Profº Cassio - Projeto de Vida - 2º B
Conteúdos: A Construção de Projeto de Vida
Competências
• Pensamento crítico auto confiança Auto gestão flexibilidade e adaptabilidade ética respeito ouvir viver em comunidade interdependentes
Habilidades
• habilidade de comunicação construir relacionamento saudável trabalhar em equipe autodisciplina capacidade para enfrentar os desafios empatia.
“Buscar seus sonhos é viver. Alcançá-los é apenas o começo de uma nova etapa”.
1- Com base na frase acima, construa um relato sobre seus objetivos e suas perspectivas em seu futuro.
“Os sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente!”
2- O que a frase diz sobre o projeto de vida?
“Não há progresso sem esforço, vitória sem luta, aperfeiçoamento sem sacrifício, assim como não existe tranquilidade sem sacrifício.”
3- Essa frase pode mostrar vários aspectos e direções, quais os seus?
“A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...”
Augusto Cury
4- Essa mensagem tem algum significado para você? Justifique.
Texto 1
Diante de vários desafios e obstáculos que encontramos ao longo da vida, seja diária, seja momentânea, enfim, seja como for devemos enfrentar cada situação com a cabeça aberta a novas descobertas. Uma situação difícil e complexa diante de nossa realidade (...)
Texto2
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”
Augusto Cury
6- Com base nos texto 1 e 2, responda, Como podemos construir um sonho?
Observe a letra da Musica Abaixo:
Projeto de Vida
Selvagens À Procura de Lei
As vezes me pergunto
Se não der mais
Se não der mais, eu me mudo
E me mudo para o mundo
Eu sou capaz de me jogar desse muro
Se não der mais
Se não der mais, eu me mudo
E me mudo para o mundo
Eu sou capaz de me jogar desse muro
Corro para a alma, fruto da sabedoria
(Paz, paz, paz)
Brilhe como o sol de todo dia, uhh
Toda forma de amar a vida e garantir a paz
Paz, paz, paz
(Paz, paz, paz)
Brilhe como o sol de todo dia, uhh
Toda forma de amar a vida e garantir a paz
Paz, paz, paz
As vezes me pergunto
Se não der mais
Se não der mais, eu me mudo
E me mudo para o mundo
Eu sou capaz de me jogar desse muro
Se não der mais
Se não der mais, eu me mudo
E me mudo para o mundo
Eu sou capaz de me jogar desse muro
Corro para a alma, fruto da sabedoria
(Paz, paz, paz)
Brilhe como o sol de todo dia, uhh
Toda forma de amar a vida e garantir a paz
(Paz, paz, paz)
Brilhe como o sol de todo dia, uhh
Toda forma de amar a vida e garantir a paz
Paz, paz, paz, paz
Queremos ordem e progresso
Esse choro um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de paz
Esse choro um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de paz
Queremos ordem e progresso
Esse choro um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de paz
Esse choro um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de paz
Queremos ordem e progresso
Esse choro um dia há, um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de
Esse choro um dia há, um dia há de molhar o deserto
Anunciando um novo projeto de vida
Projeto de vida e de
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, paz...
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, vida, vida
Paz, paz, paz...
FILOSOFIA - PROFª MARIA JOSÉ
2º ANO A / B
DESENVOLVER: PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE DE FILOSOFIA: questionar a realidade social e planejar ações de intervenção solidária.
OBS: Você pode responder no caderno e não precisa fazer a cópia das questões.
Quando enviar para o e-mail romeumontoromedio@gmail.com, identificar com o seu nome completo e qual a série e se souber pode colocar seu número da chamada.
Leia com atenção o texto abaixo, retirado da apostila do primeiro bimestre de 2020.
Liberdade! Liberdade /Abre as asas sobre nós / Das lutas na tempestade /Dá que ouçamos tua voz”. MEDEIROS E ALBUQUERQUE, J. J. C. C. (autor da letra); MIGUEZ, L. (compositor). Hino da Proclamação da República,1890. Esse é um trecho do Hino da Proclamação da República. A palavra “república” vem do latim “res publica” e significa “coisa pública”. Ou seja, trata-se do hino que canta o Brasil como um país cujo poder político se orienta para o bem comum, do que é coletivo. Dessa forma, é importante conhecer os chamados valores e princípios republicanos (republicanismo). Você sabe quais são eles? - A negação de qualquer tipo de dominação ou superioridade hierárquica permanente entre os cidadãos - A defesa e difusão das virtudes cívicas - O estabelecimento do estado de direito - A construção de uma democracia participativa - A separação entre o patrimônio público e o do governante - Incentivo ao autogoverno dos cidadãos - A responsabilidade do governante por seus atos - A implementação de políticas que diminuam as desigualdades sociais.
