sábado, 29 de agosto de 2020

CIÊNCIAS HUMANAS - 3º BIMESTRE - FILOSOFIA - SOCIOLOGIA - HISTÓRIA - GEOGRAFIA - PRIMEIROS ANOS A, B, C, D.

 

ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 3º BIMESTRE

1ª SÉRIES A  B  C  D  

 

PROFESSORES: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS

                                     MARIA JOSÉ F. BATISTA

 

 

 

” O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.

(Henri Wallon)

 

HABILIDADE

(EM13CHS603) compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas.

 

TEMA

Introdução à Filosofia Política

“Neste bimestre, o tema “Introdução à Filosofia Política” contribui com reflexões sobre o que é Política e sobre os estudos empreendidos pela Filosofia Política, assim como reflexões sobre o papel do Estado e suas relações de poder. Já o tema “Teorias do Estado – Socialismo, Anarquismo e Liberalismo” possibilitam reflexões mais aprofundadas sobre as diferenças produzidas pela vida social e as distintas formas de gerir o poder.

O conceito de Estado é analisado por diversos filósofos ao longo da história da Filosofia e, antes de entrarmos em contato com suas concepções, é importante que você considere o entendimento desse conceito, construído a partir de seu cotidiano. Em nossa sociedade, o contato mais imediato que mantemos com o Estado ocorre por meio do relacionamento com agentes especiais identificados como funcionários públicos.

De forma resumida, podemos dizer que a sociedade grega do século IV a.C., em que Platão vivia, era dividida entre homens livres proprietários de terras, homens livres artesãos e sem propriedades agrícolas e escravos (pessoas que, por não terem como pagar suas dívidas, acabavam se tornando escravas de seus credores, ou estrangeiros derrotados nas guerras que, tendo suas vidas poupadas pelos vencedores, entregavam-nas a eles). A principal determinação das condições sociais provinha da relação com a propriedade de terras no momento do nascimento. Os proprietários de terra eram considerados livres e cidadãos, isto é, com direitos políticos.

Na Grécia Antiga, havia uma concepção de democracia específica e que apresentava algumas diferenças em relação à concepção que conhecemos no século XXI. Democracia significava o poder do povo, tal como entendemos hoje, porém, na Antiguidade Grega, constituíam o povo apenas os proprietários de terra e os grandes comerciantes em algumas cidades-Estado. E foi contra isso que Platão dirigiu seu pensamento, propondo repensar a política de forma que o poder não fosse dado pelo nascimento e que, em vez da corrupção, fosse praticada a justiça.

Para Platão, assim como o homem tem uma alma dividida em três partes, a cidade também deveria ser tripartida, conforme funções bem definidas, para as quais os indivíduos fossem escolhidos pelas suas capacidades, surgidas no processo de educação. Segundo o filósofo, as três partes da alma eram as seguintes:

1. Parte racional: responsável pelo uso da razão dos homens.

2. Partes irracionais:

a) irascível: responsável pelos impulsos e afetos.

b) concupiscente: responsável pelas necessidades básicas.

Comparando a alma à cidade, Platão produziu um pensamento organicista, isto é, procurou entender a política e a sociedade como se fossem organismos vivos. Quanto às funções específicas de cada parte da alma e sua equivalência com a organização da cidade.

As classes sociais irracionais, ainda que constituíssem a maioria da população, deveriam submeter-se à classe social racional, o menor grupo. Nesse sentido, tornava-se imperativo rejeitar a vontade individual por um bem maior, de natureza política. O Estado, então, seria o responsável para que tudo ocorresse de maneira saudável, respondendo pela organização da sociedade.

Os magistrados (juízes) e os governantes seriam escolhidos para esses cargos segundo sua capacidade racional e sua sabedoria. Os guerreiros seriam encontrados entre os que tinham coragem e força. Finalmente, os trabalhadores gerais estariam entre as pessoas temperantes, isto é, moderadas, que refreiam os próprios desejos.

