quinta-feira, 17 de setembro de 2020

II ATIVIDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS - 1º A B C D - 3º BIMESTRE - FILOSOFIA - SOCIOLOGIA - HISTÓRIA - GEOGRAFIA - PROJETO DE VIDA - TECNOLOGIA

 

II ATIVIDADE DE  GEOGRAFIA – 3º BIMESTRE

 

1º A  B  C  D

 

PROFESSOR: CASSIO F. DE SOUZA

 

Habilidade:

(EM13CHS206) compreender e aplicar os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, entre outros, relacionados com o raciocínio geográfico, na análise da ocupação humana e da produção do espaço em diferentes tempos.

 

 

Estrutura do Planeta Terra


O estudo das camadas da Terra é realizado na superfície, observando seus fenômenos. As camadas da Terra possuem duas abordagens distintas, uma segunda composição química e a outra conforme o comportamento físico.

De acordo com a classificação segundo a composição química, a Terra está dividida em crosta, manto e núcleo e no comportamento físico divide-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno. Todas as camadas da Terra são distintas, esse fato ocorre em razão de sua composição química, temperatura e espessura. A superfície da Terra é a mais conhecida pelo homem, até por que é justamente nela que vivemos e retiramos tudo aquilo que julgamos necessário para a manutenção das sociedades, além disso, as camadas endógenas (internas) detêm altíssimas temperaturas que dificultam o acesso para a coleta de dados que podem servir para o desenvolvimento de pesquisas e estudos

 

 

As camadas por composição química:

 

*Crosta terrestre: corresponde à fina camada da superfície terrestre, é composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro, essa parte do planeta possui 40 quilômetros de espessura.

*Manto: compreende a segunda camada, possui 2.900 quilômetros de extensão e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400ºC. O minério responsável pela formação dessa camada da Terra é o magma, constituído por silício e magnésio.

*Núcleo: essa parte da Terra é a mais intrigante, pois praticamente não existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se que é formada por minérios como ferro e níquel. O núcleo se divide em núcleo interno (extensão de 2.250 km e 3.000ºC) e núcleo externo (extensão de 1.220 km e atinge uma temperatura de aproximadamente 6.000ºC).

 

As camadas por comportamento físico:

*litosfera: corresponde a uma camada que se encontra entre a crosta e a parte do manto superior, possui textura sólida e se move sobre a astenosfera.

*Mesosfera: possui uma grande espessura e é bastante densa, superior às rochas superficiais.

 

Imagem 1



 

Imagem 2




Responda:

 

1- Com base no texto acima, quais são as camadas da Terra?

2-  Relacione as camadas da Terra e explique a importância de cada uma delas.

3- Quais são as informações apresentadas nos mapas acima?

4- Qual a camada da Terra onde existe vida, e quais as características dessa camada para a evolução humana?

 



II - ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 3º BIMESTRE

1ª SÉRIES A  B  C  D  

 

PROFESSORES: MARIA JOSÉ F. BATISTA

                                    EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS

 

 

” O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.

(Henri Wallon)

HABILIDADE

(EM13CHS603) compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas.

 

ORIENTAÇÕES

Busque compreender e aplicar conceitos básicos e responda as atividades com empenho.  Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.

 

TEMA

 Filosofia Política

Na atividade anterior foi abordado o conteúdo: Introdução à Filosofia Política. Para refletir sobre o que é POLÍTICA e sobre os estudos da Filosofia Política vamos considerar uma síntese do que trabalhamos até o momento.