Fonte: FILHO, Luciano Filho/ alunos do curso de especialização em Direito Civil: Novos Paradigmas Hermenêuticos nas Relações Privadas. Coord. Prof. Nuno Coelho, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP. “Em dia com o direito” (áudio) Boletim Jornal da USP. Disponível em:< https://jornal.usp.br/atualidades/como-os-valoresrepublicanosatuam-na-sociedade/> Acesso em 01/11/2019
Após a leitura atenta, responda:
- A partir do trecho do hino e dos princípios republicanos, descreva quais ações são necessárias para uma vida mais republicana em diferentes situações da vida. Escolha dois temas, como por exemplos, mobilidade, meio ambiente e participação política. Para cada tema escolhido você deverá pensar ações, conforme os princípios republicanos.
- Indique quais dos princípios republicanos elencados, na sua opinião, revelam um conteúdo que melhor preenche o conceito de liberdade. Justifique a sua resposta. Liberdade e solidariedade significam que devemos ser capazes de fazer escolhas que beneficiem o maior número de pessoas. Uma vida autônoma também deve se pautar na ética. Como compatibilizar as demandas da vida pessoal e a realidade social? No planejamento das nossas ações, devemos considerar que não vivemos sozinhos e por isso é importante ponderar que as nossas escolhas podem intervir direta ou indiretamente na vida de outros indivíduos. Apresente argumentos que possam explicar: Como podemos atuar no nosso cotidiano para viver em uma sociedade livre e solidária?
- Compreendendo que a liberdade no contexto da vida em sociedade organizada não deve ser restrita a uma pessoa, nem a um grupo, mas a partir de um conjunto de cidadãos capazes de participação e autonomia. Quais os princípios republicanos capazes de dialogar com a ideia de liberdade?
PROFESSOR EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS
SEGUNDOS A, B
A FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE
OBJETIVO: DESENVOLVER PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA
HABILIDADE: LER E INTERPRETAR TABELAS QUE EXPRESSAM A DIVERSIDADE NACIONAL EM SEUS DIFERENTES ASPECTOS
A maior parte da população brasileira no século XIX era composta por negros e mestiços. Para povoar o território, suprir o fim da mão-de- obra escrava, mas também para “branquear” a população e cultura brasileiras, foi incentivada a imigração da Europa para o Brasil durante os séculos XIX e XX.
Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o Sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região de São Paulo. A estes se seguiram os portugueses, com quase o mesmo número que os italianos. Destacaram-se também os alemães, que chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na região sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Alguns povoados que foram fundados por colonos europeus mantiveram a língua dos seus antepassados durante muito tempo. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.
De maneira geral, as vagas de imigração europeia e de outras regiões do mundo influenciaram todos os aspectos da cultura brasileira. Na culinária, por exemplo, foi notável a influência italiana, que transformou os pratos de massa e a pizza em comida popular em quase todo o Brasil. Também houve influência na língua portuguesa em certas regiões, especialmente no Sul do Território. Nas artes eruditas a influência europeia imigrante foi fundamental, através da chegada de imigrantes capacitados em seus países de origem na pintura, arquitetura e outras artes.
OBSERVE A IMAGEM ABAIXO
1. O famoso quadro de Tarsila do Amaral ilustra o processo de miscigenação étnico-cultural no Brasil. Com base nos conhecimentos sobre a formação da sociedade brasileira, identifique e explique duas razões históricas para o processo de miscigenação étnico-cultural no Brasil.
2. Explique como ocorreu o processo de migração europeia para o território brasileiro?
3. Quais foram os principais grupos de imigrantes europeus e onde basicamente eles se instalaram colônias no território brasileiro?
4. Observe a tabela abaixo
Do ponto de vista dos rendimentos médios mensais familiares, as regiões do país apresentam entre si grande diversidade de situações e que em todas as regiões também há, internamente, uma diversidade muito grande em termos de rendimentos. A partir dos números citados na tabela acima, responda as seguintes questões:
Ø Em termos de rendimento médio mensal familiar, qual é a região que tem a maior porcentagem de famílias com menor rendimento médio mensal, e qual é a que possui a maior porcentagem de famílias com maior rendimento médio mensal?
Ø Pelos dados das famílias cujos ganhos variam de mais de 5 a 10 salários-mínimos, qual é a região que mais se aproxima da média nacional?
5. A partir da análise da tabela abaixo, responda à questão seguida:
Ø Segundo os indicadores das condições de saneamento (água canalizada e rede geral de distribuição, esgoto e fossa séptica e lixo coletado) e luz elétrica, quais são as regiões que estão em melhor situação e qual está em pior?