Cada classe seria constituída por meio da educação e não mais – como se fazia na prática

– pelo nascimento. Platão observou que os ricos se mantinham ricos e poderosos, pois podiam pagar pela educação oferecida pelos sofistas – filósofos que prestavam serviços remunerados como professores – para parecerem sábios e conseguirem seus altos cargos, independentemente de serem sábios ou não. ”

Produzido pelo SP Faz Escola

 

 Após a leitura do texto acima, responda as seguintes questões:

4. O conceito de Estado é analisado por diversos filósofos ao longo da história da Filosofia e, antes de entrarmos em contato com suas concepções, é importante que você considere o entendimento desse conceito, construído a partir de seu cotidiano. Em nossa sociedade, o contato mais imediato que mantemos com o Estado ocorre por meio do relacionamento com agentes especiais identificados como funcionários públicos. Resposta pessoal.

 

A) você já foi atendido ou presenciou o atendimento de alguém da família ou de seu grupo de amigos por um funcionário público? Descreva com exemplos ou detalhes como foi esse atendimento?

B) A escola é um espaço no qual você e os colegas relacionam-se diariamente com funcionários públicos. Quais os funcionários que você tem, ou teve, convivência no período educacional presencial?  Apresente um exemplo positivo de relacionamento interpessoal (Professores – Direção – Coordenação – Secretaria – Agentes de Organização escolar).

 

5. A partir do texto conhecemos alguns conceitos filosóficos básicos da política segundo o Filósofo Platão. Como a política deveria ser aplicada segundo os conceitos deste filósofo e, portanto, quem deveria governar a cidade? Por quê?

 

Vídeo de Apoio Didático

CMSP: Introdução à Filosofia Política: https://www.youtube.com/watch?v=73AVrxB_EW0

Leitura Complementar

TODA MATÉRIA, Filosofia Política: https://www.todamateria.com.br/filosofia-politica/

 

 

ORIENTAÇÕES

Busque compreender e aplicar conceitos básicos e responda as atividades com empenho.  Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.

 



ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – 3º BIMESTRE

1A, B, C, D

 

PROFESSOR: EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS

 

 

“O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna. ”

(Henri Wallon)

 

 

HABILIDADE: (EM13CHS104) analisar objetos da cultura material e imaterial como suporte de conhecimentos, valores, crenças e práticas que singularizam diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.

 

 

ORIENTAÇÕES:

Busque compreender e aplicar conceitos básicos para responder as atividades.

Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com


SOCIOLOGIA

Cultura: A unidade do Homem e as diferenças entre os homens: o que nos diferencia como humanos

 

               Dentre as muitas facetas que constitui o homem, a cultura é a mais emblemática, porque ela se insere em todos os contextos humanos, seja médico ou artístico, industrial ou artesanal, público ou privado, dentre outros. E a cultura quem dá o tom da nossa união enquanto seres humanos.

            O homem existe como um ser social e, por isso, passa por um processo de socialização primária e secundária à medida que cresce.

            O que distingue o homem dos outros animais é o fato de que ele é o único ser que tem e produz cultura. Neste Volume, vamos discutir as seguintes questões: O que nos une como seres humanos?  O que nos diferencia? O que nos diferencia dos outros animais é o fato de que o homem é o único capaz de adquirir cultura. Mas o que é cultura? Quais são suas características? Qual é o papel do instinto na vida do homem? E o do meio geográfico?     O homem é totalmente influenciado pelos seus genes? Enfim, essas são algumas das questões cujas respostas podem esclarecer o que nos une e o que nos diferencia como seres humanos.

            Nas fotos mostradas a seguir, veremos que outros animais também vivem em grupo. As fotos não mostram, mas sabemos que cada um deles passou por um pequeno processo de socialização para poder viver com o grupo e que, portanto, não pode simplesmente agir conforme a sua vontade. Logo, os animais também vivem em sociedade, assim como nós.

Mas os animais não são totalmente iguais a nós, apesar de muitos viverem em grupo e precisarem aprender a viver juntos.








            O que todos nós temos em comum é a capacidade de nos diferenciar uns dos outros e de vivermos essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível, por meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças; e elas são dadas pela cultura.

            Toda cultura é uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir, sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que eles são uma construção não é aleatório. Pois construção tem a ver com montagem, com algo que passa pela mão do homem, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela natureza, mas sim que passa por algum processo até se transformar no que é.