Muitos são os autores referem que as diferenças produzidas na vida social estão ligadas as distintas forma de como o Estado gerencia o Poder. Como foi abordado na atividade anterior, a principal determinação das condições sociais estava relacionada com a propriedade de terras, e quem nascesse numa família com estas condições, era considerado livre, cidadão e com direitos políticos. O filósofo Platão propõe uma política em que o indivíduo deveria rejeitar a própria vontade e a condição familiar em que nasceu para constituir uma Política com um propósito de bem maior, que alcançasse a todos. Para este filósofo o Estado passaria a ser o responsável pela organização da sociedade e os governantes seriam aqueles que fossem escolhidos, segundo sua capacidade racional e sua sabedoria. Para cuidar da segurança da sociedade, seriam escolhidos aqueles que demonstrassem coragem e força, e aqueles providos de boas qualidades e virtudes seriam aqueles que fariam a economia funcionar, ou seja, seriam os trabalhadores. Portanto a ideia seria ter pessoas qualificadas e preparadas para governar e que demonstrassem capacidade e conhecimento para ocupar posições Políticas que atendessem aos interesses do povo. Mesmo com as ideias deste filósofo o poder político permaneceu nas mãos dos mais ricos, pois pagavam pela educação e para parecerem sábios e assim conseguirem os cargos Políticos e se manterem além de ricos no poder.

 

Definição de Filosofia Política

Filosofia política é uma vertente da filosofia cujo objetivo é estudar as questões a respeito da convivência entre o ser humano e as relações de poder.

Também analisa temas a respeito da natureza do Estado, do governo, da justiça, da liberdade e do pluralismo.

A política, na filosofia, deve ser entendida num sentido amplo, que envolve as relações entre os habitantes de uma comunidade e seus governantes e não apenas como sinônimo de partidos políticos.

A filosofia política ocidental surgiu na Grécia antiga e dizia a respeito sobre a convivência dos habitantes dentro das cidades-estado gregas. Estas eram independentes e muitas vezes rivais entre si.

Tais cidades contemplavam as mais variadas formas de organização política como a aristocracia, democracia, monarquia, oligarquia e, até, a tirania.

À medida que as cidades foram crescendo, o termo política passou a ser aplicado a todas as esferas onde o poder estava envolvido.

Assim, num sentido amplo, existe política desde aqueles que habitam aldeias, como aqueles que moram em estados-nacionais.

Curiosidade

A palavra política é de origem grega (pólis) e significa cidade.

 

 

Principais Filósofos Políticos

Inúmeros autores se dedicaram à filosofia política, porém destacaremos os mais importantes como Aristóteles, Nicolau Maquiavel e Jean-Jacques Rousseau.

Aristóteles

Aristóteles descreveu a política como um meio pelo qual a coletividade chega à felicidade

Entre as obras mais influentes da filosofia política está a "Política", de Aristóteles.

É importante lembrar que, para Aristóteles, a política era um desdobramento da ética e sem esta não era possível fazer política.

A teologia cristã apropriou-se do pensamento de Aristóteles e o utilizou largamente, conciliando o pensamento cristão com o a filosofia aristotélica.

 

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel, autor de "O Príncipe”, inaugura uma forma distinta de pensar a política

O rompimento do entendimento europeu sobre a filosofia política se dá a partir da obra de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Em "O Príncipe" e "Os Discursos", o filósofo pondera que o bem e o mal são apenas meios de chegar ao fim.

Dessa maneira, os atos dos governantes não são bons ou maus por si mesmos. Eles devem ser analisados tendo em conta o objetivo final que teriam.

Maquiavel desvincula a política da moral, da ética e da religião cristã. O objetivo é estudar a política pela política e afastar outras áreas que possam afetar seu resultado.

 

Iluminismo

Rousseau defendia que a soberania política vinha do povo

O Iluminismo impõe uma nova ordem do pensamento ao privilegiar a reflexão científica. O Absolutismo é questionado gerando uma série de obras que visam ponderar sobre a origem dos governos e da política.

Jean-Jacques Rousseau

Rousseau argumenta que os seres humanos fazem uma espécie de contrato social com os governantes. Em troca de deixarem a liberdade - o estado natural - alguém superior se encarregará de fazer leis e fiscalizá-las. Somente desta maneira, os seres humanos poderão viver em paz e prosperar.

