ATIVIDADE
DE FILOSOFIA – 3º BIMESTRE
1ª SÉRIES A B C
D
PROFESSORES: EDUARDO
DE OLIVEIRA SANTOS
MARIA JOSÉ F. BATISTA
” O indivíduo
é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma
necessidade interna.
(Henri Wallon)
HABILIDADE
(EM13CHS603) compreender e aplicar
conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de
governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e
nações e de suas experiências políticas.
TEMA
Introdução à Filosofia Política
“Neste bimestre, o tema “Introdução à Filosofia Política” contribui
com reflexões sobre o que é Política e sobre os estudos empreendidos pela
Filosofia Política, assim como reflexões sobre o papel do Estado e suas
relações de poder. Já o tema “Teorias do Estado – Socialismo, Anarquismo e Liberalismo”
possibilitam reflexões mais aprofundadas sobre as diferenças produzidas
pela vida social e as distintas formas de gerir o poder.
O conceito de Estado é analisado por diversos filósofos ao longo
da história da Filosofia e, antes de entrarmos em contato com suas concepções,
é importante que você considere o entendimento desse conceito, construído a
partir de seu cotidiano. Em nossa sociedade, o contato mais imediato que
mantemos com o Estado ocorre por meio do relacionamento com agentes especiais
identificados como funcionários públicos.
De forma resumida, podemos dizer que a sociedade grega do século
IV a.C., em que Platão vivia, era dividida entre homens livres proprietários de
terras, homens livres artesãos e sem propriedades agrícolas e escravos (pessoas
que, por não terem como pagar suas dívidas, acabavam se tornando escravas de
seus credores, ou estrangeiros derrotados nas guerras que, tendo suas vidas poupadas
pelos vencedores, entregavam-nas a eles). A principal determinação das
condições sociais provinha da relação com a propriedade de terras no momento do
nascimento. Os proprietários de terra eram considerados livres e cidadãos, isto
é, com direitos políticos.
Na Grécia Antiga, havia uma concepção de democracia específica e
que apresentava algumas diferenças em relação à concepção que conhecemos no
século XXI. Democracia significava o poder do povo, tal como entendemos hoje,
porém, na Antiguidade Grega, constituíam o povo apenas os proprietários de
terra e os grandes comerciantes em algumas cidades-Estado. E foi contra isso
que Platão dirigiu seu pensamento, propondo repensar a política de forma que o
poder não fosse dado pelo nascimento e que, em vez da corrupção, fosse
praticada a justiça.
Para Platão, assim como o homem tem uma alma dividida em três
partes, a cidade também deveria ser tripartida, conforme funções bem definidas,
para as quais os indivíduos fossem escolhidos pelas suas capacidades, surgidas
no processo de educação. Segundo o filósofo, as três partes da alma eram as
seguintes:
1. Parte racional: responsável pelo uso da
razão dos homens.
2. Partes irracionais:
a) irascível: responsável pelos
impulsos e afetos.
b) concupiscente: responsável pelas
necessidades básicas.
Comparando a alma à cidade, Platão produziu um pensamento
organicista, isto é, procurou entender a política e a sociedade como se fossem
organismos vivos. Quanto às funções
específicas de cada parte da alma e sua equivalência com a organização da
cidade.
As classes sociais
irracionais, ainda que constituíssem a maioria da população, deveriam
submeter-se à classe social racional, o menor grupo. Nesse sentido, tornava-se
imperativo rejeitar a vontade individual por um bem maior, de natureza
política. O Estado, então, seria o
responsável para que tudo ocorresse de maneira saudável, respondendo pela
organização da sociedade.
Os magistrados
(juízes) e os governantes seriam escolhidos para esses cargos segundo sua
capacidade racional e sua sabedoria. Os guerreiros seriam encontrados entre os
que tinham coragem e força. Finalmente, os trabalhadores gerais estariam entre
as pessoas temperantes, isto é, moderadas, que refreiam os próprios desejos.
Cada classe seria
constituída por meio da educação e não mais – como se fazia na prática
– pelo nascimento.
