II ATIVIDADE DE GEOGRAFIA – 3º BIMESTRE
1º A
B C D
PROFESSOR: CASSIO F. DE SOUZA
Habilidade:
(EM13CHS206) compreender e aplicar os princípios de
localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, entre outros, relacionados
com o raciocínio geográfico, na análise da ocupação humana e da produção do
espaço em diferentes tempos.
Estrutura do Planeta Terra
O estudo das camadas da
Terra é realizado na superfície, observando seus fenômenos. As camadas da Terra
possuem duas abordagens distintas, uma segunda composição química e a outra
conforme o comportamento físico.
De acordo com a classificação
segundo a composição química, a Terra está dividida em crosta, manto e núcleo e
no comportamento físico divide-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo
externo e núcleo interno. Todas as camadas da Terra são distintas, esse fato
ocorre em razão de sua composição química, temperatura e espessura. A
superfície da Terra é a mais conhecida pelo homem, até por que é justamente
nela que vivemos e retiramos tudo aquilo que julgamos necessário para a
manutenção das sociedades, além disso, as camadas endógenas (internas) detêm
altíssimas temperaturas que dificultam o acesso para a coleta de dados que
podem servir para o desenvolvimento de pesquisas e estudos
As camadas por composição química:
*Crosta terrestre: corresponde à fina camada da
superfície terrestre, é composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio,
silício, alumínio, magnésio e ferro, essa parte do planeta possui 40
quilômetros de espessura.
*Manto: compreende a segunda camada, possui 2.900 quilômetros
de extensão e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400ºC. O minério
responsável pela formação dessa camada da Terra é o magma, constituído por
silício e magnésio.
*Núcleo: essa parte da Terra é a mais intrigante, pois
praticamente não existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se
que é formada por minérios como ferro e níquel. O núcleo se divide em núcleo
interno (extensão de 2.250 km e 3.000ºC) e núcleo externo (extensão de 1.220 km
e atinge uma temperatura de aproximadamente 6.000ºC).
As camadas por comportamento físico:
*litosfera: corresponde a uma camada que se
encontra entre a crosta e a parte do manto superior, possui textura sólida e se
move sobre a astenosfera.
*Mesosfera: possui uma grande espessura e é
bastante densa, superior às rochas superficiais.
Imagem 1
Imagem 2
Responda:
1- Com base no texto
acima, quais são as camadas da Terra?
2- Relacione as camadas da Terra e explique a
importância de cada uma delas.
3- Quais são as
informações apresentadas nos mapas acima?
4- Qual a camada da
Terra onde existe vida, e quais as características dessa camada para a evolução
humana?
II - ATIVIDADE
DE FILOSOFIA – 3º BIMESTRE
1ª SÉRIES A B C
D
PROFESSORES: MARIA
JOSÉ F. BATISTA
EDUARDO DE
OLIVEIRA SANTOS
” O indivíduo
é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma
necessidade interna.
(Henri Wallon)
HABILIDADE
(EM13CHS603) compreender e aplicar
conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de
governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e
nações e de suas experiências políticas.
ORIENTAÇÕES
Busque compreender e aplicar conceitos básicos e
responda as atividades com empenho.
Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.
TEMA
Filosofia Política
Na atividade anterior foi abordado o conteúdo:
Introdução à Filosofia Política.
Para refletir sobre o que é POLÍTICA e sobre os estudos da Filosofia Política
vamos considerar uma síntese do que trabalhamos até o momento.