 

Após a leitura e compreensão do texto acima, responda as seguintes questões:

  1. Indique os conceitos básicos para ocupar os cargos políticos de acordo com o filósofo Platão.
  2. Antes da Filosofia Política de Platão, indique de acordo com o que foi estudado, como e por que as pessoas eram consideradas livres e com direitos.
  3. Como se compreende o conceito de Filosofia Política, estudados até o momento.
  4. Indique o nome e as principais ideias dos principais filósofos que tratam sobre a política.
  5.  A partir do texto conhecemos alguns conceitos filosóficos básicos da política segundo o Filósofo Platão. Como a política deveria ser aplicada segundo os conceitos deste filósofo e, portanto, quem deveria governar a cidade. Explique, de acordo o que estudamos, por que os ricos se mantiveram no poder político. 

 

Vídeo de Apoio Didático

CMSP: Introdução à Filosofia Política: https://www.youtube.com/watch?v=73AVrxB_EW0

Leitura Complementar

TODA MATÉRIA, Filosofia Política: https://www.todamateria.com.br/filosofia-politica/



 II ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 3º BIMESTRE

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

TURMAS “A”, “B”, “C”, “D”

 

PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS

” O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.

(Henri Wallon)

HABILIDADE: (EM13CHS102): Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais da emergência de matrizes conceituais hegemônicas (etnocentrismo, evolução, modernidade etc.), comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.

 


TEMA: Cultura: A unidade do Homem e as diferenças entre os homens: o que nos diferencia como humanos

Leitura e análise de texto I

            O que todos nós temos em comum é a capacidade de nos diferenciar uns dos outros e de viver essa experiência, que é a de ser humano, da forma mais variada possível, por meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças; e elas são dadas pela cultura na qual somos socializados desde o momento de nosso nascimento.

            Toda cultura é uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir, sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que se trata de uma construção não é aleatório, pois construção remete à montagem, a algo que passa pelas mãos do ser humano, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela natureza, mas que passa por algum processo de transformação, até se tornar o que é.

            A cultura é uma construção histórica, porque varia de uma época para outra, porque demorou muito para ser o que é. A cultura é uma construção social, porque é partilhada por um grupo. Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes. Isso significa dizer que quase nada no ser humano é natural. Um comportamento considerado natural para uma sociedade e não para outra mostra que ele não é natural e, sim, cultural. Não há ser humano que possa existir sem que esteja imerso em determinada cultura. Somos todos seres culturais. Pode-se dizer que não existe uma natureza humana igual para todos os seres humanos e todos temos a capacidade de sermos diferentes entre nós. Se apenas um grupo ou alguns grupos consideram uma forma de agir, pensar e sentir como natural, você pode ter certeza de que não se trata de algo natural, mas, sim, cultural.

            Tudo o que é natural para uns e não para outros não é natural. Pois natural seria o que faz parte da natureza humana, ou seja, o que é compartilhado por todos os seres humanos. 

(Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.)

Atividade I

1.               O que caracteriza o homem como um ser cultural?

2.        É possível dizer que há uma natureza humana igual para todos? O que é natural no ser humano?

 

Leitura e análise de texto II

Etnocentrismo é a postura segundo a qual você avalia os outros povos a partir de sua própria cultura.

etno = é uma palavra grega que significa povo;

centr = vem de centro;

ismo = sufixo que designa prática de algo.

            Nesse sentido, todos nós somos etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O problema do etnocentrismo é que ele não nos permite compreender como os outros pensam, já que de antemão eu julgo os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores e ideias partilhados pela minha cultura. E isso é um problema quando se quer compreender o outro, quando se quer pensar sociologicamente.

            Logo, o etnocentrismo é uma postura que devemos evitar. Na Antropologia, há um recurso metodológico para isso e ele tem a ver com uma atitude mental que os pesquisadores adotam diante do que é diferente.