            A cultura é uma construção histórica, porque varia de uma época para outra, porque demorou muito para ser o que é.

            A cultura é uma construção social, porque é partilhada por um grupo. Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes; isso significa dizer que quase nada no homem é natural. Se um comportamento é considerado natural para uma sociedade e não para outra, isso significa que ele não é natural, e, sim, cultural.

            Não há ser humano que possa existir sem estar imerso em determinada cultura.             Somos todos seres culturais. Pode-se dizer que não há uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para além da constatação de que todos temos a capacidade de sermos diferentes entre nós.

            Se apenas um grupo ou alguns grupos consideram uma forma de agir, pensar e sentir como natural, você pode ter certeza de que não se trata de algo natural, e, sim, cultural. Tudo o que é natural para uns e não para outros não é natural. Pois natural seria o que faz parte da natureza humana, ou seja, o que é compartilhado por todos os seres humanos.

 

COM BASE NOS CONHECIMENTOS DE SOCIOLOGIA A RESPEITO DE CULTURA. RESPONDA:

 

1.     Somos todos seres culturais? Justifique sua resposta.

 

2. Observe as figuras abaixo e as considerações propostas para responder: É possível dizer que há uma natureza humana igual para todos? O que é natural no ser humano?

 

Não é natural

·                 Vestir Jeans e camiseta;

·                 Comer arroz e feijão;

·                 Casar-se de branco

·                 Enterrar os mortos.



 

Em outras culturas

·                 O jeans e a camiseta não são roupas naturais para o ser humano. Na Índia, por exemplo, é comum as mulheres usarem o sári; já no Brasil, muitos povos indígenas andam nus.

·                 Comer arroz e feijão também não é algo natural. Existem grupos no deserto que se alimentam de gafanhotos, e o escargot (tipo de lesma) é uma iguaria na França.

·                 nossa sociedade, a noiva veste-se de branco, mas em muitas sociedades a cor da roupa da noiva não é o branco;

·                 Não são todos os povos que enterram seus mortos.

·                 Os indianos, por exemplo, costumam queimá-los.

    Elaborado pelo SP Faz Escola

 

Nenhuma dessas associações é natural ao ser humano, pois, caso isso fosse realmente natural, todos os indivíduos, em todas as sociedades, fariam as mesmas associações. Se isso não ocorre, é porque quase nada é natural no ser humano, e o simbolismo das cores é um exemplo de como o que muitos consideram “natural”, na verdade, é fruto de uma construção histórica, social e cultural.

           

3. Com relação aos seres humanos, o que os torna humanos? O que une e o que diferencia os seres humanos?

 

4. Pesquise e escreva exemplos de:

A. roupas ou adereços usados por diferentes povos:

B. Hábitos diferentes praticados pelo povo brasileiro.

 

5. Mas os animais não são totalmente iguais a nós, apesar de muitos viverem em grupo e precisarem aprender a viver juntos.

De acordo com o que foi abordado em sociologia sobre cultura, responda, o que distingue o homem dos demais seres vivos que compõem a natureza.

 






Leitura complementar:

Revista Brasil Escola: Diferença entre os seres humanos e os demais animais: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferencas-entre-ser-humano-os-demais-animais.htm

Vídeo: O que nos une e o que nos diferencia como humanos:

https://www.youtube.com/watch?v=elZEYO1OX_Y

 

 

 Atividade Projeto de Vida – Ensino Médio

3º BIMESTRE


 

Competências socioemocionais em foco: Determinação, persistência e autoconhecimento.

 

OBJETIVO:

Neste bimestre para auxiliar na construção do seu PROJETO DE VIDA, vamos trabalhar com enfoque no autoconhecimento como base para planejar e definir o caminho para alcançar o que se deseja, portanto envolve um conjunto de ações e iniciativas próprias e/ou compartilhadas com seus pares e professores.

 

Para trabalhar o aspecto primordial que é o autoconhecimento, apresentamos como inspiração a indicação do vídeo a seguir:  

 

Assista ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=xABS2ek4Dtg

 

ORIENTAÇÕES

Busque compreender e aplicar conceitos básicos e responda as atividades com empenho.  Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.