Platão observou que os ricos se mantinham ricos e poderosos, pois podiam pagar
pela educação oferecida pelos sofistas – filósofos que prestavam serviços
remunerados como professores – para parecerem sábios e conseguirem seus altos
cargos, independentemente de serem sábios ou não. ”
Produzido pelo SP
Faz Escola
4. O conceito de Estado é analisado por diversos filósofos ao longo
da história da Filosofia e, antes de entrarmos em contato com suas concepções,
é importante que você considere o entendimento desse conceito, construído a
partir de seu cotidiano. Em nossa sociedade, o contato mais imediato que
mantemos com o Estado ocorre por meio do relacionamento com agentes especiais
identificados como funcionários públicos. Resposta
pessoal.
A) você já foi atendido ou presenciou o atendimento de alguém da família
ou de seu grupo de amigos por um funcionário público? Descreva com exemplos ou
detalhes como foi esse atendimento?
B) A escola é um espaço
no qual você e os colegas relacionam-se diariamente com funcionários públicos. Quais
os funcionários que você tem, ou teve, convivência no período educacional
presencial? Apresente um exemplo
positivo de relacionamento interpessoal (Professores – Direção – Coordenação –
Secretaria – Agentes de Organização escolar).
5. A partir do texto
conhecemos alguns conceitos filosóficos básicos da política segundo o Filósofo
Platão. Como a política deveria ser aplicada segundo os conceitos deste
filósofo e, portanto, quem deveria governar a cidade? Por quê?
Vídeo de Apoio Didático
CMSP: Introdução à Filosofia Política: https://www.youtube.com/watch?v=73AVrxB_EW0
Leitura Complementar
TODA MATÉRIA, Filosofia Política: https://www.todamateria.com.br/filosofia-politica/
ORIENTAÇÕES
Busque compreender e aplicar conceitos básicos e
responda as atividades com empenho.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.
ATIVIDADE
DE SOCIOLOGIA – 3º BIMESTRE
1A, B, C, D
PROFESSOR: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
“O indivíduo é social não como
resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.
”
(Henri Wallon)
HABILIDADE: (EM13CHS104) analisar objetos da cultura material e imaterial como
suporte de conhecimentos, valores, crenças e práticas que singularizam
diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.
ORIENTAÇÕES:
Busque compreender e aplicar conceitos básicos para responder as
atividades.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com
SOCIOLOGIA
Cultura:
A unidade do Homem e as diferenças entre os homens: o que nos diferencia como
humanos
Dentre as muitas facetas que constitui o homem, a cultura é a mais
emblemática, porque ela se insere em todos os contextos humanos, seja médico ou
artístico, industrial ou artesanal, público ou privado, dentre outros. E a
cultura quem dá o tom da nossa união enquanto seres humanos.
O homem existe como um ser social e,
por isso, passa por um processo de socialização primária e secundária à medida
que cresce.
O que distingue o homem dos outros
animais é o fato de que ele é o único ser que tem e produz cultura. Neste
Volume, vamos discutir as seguintes questões: O que nos une como seres humanos?
O que nos diferencia? O que nos
diferencia dos outros animais é o fato de que o homem é o único capaz de
adquirir cultura. Mas o que é cultura? Quais são suas características? Qual é o
papel do instinto na vida do homem? E o do meio geográfico? O homem é totalmente influenciado pelos seus
genes? Enfim, essas são algumas das questões cujas respostas podem esclarecer o
que nos une e o que nos diferencia como seres humanos.
Nas fotos mostradas a seguir,
veremos que outros animais também vivem em grupo. As fotos não mostram, mas
sabemos que cada um deles passou por um pequeno processo de socialização para
poder viver com o grupo e que, portanto, não pode simplesmente agir conforme a
sua vontade. Logo, os animais também vivem em sociedade, assim como nós.
Mas os animais não
são totalmente iguais a nós, apesar de muitos viverem em grupo e precisarem
aprender a viver juntos.
O que todos nós
temos em comum é a capacidade de nos diferenciar uns dos outros e de vivermos
essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível, por
meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as
nossas diferenças; e elas são dadas pela cultura.
Toda cultura é
uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir,
sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que eles são
uma construção não é aleatório. Pois construção tem a ver com montagem, com
algo que passa pela mão do homem, que não está pronto, ou seja, que não é dado
pela natureza, mas sim que passa por algum processo até se transformar no que
é.
A cultura é uma
construção histórica, porque varia de uma época para outra, porque demorou
muito para ser o que é.