            O antropólogo deve tornar exótico o que é familiar e tornar familiar o que é exótico. Ou seja, é preciso assumir uma postura de distanciamento ou afastamento diante

de seu modo de pensar, agir e sentir. Ela está ligada ao estranhamento que você já aprendeu. É tentar se colocar no lugar do outro e compreender como ele pensa. Isso é

o relativismo cultural.

            Ter essa atitude não significa deixar de ser quem é, mas aceitar o outro na sua diferença, colocar-se no lugar do outro. A essa postura damos o nome de relativismo cultural.

            Se quisermos realmente compreender o outro, devemos ter consciência disso e adotar, na medida do possível, o relativismo como uma postura metodológica que nos ajude a nos desvencilhar do etnocentrismo.

            Essa atitude não é fácil, pois são poucas as pessoas dispostas a questionar ou ao menos deixar de lado sua maneira de agir, pensar e sentir. Uma das razões mais importantes para termos uma postura etnocêntrica está ligada ao medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo de nós mesmos.

Atividade II: Com base na leitura do texto apresentado, defina:

3.               Etnocentrismo e Relativismo cultural

4.               Disserte sobre as dificuldades de lidar com o etnocentrismo e de adotar uma postura relativista.

5.              Observe a frase a seguir e responda à questão adiante:

“[...] cada qual denomina de bárbaro o costume que não pratica na própria terra.”

MONTAIGNE, Michel de. Les Essais, livre I. Chapitre XXX – Des cannibales. Tradução Stella Christina Schrijnemaekers.

            Com base nas aulas anteriores e na sua experiência pessoal, explique se o uso do termo “bárbaro”, na frase de Montaigne, tem conotação negativa ou positiva e por que ele tem tal conotação?

 

Leitura complementar:

·                 Curso ENEM gratuito: Etnocentrismo e Relativismo Cultural: Resumo de Sociologia.

https://cursoenemgratuito.com.br/etnocentrismo-sociologia-enem/#:~:text=Ao%20contr%C3%A1rio%20do%20etnocentrismo%20que,impor%20valores%20e%20normas%20alheios.

 

OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com




 Tecnologia e inovação

 Atividade II do 3º bimestre

1º B

 

Professor:  Francisco


Habilidade: Identificar as diversas manifestações culturais envolvendo as TDIC e seus impactos como meio de inserção do indivíduo na sociedade moderna.

 

Habilidade: EM13TEC05 Apropriar-se de diversas linguagens e recursos tecnológicos, incluindo-se digitalmente para usar, enquanto participante de grupos de engajamento e ativismo juvenil, de forma responsável e ética, as TDIC.

 

 

Quase todo lixo eletrônico do Brasil é descartado de maneira errada

 

Dezoito meses é o tempo médio de vida de um novo smartphone. Conforme um novo aparelho chega às lojas, outros tantos são aposentados e, assim, o que era um artigo quase fundamental, vira um problema. O mesmo acontece com computadores, televisões, videogames e câmeras fotográficas: no final, sobram 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico todo ano, o equivalente a 4,5 mil torres Eiffel.

estimativa é que, em média, sejam descartados 6,7 quilos de lixo eletrônico para cada habitante do nosso planeta. No Brasil, o problema não é menor. Sétimo maior produtor do mundo, com 1,5 mil toneladas por ano, estima-se que em 2018 cada um de nós jogou fora pelo menos 8,3 quilos de eletrônicos.

Apesar de um estudo com números de 2016 ter demonstrado que o reaproveitamento do material descartado naquele ano poderia render R$ 240 bilhões de reais em todo planeta, apenas 20% do lixo eletrônico do planeta é reciclado. Por aqui, somente 3% são coletados da forma adequada. Foi justamente para chamar atenção para essa situação que surgiu o movimento Greenk, que em 2018 realizou a segunda edição do Greenk Tech Show, entre os dias 25 e 27 de maio, que une a tecnologia à sustentabilidade. Com diversas atrações, o evento contou com campeonatos de videogame, uma arena para batalhas de drones, concursos de cosplay, e diversas palestras.