 

                              QUESTÕES

 

1)  1.    Por que o pássaro foi rejeitado pelos passarinhos. Como o pássaro lidou com a rejeição pelo bando? Você acredita que ele ignorou o fato ou agiu com ingenuidade?

 

2)   2.   Leia o poema abaixo e busque compreender e reconhecer como o autor a retrata. Identifique como a autoestima pode nos fortalecer perante os obstáculos que encontramos no decorrer da vida?

 




Atividade I – 3º Bimestre

 

História 1º Ano (Prof. Francisco)

 

 

HABILIDADE

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais e culturais.

 

 

 

ORIENTAÇÕES

Busque compreender e aplicar conceitos básicos e responda as atividades com empenho.  Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.

 

 

A fundação de Roma.

 

Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências culturais e étnicas. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos assinalar os diversos povos que contribuíram para a sua origem. Entre estes, destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.

Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do continente africano.

A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.

Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.

Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.

Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos heroica sobre as origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar a região no século VII a.C.. A partir da fixação desses povos, compreende-se historicamente o início da civilização romana.

Esse pequeno núcleo urbano originaria um vasto império. A trajetória romana, para efeito de estudos, é dividida em três períodos, caracterizados por diferentes formas de organização política:

·       Monarquia (753 a 509 a.C.);

·       República (509 a 27 a.C.);

·       Império (27 a.C. a 476).

 

Roma no tempo dos reis.

 

Segundo as lendas sobre a origem de Roma, sete reis governaram a cidade. Os quatro primeiros foram, alternadamente, latinos e sabinos. Os três últimos eram de origem etrusca. Podemos concluir, portanto, que Roma teria sido dominada pelos etruscos, numa época em que esse povo liderava uma federação de cidades na península Itálica.

Como era comum na Antiguidade, o rei romano acumulava as funções de juiz supremo e de chefe religioso e militar. Sua autoridade, contudo, era limitada pelo Senado (do latim, senes, velho), composto por chefes de clãs. Uma terceira instância de poder era constituída pelas assembleias.

 

 

 

A sociedade romana.

 

O florescimento da civilização romana ocorreu por volta de 750 a.C., na região conhecida como Lácio, na Península Itálica. A estrutura social que se erigiu nessa civilização teve como base principal os patrícios e os plebeus. Além desses, havia ainda os clientes, os escravos e os proletários.

Os patrícios formavam a elite social e política romana. Os principais cargos políticos de destaque, durante muito tempo, só podiam ser ocupados por patrícios. Esse grupo da sociedade era herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade romana. Esses clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob o modelo de páter-famílias, chefe de família patriarcal, daí vem a denominação “patrício”. Sendo assim, os patrícios, por tradição, eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle político e econômico.

Já os plebeus, ou a plebe, como também eram conhecidos, constituíam a camada da população que não tinha ascendência patrícia. A maioria dos plebeus era constituída de pequenos proprietários de terras, artesãos e comerciantes. Boa parte das crises sociais da Roma Antiga, bem como das tentativas de reforma, como a dos irmãos Graco, derivou da insatisfação dos plebeus.

Além desses dois grupos, havia ainda os clientes. Estes eram agregados dos patrícios e deles recebiam estadia e proteção. Em troca, ofereciam todo tipo de serviço, daí vem a expressão moderna da análise política “clientelismo”, que expressa a relação de subordinação de um grupo social a outro em troca de pequenos benefícios.

Na estrutura social romana, havia ainda os escravos e os proletários. Os primeiros eram considerados bens de posse daqueles que os compravam ou os capturavam, além de serem desprovidos de qualquer representatividade política ou direitos em meio à sociedade romana. Os escravos podiam ser tanto escravos por dívidas quanto povos capturados e conquistados nas campanhas militares romanas.

Já os proletários, isto é, os proletarii, recebiam essa denominação porque sua única expressividade social consistia em gerar prole (filhos) – daí a origem do termo proletário. Eles compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado e que, quase sempre, servia para engrossar as fileiras mais frágeis do exército romano.

 

 

 

Atividade de Fixação

 

1)- Quais eram os principais grupos sociais em Roma e como se caracterizavam?