Ø A situação brasileira quanto ao acesso a saneamento básico é a mesma para todas as regiões? Explique sua resposta.
PROFº CASSIO - GEOGRAFIA
SEGUNDOS A, B
Conteúdos: A Gênese do Território
Brasileiro
• Identificar dados, representações
e informações encontradas em cartas e mapas para comparar as diferentes etapas
do processo de formação territorial do Brasil
Competências
•Identificar dados, representações e
informações encontrados em cartas e mapas, para comparar as diferentes etapas do processo de formação
territorial do Brasil.
• Estabelecer a diferenciação entre
os conceitos acerca da formação econômica do Brasil.
• Desenvolver habilidades de leitura
e produção de textos contínuos (expositivos, descritivos e
narrativos) e descontínuos (mapas).
• Ler e interpretar mapas para
extrair informações que permitam identificar singularidades e
distinções das diversas etapas da
formação territorial do Brasil.
Habilidades
• Reconhecer, com base em textos
e/ou mapas, as singularidades no processo de formação territorial do Brasil.
• Identificar, com base em textos
e/ou mapas, os conflitos fronteiriços na América Latina.
• Reconhecer, por meio de textos e
mapas, as características da gênese das fronteiras brasileiras.
• Reconhecer, com base em textos
e/ou mapas, conceitos relacionados às fronteiras do Brasil
(quanto a sua definição,
delimitação, demarcação e densificação).
• Reconhecer, por meio de textos e
mapas, processos histórico-geográficos relacionados à “Era Rio Branco”.
• Identificar por meio da linguagem
cartográfica os limites político-administrativos dos estados brasileiros.
Conteúdo
Enem: O espaço industrial no Brasil
Fique por
dentro da evolução histórica do desenvolvimento do espaço industrial no Brasil.
Saiba como as indústrias influenciaram decisivamente em diversos fatores
sociais e econômicos em determinadas regiões.
Há tempos,
as indústrias vêm
conquistando seu espaço no território brasileiro, tornando-se muitas vezes um
dos elementos mais básicos de uma região. Trazem consigo, sempre a
característica marcante da mudança, tanto na cultura como na economia, ou até
mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela causará no meio ambiente.
A seguir, veremos
um pouco mais sobre as indústrias, como e porque um lugar que comporta uma ou
várias indústrias se modifica, e modifica a vida de sua população e como os
meios de transporte e comunicação podem influenciar para a industrialização de
uma determinada região.
Porque as
indústrias tendem a se concentrar mais em uma determinada região? Como fica o
desenvolvimento de uma região pouco industrializada? Essas e outras questões,
serão abordadas, tendo como principal objetivo entender melhor o papel desta
gigante, chamada INDÚSTRIA!
A distribuição espacial das
indústrias no Brasil
A atividade industrial,
antes muito concentrada no Sudeste brasileiro, vem sendo melhor distribuída
entre as diversas regiões do país. Atualmente, seguindo uma tendência mundial,
o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada
por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo
intra-regionalmente e também entre as regiões.
Dentro da região
Sudeste, essa desindustrialização está ocorrendo no ABCD Paulista, sendo que
as indústrias buscam
menores custos de produção do interior paulista, como no Vale do Paraíba e ao
longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Estas áreas
oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra,
transportes menos congestionados e, por tratarem-se de cidades-médias, melhor
qualidade de vida, o que é vital para pólos tecnológicos.
A desconcentração industrial entre
as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa
infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente
universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais,
de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o
Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.
A concentração industrial no
Nordeste
A distribuição
espacial da indústria brasileira, com acentuada concentração em São
Paulo, foi determinada pelo processo histórico, pois no momento do início da
efetiva industrialização, o estado tinha, devido à cafeicultura, os principais
fatores para instalação das mesmas, podendo citar: capital, mercado consumidor,
mão-de-obra e transportes.
Além disso, a
atuação estatal através de diversos planos governamentais, como o Plano de Metas,
acentuou esta concentração no Sudeste, destacando novamente São Paulo. A partir
desse processo industrial e, respectiva concentração, o Brasil, que não possuía
um espaço geográfico nacional integrado, tendo uma estrutura de arquipélago econômico
com várias áreas desarticuladas, passa a se integrar. Esta integração reflete
nossa divisão inter-regional do trabalho, sendo tipicamente centro-periferia,
ou seja, com a região Sudeste polarizando as demais.