Muitos são os autores referem que as diferenças
produzidas na vida social estão ligadas as distintas forma de como o Estado
gerencia o Poder. Como foi abordado na atividade anterior, a principal
determinação das condições sociais estava relacionada com a propriedade de
terras, e quem nascesse numa família com estas condições, era considerado
livre, cidadão e com direitos políticos. O filósofo Platão propõe uma política
em que o indivíduo deveria rejeitar a própria vontade e a condição familiar em
que nasceu para constituir uma Política com um propósito de bem maior, que
alcançasse a todos. Para este filósofo o Estado passaria a ser o responsável
pela organização da sociedade e os governantes seriam aqueles que fossem
escolhidos, segundo sua capacidade racional e sua sabedoria. Para cuidar da segurança
da sociedade, seriam escolhidos aqueles que demonstrassem coragem e força, e
aqueles providos de boas qualidades e virtudes seriam aqueles que fariam a
economia funcionar, ou seja, seriam os trabalhadores. Portanto a ideia seria
ter pessoas qualificadas e preparadas para governar e que demonstrassem
capacidade e conhecimento para ocupar posições Políticas que atendessem aos
interesses do povo. Mesmo com as ideias deste filósofo o poder político
permaneceu nas mãos dos mais ricos, pois pagavam pela educação e para parecerem
sábios e assim conseguirem os cargos Políticos e se manterem além de ricos no
poder.
Definição de Filosofia Política
Filosofia política é uma vertente da filosofia cujo
objetivo é estudar as questões a respeito da convivência entre o ser humano e
as relações de poder.
Também analisa temas a
respeito da natureza do Estado, do governo, da justiça, da liberdade e do
pluralismo.
A política, na
filosofia, deve ser entendida num sentido amplo, que envolve as relações entre
os habitantes de uma comunidade e seus governantes e não apenas como sinônimo
de partidos políticos.
A filosofia política
ocidental surgiu na Grécia antiga e dizia a respeito sobre a convivência dos
habitantes dentro das cidades-estado gregas. Estas eram independentes e muitas
vezes rivais entre si.
Tais cidades
contemplavam as mais variadas formas de organização política como a
aristocracia, democracia, monarquia, oligarquia e, até, a tirania.
À medida que as cidades
foram crescendo, o termo política passou a ser aplicado a todas as esferas onde
o poder estava envolvido.
Assim, num sentido
amplo, existe política desde aqueles que habitam aldeias, como aqueles que
moram em estados-nacionais.
Curiosidade
A palavra política é de
origem grega (pólis) e significa cidade.
Principais Filósofos Políticos
Inúmeros autores se dedicaram à
filosofia política, porém destacaremos os mais importantes como Aristóteles,
Nicolau Maquiavel e Jean-Jacques Rousseau.
Aristóteles
Aristóteles
descreveu a política como um meio pelo qual a coletividade chega à felicidade
Entre as obras mais
influentes da filosofia política está a "Política", de
Aristóteles.
É importante lembrar
que, para Aristóteles, a política era um desdobramento da ética e
sem esta não era possível fazer política.
A teologia cristã
apropriou-se do pensamento de Aristóteles e o utilizou largamente, conciliando
o pensamento cristão com o a filosofia aristotélica.
Nicolau Maquiavel
Nicolau
Maquiavel, autor de "O Príncipe”, inaugura uma forma distinta de pensar a
política
O rompimento do entendimento europeu sobre a filosofia política
se dá a partir da obra de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Em "O Príncipe" e "Os
Discursos", o filósofo pondera que o bem e o mal são apenas meios de
chegar ao fim.
Dessa
maneira, os atos dos governantes não são bons ou maus por si mesmos. Eles devem
ser analisados tendo em conta o objetivo final que teriam.
Maquiavel desvincula a política da moral, da ética e da religião
cristã. O objetivo é estudar a política pela política e afastar outras áreas
que possam afetar seu resultado.
Iluminismo
Rousseau
defendia que a soberania política vinha do povo
O Iluminismo impõe uma
nova ordem do pensamento ao privilegiar a reflexão científica. O Absolutismo é
questionado gerando uma série de obras que visam ponderar sobre a origem dos
governos e da política.
Jean-Jacques Rousseau
Rousseau argumenta que os seres humanos
fazem uma espécie de contrato
social com os governantes. Em troca de deixarem a liberdade - o
estado natural - alguém superior se encarregará de fazer leis e fiscalizá-las.
Somente desta maneira, os seres humanos poderão viver em paz e prosperar.