 

2)- Como uma pessoa podia se tornar escrava na antiga Roma?

 

3)- Quais foram os tipos de governo que existiram na história de Roma?

 

4)- Que tipo de proteção os clientes possuíam?

 

5)- Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída, dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da cidade de Roma quem foram os responsáveis pela fundação?

 

 ATIVIDADE GEOGRAFIA – 3º BIMESTRE

1 A    B   C  D

PROFESSOR: CASSIO F. SOUZA

 

HABILIDADE:

(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

 

 

ORIENTAÇÕES

Busque compreender e aplicar conceitos básicos e responda as atividades com empenho.  Enviar para o e-mail: romeumontoropei@gmail.com.

 

Texto 1

 

Dinâmicas  Demográficas

 

Nos últimos decênios, a dinâmica demográfica brasileira apresentou importantes mudanças envolvendo suas principais variáveis: fecundidade, natalidade e migrações. A redução da fecundidade e da natalidade trouxe implicações a estrutura etária e ocupacional. Em decorrência o País passou a apresentar um novo perfil populacional marcado pela desaceleração do crescimento demográfico e pela preponderância da população adulta, com aumento do contingente de idosos. Neste contexto, as interpretações analíticas dos dados estatísticos instigam a reflexão sobre os fatores sociais, econômicos políticos e culturais que influenciaram na redefinição do comportamento demográfico no Brasil e suas consequências. Ao transitar por este universo têm-se uma breve incursão pelo processo de desenvolvimento do País, que permite pensar a respeito do tipo de modernização aqui implementada e quais os desafios que se projetam em termos de demandas por políticas públicas que atendam a esse novo padrão populacional.

 

RESPONDA:

 

1.     Com base no resumo acima, qual a ideia sobre o novo perfil da população brasileira?


Texto 2

 

As Matrizes Culturais do Brasil

 

As matrizes culturais do Brasil estão relacionadas à formação cultural da população brasileira. As bases destas matrizes foram estabelecidas pela miscigenação de diversos grupos étnicos.

A população do Brasil é uma mistura rica entre índios, brancos europeus e negros. A formação desta identidade cultural começou no período colonial.

Os traços culturais dos brasileiros são muito diversificados. Essas misturas podem ser vistas de forma bastante evidente nos cidadãos que vivem no sul do Brasil, no norte e no nordeste.

 

Etnias do Brasil

 

As etnias que formaram a matriz cultural do Brasil ainda estão presentes na cultura do país. É possível afirmar que a primeira miscigenação que aconteceu em nosso país foi entre o branco europeu e os índios brasileiros.

Os negros, que foram trazidos ao país como escravos, constituem o terceiro elemento da formação étnica do Brasil. Já a última fase da miscigenação dos brasileiros aconteceu com a chegada dos imigrantes que substituíram os negros nos trabalhos das fazendas depois da abolição da escravatura.

No último cenário da matriz cultural, que aconteceu na imigração no século XIX, houve uma nova mistura de etnias entre brasileiros, europeus e asiáticos. A partir dessa formação, a cultura brasileira recebeu diversas influências externas que deram origem a nossa rica identidade nacional.

 

 

2.     Elabore uma pesquisa sobre a dinâmica da matriz cultual no Brasil, e relacione essa situação com a nova ordem do perfil da população brasileira.

3.     Como você define a nova população brasileira que esta se formando nos últimos anos.

4.     Com a constante mistura de povos na formação brasileira, como podemos definir a formação populacional das gerações futuras, tendo como base a ocupação territorial brasileira por diversos povos e culturas.

5.     Como podemos classificar a população brasileira.




Tecnologia e inovação

 

Atividade I do 3º bimestre (Prof. Francisco).

 

1 B

 

Habilidade: Identificar as diversas manifestações culturais envolvendo as TDIC e seus impactos como meio de inserção do indivíduo na sociedade moderna.

 

Pensamento computacional.

 

Vivemos em uma era em que a educação se tornou um elemento interativo. É cada vez mais comum que as pessoas utilizem o discurso da conectividade para se referir ao ensino e, de fato, o mundo moderno exige uma mudança de pensamento.