A exemplo do que
ocorre em outros países industrializados, existe no Brasil uma grande
concentração espacial da indústria no Sudeste. A
concentração industrial nesta região é maior no Estado de São Paulo, por
motivos históricos. O processo de industrialização, entretanto, não atingiu
toda a região Sudeste, o que produziu espaços geográficos diferenciados e
grandes desigualdades dentro da própria região. A cidade de São Paulo, o ABCD
(Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema) e centros próximos,
como Campinas, Jundiaí e São José dos Campos possuem uma superconcentração
industrial, elaborando espaços geográficos integrados à região
metropolitana de São Paulo. Esta área se tornou o centro da industrialização,
que se expandiu nas direções: da Baixada Santista, da região de Sorocaba e do
Vale do Paraíba – Rio de Janeiro e interior, alcançando Ribeirão Preto e São
José do Rio Preto.
As atividades econômicas e
industriais nas 5 regiões do Brasil
Sudeste
Como descrito
anteriormente, a região Sudeste é a que possui a maior concentração industrial do
país.
Nesta área, os
principais tipos de indústrias são: automobilística, petroquímica, alimentares,
de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário, metalúrgica, mecânica, etc. É
um centro industrial bem desenvolvido, marcado pela variedade e volume de
produção.
Várias empresas
multinacionais operam nos setores automobilísticos de máquinas e motores,
produtos químicos, petroquímicos, etc. As empresas governamentais atuam
principalmente nos setores de siderurgia. Petróleo e metalurgia, enquanto
empresas nacionais ocupam áreas diversificadas.
O grande
interesse de empresas multinacionais é principalmente pela mão-de-obra mais
barata, pelo forte mercado consumidor e pela exportação dos produtos
industriais a preços mais baixos. Quem observa a saída de navios dos portos de
Santos e do Rio de Janeiro tem oportunidade de verificar quantos produtos
industriais saem do Brasil para outros países.
A cidade do Rio
de Janeiro, caracterizada durante muito tempo como capital administrativa do
Brasil até a criação de Brasília, possui também um grande parque industrial.
Porém, não possui as mesmas características de alta produção e concentração
como a São Paulo. Constitui-se também, de empresas de vários tipos,
destacando-se as indústrias de refino de petróleo, estaleiros, indústria de
material de transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário,
alimentos, etc.
Minas Gerais, tem
um passado ligado à mineração, e, devido a isso, assumiu importância no setor
metalúrgico após a 2ª Guerra Mundial e passou a produzir principalmente aço,
ferro-gusa e cimento para as principais fábricas do Sudeste. A cidade de Belo
Horizonte tornou-se um centro industrial diversificado, com indústrias que
vão desde o extrativismo até setor automobilístico.
Além do triângulo
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, existem no Sudeste outras áreas
industriais, a maioria apresentando ligação direta com algum produto ou com a
ocorrência de matéria-prima. É o caso de Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo, João
Monlevade e Ouro Branco, entre outras, ligadas à siderurgia. Outros centros
industriais estão ligados à produção local, como Campos e Macaé, Três Corações,
Araxá e Itaperuna, Franca e Nova Serrana, Araguari e Uberlândia, entre outras.
O estado do
Espírito Santo é o menos industrializado do Sudeste, tendo centros industriais
especializados como: Aracruz, Ibiraçu, Cachoeiro de Itapemirim. Vitória, a
capital do Estado, tem atividades econômicas diversificadas, relacionadas à
sua situação portuária e às indústrias ligadas à usina siderúrgica de Tubarão.
No Sudeste,
outras atividades estão muito ligadas à vida urbana e industrial: comércio,
serviço público, profissionais liberais, educação, serviços bancários, de
comunicação, de transporte, etc. Quanto maior a cidade, maior variedade de
profissionais aparecem ligados às atividades urbanas.
Como em São
Paulo, Rio e Belo Horizonte concentram-se a maior produção industrial
do país, a circulação de pessoas e mercadorias é muito intensa
na região. Milhares de pessoas estão envolvidas na comercialização, transporte
e distribuição dos produtos destinados à industrialização, ao consumo interno
ou à exportação. Considerada também o centro cultural do país, a região possui
uma vasta rede de prestação de serviços em todos os ramos, com grande capacidade
de expansão, graças ao crescimento de suas cidades.
Sul
A
industrialização do Sul, tem muita vinculação com a produção agrária, visa o
abastecimento do mercado interno e as exportações.
O imigrante foi
um elemento muito importante no início da industrialização como
mercado consumidor e no processo industrial de produtos agrícolas, muitas vezes
em estrutura familiar e artesanal.
A
industrialização de São Paulo implicou na incorporação do espaço do Sul como
fonte de matéria-prima. Implicou também na incapacidade de concorrência
das indústrias do
sul, que passaram a exportar seus produtos tradicionais como calçados e
produtos alimentares, para o exterior. Com as transformações espaciais
ocasionadas pela expansão da soja, o Sul passou a ter investimentos estrangeiros
em indústrias de implementos agrícolas.