O governo da Noruega explica como consegue dar um destino apropriado para 74% dos equipamentos descartados, mesmo sendo um dos líderes mundiais na produção relativa desse tipo de resíduo, com 27 quilogramas por habitante/ano. Não existe segredo. Até a metade da década de 1990, 90% do lixo eletrônico era alocado em aterros sanitários, incinerado ou reutilizado sem tratamento, expondo as pessoas aos perigosos produtos químicos. Isso começou a mudar no final daquela década, quando o governo local começou a implementar regulamentações que obriga a indústria e importadores, maioria por lá, a coletar baterias e eletrônicos velhos dos consumidores que não os querem mais, sem custos.

Para isso, as companhias firmam parcerias com empresas especializadas, que são minuciosamente reguladas e inspecionadas pelo órgão ambiental norueguês. Junto com os municípios, são os responsáveis por instalar pontos de coletas, comunicar à população, cuidar do armazenamento, e encaminhar para a reciclagem. A ideia é que o ciclo se complete, sendo reaproveitado como matéria-prima seja dentro ou fora do país. “Os resíduos mais perigosos, como mercúrio e chumbo, nós tratamos dentro do país. O que não é,  vendido para todo o mundo”, afirma Ole Thomas Thommesen, conselheiro sênior para Resíduos e Reciclagem na Agência Norueguesa para o Meio Ambiente.

Apesar do sucesso, é importante considerar que toda a Noruega, com seus cinco milhões de habitantes, tem metade da população da cidade de São Paulo. No Brasil a questão é abordada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, considerada uma das mais avançadas do mundo, por se apoiar na responsabilidade compartilhada em que cada um dos envolvidos, do consumidor ao fabricante, são encarregados por uma parte da logística reversa.

Mas falta combinar com todo mundo. Faltam dados sobre origem e destino desses resíduos, tornando difícil o gerenciamento do volume. Do que é coletado, porém, grande parte deste descarte é feito em armazéns e locais sem o devido licenciamento ambiental, ignorando as necessárias medidas para reduzir os riscos de contaminação ambiental.

Thommesen reconhece que em seu país é bem mais fácil aplicar tal política pois, segundo ele, a corrupção é baixa e é fácil para o governo impor regulamentações. “Mas não é impossível fazer nos outros países, só precisa conseguir forçar as companhias a fazerem o que devem fazer”, diz. “As empresas não querem fazer, porque isso custa dinheiro, então você tem que encontrar meios para isso. Essa é a parte mais difícil.”

Enquanto isso o Movimento Greenk tenta fazer sua parte. Em uma parceria com a prefeitura de São Paulo e o governo do principado de Mônaco, serão instalados quinze pontos de coleta, sendo 14 em parques da cidade e um na sede da prefeitura. O material será enviado para os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), que integram programa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Atividade de Fixação

 

1)- Você parou para pensar em quanta coisa aprendeu com a leitura do texto? Mas não falamos ainda sobre as alternativas para se desfazer da maneira correta de um aparelho eletrônico. Por isso, você agora deverá fazer uma pesquisa sobre o tema. Descubra quais são as alternativas na sua cidade para o descarte de lixo eletrônico, de forma a evitar impacto no ambiente. Uma dica: as operadoras de telefonia, os fabricantes, os órgãos municipais e muitas empresas ou organizações da sociedade civil têm projetos de coleta. Uma boa pesquisa na internet exige de você atenção e olhar crítico. Não é simplesmente colocar uma palavra no buscador e “aceitar” a primeira resposta que aparecer. É preciso estar atento às fontes do material que encontrou, refletir sobre quem fez o texto ou vídeo, em que contexto ele foi criado, com que propósito, enfim, ficar com o alerta ligado. Não é porque está na internet que é confiável! Uma prática que todos os cidadãos digitais devem adotar (e, portanto, quase todo mundo no planeta deveria) é interrogar a informação recebida ou encontrada. O infográfico abaixo traz algumas questões para você considerar:     


Pesquise em seu bairro ou em sua cidade como é realizado o descarte do lixo eletrônico. Organize suas informações para depois entregar para o professor Francisco.


OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com



Atividade II – 3º Bimestre

 

História 1º Anos A  B  C  D

 

Professor: Francisco

 

Habilidade: Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos sociais, relacionando-os às transformações do contexto histórico.

 

Habilidade: (EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais e culturais.

 

 

República Romana

 

A República Romana foi um período da história da civilização romana que durou quase 500 anos, de 509 a.C. a 27 a.C. quando foi governada por senadores e magistrados.

Durante este tempo, Roma organizou suas instituições e realizou importantes conquistas militares que lhe garantiram o domínio do Mar Mediterrâneo.

 

Origem da República Romana

 

A República Romana tem sua origem no ano de 509 a.C, quando o último rei etrusco é deposto e o Senado assume as funções de governo. Após a experiência monárquica, os romanos optam por não deixar o poder nas mãos de um só indivíduo. Por isso, eliminaram a figura do rei e todos os cargos deveriam ser exercidos por duas ou mais pessoas. Assim, não havia a figura de um só governante, mas dois, chamados cônsules. Estes tinham um mandato de um ano e deviam controlar-se mutuamente.

Instituições da República Romana

Senado – ocupava-se da política internacional e da supervisão das magistraturas e era convocado pelos cônsules, pretores ou pelo tribuno da plebe. Chegou a ter 300 membros e cargo era vitalício. Os senadores eram patrícios que haviam desempenhado alguma magistratura ou tinham feito algo relevante para a República.

Magistratura – para ser magistrado era preciso ser cidadão romano e dispor de uma renda de acordo com o cargo desempenhado. Os magistrados tinham lugares privilegiados em cerimônias públicas e espetáculos, bem como o uso de cores diferenciadas de acordo com seu cargo.

As magistraturas sempre eram duplas ou colegiadas e seu mandato durava um ano. Abaixo listamos as magistraturas romanas:

Cônsul – exercia o comando militar. No caso de guerra ou do impedimento de um dos cônsules eram substituídos por um ditador. Este tinha um ano de mandato e poder absoluto sobre os cidadãos romanos.

Pretor – tinha a função de administrar a Justiça.

Edil - responsável por fiscalizar o comércio e conduzir a cidade.

Censor – se encarregava de contar a população, fiscalizar os candidatos a edil e vigiar a conduta moral do povo romano.

Questor – cobrava impostos e custodiava o patrimônio romano.

A palavra República vem do latim e significa Res public, coisa pública ou coisa do povo, ou seja, aquilo que pertence a todos. Pelo menos, era nesse sentindo que os romanos entendiam como compartilhar seus bens públicos, porém por muito tempo uma classe social se beneficiou da coisa pública, os patrícios. A Republica Romana, que existiu entre 509 a.C. e 27 a.C. é marcada pelo domínio do Senado (Senex, do latim ancião), majoritariamente pertencente à classe dos patrícios e vai ter como grandes acontecimentos a criação da constituição republicana, as conquistas dos plebeus e a expansão territorial, marcada por guerras e a profissionalização do exército.

No início da República os patrícios governavam apenas para o seu bem comum, deixando as demais classes, que não tinham direitos políticos de fora do processo. Somente depois de muitas revoltas populares que os plebeus conquistaram alguma participação na política da República romana. As leis, que até então eram apenas orais, e podiam ser burladas, pois a sua interpretação poderia ser adequada conforme aquele que a falava. Em 450 a.C. foram finalmente escritas dando a origem das “Leis das Doze Tábuas”. Mais tarde esses textos serviram como base do direito romano que influencia muitas constituições no mundo todo atualmente, inclusive a brasileira. Os pretores, antes das leis serem registradas de forma escrita, executavam as leis e tinham a tendência de interpretá-las à sua maneira, da forma mais conveniente para os patrícios, a classe que eles pertenciam.