Afinal, a educação sempre se atualiza com o objetivo de se adequar às necessidades de aprendizado do momento. Nesse sentido, o pensamento computacional é uma metodologia utilizada para ajudar no aprendizado das crianças, sendo um importante instrumento na educação moderna.

 

O que é pensamento computacional?

 

Pensamento computacional pode ser definido como uma estratégia usada para desenhar soluções e solucionar problemas de maneira eficaz tendo a tecnologia como base. Ao contrário do que a expressão pode inferir, não necessariamente significa o que está ligado à programação de computadores ou mesmo à navegação na internet, à utilização de redes sociais, entre outros.

Alguns estudiosos fizeram suas próprias definições sobre o pensamento computacional. Jeanette Wing, vice-presidente da Microsoft Research, por exemplo, conceituou a expressão como sendo a base para a identificação de problemas e soluções que podem ser efetivadas tanto por processadores quanto pelos homens.

Resumidamente, seria a capacidade criativa, crítica e estratégica de utilizar as bases computacionais nas diferentes áreas de conhecimento para a resolução de problemas.

Além disso, tal pensamento estaria fundamentado em quatro pilares:

decomposição: dividir um problema complexo em pequenas partes, a fim de solucioná-las com mais facilidade;

reconhecimento de padrões: como a própria expressão define, ajuda na identificação de aspectos comuns nos processos;

abstração: analisa elementos que têm relevância, diferenciando-os daqueles que podem ser deixados de lado;

algoritmos: reúne todos os pilares já citados e envolve a criação de um grupo de regras para a solução de problemas.

Basicamente, a ideia é reformular problemas que aparentam ser de difícil resolução e transformá-los em algo capaz de ser compreendido, focando, para isso, em cada uma de suas fases, a fim de lidar com as incertezas que muitas vezes os cercam.

Quais são as habilidades desenvolvidas pelo pensamento computacional?

Uma série de competências é obtida como resultado do processo de desenvolvimento do pensamento computacional. As habilidades refletem diretamente no aprendizado do indivíduo.


Construção do pensamento lógico 

A construção do pensamento lógico é uma das principais habilidades adquiridas pelo pensamento computacional. Nas crianças, por exemplo, ele começa ainda nas primeiras fases, quando elas aprendem que existem padrões que definem determinadas ações. A partir disso, elas passam a solucionar questões de maneira lógica, sempre focando em um pensamento racional para determinar as respostas dadas a diferentes estímulos vindos de atividades do dia a dia.

 

Alfabetização digital

 

Junto da construção do pensamento lógico temos a alfabetização digital. Apesar de não se restringir a aspectos tecnológicos, o pensamento computacional também se expande para esse âmbito. Ao ter contato desde cedo com jogos e outras atividades ligadas ao ambiente digital, o indivíduo pode solucionar problemas de maneira mais eficiente e estratégica.

Vale lembrar que a habilidade ainda ajuda na organização do pensamento como um todo, de modo que ele esteja alinhado às tecnologias existentes ou que ainda virão a existir, ou seja, prepara a criança para conseguir assimilar novidades com maior facilidade.

Autonomia

Abstração e algoritmos são duas bases do pensamento computacional, e elas abrem espaço para uma tarefa importante que é a autonomia. Assim sendo, elas deixam de ser apenas consumidoras das tecnologias criadas e produzidas e passam também a ser produtoras de recursos digitais.

Consequentemente, isso as prepara para o mundo em que diferentes tecnologias são inseridas diariamente. Para que isso seja desenvolvido de fato, é necessário maior aperfeiçoamento por meio de incentivos a determinadas atividades, como mostraremos a seguir.

 

Atividade de Fixação

 

1)- Descreva o que é pensamento computacional.

2)- Quais são os pilares do pensamento computacional?

3)- O que é o pensamento lógico.  

4)- Em sua opinião ao obter contato com jogos desde cedo o indivíduo consegue ter contato com o pensamento computacional?

5)- Segundo o texto, a “capacidade criativa, crítica e estratégica de utilizar as bases computacionais nas diferentes áreas de conhecimento” nos leva a conseguir realizar o que?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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