A cultura é uma
construção social, porque é partilhada por um grupo. Grupos humanos diferentes,
portanto, têm culturas diferentes; isso significa dizer que quase nada no homem
é natural. Se um comportamento é considerado natural para uma sociedade e não
para outra, isso significa que ele não é natural, e, sim, cultural.
Não há ser humano
que possa existir sem estar imerso em determinada cultura. Somos todos seres culturais. Pode-se
dizer que não há uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para
além da constatação de que todos temos a capacidade de sermos diferentes entre
nós.
Se apenas um grupo ou alguns grupos consideram uma forma de agir, pensar e sentir como natural, você pode ter certeza de que não se trata de algo natural, e, sim, cultural. Tudo o que é natural para uns e não para outros não é natural. Pois natural seria o que faz parte da natureza humana, ou seja, o que é compartilhado por todos os seres humanos.
COM BASE NOS
CONHECIMENTOS DE SOCIOLOGIA A RESPEITO DE CULTURA. RESPONDA:
1.
Somos todos seres
culturais? Justifique sua resposta.
2. Observe as figuras
abaixo e as considerações propostas para responder: É possível dizer que há uma natureza humana igual para todos?
O que é natural no ser humano?
Não é natural
·
Vestir
Jeans e camiseta;
·
Comer
arroz e feijão;
·
Casar-se
de branco
· Enterrar os mortos.
Em outras culturas
·
O
jeans e a camiseta não são roupas naturais para o ser humano. Na Índia, por
exemplo, é comum as mulheres usarem o sári; já no Brasil, muitos povos indígenas
andam nus.
·
Comer
arroz e feijão também não é algo natural. Existem grupos no deserto que se
alimentam de gafanhotos, e o escargot (tipo de lesma) é uma iguaria na França.
·
nossa
sociedade, a noiva veste-se de branco, mas em muitas sociedades a cor da roupa
da noiva não é o branco;
·
Não
são todos os povos que enterram seus mortos.
·
Os
indianos, por exemplo, costumam queimá-los.
Elaborado
pelo SP Faz Escola
Nenhuma dessas associações é natural ao ser humano, pois, caso
isso fosse realmente natural, todos os indivíduos, em todas as sociedades,
fariam as mesmas associações. Se isso não ocorre, é porque quase nada é natural
no ser humano, e o simbolismo das cores é um exemplo de como o que muitos
consideram “natural”, na verdade, é fruto de uma construção histórica, social e
cultural.
3. Com relação aos seres
humanos, o que os torna humanos? O que une e o que diferencia os seres humanos?
4. Pesquise
e escreva exemplos de:
A. roupas ou adereços usados por diferentes povos:
B. Hábitos diferentes praticados pelo povo brasileiro.
5. Mas os animais não são totalmente iguais a nós,
apesar de muitos viverem em grupo e precisarem aprender a viver juntos.
De acordo com o que foi abordado em sociologia sobre cultura,
responda, o que distingue o homem dos demais seres vivos que compõem a
natureza.
Leitura complementar:
Revista Brasil Escola: Diferença
entre os seres humanos e os demais animais: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferencas-entre-ser-humano-os-demais-animais.htm
Vídeo: O que nos une e o que
nos diferencia como humanos:
https://www.youtube.com/watch?v=elZEYO1OX_Y
3º BIMESTRE
Competências socioemocionais em foco:
Determinação, persistência e autoconhecimento.
OBJETIVO:
Neste bimestre para auxiliar na
construção do seu PROJETO DE VIDA, vamos trabalhar com enfoque no
autoconhecimento como base para planejar e definir o caminho para alcançar o
que se deseja, portanto envolve um conjunto de ações e iniciativas próprias
e/ou compartilhadas com seus pares e professores.
Para trabalhar o aspecto primordial que é o autoconhecimento,
apresentamos como inspiração a indicação do vídeo a seguir:
Assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=xABS2ek4Dtg
ORIENTAÇÕES
Busque compreender e aplicar conceitos básicos e
responda as atividades com empenho.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.
QUESTÕES
1) 1. Por que o pássaro foi rejeitado pelos passarinhos. Como o pássaro lidou
com a rejeição pelo bando? Você acredita que ele ignorou o fato ou agiu com
ingenuidade?