Após a
leitura e compreensão do texto acima, responda as seguintes questões:
- Indique os conceitos básicos para ocupar os cargos
políticos de acordo com o filósofo Platão.
- Antes da Filosofia Política de Platão, indique de acordo
com o que foi estudado, como e por que as pessoas eram consideradas livres
e com direitos.
- Como se compreende o conceito de Filosofia Política,
estudados até o momento.
- Indique o nome e as principais ideias dos principais
filósofos que tratam sobre a política.
- A partir do texto
conhecemos alguns conceitos filosóficos básicos da política segundo o
Filósofo Platão. Como a política deveria ser aplicada segundo os conceitos
deste filósofo e, portanto, quem deveria governar a cidade. Explique, de
acordo o que estudamos, por que os ricos se mantiveram no poder
político.
Vídeo de Apoio Didático
CMSP: Introdução à Filosofia Política: https://www.youtube.com/watch?v=73AVrxB_EW0
Leitura Complementar
TODA MATÉRIA, Filosofia Política: https://www.todamateria.com.br/filosofia-politica/
II ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 3º BIMESTRE
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
TURMAS “A”, “B”, “C”, “D”
PROFESSOR EDUARDO
DE OLIVEIRA SANTOS
” O indivíduo
é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma
necessidade interna.
(Henri Wallon)
HABILIDADE: (EM13CHS102):
Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas,
políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais da emergência de
matrizes conceituais hegemônicas (etnocentrismo, evolução, modernidade etc.),
comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
TEMA:
Cultura: A unidade do Homem e as diferenças entre os homens: o que nos
diferencia como humanos
Leitura e análise de texto I
O que todos nós temos em comum é a
capacidade de nos diferenciar uns dos outros e de viver essa experiência, que é
a de ser humano, da forma mais variada possível, por meio da imersão nas mais
diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças; e elas são
dadas pela cultura na qual somos socializados desde o momento de nosso
nascimento.
Toda cultura é uma construção
histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir, sentir, viver e
até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que se trata de uma
construção não é aleatório, pois construção remete à montagem, a algo que passa
pelas mãos do ser humano, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela
natureza, mas que passa por algum processo de transformação, até se tornar o
que é.
A cultura é uma construção
histórica, porque varia de uma época para outra, porque demorou muito para ser
o que é. A cultura é uma construção social, porque é partilhada por um grupo.
Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes. Isso significa
dizer que quase nada no ser humano é natural. Um comportamento considerado
natural para uma sociedade e não para outra mostra que ele não é natural e,
sim, cultural. Não há ser humano que possa existir sem que esteja imerso em
determinada cultura. Somos todos seres culturais. Pode-se dizer que não existe
uma natureza humana igual para todos os seres humanos e todos temos a
capacidade de sermos diferentes entre nós. Se apenas um grupo ou alguns grupos
consideram uma forma de agir, pensar e sentir como natural, você pode ter
certeza de que não se trata de algo natural, mas, sim, cultural.
Tudo o que é natural para uns e não
para outros não é natural. Pois natural seria o que faz parte da natureza
humana, ou seja, o que é compartilhado por todos os seres humanos.
(Elaborado especialmente para o São Paulo faz
escola.)
Atividade I
1.
O que caracteriza o homem
como um ser cultural?
2. É possível dizer que há uma natureza humana igual
para todos? O que é natural no ser humano?
Leitura e análise de texto II
Etnocentrismo é a postura segundo a qual você avalia os outros povos a
partir de sua própria cultura.
etno = é uma palavra grega que significa povo;
centr = vem de centro;
ismo = sufixo que designa prática de algo.
Nesse sentido, todos nós somos
etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O problema do etnocentrismo é que ele
não nos permite compreender como os outros pensam, já que de antemão eu julgo
os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores e ideias
partilhados pela minha cultura. E isso é um problema quando se quer compreender
o outro, quando se quer pensar sociologicamente.
Logo, o etnocentrismo é uma postura
que devemos evitar. Na Antropologia, há um recurso metodológico para isso e ele
tem a ver com uma atitude mental que os pesquisadores adotam diante do que é
diferente.