Desta forma os plebeus passaram a conhecer de fato os seus direitos, pois agora podiam consultar as leis e dessa forma poderiam entrar no jogo político romano. Esse fato fez que uma pequena parcela da população plebeia conseguisse ter prosperidade em seus negócios. Vale ressaltar que no século III a.C. os patrícios sobreviviam principalmente de grandes propriedades de terra, empregavam os clientes, e nelas praticavam a agricultura e a pecuária. Já os plebeus enriquecidos, passaram a conseguir competir de forma leal com os patrícios quando as leis estavam mais justas, pois havia menos trapaças.

 

Expansão territorial

 

Durante a República ocorreu a expansão territorial por meio de conflitos armados, assim os romanos dominaram boa parte dos povos vizinhos nos primeiros quatro séculos deste período. Os povos que eram submetidos aos romanos tinham dois caminhos a seguir: os que eram anexados aos costumes romanos tornavam-se aliados e, desta forma, pagavam pequenos tributos, a eles eram concedidos os direitos totais ou parciais da cidadania romana; os que eram subjugados e não aceitavam a derrota eram escravizados pelo Estado e muitas vezes vendidos como tais a terceiros, ou deviam pagar grandes quantias de tributos para continuar em suas terras. Estes impostos enriqueciam o Estado romano. As expansões do território só ocorreram graças a uma grande instituição importante aos romanos desde a Monarquia: o exército.

O exército romano era composto por todos os cidadãos, e por muito tempo ficou conhecido como “exército dos camponeses”. Dividido em duas partes, a cavalaria, que era destinada as patentes mais altas, dos patrícios, e a infantaria, que era destinada aos plebeus. O exército romano só fazia suas incursões durante o verão, e nas outras estações do ano os seus membros voltavam para cuidar e cultivar suas terras. Isto ocorreu até as reformas do general Mário em 111 a.C, que profissionalizou os soldados de forma voluntária, conferindo-lhes um salário. Com o aumento das guerras durante o período republicano, ficou cada vez mais difícil de retirar os camponeses dos trabalhos agrícolas, pois estes produziam os alimentos tanto em suas propriedades como nas dos patrícios. A base do exército era a infantaria e, graças ao grande número desses soldados que os romanos conseguiram dominar a Península Itálica. Os infantes eram armados com escudos e lanças e eram considerados um dos melhores soldados da Antiguidade. A divisão do exército consistia também em legiões, unidades continham aproximadamente três mil soldados, homens de assalto tendo mil e duzentos homens e trezentos cavaleiros, todos estes eram comandados por cônsules e pretores, que eram chamados de generais.

Durante a República os seguintes territórios foram dominados: entre os séculos IV a.C. e III a.C toda a península Itálica passando a ser uma referência no comércio; entre os séculos III a.C e II a.C após travarem três guerras contra Cartago, as guerras púnicas, além da conquista territorial do norte da África, os romanos conquistam todo mar Mediterrâneo (eles chamavam de “Mare Nostrum” do latim “Nosso mar”), e com ele todo o comércio da região incluindo os territórios da Sicília, península ibérica e os territórios gregos; No século I a.C. foram conquistados os territórios da Gália, Egito e Ásia menor. Foi nesse momento de expansão que as famosas estradas “que levam à Roma” foram construídas, por meio da força bruta de vários escravizados.