A indústria passou
a se diversificar para produzir bens intermediários para as indústrias de São
Paulo. Nesse sentido, o Sul passou a complementar a produção do Sudeste. Daí
considerarmos o Sul como sub-região do Centro-Sul.
Objetivando a
integração brasileira com os países do Mercosul, a indústria do
Sul conta com empresas no setor petroquímico, carboquímico, siderúrgico e em
indústrias de ponta.
A reorganização e
modernização da indústria do Sul necessita também de uma política
nacional que possibilite o aproveitamento das possibilidades de integração da
agropecuária e da indústria, à implantação e crescimento da produção de bens de
capital e de indústrias de ponta em condições de concorrência com as indústrias
de São Paulo.
Nordeste
A industrialização dessa
região vem se modificando, modernizando, mas sofre a concorrência com as
indústrias do Centro-Sul, principalmente de São Paulo, que utilizam um
maquinário tecnologicamente mais sofisticado.
A agroindústria
açucareira é uma das mais importantes, visando, sobretudo, a exportação do
açúcar e do álcool.
As indústrias
continuam a tendência de intensificar a produção ligada à agricultura e as
novas indústrias metalúrgicas, químicas, mecânicas e outras.
A exploração
petrolífera no Recôncavo Baiano trouxe para a região indústrias ligadas
à produção, refino e utilização de derivados do petróleo.
Essa nova
indústria de alta tecnologia e capital intenso, não absorve a mão-de-obra que
passa a se sub-empregar na área de serviços ou fica desempregada.
As indústrias estão
concentradas nas mãos de poucos empresários e os salários pagos são muito
baixos, acarretando o empobrecimento da população operária.
O sistema industrial do
Nordeste, concentrado na Zona da Mata, tem pouca integração interna.
Encontra-se somente em alguns pontos dispersos e concentra-se, sobretudo, nas
regiões metropolitanas: Recife, Salvador e Fortaleza.
Com vistas à
política do Governo Federal para o Programa de Corredores da Exportação,
instituído no final da década de 70, com o intuito de atender o escoamento da
produção destinada ao mercado externo, foram realizadas obras nos terminais
açucareiros dos portos de Recife e Maceió.
A rede rodoviária
está mais integrada a outras regiões do que dentro do próprio Nordeste. A
construção da rodovia, ligando o Nordeste ao Sudeste e ao Sul, possibilitou o
abastecimento do Nordeste com produtos industrializados no Sudeste e o
deslocamento da população nordestina em direção ao mesmo.
Centro-Oeste
Na década de 60,
a industrialização a
nível nacional adquire novos padrões. As indústrias de máquinas e insumos
agrícolas, instaladas no Sudeste, tiveram mercado consumidor certo no
Centro-Oeste, ao incentivarem o cultivo de produtos para exportação em grandes
áreas mecanizadas.
A partir da
década de 70, o Governo Federal implantou uma nova política econômica visando a
exportação. Para atender às necessidades econômicas brasileiras e a sua
participação dentro da divisão internacional do trabalho, caberia ao
Centro-Oeste a função de produtor de grãos e carnes para exportação.
Com tudo isso, o
Centro-Oeste tornou-se a segunda região em criação de bovinos do País, sendo
esta a atividade econômica mais importante da sub-região. Sua produção de carne
visa o mercado interno e externo.
Existem grandes
matadouros e frigoríficos que industrializam os produtos de exportação. O
abastecimento regional é feito pelos matadouros de porte médio e matadouros
municipais, além dos abates clandestinos que não passam pela fiscalização do
Serviço de Inspeção Federal.
Sua industrialização se
baseia no beneficiamento de matérias-primas e cereais, o que contribui para o
maior valor de sua produção industrial. As outras atividades industriais são
voltadas para a produção de bens de consumo, como: alimentos, móveis, entre
outros. A indústria de alimentos, a partir de 1990, passou a se
instalar nos pólos produtores de matérias-primas, provocando um avanço na
agroindústria do Centro-Oeste. A CEVAL, instalada em Dourados MS, por exemplo,
já processa 50% da soja na própria área.
No estado de
Goiás, por exemplo, existem indústrias em Goiânia, Anápolis, Itumbiara, Pires
do rio, Catalão, Goianésia e Ceres. Goiânia e Anápolis, localizadas na área de
maior desenvolvimento econômico da região, são os centros industriais mais
significativos, graças ao seu mercado consumidor, que estimula o
desenvolvimento industrial.