O antropólogo deve tornar exótico o
que é familiar e tornar familiar o que é exótico. Ou seja, é preciso assumir
uma postura de distanciamento ou afastamento diante
de seu modo de
pensar, agir e sentir. Ela está ligada ao estranhamento que você já aprendeu. É
tentar se colocar no lugar do outro e compreender como ele pensa. Isso é
o relativismo
cultural.
Ter essa atitude não significa
deixar de ser quem é, mas aceitar o outro na sua diferença, colocar-se no lugar
do outro. A essa postura damos o nome de relativismo cultural.
Se quisermos realmente compreender o
outro, devemos ter consciência disso e adotar, na medida do possível, o
relativismo como uma postura metodológica que nos ajude a nos desvencilhar do
etnocentrismo.
Essa atitude não é fácil, pois são
poucas as pessoas dispostas a questionar ou ao menos deixar de lado sua maneira
de agir, pensar e sentir. Uma das razões mais importantes para termos uma
postura etnocêntrica está ligada ao medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo
de nós mesmos.
Atividade II: Com base na leitura do texto
apresentado, defina:
3.
Etnocentrismo e Relativismo cultural
4.
Disserte sobre as dificuldades de lidar com o
etnocentrismo e de adotar uma postura relativista.
5.
Observe a frase a seguir e responda à questão
adiante:
“[...]
cada qual denomina de bárbaro o costume que não pratica na própria terra.”
MONTAIGNE,
Michel de. Les Essais, livre I. Chapitre
XXX – Des cannibales. Tradução Stella Christina Schrijnemaekers.
Com base nas aulas anteriores e na
sua experiência pessoal, explique se o uso do termo “bárbaro”, na frase de
Montaigne, tem conotação negativa ou positiva e por que ele tem tal conotação?
Leitura complementar:
·
Curso ENEM gratuito:
Etnocentrismo e Relativismo Cultural: Resumo de Sociologia.
OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com
Tecnologia e inovação
Atividade II do 3º bimestre
1º B
Professor: Francisco
Habilidade: Identificar as diversas
manifestações culturais envolvendo as TDIC e seus impactos como meio de inserção
do indivíduo na sociedade moderna.
Habilidade: EM13TEC05 Apropriar-se de diversas
linguagens e recursos tecnológicos, incluindo-se digitalmente para usar,
enquanto participante de grupos de engajamento e ativismo juvenil, de forma
responsável e ética, as TDIC.
Quase todo lixo eletrônico do Brasil
é descartado de maneira errada
Dezoito meses é o tempo
médio de vida de um novo smartphone. Conforme um novo aparelho chega às
lojas, outros tantos são aposentados e, assim, o que era um artigo quase
fundamental, vira um problema. O mesmo acontece com computadores, televisões,
videogames e câmeras fotográficas: no final, sobram 44,7 milhões de toneladas
de lixo eletrônico todo ano, o equivalente a 4,5 mil torres Eiffel.
A estimativa é que, em média, sejam descartados
6,7 quilos de lixo eletrônico para cada habitante do nosso planeta. No Brasil,
o problema não é menor. Sétimo maior produtor do mundo, com 1,5 mil toneladas
por ano, estima-se que em 2018 cada um de nós jogou fora pelo menos 8,3 quilos
de eletrônicos.
Apesar de um estudo com
números de 2016 ter demonstrado que o reaproveitamento do material descartado
naquele ano poderia render R$ 240 bilhões de reais em todo planeta, apenas 20%
do lixo eletrônico do planeta é reciclado. Por aqui, somente 3% são coletados
da forma adequada. Foi justamente para chamar atenção para essa situação que
surgiu o movimento Greenk, que em 2018 realizou a segunda edição do Greenk Tech Show, entre os dias 25 e 27 de
maio, que une a tecnologia à sustentabilidade. Com diversas atrações, o evento
contou com campeonatos de videogame, uma arena para batalhas de drones,
concursos de cosplay, e diversas palestras.