2) 2. Leia o poema abaixo e busque compreender e reconhecer como o autor a
retrata. Identifique como a autoestima pode nos fortalecer perante os
obstáculos que encontramos no decorrer da vida?
Atividade I – 3º Bimestre
História 1º Ano (Prof. Francisco)
HABILIDADE
(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações,
das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a
mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos
naturais, políticos, econômicos, sociais e culturais.
ORIENTAÇÕES
Busque compreender e aplicar conceitos básicos e
responda as atividades com empenho.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.
A fundação de Roma.
Roma, atual capital da
Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos
durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta
cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências
culturais e étnicas. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana,
devemos assinalar os diversos povos que contribuíram para a sua origem. Entre
estes, destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.
Antes da criação da
cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações
da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam
porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali
distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das
intensas atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude
das boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do
continente africano.
A criação de Roma é
conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a
história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é
descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu
em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C..
Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu
filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.
Neste reino ocorreu o
enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O
envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo,
que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso
Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as
duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos
cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família
camponesa.
Quando chegaram à idade
adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em
seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses,
traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado
com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta,
Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de
Roma.
Essa explicação mítica é
contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese
menos heroica sobre as origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de
Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e
sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões
militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar
a região no século VII a.C.. A partir da fixação desses povos, compreende-se
historicamente o início da civilização romana.
Esse pequeno núcleo
urbano originaria um vasto império. A trajetória romana, para efeito de
estudos, é dividida em três períodos, caracterizados por diferentes formas de
organização política:
· Monarquia (753 a 509 a.C.);
· República (509 a 27 a.C.);
· Império (27 a.C. a 476).
Roma no tempo dos reis.
Segundo as lendas sobre a
origem de Roma, sete reis governaram a cidade. Os quatro primeiros foram,
alternadamente, latinos e sabinos. Os três últimos eram de origem etrusca.
Podemos concluir, portanto, que Roma teria sido dominada pelos etruscos, numa
época em que esse povo liderava uma federação de cidades na península Itálica.
Como era comum na
Antiguidade, o rei romano acumulava as funções de juiz supremo e de chefe
religioso e militar. Sua autoridade, contudo, era limitada pelo Senado (do
latim, senes, velho), composto por chefes de clãs. Uma terceira instância de
poder era constituída pelas assembleias.
A sociedade romana.
O florescimento da
civilização romana ocorreu por volta de 750 a.C., na região conhecida como
Lácio, na Península Itálica. A estrutura social que se erigiu nessa civilização
teve como base principal os patrícios e os plebeus. Além
desses, havia ainda os clientes, os escravos e
os proletários.
Os patrícios formavam
a elite social e política romana. Os principais cargos políticos de destaque,
durante muito tempo, só podiam ser ocupados por patrícios. Esse grupo da sociedade
era herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e
fundaram a cidade romana. Esses clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob
o modelo de páter-famílias, chefe de família patriarcal, daí vem a
denominação “patrício”. Sendo assim, os patrícios, por tradição, eram os
grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle
político e econômico.
Já os plebeus, ou a
plebe, como também eram conhecidos, constituíam a camada da população que não
tinha ascendência patrícia. A maioria dos plebeus era constituída de pequenos
proprietários de terras, artesãos e comerciantes. Boa parte das crises sociais
da Roma Antiga, bem como das tentativas de reforma, como a dos irmãos Graco,
derivou da insatisfação dos plebeus.
Além desses dois grupos,
havia ainda os clientes. Estes eram agregados dos patrícios e deles
recebiam estadia e proteção. Em troca, ofereciam todo tipo de serviço, daí vem
a expressão moderna da análise política “clientelismo”, que expressa a relação
de subordinação de um grupo social a outro em troca de pequenos benefícios.
Na estrutura social
romana, havia ainda os escravos e os proletários. Os
primeiros eram considerados bens de posse daqueles que os compravam ou os
capturavam, além de serem desprovidos de qualquer representatividade política
ou direitos em meio à sociedade romana. Os escravos podiam ser tanto escravos
por dívidas quanto povos capturados e conquistados nas campanhas militares
romanas.
Já os proletários,
isto é, os proletarii, recebiam essa denominação porque sua única
expressividade social consistia em gerar prole (filhos) – daí a origem do termo
proletário. Eles compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado
e que, quase sempre, servia para engrossar as fileiras mais frágeis do exército
romano.