Enquanto outras
áreas apresentam indústrias ligadas aos produtos alimentares, minerais não
metálicos e madeira, esta área possui certa diversificação industrial.
Contudo, os produtos alimentares representam o maior valor da produção
industrial.
Norte
A atividade industrial no
Norte, é pouco expressiva, se comparada com outras regiões brasileiras. Porém,
os investimentos aplicados, principalmente nas últimas décadas, na área dos
transportes, comunicações e energia possibilitaram a algumas áreas o
crescimento no setor industrial, visando à exportação.
Grande parte
das indústrias está
localizada próxima à fonte de matérias-primas como a extração de minerais e
madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.
A agroindústria
regional dedica-se basicamente ao beneficiamento de matérias-primas diversas,
destacando-se a produção de laticínios, o processamento de carne, ossos e
couro, a preservação do pescado, a extração de suco de frutas, o esmagamento de
sementes para fabricação de óleos, a destilação de essências florestais,
prensagem de juta, etc.Tais atividades, além de aumentarem o valor final da
matéria-prima, geram empregos.
As principais regiões
industriais são Belém e Manaus. Na Amazônia não acontece
como no Centro-sul do país, a criação de áreas industriais de grandes
dimensões.
Mais adiante
veremos sobre a criação da Zona Franca de Manaus.
Como a implantação de uma
indústria pode alterar a cultura e as relações de trabalho na região em que foi
implantada
Já é do
conhecimento de todos nós, que quando uma indústria é implantada em determinada
região, várias mudanças acontecem, dentre elas, mudanças no espaço geográfico,
mudanças culturais, e, principalmente, mudanças na economia.
A implantação de uma
indústria, modifica a cultura, pois, um trabalho que
artesanalmente era executado pelo povo, e tido como tradição, cede seu lugar,
muitas vezes, as máquinas pesadas, que exercem sozinhas e em pouco tempo, o serviço
que muitas vezes era desempenhado por várias pessoas e em um período de tempo
muito maior. Assim, milhares de postos de trabalho se extinguiam, fazendo com
que aumentasse o número de empregos informais surgidos nessa região.
Além de mudanças
na cultura e economia, surgem também, mudanças no espaço geográfico. Em alguns
casos, as indústrias são implantadas, sem maior avaliação dos
danos que ela poderá causar, acarretando conseqüências gravíssimas
posteriormente.
A Zona Franca de Manaus
A Zona Franca de Manaus
(ZFM) foi criada em 1957, originalmente através da Lei
3.173, com o objetivo de estabelecer em Manaus um entreposto destinado ao
beneficiamento de produtos para posterior exportação. Em 1967, a ZFM foi
subordinada diretamente ao Ministério do Interior, através da SUFRAMA (pelo
Decreto-Lei n 288). O decreto estabelecia incentivos com vigência até o ano
1997.
Ao longo dos anos
70, os incentivos fiscais atraíram para a Zona Franca de Manaus investimentos
de empresas nacionais e estrangeiras anteriormente instaladas no sul do Brasil,
bem como investimentos de novas ET, principalmente da indústria eletrônica de
consumo. Nos anos 80, a Política Nacional de Informática impediu que a produção
de computadores e periféricos e de equipamentos de telecomunicações se
deslocasse para Manaus e a ZFM manteve apenas o segmento de consumo da
indústria eletrônica.
A Constituição de
1988 prorrogou a vigência dos incentivos fiscais da União para a Zona Franca de Manaus até
o ano de 2013, mas com a abertura da economia, nos anos 90, esses incentivos
perderam eficácia. Simultaneamente, os produtos fabricados na ZFM passaram a
enfrentar a concorrência com produtos importados no mercado doméstico
brasileiro. As empresas estabelecidas em Manaus promoveram um forte ajuste com
redução do emprego e aumento do conteúdo importado dos produtos finais.
A relação dos meios de transporte
e comunicação e do comércio com a industrialização de uma determinada região
Os meios de
transporte, comunicação e comércio, são os fatores cruciais para que se
implante uma indústria em uma determinada região.
Para ser
determinado estratégico para a implantação de uma indústria, um
local tem que ter fácil acesso às rodovias, para que as mesmas escoem a sua
produção para as diversas regiões do país e os portos, visando a exportação.
Os meios de
comunicação, também são vitais, para que sejam feitos os contatos necessários
para se fechar grandes negócios, visando à obtenção de lucros mais altos, para
o crescimento da indústria, a atualização dos conhecimentos e a velocidade de
comunicação.
O comércio,
também é muito importante, pois para que se produza alguma coisa, é necessário
que haja mercado para este produto, e o comércio tem o papel de intermediário
entre o produtor e o consumidor final.