O governo da Noruega
explica como consegue dar um destino apropriado para 74% dos equipamentos
descartados, mesmo sendo um dos líderes mundiais na produção relativa desse
tipo de resíduo, com 27 quilogramas por habitante/ano. Não existe segredo. Até
a metade da década de 1990, 90% do lixo eletrônico era alocado em aterros
sanitários, incinerado ou reutilizado sem tratamento, expondo as pessoas aos
perigosos produtos químicos. Isso começou a mudar no final daquela década,
quando o governo local começou a implementar regulamentações que obriga a
indústria e importadores, maioria por lá, a coletar baterias e eletrônicos
velhos dos consumidores que não os querem mais, sem custos.
Para isso, as companhias
firmam parcerias com empresas especializadas, que são minuciosamente reguladas
e inspecionadas pelo órgão ambiental norueguês. Junto com os municípios, são os
responsáveis por instalar pontos de coletas, comunicar à população, cuidar do
armazenamento, e encaminhar para a reciclagem. A ideia é que o ciclo se
complete, sendo reaproveitado como matéria-prima seja dentro ou fora do país. “Os
resíduos mais perigosos, como mercúrio e chumbo, nós tratamos dentro do país. O
que não é, vendido para todo o mundo”,
afirma Ole Thomas Thommesen, conselheiro sênior para Resíduos e Reciclagem
na Agência Norueguesa para o Meio Ambiente.
Apesar do sucesso, é
importante considerar que toda a Noruega, com seus cinco milhões de habitantes,
tem metade da população da cidade de São Paulo. No Brasil a questão é abordada
pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, considerada uma das mais avançadas
do mundo, por se apoiar na responsabilidade compartilhada em que cada um dos
envolvidos, do consumidor ao fabricante, são encarregados por uma parte da
logística reversa.
Mas falta combinar com
todo mundo. Faltam dados sobre origem e destino desses resíduos, tornando
difícil o gerenciamento do volume. Do que é coletado, porém, grande parte deste
descarte é feito em armazéns e locais sem o devido licenciamento ambiental,
ignorando as necessárias medidas para reduzir os riscos de contaminação
ambiental.
Thommesen reconhece que em seu país é
bem mais fácil aplicar tal política pois, segundo ele, a corrupção é baixa e é
fácil para o governo impor regulamentações. “Mas não é impossível fazer nos
outros países, só precisa conseguir forçar as companhias a fazerem o que devem
fazer”, diz. “As empresas não querem fazer, porque isso custa dinheiro,
então você tem que encontrar meios para isso. Essa é a parte mais difícil.”
Enquanto isso o Movimento
Greenk tenta fazer sua parte. Em uma parceria com a prefeitura de São Paulo e o
governo do principado de Mônaco, serão instalados quinze pontos de coleta, sendo 14 em parques da cidade e
um na sede da prefeitura. O material será enviado para os Centros de
Recondicionamento de Computadores (CRCs), que integram programa do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Atividade de Fixação
1)- Você parou para pensar em quanta coisa aprendeu com a leitura do
texto? Mas não
falamos ainda sobre as alternativas para se desfazer da maneira correta de um
aparelho eletrônico. Por isso, você agora deverá fazer uma pesquisa sobre o
tema. Descubra quais são as alternativas na sua cidade para o descarte de lixo
eletrônico, de forma a evitar impacto no ambiente. Uma dica: as operadoras de
telefonia, os fabricantes, os órgãos municipais e muitas empresas ou
organizações da sociedade civil têm projetos de coleta. Uma boa pesquisa na
internet exige de você atenção e olhar crítico. Não é simplesmente colocar uma
palavra no buscador e “aceitar” a primeira resposta que aparecer. É preciso
estar atento às fontes do material que encontrou, refletir sobre quem fez o
texto ou vídeo, em que contexto ele foi criado, com que propósito, enfim, ficar
com o alerta ligado. Não é porque está na internet que é confiável! Uma prática
que todos os cidadãos digitais devem adotar (e, portanto, quase todo mundo no
planeta deveria) é interrogar a informação recebida ou encontrada. O infográfico abaixo traz algumas questões
para você considerar:
Pesquise em seu bairro ou em sua cidade como é realizado o descarte do
lixo eletrônico. Organize suas informações para depois entregar para o
professor Francisco.
OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com
Atividade II
– 3º Bimestre
História 1º
Anos A B
C D
Professor: Francisco
Habilidade:
Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos sociais, relacionando-os às
transformações do contexto histórico.
Habilidade: (EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações,
das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a
mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos
naturais, políticos, econômicos, sociais e culturais.
República Romana
A República
Romana foi um período da história da civilização romana que durou quase 500
anos, de 509 a.C. a 27 a.C. quando foi governada por senadores e magistrados.
Durante este tempo, Roma organizou
suas instituições e realizou importantes conquistas militares que lhe
garantiram o domínio do Mar Mediterrâneo.
Origem da República Romana
A República Romana tem sua origem no ano de 509 a.C, quando o
último rei etrusco é deposto e o Senado assume as funções de governo. Após a
experiência monárquica, os romanos optam por não deixar o poder nas mãos de um
só indivíduo. Por isso, eliminaram a figura do rei e todos os cargos deveriam
ser exercidos por duas ou mais pessoas. Assim, não havia a figura de um só
governante, mas dois, chamados cônsules. Estes tinham um mandato de um ano e
deviam controlar-se mutuamente.
Instituições da República Romana
Senado – ocupava-se da política
internacional e da supervisão das magistraturas e era convocado pelos cônsules,
pretores ou pelo tribuno da plebe. Chegou a ter 300 membros e cargo era
vitalício. Os senadores eram patrícios que haviam desempenhado alguma
magistratura ou tinham feito algo relevante para a República.
Magistratura – para ser magistrado era preciso
ser cidadão romano e dispor de uma renda de acordo com o cargo desempenhado. Os
magistrados tinham lugares privilegiados em cerimônias públicas e espetáculos,
bem como o uso de cores diferenciadas de acordo com seu cargo.
As magistraturas sempre eram duplas
ou colegiadas e seu mandato durava um ano. Abaixo listamos as magistraturas
romanas:
Cônsul – exercia o comando militar. No
caso de guerra ou do impedimento de um dos cônsules eram substituídos por um
ditador. Este tinha um ano de mandato e poder absoluto sobre os cidadãos
romanos.
Pretor – tinha a função de administrar
a Justiça.
Edil - responsável por fiscalizar o
comércio e conduzir a cidade.
Censor – se encarregava de contar a
população, fiscalizar os candidatos a edil e vigiar a conduta moral do povo
romano.
Questor – cobrava impostos e custodiava
o patrimônio romano.
A palavra República vem do latim e
significa Res public, coisa pública ou coisa do povo, ou seja, aquilo que pertence
a todos. Pelo menos, era nesse sentindo que os romanos entendiam como
compartilhar seus bens públicos, porém por muito tempo uma classe
social se beneficiou da coisa pública, os patrícios. A Republica Romana,
que existiu entre 509 a.C. e 27 a.C. é marcada pelo domínio do Senado
(Senex, do latim ancião), majoritariamente pertencente à classe dos
patrícios e vai ter como grandes acontecimentos a criação da constituição
republicana, as conquistas dos plebeus e a expansão territorial, marcada por guerras e a
profissionalização do exército.
No início da República os
patrícios governavam apenas para o seu bem comum, deixando as demais classes,
que não tinham direitos políticos de fora do processo. Somente
depois de muitas revoltas populares que os plebeus conquistaram alguma
participação na política da República romana. As leis, que até então eram
apenas orais, e podiam ser burladas, pois a sua interpretação poderia ser
adequada conforme aquele que a falava. Em 450 a.C. foram finalmente escritas
dando a origem das “Leis das Doze Tábuas”. Mais tarde esses textos serviram
como base do direito romano que influencia muitas
constituições no mundo todo atualmente, inclusive a brasileira. Os pretores,
antes das leis serem registradas de forma escrita, executavam as leis e tinham
a tendência de interpretá-las à sua maneira, da forma mais conveniente para os
patrícios, a classe que eles pertenciam.
