º ANO A / B 
DESENVOLVER: PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA


HABILIDADE DE FILOSOFIA:   questionar a realidade social e planejar ações de intervenção solidária. Introdução à Ética.

OBS: Você pode responder no caderno e não precisa fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com, identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu número da chamada.


A ILUSÃO E A REALIDADE NAS CIDADES
PUBLICADO EM ARQUITETURA POR YGOR SANTOS MELO
Ilusão: Kant definiu como "o jogo que persiste mesmo quando se sabe que o objeto pressuposto não é real" (Antr., § 13).
Realidade: esse termo indica o modo de ser das coisas existentes fora da mente humana ou independentemente dela.
(Trechos retirados dos verbetes "Ilusão" e "Realidade" do Dicionário de Filosofia Nicola Abbagnano)



Fonte: Favelas do Brasil. Imagem editada pelo autor.
A cidade, em termos breves, possui uma dualidade cruel. De um lado respira realidade, a qual foi construída à margem, numa periferia onde a terra era mais barata, onde a luz e água não chegavam, onde o ônibus não passava e que, hoje, só possui alguma infraestrutura graças à luta constante de seus moradores. Estes que são originários de regiões interioranas, pobres e/ou nordestinos - protagonistas, homens e mulheres, que ergueram com sangue e a calosidade de seus corpos uma cidade ilusória que lhes vira as costas todos os dias, pois é comandada por capitais bastante engenhosos na criação de fantasias e desigualdades socioespaciais.
Como pode ser real uma cidade que simula tudo? Se percorrermos (a pé ou de carro, munidos de aparelhos móveis altamente tecnológicos) um pequeno trajeto em uma região metropolitana ou em qualquer centralidade urbana, seremos bombardeados por milhares de informações e imagens que são essencialmente irreais. Condomínios com nomes estrangeiros, residenciais com varandas gourmet, suítes e um render bem bonito feito no Lumion com pessoas brancas e felizes à beira de uma piscina. Ou que tal um belíssimo shopping? Nele tem de tudo: área de lazer, cinema, praça de alimentação, "espaço kids", lojas de jóias, roupas, celulares, viagens, etc. - simulação de cheiro, simulação de gosto, simulação de espaços públicos e simulação de uma sociedade que não é homogênea como os frequentadores desses enclaves.

PARA REFLETIR e RESPONDER DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO DO TEXTO ACIMA: AS QUESTÕES 1 E 2:
  1.  Explique o que o autor define como “a cidade possui uma dualidade cruel”?
  2.  Como podemos questionar a realidade social e cite exemplos de ações de intervenção solidária que ocorrem através de vários setores da sociedade?

3.    Assistir ao vídeo no you tube, https://www.youtube.com/watch?v=Wq0DFr4VaXY    Você Conhece o TETO? Após assistir o vídeo, responda: Qual o trabalho desenvolvido pela ONG TETO e quem pode trabalhar neste projeto? (Mínimo de 6 linhas).










SOCIOLOGIA
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVERIA SANTOS

2º A , B

ATIVIDADES ESCOLARES NÃO PRESENCIAIS
OBJETIVO: DESENVOLVER PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE DE SOCIOLOGIA: COMPREENDER E OPERAR COM OS CONEITOS DE ASSIMILAÇÃO E ACULTURAÇÃO.