Os impactos ambientais causados
pela indústria
As economias
capitalistas tiveram, no pós-guerra até meados da década de 70, uma das fases
de maior expansão e transformações da estrutura produtiva, sob a égide do setor industrial.
Essa expansão foi liderada por dois grandes subsetores: o metal-mecânico
(indústria de automotores, bens de capital e do consumo duráveis) e a química
(especialmente a petroquímica).
A rápida
implantação da matriz industrial internacional no Brasil internalizou
os vetores produtivos da químico-petroquímica, da metal-mecânica, da indústria
de material de transporte, da indústria madeireira, de papel e celulose e de
minerais não-metálicos todos com uma forte carga de impacto sobre o meio
ambiente.
De maneira geral,
e abstraindo as características de cada ecossistema, o impacto do setor
industrial sobre o meio ambiente depende de três grandes fatores: da natureza
da estrutura da indústria em distintas relações com o meio natural; da
concentração espacial dos gêneros e ramos industriais; e do padrão tecnológico
do processo produtivo – tecnologias de filtragem e processamento dos efluentes,
além do reaproveitamento econômico dos subprodutos.
A industrialização maciça
e tardia incorporou padrões tecnológicos avançados para base nacional, mas
ultrapassados no que se refere ao meio ambiente, com escassos elementos
tecnológicos de tratamento, reciclagem e reprocessamento.
Enquanto o Brasil
começa a realizar ajustes no perfil da indústria nacional, a
economia mundial ingressa em um novo ciclo de paradigma tecnológico. Ao
contrário da industrialização do pós-guerra, altamente consumidora de recursos
naturais: matérias-primas, "commodities" e energéticos. O novo padrão
de crescimento tende a uma demanda elevada de informação e conhecimento com
diminuição relativa do "consumo" de recursos ambientais e de
"produção" de efluentes poluidores.
É importante
sempre relembrarmos os acidentes ambientais causados pela falta de cuidados
de certas indústrias, para que haja pelo menos a esperança, de que não voltará
a acontecer.
Conclusão
Uma indústria em
uma certa região, poderá ser benéfica ou prejudicial a mesma, pois, ao mesmo
tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a
massificação da cultura de um povo.
Muitas vezes, o
prejuízo natural causado por um acidente ambiental, tendo como protagonista
uma indústria,
pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros, um prejuízo sem
recuperação.
Uma indústria também
pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando inúmeros
empregos diretos e indiretos.
Será que hoje em
dia a humanidade conseguiria viver sem comodidade e tecnologia? Sem um celular
ou um computador, ou mesmo uma televisão ou um rádio?
E se não
existisse o carro? Ou mesmo você não pudesse nem sonhar em ir de ônibus para o
trabalho, tivesse que ir de carro de boi? Enfim, o mundo não seria o mesmo, sem
seus produtos
industrializados!
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/conteudo-enem-o-espaco-industrial-no-brasil
Exercícios:
1-
Quais são as informações do texto acima?
2-
Como a indústria começa seu processor de expansão pelo
território?
3-
Quais os principais tipos de indústria distribuídas
pelo Brasil?
4-
Qual a importância das industrias?
5-
Como podemos organizar o desenvolvimento industrial no
território brasileiro sem prejudicar o desenvolvimento natural? Podemos unir a
preservação da natureza com o desenvolvimento industrial?
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/conteudo-enem-o-espaco-industrial-no-brasil
SEGUNDOS A, B
Habilidade: Associar as manifestações culturais do presente aos processos históricos de sua constituição.
Reforma e Contra-Reforma
O processo da reformas religiosas começa no século XIV com a insatisfação frente à Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos desta igreja frente e a mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente. Com a excessiva acumulação de bens pela igreja, a grande preocupação material desta e a luxuria que parte de seus sacerdotes viviam. Também havia sérios problemas no respeito às próprias convicções católicas, tendo muitos sacerdotes entrando em desvios de seus dogmas como o desrespeito ao celibato e o descaso com os cultos e ritos religiosos. Somando-se a isso havia a venda de indulgências (perdão) por parte do próprio Vaticano para a construção da Basílica de São Pedro. Somando-se a isso existe o próprio processo de formação da burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usura e o lucro, causou descontentamento por parte dessa classe emergente.
Além disso, os reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas condizente com a realeza.
Juntando-se a isso o próprio pensamento renascentista leva a um maior questionamento das convicções católicas. Acontece, conjuntamente com o processo de urbanização, um maior acesso a leitura e a discussão, afinal, homens não estão tão distantes fisicamente nas cidades como eram nos campos. Com isso começa a surgir um pensamento que vai a direção do humanismo e do antropocentrismo (que opõe o teocentrismo medieval) e o aparecimento de um pensamento racional e cientifico, que busca explicar as coisas através de métodos e teorias (opondo-se as explicações espirituais e teológicas da igreja).