Atividade de
Fixação
1)- Quais
eram os principais grupos sociais em Roma e como se caracterizavam?
2)- Como uma pessoa podia se tornar
escrava na antiga Roma?
3)- Quais foram os tipos de governo que
existiram na história de Roma?
4)- Que tipo de proteção os clientes
possuíam?
5)- Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi
constituída, dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre
o mito de origem da cidade de Roma quem foram os responsáveis pela fundação?
ATIVIDADE GEOGRAFIA – 3º BIMESTRE
1 A B
C D
PROFESSOR:
CASSIO F. SOUZA
HABILIDADE:
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do
espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras,
identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais,
impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os
conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e
as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
ORIENTAÇÕES
Busque compreender e aplicar conceitos básicos e
responda as atividades com empenho.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.
Texto 1
Dinâmicas
Demográficas
Nos
últimos decênios, a dinâmica demográfica brasileira apresentou importantes
mudanças envolvendo suas principais variáveis: fecundidade, natalidade e
migrações. A redução da fecundidade e da natalidade trouxe implicações a
estrutura etária e ocupacional. Em decorrência o País passou a apresentar um
novo perfil populacional marcado pela desaceleração do crescimento demográfico
e pela preponderância da população adulta, com aumento do contingente de
idosos. Neste contexto, as interpretações analíticas dos dados estatísticos instigam
a reflexão sobre os fatores sociais, econômicos políticos e culturais que
influenciaram na redefinição do comportamento demográfico no Brasil e suas
consequências. Ao transitar por este universo têm-se uma breve incursão pelo
processo de desenvolvimento do País, que permite pensar a respeito do tipo de
modernização aqui implementada e quais os desafios que se projetam em termos de
demandas por políticas públicas que atendam a esse novo padrão populacional.
RESPONDA:
1. Com base no resumo acima, qual a ideia sobre o novo
perfil da população brasileira?
Texto 2
As Matrizes
Culturais do Brasil
As matrizes culturais do Brasil estão relacionadas à
formação cultural da população brasileira. As bases destas matrizes foram
estabelecidas pela miscigenação de diversos grupos étnicos.
A população do Brasil é uma mistura rica entre índios,
brancos europeus e negros. A formação desta identidade cultural começou no
período colonial.
Os traços culturais dos brasileiros são muito
diversificados. Essas misturas podem ser vistas de forma bastante evidente nos
cidadãos que vivem no sul do Brasil, no norte e no nordeste.
Etnias do
Brasil
As etnias que formaram a matriz cultural do Brasil
ainda estão presentes na cultura do país. É possível afirmar que a primeira miscigenação
que aconteceu em nosso país foi entre o branco europeu e os índios brasileiros.
Os negros, que foram trazidos ao país como escravos,
constituem o terceiro elemento da formação étnica do Brasil. Já a última fase
da miscigenação dos brasileiros aconteceu com a chegada dos imigrantes que
substituíram os negros nos trabalhos das fazendas depois da abolição da
escravatura.
No último cenário da matriz cultural, que aconteceu na
imigração no século XIX, houve uma nova mistura de etnias entre brasileiros,
europeus e asiáticos. A partir dessa formação, a cultura brasileira recebeu
diversas influências externas que deram origem a nossa rica identidade
nacional.
2.
Elabore uma pesquisa sobre a dinâmica da matriz
cultual no Brasil, e relacione essa situação com a nova ordem do perfil da
população brasileira.
3.
Como você define a nova população brasileira que esta
se formando nos últimos anos.
4.
Com a constante mistura de povos na formação
brasileira, como podemos definir a formação populacional das gerações futuras,
tendo como base a ocupação territorial brasileira por diversos povos e
culturas.
5.
Como podemos classificar a população brasileira.
Tecnologia e
inovação
Atividade I
do 3º bimestre (Prof. Francisco).
1 B
Habilidade: Identificar as diversas
manifestações culturais envolvendo as TDIC e seus impactos como meio de inserção
do indivíduo na sociedade moderna.
Pensamento computacional.
Vivemos em uma era em que
a educação se tornou um elemento
interativo. É cada vez mais comum que as pessoas utilizem o discurso da
conectividade para se referir ao ensino e, de fato, o mundo moderno exige uma
mudança de pensamento.