Desta forma os plebeus
passaram a conhecer de fato os seus direitos, pois agora podiam consultar as
leis e dessa forma poderiam entrar no jogo político romano. Esse fato fez que
uma pequena parcela da população plebeia conseguisse ter prosperidade em seus negócios.
Vale ressaltar que no século III a.C. os patrícios sobreviviam principalmente
de grandes propriedades de terra, empregavam os clientes, e nelas praticavam a
agricultura e a pecuária. Já os plebeus enriquecidos, passaram a conseguir
competir de forma leal com os patrícios quando as leis estavam mais justas,
pois havia menos trapaças.
Expansão territorial
Durante a República
ocorreu a expansão territorial por meio de conflitos armados, assim os romanos
dominaram boa parte dos povos vizinhos nos primeiros quatro séculos deste
período. Os povos que eram submetidos aos romanos tinham dois caminhos a
seguir: os que eram anexados aos costumes romanos tornavam-se aliados e, desta
forma, pagavam pequenos tributos, a eles eram concedidos os direitos totais ou
parciais da cidadania romana; os que eram subjugados e não aceitavam a derrota
eram escravizados pelo Estado e muitas vezes vendidos como tais a terceiros, ou
deviam pagar grandes quantias de tributos para continuar em suas terras. Estes
impostos enriqueciam o Estado romano. As expansões do território só ocorreram
graças a uma grande instituição importante aos romanos desde a Monarquia: o exército.
O exército romano era
composto por todos os cidadãos, e por muito tempo ficou conhecido como
“exército dos camponeses”. Dividido em duas partes, a cavalaria, que era
destinada as patentes mais altas, dos patrícios, e a infantaria, que era
destinada aos plebeus. O exército romano só fazia suas incursões durante
o verão, e nas outras estações do ano os seus membros voltavam para
cuidar e cultivar suas terras. Isto ocorreu até as reformas do general Mário em
111 a.C, que profissionalizou os soldados de forma voluntária, conferindo-lhes
um salário. Com o aumento das guerras durante o período republicano, ficou cada
vez mais difícil de retirar os camponeses dos trabalhos agrícolas, pois estes produziam os
alimentos tanto em suas propriedades como nas dos patrícios. A base do exército
era a infantaria e, graças ao grande número desses soldados que os romanos conseguiram
dominar a Península Itálica. Os infantes eram armados com escudos e lanças e
eram considerados um dos melhores soldados da Antiguidade. A divisão do exército consistia também em legiões, unidades continham aproximadamente
três mil soldados, homens de assalto tendo mil e duzentos homens e trezentos
cavaleiros, todos estes eram comandados por cônsules e pretores, que eram chamados
de generais.
Durante a República os seguintes
territórios foram dominados: entre os séculos IV a.C. e III a.C toda a
península Itálica passando a ser uma referência no comércio; entre os séculos
III a.C e II a.C após travarem três guerras contra Cartago, as guerras púnicas, além da conquista territorial
do norte da África, os romanos conquistam todo mar Mediterrâneo (eles chamavam de “Mare
Nostrum” do latim “Nosso mar”), e com ele todo o comércio da região incluindo
os territórios da Sicília, península ibérica e os territórios gregos; No
século I a.C. foram conquistados os territórios da Gália, Egito e Ásia menor.
Foi nesse momento de expansão que as famosas estradas “que levam à Roma” foram
construídas, por meio da força bruta de vários escravizados.