 

Decadência da República e início do Império

 

As guerras deram muitos lucros aos romanos, principalmente pela mão-de-obra conquistada como espólio de guerra, os escravos, que passaram integrar cada vez mais os latifúndios dos patrícios, enfraquecendo a concorrência plebeia a pouco conquistada. Os plebeus, que acabaram perdendo suas terras, pois tiveram que as vender por preços módicos para os aristocratas, rumaram para os grandes centros urbanos em busca de empregos e novas oportunidades. Esse êxodo rural, também marca o período republicano, pois o inchaço das grandes cidades vai acarretar em várias revoltas populares tanto de plebeus como de escravizados. Entre as revoltas de escravos mais conhecidas foi aquela lidera por Espártaco em 73 a.C., que reuniu mais de quarenta mil ex-escravos. Essas revoltas eram combatidas pelo exército romano que estava ficando cada vez mais poderoso, inclusive a cada batalha vencida os generais passavam a serem ovacionados pelo povo.

Além de serem respeitados pelo povo os generais tinham grande apreço de seus soldados, que desde das reformas de Mário em 111 a.C. eram profissionais. Cabia aos generais darem aos soldados que se aposentassem um pedaço de terras, e isso ampliava a lealdade dos soldados com os generais. Muitos generais passaram a lutar entre si para buscar o poder. Estas lutas se transformaram em várias guerras civis por toda Roma ao longo do século I. Em 49 a.C Caio Júlio César, um General vindo da aristocracia romana, que tinha ganhado muito prestígio por ter conquistado a Gália, é impedido pelo senado de comandar suas tropas. Não satisfeito com a decisão tomada pelo senado, Júlio César se impõe e toma a cidade de Roma no mesmo ano. Esse fato comprometeu diretamente os destinos da República romana, dando início ao período de transição para o Império, o período dos generais. Em 49 a.C. Júlio César se autoproclama ditador perpétuo, ou seja, pretendia governar Roma até o fim da sua existência. Acabou sendo assassinado em 44 a.C., a mando dos senadores romanos, que acreditavam que poderiam ainda salvar a República.

A morte de Júlio César gerou mais crises internas na República que já dava seus últimos suspiros. Em 31 a.C. Otávio, sobrinho e herdeiro de César, assume o controle e é nomeado o único general, inclusive este ato foi aprovado pelo senado, que o nomearam de “principal”, e por isso Otávio ficou reconhecido como Príncipe. No ano de 27 a.C Otávio recebe o título de Augusto (do latim “o venerável”), dando início ao período do Império Romano, aquele governado por generais.

 

Referências:

BRANDÃO, José Luís (coord.); DE OLIVEIRA, Francisco (coord.) - História de Roma Antiga volume I: das origens à morte de César. Impressa da Universidade de Coimbra. 2015.

GIORDANI, Mario Curtis. História de Roma: A antiguidade Clássica II. Petrópolis, Ed. Vozes, 2001

 


Atividade de Fixação

 

1)- Por que o número de escravos cresceu durante a República?

 

2)- Explique de que modo a monarquia foi extinta em Roma e qual a participação que os patrícios tiveram nesse processo?

 

3)- Em que medida a República Romana possuía características de natureza aristocracia, monárquica e democrática?

 

4)- Por qual motivo podemos afirmar que a República se destaca como momento de formação do Império Romano?

 

5)- De que modo a ascensão dos generais se transformou em uma ameaça ao regime republicano?

 

OBS: A atividade deve ser enviada para o e-mail: romeumontoromedio@gmail.com



 II ATIVIDADE DE PROJETO DE VIDA

3º BIMESTRE   -   1º A

 

PROFESSORA: MARIA JOSÉ

 

HABILIDADE: EM13CHS404) identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens e as gerações futuras, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.

 

 

CONHECENDO O SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO SOCIOEMOCIONAIS

https://www.youtube.com/watch?v=zzaEJ82mBqY

 

Assista a vídeo aula de Projeto de Vida e a partir de 29:00 minutos inicia a explicação de como acessar A SED para responder as rubricas.

Lembrando que o acesso para o site da SECRETARIA ESCOLAR DIGITAL (SED) é seu número do R.A. (Registro de Aluno) como login (apenas números).

A primeira senha é a sua data de nascimento (sem as barras).

 

Responda a uma autoavaliação que está disponível na SED, que trata sobre as competências socioemocionais e o projeto de vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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