Aculturação
A aculturação é um conceito antropológico e sociológico que está relacionado com a fusão de elementos pertencentes a duas ou mais culturas.  Ela é determinada por um processo dinâmico de mudança social e cultural que acontece pelo contato (direto ou indireto) entre grupos sociais distintos.
Esses grupos são influenciados por elementos diversos, e assim, vão criando novas estruturas. Como exemplo, podemos citar a fusão entre a cultura grega e romana que gerou a cultura greco-romana.
Lembre-se que cultura é um conceito muito amplo que envolve conhecimentos, valores, costumes, modos de fazer, práticas, hábitos, comportamentos e crenças de determinado povo. Ela não é estática, estando, portanto, em um processo contínuo de modificação.
Aculturação no Brasil
No Brasil, o conceito de aculturação pode ser exemplificado pelo encontro entre portugueses e índios no período das grandes navegações. Como sabemos, essa aculturação foi imposta. Ou seja, quando os portugueses chegaram aqui eles forçaram os indígenas a abandonarem suas crenças. Um exemplo, é a catequização desses povos por meio dos jesuítas.
Além dos portugueses, devemos lembrar que a escravidão negra foi um fator determinante para a criação da cultura brasileira tal qual conhecemos hoje. Com isso, podemos concluir que a aculturação entre essas três culturas originou a nossa: a cultura brasileira.
Aculturação e Globalização
Atualmente a globalização é um processo que tem proporcionado maior interação entre diversos povos do mundo. Junto a isso, podemos mencionar o avanço tecnológico o qual tem facilitado a quebra de barreiras entre os diversas grupos sociais.
Na era da comunicação mediadas pela velocidade das informações, as pessoas têm incorporado alguns elementos culturais e sociais advindos de outros grupos.
Se por um lado a “globalização cultural” potencializa a perda da identidade cultural, por outro, ela diminui a xenofobia entre os povos do mundo.
Tipos de Aculturação
Basicamente há dois tipos de aculturação as quais dependem do tipo de contato entre as culturas envolvidas.
  • Aculturação Direta: acontece por meio de processos que envolvem colonização, guerras, imigração etc.
  • Aculturação Indireta: ocorre de maneira indireta, por exemplo, os meios de comunicação (televisão, redes sociais, jornais, etc.) que afetam indiretamente os modos de pensar e agir de determinados grupos sociais.
Aculturação e Assimilação Cultural
Como já vimos acima, a aculturação pode ocorrer de maneira direta ou indireta. Junto a isso, podemos ainda incluir outros aspectos relacionados a esses.
Ao aprofundar nos tipos de aculturação temos um processo que surge da assimilação de diversos elementos culturais; e outro, de maneira destrutiva, em que a cultura que fora dominada é em partes, extinta. Ambos os processos vão depender de como ocorre essa interação.
A primeira é desenvolvida pela influência cultural e social de diferentes grupos, no entanto, sem que haja extinção de elementos de ambas.
Nesse caso, ela ocorre de forma pacífica e enriquece o patrimônio cultural, por exemplo, a influência da globalização nas culturas atuais.
Já no segundo modelo citado, a aculturação acontece por meio da imposição. Um exemplo notório é a colonização da América em que os europeus impuseram de maneira hostil seus costumes aos povos que aqui viviam.
ATIVIDADES
(ENEM 2013)
1.      A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente.
MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988.
Com base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas
a) permanecem como reprodução dos valores e costumes africanos.
b) perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.
2. Os movimentos extremistas que surgiram na Europa, no século XX, pautavam-se pelo ideal de pureza e superioridade cultural de um grupo étnico. Entre eles, o nazismo é o mais lembrado em virtude do enorme impacto das atrocidades associadas a ele. Se os planos do regime nazista fossem concretizados e o extermínio da população judaica fosse uma realidade, todo e qualquer traço da cultura judaica estaria também exterminado.
A afirmação anterior está:
a) correta, já que nenhuma cultura permanece sem um povo para mantê-la.
b) correta, uma vez que o extermínio da população judaica estava ligado ao expurgo dos traços culturais que cultivavam.
c) errada, já que era impossível exterminar todos os judeus que existiam no território alemão.
d) errada, pois sempre existirão traços remanescentes de uma cultura embebida em outra em razão do processo de troca e assimilação cultural.
3. Uma das maiores preocupações da Antropologia brasileira é justamente a possibilidade da destruição das culturas indígenas que ainda resistem, em certa medida, no país. Em certos aspectos, o processo de aculturação, que de várias maneiras culminou na mudança cultural e na assimilação dessas culturas indígenas, pode ser visto na mudança da forma como se vestem, na construção de suas casas ou no gradual abandono de suas línguas.
Com base no trecho acima, podemos afirmar que a aculturação é equivalente à destruição completa de uma cultura?
a) Sim, já que as mudanças que uma cultura original sofre tornam-na impura e completamente diferente do que naturalmente era.
b) Não, já que a aculturação equivale à absorção recíproca de traços culturais entre culturas diferentes mediante a convivência.
c) Sim, uma vez que a aculturação só é possível mediante a imposição absoluta e sistemática de uma cultura sobre outra.
d) Não, pois vestimenta, construção de casas e a língua de um grupo não são traços culturais.
4. Construa uma opinião crítica e reflexiva (mínimo de três linhas) em torno da seguinte frase do sociólogo Émile Durkheim:
“A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios — sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento — que balizam a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela.”

OBS: Você pode responder no caderno e não precisa fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com, identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu número da chamada.



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