Decadência da República e início do
Império
As guerras deram muitos
lucros aos romanos, principalmente pela mão-de-obra conquistada como espólio de
guerra, os escravos, que passaram integrar cada vez mais os latifúndios dos
patrícios, enfraquecendo a concorrência plebeia a pouco conquistada. Os
plebeus, que acabaram perdendo suas terras, pois tiveram que as vender por
preços módicos para os aristocratas, rumaram para os grandes centros urbanos em
busca de empregos e novas oportunidades. Esse êxodo rural, também marca o período republicano,
pois o inchaço das grandes cidades vai acarretar em várias revoltas populares
tanto de plebeus como de escravizados. Entre as revoltas de escravos mais
conhecidas foi aquela lidera por Espártaco em 73 a.C., que reuniu mais de
quarenta mil ex-escravos. Essas revoltas eram combatidas pelo exército romano que
estava ficando cada vez mais poderoso, inclusive a cada batalha vencida os
generais passavam a serem ovacionados pelo povo.
Além de serem respeitados
pelo povo os generais tinham grande apreço de seus soldados, que desde das
reformas de Mário em 111 a.C. eram profissionais. Cabia aos generais darem aos
soldados que se aposentassem um pedaço de terras, e isso ampliava a lealdade
dos soldados com os generais. Muitos generais passaram a lutar entre si para
buscar o poder. Estas lutas se transformaram em várias guerras civis por toda
Roma ao longo do século I. Em 49 a.C Caio Júlio César, um General vindo da aristocracia romana, que tinha ganhado muito
prestígio por ter conquistado a Gália, é impedido pelo senado de comandar suas
tropas. Não satisfeito com a decisão tomada pelo senado, Júlio César se impõe e
toma a cidade de Roma no mesmo ano. Esse fato comprometeu diretamente os destinos
da República romana, dando início ao período de transição para o Império, o
período dos generais. Em 49 a.C. Júlio César se
autoproclama ditador perpétuo, ou seja, pretendia governar Roma até o fim da sua
existência. Acabou sendo assassinado em 44 a.C., a mando dos senadores romanos,
que acreditavam que poderiam ainda salvar a República.
A morte de Júlio César
gerou mais crises internas na República que já dava seus últimos suspiros. Em
31 a.C. Otávio, sobrinho e herdeiro de César, assume o controle e é nomeado o
único general, inclusive este ato foi aprovado pelo senado, que o nomearam de
“principal”, e por isso Otávio ficou reconhecido como Príncipe. No ano de 27 a.C
Otávio recebe o título de Augusto (do latim “o venerável”), dando início ao período
do Império Romano, aquele governado por generais.
Referências:
BRANDÃO, José Luís
(coord.); DE OLIVEIRA, Francisco (coord.) - História de Roma Antiga volume I:
das origens à morte de César. Impressa da Universidade de Coimbra. 2015.
GIORDANI, Mario Curtis.
História de Roma: A antiguidade Clássica II. Petrópolis, Ed. Vozes, 2001
Atividade de
Fixação
1)- Por que
o número de escravos cresceu durante a República?
2)- Explique
de que modo a monarquia foi extinta em Roma e qual a participação que os
patrícios tiveram nesse processo?
3)- Em que medida
a República Romana possuía características de natureza aristocracia, monárquica
e democrática?
4)- Por qual
motivo podemos afirmar que a República se destaca como momento de formação do
Império Romano?
5)- De que
modo a ascensão dos generais se transformou em uma ameaça ao regime
republicano?
OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com
II ATIVIDADE DE PROJETO DE VIDA
3º BIMESTRE - 1º A
PROFESSORA:
MARIA JOSÉ
HABILIDADE: EM13CHS404) identificar
e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e
contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em
especial, os jovens e as gerações futuras, levando em consideração, na
atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.
CONHECENDO O SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO
SOCIOEMOCIONAIS
https://www.youtube.com/watch?v=zzaEJ82mBqY
Assista a vídeo aula de Projeto de
Vida e a partir de 29:00 minutos inicia a explicação de como acessar A SED para
responder as rubricas.
Lembrando
que o acesso para o site da SECRETARIA ESCOLAR DIGITAL (SED) é seu número do
R.A. (Registro de Aluno) como login (apenas números).
A
primeira senha é a sua data de nascimento (sem as barras).
Responda a uma autoavaliação que está
disponível na SED, que trata sobre as competências socioemocionais e o projeto
de vida.
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