Afinal, a educação sempre
se atualiza com o objetivo de se adequar às necessidades de aprendizado do
momento. Nesse sentido, o pensamento computacional é uma metodologia utilizada
para ajudar no aprendizado das crianças, sendo um importante instrumento na
educação moderna.
O que é pensamento computacional?
Pensamento computacional
pode ser definido como uma estratégia usada para desenhar soluções e solucionar
problemas de maneira eficaz tendo a tecnologia como base. Ao contrário do que
a expressão pode inferir, não necessariamente significa o que está ligado à
programação de computadores ou mesmo à navegação na internet, à utilização de
redes sociais, entre outros.
Alguns estudiosos fizeram
suas próprias definições sobre o pensamento computacional. Jeanette Wing,
vice-presidente da Microsoft Research, por exemplo, conceituou a expressão como
sendo a base para a identificação de problemas e soluções que podem ser
efetivadas tanto por processadores quanto pelos homens.
Resumidamente, seria a
capacidade criativa, crítica e estratégica de utilizar as bases computacionais
nas diferentes áreas de conhecimento para a resolução de problemas.
Além disso, tal pensamento estaria
fundamentado em quatro pilares:
decomposição: dividir um problema
complexo em pequenas partes, a fim de solucioná-las com mais facilidade;
reconhecimento de padrões: como a
própria expressão define, ajuda na identificação de aspectos comuns nos
processos;
abstração: analisa elementos que têm
relevância, diferenciando-os daqueles que podem ser deixados de lado;
algoritmos: reúne todos os pilares já
citados e envolve a criação de um grupo de regras para a solução de problemas.
Basicamente, a ideia é
reformular problemas que aparentam ser de difícil resolução e transformá-los em
algo capaz de ser compreendido, focando, para isso, em cada uma de suas fases,
a fim de lidar com as incertezas que muitas vezes os cercam.
Quais são as habilidades
desenvolvidas pelo pensamento computacional?
Uma série de competências é obtida
como resultado do processo de desenvolvimento do pensamento computacional. As
habilidades refletem diretamente no aprendizado do indivíduo.
Construção do pensamento lógico
A construção do
pensamento lógico é uma das principais habilidades adquiridas pelo pensamento
computacional. Nas crianças, por exemplo, ele começa ainda nas primeiras fases,
quando elas aprendem que existem padrões que definem determinadas ações. A
partir disso, elas passam a solucionar questões de maneira lógica, sempre
focando em um pensamento racional para determinar as respostas dadas a
diferentes estímulos vindos de atividades do dia a dia.
Alfabetização digital
Junto da construção do
pensamento lógico temos a alfabetização digital. Apesar de não se restringir a
aspectos tecnológicos, o pensamento computacional também se expande para esse
âmbito. Ao ter contato desde cedo com jogos e outras atividades ligadas ao
ambiente digital, o indivíduo pode solucionar problemas de maneira mais
eficiente e estratégica.
Vale lembrar que a
habilidade ainda ajuda na organização do pensamento como um todo, de modo que
ele esteja alinhado às tecnologias existentes ou que ainda virão a existir, ou
seja, prepara a criança para conseguir assimilar novidades com maior
facilidade.
Autonomia
Abstração e algoritmos
são duas bases do pensamento computacional, e elas abrem espaço para uma tarefa
importante que é a autonomia. Assim sendo, elas deixam de ser apenas
consumidoras das tecnologias criadas e produzidas e passam também a ser
produtoras de recursos digitais.
Consequentemente, isso as
prepara para o mundo em que diferentes tecnologias são inseridas diariamente.
Para que isso seja desenvolvido de fato, é necessário maior aperfeiçoamento por
meio de incentivos a determinadas atividades, como mostraremos a seguir.
Atividade de Fixação
1)- Descreva o que é pensamento
computacional.
2)- Quais são os pilares do
pensamento computacional?
3)- O que é o pensamento lógico.
4)- Em sua opinião ao obter contato
com jogos desde cedo o indivíduo consegue ter contato com o pensamento
computacional?
5)- Segundo o texto, a “capacidade
criativa, crítica e estratégica de utilizar as bases computacionais nas
diferentes áreas de conhecimento” nos leva a conseguir realizar o que?
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