Reforma Luterana
O sacerdote alemão, Martin Lutero (1483-1546), foi o primeiro a opor-se de forma mais elaborada contra a Igreja. Ele fixa 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg questionando as posturas tomadas pela Igreja.
Nas 95 teses Lutero condenava principalmente a venda de indulgências e o culto às imagens. Devido a essas teses Lutero foi excomungado pelo papa.
Lutero foi favorecido em suas pregações devido ao fato de na região da atual Alemanha, onde ele vivia, havia muita miséria por parte dos camponeses, que condenavam a Igreja por isso. Além disso, havia grande interesse de da nobreza daquela região pelas terras da Igreja Católica.
Apesar do apoio dos camponeses a Lutero em uma revolta de camponeses, liderada por Thomas Münzer, contra os sacerdotes ricos e grandes proprietários, Lutero apoiou o massacre dessa revolta, recebendo em troca novas adesões por parte das camadas mais abastadas.
Reforma Calvinista
João Calvino (1509-1564) entre os primeiros adeptos das idéia de Martin Lutero, mas com o tempo começou a defender que a salvação vinha pelo trabalho justo e honesto e que o enriquecimento era apenas uma graça divina, não podendo ser condenado, mas sim que era uma predestinação divina e que nada podia ser feito para mudar isso. Com esse pensamento Calvino acaba atraindo muitos comerciantes e banqueiros.
Reforma Anglicana
Na primeira metade do século XVI, o rei Henrique VIII (1509-1547), que fora aliado do papa, funda a nova igreja, devido à negação do papa a seu pedido de divórcio. Tal rompimento teve adesão do alto clero inglês e do parlamento. Além disso, esse rompimento também foi causado pelo fato da Igreja Católica ser detentora de grande parte das terras inglesas, o que gerava a cobiça da nobreza inglesa.
Aliando-se a isso, havia a necessidade de enfraquecer o grande poder político da igreja inglesa. Para isso a cobiça da nobreza pelas terras católicas foi de grande valor a fim de aliar os nobres ingleses contra a Igreja.
Contra-Reforma
Frente aos movimentos de ruptura com a Igreja Católica, esta primeiramente começou um processo de perseguição, que não teve grandes frutos. Diante a isso começou-se a reconhecer a ruptura protestante e, juntamente a isso, começou um movimento de moralização e reorganização estrutural da Igreja Católica. Entre essas medidas destacam-se: Criação da Ordem dos Jesuítas: Fundada em 1534, pelo militar espanhol Inácio de Loyola, os jesuítas consideravam-se soldados da igreja e possuíam uma estrutura militar, que tinha por função combater o avanço protestante com as armas do espírito, através da catequização e da conversão ao catolicismo. No âmbito da catequização, destaca-se o trabalho dos jesuítas nas novas terras descobertas, visando converter os não-cristãos.
Concílio de Trento: em 1545, o papa Paulo III, convocou reuniões entre católicos, realizadas inicialmente na cidade de Trento. Esse apresentou, ao final de 18 anos, um conjunto de decisões para garantir unidade católica e disciplina eclesiástica e reafirmando o dogma católico.
Inquisição: O tribunal da Inquisição foi criado em 1231, mas com o tempo foram reduzindo suas atividades. Mas com o avanço do protestantismo eles foram reativados em meados do século XVI. Entre suas atividades foram criadas listas de livros proibidos e julgaram os que discordavam da Igreja Católica.
Autor: Francisco Furtado Gomes Riet Vargas
Atividade de Fixação (História).
1)- Segundo Calvino, o homem já nasce predestinado à salvação ou condenação eternas, e um dos sinais da salvação é a riqueza acumulada através do trabalho. Estabeleça a relação entre a expansão da doutrina calvinista e o fortalecimento do capitalismo no século XVI.
2)- Discorra sobre os principais fatores responsáveis pela eclosão da grande crise religiosa do século XVI, conhecida como Reforma, a qual deu origem ao protestantismo moderno.
3)- O início do século XVI foi marcado pela ruptura da Igreja Católica com o surgimento e a expansão do Protestantismo, entretanto, através de uma série de mecanismos, a Igreja Católica procurou conter o movimento protestante, sendo o mais significativo o do Concílio de Trento. Cite e comente três medidas adotadas neste Concílio.
4)- Enumere as principais críticas, dirigidas à Igreja católica, elaboradas pelo movimento de Reforma Protestante.
5)- Faça uma apreciação crítica sobre a Contra-Reforma.
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